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Documento básico MOBRAL

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Secretário-Executivo Adjunto: 
Maria Terezinha Tourinho Saraiva 
Secretário-Executivo: 
Arlindo Lopes Corrêa 
Presidente do MOBRAL Mário 
Henrique Simonsen 
Ministro da Educação e Cultura: 
Jarbas G. Passarinho 
Presidente da Republica. 
Emílio Garrastazu Medici 
 
 
Brasil — Movimento Brasileiro de Alfabetização 
Documento básico MOBRAL Rio de Janeiro, 1973 66 p. 
graf. 27cm 
1. Educação de Adulto. 2. Alfabetização Funcional I 
Título 
CDU 374.7: 376.76.018 
CDD 374 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA 
MOVIMENTO BRASILEIRO DE ALFABETIZAÇÃO 
 
RIO DE JANEIRO 
JULHO 1973 
MENSAGEM 
SENHORES PREFEITOS 
A alfabetização de adultos não constitui experiência nova nem no Brasil nem em qualquer outra parte do 
mundo. Mas a alfabetização de milhões de pessoas por ano representa, por certo, movimento sem precedentes em 
nossa História. O MOBRAL tem sido o responsável por esse movimento, graças à conjugação do apoio do Governo 
Federal com a ampla adesão das comunidades à causa da erradicação do analfabetismo. O lema "Você também é 
responsável" parece ter mobilizado toda a população brasileira no sentido de levar o conhecimento da leitura e da 
escrita às classes menos favorecidas e aos rincões mais afastados do pais. 
Entre setembro de 1970 e dezembro de 1972, 3,5 milhões de adolescentes e adultos aprenderam a ler e a 
escrever nos cursos do MOBRAL, e o programa custou apenas um terço do que seria orçado pelos critérios 
internacionais. Tal como o recente êxito brasileiro nas taxas de desenvolvimento econômico, o MOBRAL não 
representa um milagre, mas o resultado de um trabalho árduo e pragmático. Procuramos ser realistas e, nesse 
sentido, a primeira preocupação foi a de assegurar a solidez financeira do movimento conseguindo receitas da Loteria 
Esportiva e do Imposto de Renda; procuramos ser econômicos, aproveitando a capacidade ociosa das escolas e das 
estruturas municipais de ensino fundamental para alfabetização de adultos em cursos noturnos; procuramos ser 
funcionais, descentralizando os nossos critérios de ação e confiando as principais tarefas executivas da alfabetização 
às Comissões Municipais. 
O atual ritmo do MOBRAL nos convence de que chegaremos a 1980 com índices de alfabetização 
semelhantes aos das nações de maior progresso econômico e social. E estamos certos de que esse movimento, que 
não é mais uma promessa e, sim, uma realização, atesta o que o povo brasileiro pode construir pela conjugação do 
seu entusiasmo com uma administração racional. 
A contribuição dos Prefeitos Municipais tem sido a mola-mestra da logística do MOBRAL, desde que este 
iniciou sua nova fase de atividades em 8 de setembro de 1970. Estamos certos de que Vossa Senhoria continuará a 
inscrever seu Município entre os que mais se destacam nesta causa que hoje mobiliza todo o povo brasileiro: a da 
erradicação do analfabetismo. 
Mário Henrique Simonsen 
Presidente do MOBRAL 
APRESENTAÇÃO 
Ao ser publicado este documento. o 
MOBRAL já se terá implantado efetivamente 
em todo o território nacional. abrangendo 
aqueles municípios que em 1973 ainda 
permaneciam fora do sistema por ele 
implantado. Esta publicação cabe. porém, 
pelo fato de representar o repositório de 
informações que constituem um manancial 
permanente de inspiração para as ati-
vidades daqueles que. ao nível local. têm a 
responsabilidade de operar a imensa 
máquina logística, administrativa e 
pedagógica estabelecida pelo MOBRAL em 
todo o pais. 
Esta é a oportunidade, também, para que 
o MOBRAL/Central reconheça que. nestes 
quase 3 (três) anos de atuação. o sucesso 
obtido na realização do programa se deveu 
principalmente — em muitos casos, quase 
exclusivamente — ao esforço despendido 
pelos membros das Comissões Municipais e 
pelos Prefeitos que lhe propiciaram todo o 
apoio esperado desde o seu lançamento 
Este documento contém apenas as idéias 
bási- 
cas para o funcionamento das ativida-des 
mantidas ou apoiadas financeiramente pelo 
Movimento Brasileiro de Alfabetização. Mas 
ele não deseja ser uma camisa de força: não 
pretende esgotar as inúmeras possibilidades 
de atuação que, a todo momento, em função 
da criatividade própria do povo brasileiro, 
vão surgindo em todos os recantos do pais e 
enriquecendo as realizações da Instituição. 
Em função dessas iniciativas locais. este 
documento já contém uma série de 
inovações em relação aos documentos que. 
no mesmo sentido, foram lançados 
ante r io rmente pelo MOBRAL para definir 
sua implantação nos Municípios. Esperamos 
que este trabalho, portanto, seja transitório. 
no sentido de que. por força da riqueza de 
imaginação e realizações do MOBRAL ao 
nivel local, ele venha a necessitar 
reformulações para prever novas formas de 
atuação. 
 
