Buscar

PlanoDeAula 10

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Plano de Aula: SIMPLES NACIONAL - PARTE 1 
CONSTITUIÇÃO E LEGALIZAÇÃO DE PEQ. E MÉD. 
EMPRESAS - GST1129 
Título 
SIMPLES NACIONAL - PARTE 1 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
10 
Tema 
SIMPLES NACIONAL - PARTE 1- ASPECTOS INICIAIS 
Objetivos 
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: 
 · Compreender o funcionamento das sociedades no novo código civil, lei 10.406 de 
10.01.2002 (Artigo 1052 a 1087- Sociedades Limitadas). 
· Compreender o funcionamento do Estatuto da Micro e pequena Empresa, Lei 
complementar 123 de 14 de dezembro de 2006. 
· Identificar os principais passos para constituir uma Sociedade Limitada sendo este 
empresa de pequeno porte e optante da sistemática Tributária do Simples Nacional. 
Estrutura do Conteúdo 
Algo que precisa ser compreendido, sendo de grande importância é a parte tributária de uma empresa. 
Vale ressaltar que existe um estigma por parte da grande maioria dos empresários brasileiros que relatam 
não gostar de pagar tributos. Comentários a parte vamos estudar nesta aula os tributos no simples 
nacional e seu comportamento. A legislação a ser salientada e estudante é a lei 123 abaixo a qual 
especifica detalhadamente este aspecto fundamental na existência e continuidade de uma empresa. 
Podemos começar entendendo a definição de micro empresa e empresa de pequeno porte. Observando 
o artigo 3º da lei 123 você percebe esta definição: 
“Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar consideram-se microempresas 
ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples, 
a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se 
refere o art. 966 da Lei n
o
 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), 
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro 
Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: 
I - no caso da microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta 
igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e 
II - no caso da empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, 
receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual 
ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais)”. 
Um ponto fundamental que deve ser ressaltado é o aspecto da definição de receita bruta o qual relata que 
no paragrafo 1º: 
“§ 1º Considera-se receita bruta, para fins do disposto no caput deste artigo, o 
produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço 
dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não 
incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos”. 
Veja abaixo que no artigo 12 da mesma lei ocorre a instituição do Regime Simples Nacional o qual 
estabelece uma simplificação do regime de tributação para micro e pequenas empresas. 
“Art. 12. Fica instituído o Regime Especial Unificado de Arrecadação de 
Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de 
Pequeno Porte - Simples Nacional.” 
No artigo 13 da lei , observa-se a forma como funciona o sistema de tributação e quais os tributos são 
elencados. 
Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, 
mediante documento único de arrecadação, dos seguintes 
impostos e contribuições: 
I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; 
II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado 
o disposto no inciso XII do § 1
o
 deste artigo; 
III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; 
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 
- COFINS, observado o disposto no inciso XII do § 1
o
 deste 
artigo; 
V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no 
inciso XII do § 1
o
 deste artigo; 
VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a 
Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata 
o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no 
caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que 
se dedique às atividades de prestação de serviços referidas 
no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar; 
VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de 
Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte 
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS; 
VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS”. 
 Estes tributos possuem alíquotas menores em relação a outros regimes com o motivo de buscar 
incentivar a micro e pequenas empresas no inicio de suas atividades e na própria continuidade. Vale 
lembrar que os tributos são um dos grandes custos de uma empresa deste tipo. 
Aplicação Prática Teórica 
Deve ser realizada uma discussão do caso prático, o qual o aluno deverá continuar a simularão de 
constituição uma empresa do tipo Sociedade Limitada com característica de empresa de pequeno porte e 
optante do Simples Nacional e averiguando o respectivo aspecto tributário. 
O aluno deve ter a criatividade de constituir o tipo de negócio que ele quiser. Isto provoca no aluno o 
senso de lógica. Vale ressaltar que o professor neste momento deve estabelecer tópicos básicos s obre 
empreendedorismo e formalização do negócio criando pelo aluno e as particularidades ao tipo de negócio 
e os aspectos de exigibilidade legal do Simples Nacional e calculo Tributário.

Outros materiais