ARLINDO LOPES CORRÊA 
SECRETÁRIO-EXECUTIVO 
SUMÁRIO 
MENSAGEM 
APRESENTAÇÃO 
1 OS PORQUÊS' DO MOBRAL----------------------------------------------------------------------------11 
2 DESCENTRALIZAR PARA AGIR -------------------------------------------------------------------------- 15 
3 COMISSÃO MUNICIPAL: A CÉLULA BÁSICA ----------------------------------------------------------- 19 
4 A AÇÁO DO MOBRAL ------------------------------------------------------------------------------------------ 33 
5 CONVÉNIO: O PRIMEIRO PASSO--------------------------------------------------------------------------41 
6 VERIFICANDO OS RESULTADOS--------------------------------------------------------------------------45 
7 DE 70 A 72---------------------------------------------------------------------------------------------------------53 
8 MOBRAL—73: UMA VISÃO DO FUTURO---------------------------------------------------------------- 57 
9 INFORMAÇÕES ÚTEIS ----------------------------------------------------------------------------------------63 
 
 
O MOBRAL foi criado em 15 de de-
zembro de 1967. pela Lei n.° 5.379. 
Reestruturado em 1970. procurou-se 
garantir o alcance de seus objetivos 
através de uma avaliação prévia das 
prioridades educacionais, sociais e 
econômicas da sociedade brasileira. 
Esse estudo concluiu ser aquela a 
ocasião mais favorável ao lançamento 
de um vasto PROGRAMA DE ALFA-
BETIZAÇÃO DE ADULTOS. Além dis-
so, determinou as diversas possibili-
dades e estratégias de modo a asse-
gurar. ao movimento que se iniciava, 
viabilidade e pronta deflagração. 
UM POUCO 
DA HISTÓRIA 
Os principais objetivos do MOBRAL são 
a erradicação do analfabetismo e a 
educação continuada de adolescentes e 
adultos. Por muito tempo, uma grande 
parcela da população brasileira ficou 
marcada pela falta de perspectivas 
devida ao ônus de uma herança 
negativa que a atingiu em fases 
anteriores à do atual desenvolvimento 
do país. Em sua plena dimensão social, 
portanto, o MOBRAL pode ser 
considerado como um instrumento que 
permitirá a promoção social dos alunos, 
desenvolvendo, além do PROGRAMA 
DE ALFABETIZAÇÃO, o de 
EDUCAÇÃO INTEGRADA equivalente 
ao antigo primário, em forma compacta. 
para os já alfabetizados em seus 
postos. Atualmente, o MOBRAL dirige 
seus esforços para que várias entidades 
com ele colaborem no sentido de um 
mais rápido atingimento de seus 
objetivos. 
O PORQUÊ DOS 
OBJETIVOS 
Ao iniciar suas atividades o MOBRAL 
estabeleceu prioridades nas quais 
baseou sua ação: 
 
• atendimento imediato à população O PORQUÊ 
urbana analfabeta; DO • atendimento prioritário da fa ixa 
ATENDIMENTO etária de 15 a 35 anos; 
• ênfase no Programa de Alfabetiza- 
ção sobre o de Educação Integrada. 
 
 
OS PORQUÊS DAS 
PRIORIDADES 
ATENDIMENTO PRIORITÁRIO À PO-
PULAÇÃO URBANA ANALFABETA 
PORQUE... 
• é a que pode ser recrutada mais ra- 
pidamente; 
• é mais pronta a instalação de pos- 
tos de alfabetização: 
• é mais fácil mobilizar
alfabetizado- 
res; 
• é a população que mais padece de 
carências educacionais, dada a 
complexidade da vida moderna e o 
sentido altamente competitivo da 
sociedade industrial; 
• os adultos e adolescentes alfabeti- 
zados são elementos importantes 
na produtividade do sistema eco-
nômico. 
ATENDIMENTO PRIORITÁRIO À FAI 
XA ETÁRIA DE 15 A 35 ANOS POR- 
QUE... __________________________ 
• é a que apresenta maior probabili- 
dade de devolver em termos de 
acréscimo de produtividade, os 
recursos investidos na sua forma-
ção; 
• é mais fácil, neste grupo, o ajusta- 
mento social por oferecer menor 
resistência a mudanças de vida. 
ÊNFASE NO PROGRAMA DE ALFA-
BETIZAÇÃO SOBRE O DE EDUCA-
ÇÃO INTEGRADA PORQUE... 
• é mais democrático atender ao 
maior número possível de pessoas; 
• os analfabetos constituem o con- 
tingente populacional de menor 
renda, no quadro da população total. 
 
OS PORQUÊS 
DAS 
CARACTERÍSTICAS 
As características do MOBRAL, até o 
momento, garantiram náo só a viabili-
dade, como o êxito de seus programas. 
São elas: 
• RECURSOS FINANCEIROS 
O MOBRAL conta com recursos pro-
venientes do orçamento nacional, de 
24% da renda líquida da Loteria Es-
portiva e mais a arrecadação advinda 
do Decreto n.° 1.124 de 8 de setembro 
de 1970 (de 1 a 2% sobre o Imposto de 
Renda devido pelas Empresas). 
• DESCENTRALIZAÇÃO DE AÇÃO 
O MOBRAL criou as COMISSÕES 
MUNICIPAIS, que se tornaram células 
básicas de atuação do Movimento. 
Através delas passou a realizar um 
movimento comunitário até então iné-
dito, que vem apresentando gradati-
vamente elevado dinamismo, o que se 
reflete no recrutamento dos recursos da 
comunidade. 
• APOIO DA INICIATIVA PRIVADA 
Foi dada uma resposta imediata, por 
parte de editoras, à solicitação de 
grandes tiragens de conjuntos didáti-cos 
a baixo custo e com colocação em 
qualquer ponto do território nacional. 
Além disso, houve a oferta para a 
utilização da capacidade ociosa de 
escolas, igrejas, clubes, sindicatos, etc 
— dois exemplos, entre muitos, do 
apoio da iniciativa privada. 
 
TENDO EM VISTA OS OBJETIVOS E A ES-
TRATÉGIA PROPOSTOS, A ESTRUTURA E 
O FUNCIONAMENTO DO MOBRAL ESTÃO 
BASEADOS NESTAS LINHAS DE ORIEN-
TAÇÃO: AS LINHAS DE ORIENTAÇÃO 
DO MOBRAL • DESCENTRALIZAÇÃO DE AÇÕES: 
• CENTRALIZAÇÃO DO CONTROLE: 
• RELACIONAMENTO ENTRE OS DIVER-
SOS SETORES, ESTABELECIDO A PAR-
TIR DE NECESSIDADES FUNCIONAIS E 
NÃO HIERÁRQUICAS; 
• FIXAÇÃO DE OBJETIVOS COMO CON-
DIÇÃO ESSENCIAL PARA O FUNCIO-
NAMENTO E A COERÊNCIA ENTRE OS 
RELACIONAMENTOS. 
OS NÍVEIS 
ADMINISTRATIVOS 
PARA DAR CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO A 
ESSES CRITÉRIOS, EXISTEM NO MOVI-
MENTO BRASILEIRO DE ALFABETIZAÇÃO 
APENAS TRÊS NÍVEIS ADMINISTRATIVOS: 
• MOBRAL/CENTRAL 
• COORDENAÇÕES ESTADUAIS 
(COEST) 
• COMISSÕES MUNICIPAIS 
(COMUN) 
 
 
 
• operar com as Comissões Municipais 
(COMUN) por meio de convênios, forne-
cendo material didático. orientação téc- 
MOBRAL / CENTRAL: 
A ação das Coordenações Regionais (CO-
REG) não tem características executivas, a 
não ser quando recebem delegação numa 
linha de assessoramento a nível regional. O 
MOBRAL / CENTRAL nelas se apoia para 
compatibilizar seus programas estaduais em 
uma mesma região. 
AS COORDENAÇÕES 
REGIONAIS 
QUEM FAZ 
O QUE 
Como se verá adiante, as COMUN são os 
verdadeiros agentes executivos dos pro-
gramas do MOBRAL. Espalhadas por todo o 
Brasil — quase 4.000 — mobilizam anal-
fabetos. alfabetizadores. monitores e ani-
madores. Providenciam locais para salas de 
aula e instalam postos de alfabetização. Em 
suma — procuram juntar os esforços 
comunitários em prol da educação de adultos. 
COMISSÕES 
MUNICIPAIS 
A COEST tem como funções principais pla-
nejar. coordenar e controlar as atividades 
re lac ionadas com os o b j e t i v o s do 
MOBRAL. a nível de Estado. 
COORDENAÇÕES 
ESTADUAIS 
• fiscalizar os convénios e avaliar os re-
sultados obtidos; 
• desencadear o fluxo de decisões dentro de 
uma perspectiva nacional. 
nica e verba para a gratificação de alfa-
betizadores. animadores, supervisores de 
área e estaduais: 
 
 
 
QUAIS AS FORÇAS ATIVAS DA COMUNIDADE? 
O êxito do trabalho desenvolvido pela Comissão Municipal, formada por elementos repre-
sentativos das forças ativas da comunidade, está diretamente ligado à sua capacidade de 
mobilizar recursos — humanos, materiais ou financeiros — e de utilizá-los de forma adequada 
e criativa. 
MOBILIZAR PARA 
CONSTRUIR 
É pela coesão do grupo envolvido, pela fé no 
que realizam e pela participação ativa de 
todos os que se integram nos programas do 
MOBRAL que se garante o atingi-mento dos 
objetivos traçados. 
 
 
• o Presidente 
• o Secretário-Executivo 
• os Encarregados: 
— da Área Pedagógica; 
— da Área de Mobilização, 
— da Área de Apoio; 
— da Área Financeira; =- da 
Supervisão Global. 
 
São membros da COMUN: 
quem é quem 
MEMBROS DA 
COMISSÃO MUNICIPAL: 
ENCARREGADO DE APOIO ____________ 
• deve ser, de preferência, alguém com 
experiência em controle e estocagem de 
material como. por exemplo, um mem 
bro do comércio local. 
ENCARREGADO DE MOBILIZAÇÃO
• deve ser um elemento interessado em 
trabalho de comunidade, conhecendo a 
realidade socioeconómica do município, 
demonstrando capacidade de liderança 
para envolvimento da comunidade no 
trabalho de integração do MOBRAL. 
• deve ser, de preferência, um elemento da 
Secretaria de Educação Municipal. 
ENCARREGADO DA ÁREA PEDAGÓGICA
• deve ser, de preferência, um professor 
com experiência de magistério, dinâmi 
co. e com um bom relacionamento hu 
mano. Deve conhecer os principais pro 
blemas do município e demonstrar capa 
cidade para encontrar soluções, quando 
a seu alcance. 
SECRETÁRIO-EXECUTIVO _______________ 
• para que não se verifique um acúmulo de 
encargos com consequentes problemas 
de tempo, é recomendável que esta indi 
cação não recaia sobre o prefeito. 
• deve ser, de preferência, um representan 
te da iniciativa privada (empresa, indús 
tria. comércio, etc); 
PRESIDENTE __________________________ 
ASSIM, SEMPRE QUE POSSÍVEL: 
As indicações para a escolha dos membros 
da COMUN, dadas abaixo são aconselháveis, 
embora não indispensáveis. 
Também age como incentivador permanente 
dos trabalhos desenvolvidos pela Comissão. 
cedendo, na medida do possível, recursos 
humanos, financeiros e materiais. 
É ainda o prefeito que, no caso de substi-
tuição de membros da Comissão Municipal, 
aprova os substitutos indicados por eleição 
realizada pela própria COMUN. 
Como ponto de partida, convoca os ele-
mentos representativos já mencionados, 
presidindo em seguida a reunião e eleição 
dos que ocuparão os cargos na COMUN. 
É o prefeito que desencadeia, em sua co-
munidade. o movimento de implantação do 
MOBRAL no município. 
A ESCOLHA DOS 
ELEMENTOS 
PREFEITO: 
elemento 
catalisador das 
forças da 
comunidade 
 
 
— de levantamentos; 
— de determinação de áreas operacionais; 
— de preparação de alfabetizadores e ani-
madores: 
— de avaliação: 
— de supervisão; 
— de transportes 
E OUTRAS. 
• ainda podem ser criadas outras subco 
missões para fins específicos em caráter 
transitório ou permanente: 
SÃO AS CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CADA 
MUNICÍPIO QUE DETERMINAM A OPÇÃO 
MAIS ACERTADA. 
— por um elemento para cada área; 
— por subcomissões, com um encarregado 
geral. 
• as funções relativas às áreas de apoio. 
financeira, de mobilização e pedagógica 
podem ser exercidas: 
 
• os cargos da COMUN não são remune-
rados: 
ALGUNS 
LEMBRETES 
• DESIGNA o Secretário-Executivo para 
representá-lo quando de seus eventuais 
impedimentos; 
• PROMOVE a AVALIAÇÃO do desempe-
nho
da COMUN pelos seus membros. bem 
como o intercâmbio de informa- 
rnac 
• ASSINA a correspondência endereçada 
aos órgãos superiores: 
• GERE, com o assessoramento do Encar-
regado da Área Financeira o FUNDO ES-
PECIAL PARA ALFABETIZAÇÃO (FEALA) 
do Município; 
•"ORIENTA. DIRIGE e FAZ EXECUTAR os 
serviços afetos à COMUN; 
• CONVOCA e PRESIDE as reuniões da 
Comissão; 
• REPRESENTA a COMUN perante qual-
quer órgão ou entidade do Governo ou 
particular; 
• APROVA as diretrizes gerais da COMUN 
dirigindo seus trabalhos em harmonia com 
os demais níveis de descentralização. 
• O PRESIDENTE 
COMUN: quem 
faz o quê 
• deve ser professor ou pessoa com for 
mação semelhante e experiência em 
educação, com relacionamento humano 
e. de preferência, formação ou experiên 
cia em supervisão. 
 
 
ENCARREGADO DA ÁREA FINANCEIRA
• sempre que possível, um elemento com 
experiência bancária ou de contabilida 
de. 
 
• O SECRETÁRIO-EXECUTIVO 
• COORDENA os trabalhos dos grupos 
encarregados da execução dos Programas do 
MOBRAL em âmbito municipal. 
• INCENTIVA os membros da COMUN a 
participar das reuniões, a fim de obter um 
trabalho em equipe atuante; 
• VERIFICA a pontualidade do pagamento da 
gratificação dos alfabetizadores e a distribuição 
do material; 
• ELABORA relatórios trimestrais e anuais das 
atividades do MOBRAL, remetendo-os à 
Coordenação Estadual ou Territorial. 
• O ENCARREGADO OU SUBCOMISSÃO DA ÁREA PEDAGÓGICA 
Sua ação se exerce em relação às seguintes 
funções principais: 
• RECRUTA e SELECIONA alfabetizadores e 
animadores sob orientação do Encarregado de 
Supervisão Global; 
• ESTABELECE CRITÉRIOS para a seleção de 
alfabetizadores e animadores, juntamente com a 
COMUN e sob a orientação do Encarregado de 
Supervisão Global; 
• ORGANIZA as classes; 
• CONTROLA o recebimento e remessa dos 
Boletins de Frequência; 
• ASSESSORA o alfabetizador e animador no 
preenchimento dos Boletins de Novos 
Convênios. Professores e Locais de Fun-
cionamento de Classes (CAC), segundo as 
instruções contidas no Manual de 
Processamento de Dados; 
 
• VERIFICA a compatibilidade de códigos entre o 
Boletim de Frequência, o volante, o cartão de 
controle de frequência e a lista de 
implementação; 
• VELA pela entrega dos Boletins de Frequência e 
dos volantes; 
• ENCAMINHA os cartões perfurados à 
COEST/COTER até 5 ou 10 dias após o 
término do mês. 
O ENCARREGADO OU A SUBCOMISSÃO 
DE MOBILIZAÇÃO 
Sua ação se exerce em relação a três funções 
principais, devendo ser orientado e supervisionado 
pelo Encarregado de Supervisão Global: 
• MOBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE, para: 
— erradicação do analfabetismo 
— continuidade do processo educativo 
— qualificação profissional 
 
• DIVULGAÇÃO 
• OBSERVAÇÃO DAS ASPIRAÇÕES DOS 
ALUNOS 
Quanto à primeira função: 
• MOBILIZA A COMUNIDADE para que a 
mesma participe efetiva e ativamente do 
movimento: 
— entrosando-se com órgãos e/ou entidades 
públicas; 
— promovendo convênios ou dinamizando os 
já existentes: 
— mantendo contatos frequentes com ex-
alunos e alunos, com o intuito de promover a 
continuidade do processo de aprendizagem; 
— participando do recrutamento de 
analfabetos; 
— identificando as áreas problemáticas do 
município e sugerindo soluções; 
— contratando com lideres, empresas e 
autoridades competentes para obtenção de 
apoio e solução de problemas. 
Quanto à DIVULGAÇÃO; 
• DIVULGA através de todos os meios de 
comunicação disponíveis os Programas do 
MOBRAL e os números (metas) a atingir; 
• SUSTENTA a divulgação, mostrando as classes 
em funcionamento, as atividades dos 
mobralenses e as colaborações recebidas; 
• APROVEITA a realização de festas, congressos, 
festivais, etc. para divulgar o trabalho do 
MOBRAL. distribuindo, se necessário, faixas e 
cartazes; 
• ORGANIZA quermesses, gincanas, competições 
esportivas, festas e festivais. 
Quanto à OBSERVAÇÃO das ASPIRAÇÕES dos 
alunos: 
• ENTRA EM CONTATO com alunos e ex- 
alunos para ter conhecimento de suas 
condições socioeconómicas, expectati 
vas e sugestões, visando: 
— informar à COMUN; 
— levantar possibilidades do mercado de 
trabalho local; 
— encaminhar o ex-aluno a emprego-; 
— informar ao Encarregado de Supervisão 
Global; 
— incentivar e encaminhar para atividades 
culturais e cursos de semiquali-ficaçáo. 
 
• O ENCARREGADO OU A SUBCOMIS-
SÃO FINANCEIRA 
O encarregado ou a subcomissão financeira 
exerce três funções principais, orientados e 
supervisionados pelo Encarregado da 
Supervisão Global: 
• MOBILIZA RECURSOS FINANCEIROS 
• EFETUA PAGAMENTOS 
• PRESTA CONTAS 
Quanto à MOBILIZAÇÃO DE RECURSOS: 
• GERE, juntamente com o Presidente, o 
Fundo Especial de Alfabetização (FEA- 
LA) do município: 
• DESENVOLVE.'junto à comunidade, 
campanhas para a arrecadação de recur 
sos financeiros complementares; 
• ASSINA, junto com o Presidente, che 
ques e documentos que envolvam res 
ponsabilidade financeira. 
Quanto aos PAGAMENTOS: 
• ELABORA as folhas e efetua os paga-
mentos de alfabetizadores; 
• REVISA, até novas determinações, os 
Boletins de Frequência recebidos pela 
COMUN e controla a remessa dos mesmos 
à COEST/COTER. 
Quanto à PRESTAÇÃO DE CONTAS: 
• ELABORA, mensalmente, o relatório do 
movimento financeiro; 
• ELABORA a prestação de contas ao final 
de cada programa. 
• O ENCARREGADO OU A SUBCOMIS-SÃO DE APOIO ________________ 
Exerce duas funções principais, orientado e 
supervisionado pelo Encarregado de Su-
pervisão Global: 
• DISTRIBUIÇÃO e CONTROLE DO MATE 
RIAL DIDÁTICO (relacionado ao Sistema 
MOBRAL) 
• ORGANIZAÇÃO DE UMA INFRA-ES- 
TRUTURA (transporte, instalações, esto- 
cagem, merenda etc.) de natureza local. 
Quanto ao MATERIAL DIDÁTICO; 
• RECEBE, ARMAZENA e CONTROLA a 
quantidade e o estado do material didáti-
conformativo recebido; 
• INFORMA à Coordenação Estadual ou 
Territorial das necessidades de material 
didático e informativo, bem como dos 
saldos existentes em seu município; 
• MANTÉM sob sua guarda o acervo da 
Comissão Municipal. 
OBSERVAÇÃO: 
Futuramente, será o elemento encarregado 
de controlar o estoque de material didático e 
informativo a nível municipal. 
• O ENCARREGADO DA SUPERVISÃO GLOBAL 
Sua função é treinar, orientar e supervisionar 
os Encarregados das demais áreas que são 
elementos de execução. Além disso: 
• ORIENTA a COMUN sempre que neces- 
sário; 
• TREINA e RETREINA, sistematicamente, 
alfabetizadores e animadores, solicitan 
do, se necessária, a participação do Su 
pervisor de Área; 
• MANTÉM o fluxo de inter-relacio-namento 
do Subsistema de Supervisão Global, em 
nível municipal; 
• PARTICIPA de reuniões mensais siste-
máticas com o Supervisor de Área, com a 
finalidade de: 
 
— analisar os instrumentais de avaliação; 
— programar cooperativamente as ativi-
dades de supervisão, estabelecendo uma 
linha de ação adequada ao município; 
— receber treinamento em serviço; 
— receber orientação quanto ao preen-
chimento dos instrumentais de qualquer 
natureza, aos prazos a serem cumpridos e 
às metas para o município; 
 
 
 
— informar os problemas surgidos no 
município; 
— avaliar sua própria atuação. 
 
• PREENCHE e AVALIA os instrumentais de 
fluxo para acompanhamento e análise; 
• PROVIDENCIA para que o fluxo de infor-
mações chegue ao Supervisor de Área 
corretamente e em tempo hábil; 
• REALIZA reuniões sistemáticas com al-
fabetizadores e animadores com os obje-
tivos de: 
 
— planejar cooperativamente; 
— controlar a execução do programa; 
— avaliar a situação de ensino e de 
aprendizagem; 
— motivar e incentivar os trabalhos; 
— entregar material informativo e de apoio; 
— orientar o preenchimento
dos instru-
mentais. 
• VISITA periodicamente as classes do 
MOBRAL com os objetivos de: 
— estabelecer maior contato com os 
alunos; 
— observar e encaminhar a solução de 
problemas porventura existentes; 
— fazer demonstrações de aulas, de téc-
nicas de avaliação de utilização de material 
didático, etc; 
— acompanhar, avaliar e controlar o tra-
balho'do alfabetizador e do animador; 
— incentivar a frequência de alunos, al-
fabetizadores e animadores; 
— constatar, analisar e solucionar, sempre 
que possível, as causas da evasão. 
OS ENCARREGADOS DAS ÁREAS PEDA-
GÓGICA, DE MOBILIZAÇÃO, DE APOIO E 
FINANCEIRA SÂO ELEMENTOS EXECUTI-
VOS O ENCARREGADO DE SUPERVISÃO 
GLOBAL É O SUPERVISOR DESTES ELE-
MENTOS: TREINA E ORIENTA. 
O CONSELHO COMUNITÁRIO é um órgão 
independente da COMUN. Também é cons-
tituído por vários representantes das diversas 
forças de trabalho da comunidade e de UM 
ALUNO DO MOBRAL. eleito pelos próprios 
alunos. 
O Conselho Comunitário se reúne uma vez 
por mês, quando avalia e determina os pontos 
positivos e negativos dos trabalhos 
realizados, propondo então à COMUN solu-
ções. 
O Conselho exerce, portanto, uma função de 
AVALIAÇÃO e ASSESSORAMENTO. Por esta 
razão participa do estabelecimento das 
l inhas-mestras de execução da COMUN. 
O Conselho Comunitário procura, ainda. 
conhecer e colaborar com as diferentes ati-
vidades comunitárias desenvolvidas no mu-
nicíoio. 
 
• O trabalho do MOBRAL nos municípios se 
caracteriza por um extremo dinamismo, 
mobilização e participação ativa de todos os 
envolvidos no processo. 
• As forças ativas da comunidade, aciona-das 
pelo prefeito, estão sempre intimamente 
ligadas à ação do MOBRAL, quer 
assumindo um papel e x e c u t i v o na 
COMUN, quer assessorando no Conselho 
Comunitário, atendendo às solicitações dos 
encarregados de di ferentes áreas da 
COMUN (e, eventualmente, dos próprios 
alfabetizadores. animadores e alunos), 
dentro de características de descentralização 
e funcionalidade. 
 
CONSELHO 
COMUNITÁRIO;
• Visão Avaliativa 
• Assessoramento 
• Um dos aspectos mais marcantes da linha 
de ação da COMUN é a participação dos 
alunos, através do seu elemento no 
Conselho Comunitário, que pode, em última 
análise, chegar até a influência a ní- 
vel de reformulação dos objetivos espe-
cíficos da ação do MOBRAL. 
O GRÁFICO ABAIXO SINTETIZA 
AS OBSERVAÇÕES: 
 
 
A COMUN recebe parte dos recursos finan-
ceiros do MOBRAL através de CONVÊNIOS 
firmados pelo MOBRAL/Central. O valor do 
convénio varia de município para município. 
em função do número de alunos. 
Em 1973. ficou estipulado em Cr$ 24.00 o 
preço por aluno-programa. 
O QUE É ALUNO-PROGRAMA? 
Aluno-programa é o que. ao fim do 4.° mês. 
continua presente nos cursos de alfabetização 
do MOBRAL. Neste critério não interfere a 
sua situação de aprendizagem. 
Os recursos enviados pelo MOBRAL podem 
ser reforçados pela comunidade para as 
despesas necessárias à execução dos 
programas, chegando a melhorar, se ne-
cessário. a gratificação do alfabetizador. 
Além desses, outros recursos podem vir das 
próprias prefeituras e das empresas locais. 
As Prefeituras podem participar do Movimento 
por meio de doações diversas, especialmente 
a retirada do FUNDO DE PARTICIPAÇÃO 
DOS MUNICÍPIOS, que obriga à aplicação de 
pelo menos. 20°o de seu orçamento em 
EDUCAÇÃO — e onde se inclui também o 
MOBRAL. 
• A COMUNIDADE E A 
PARTICIPAÇÃO NO FEALA 
Outros recursos podem ser adicionados aos 
Programas de Alfabetização e Desen-
volvimento Comunitário através do FEALA. As 
contribuições da comunidade chegam através 
das rendas obtidas em quermesses. sorteios, 
gincanas, permitidas por lei. O Fundo 
Especial para Alfabetização (FEALA) ainda 
recebe doações de pessoas e de empresas 
locais. 
IMPORTANTE: 
OS RECURSOS QUE CHEGAM À COMUN 
PROVENIENTES DO MOBRAL/CENTRAL 
DESTINAM-SE. EXCLUSIVAMENTE. À 
GRATIFICAÇÃO DE ALFABETIZADORES E 
ANIMADORES. 
RECURSOS 
FINANCEIROS 
• COLABORAÇÃO 
DAS EMPRESAS 
A Lei n.° 4.506 de 30/11/1964 que "dispõe 
sobre o imposto que recai sobre as rendas e 
proventos de qualquer natureza'- diz em seu 
artigo 55: 
 
 
E no parágrafo 3.° do mesmo artigo completa: 
O artigo 184, letra C; e § 3° do Decreto 58.400. de 
maio de 1966. repete textualmente o estabelecido 
na Lei n.° 4.506: 
•... DESTA FORMA, TODA EMPRESA PODE 
FAZER DOAÇÕES EM DINHEIRO À COMISSÃO 
MUNICIPAL. COMPROVADAS ATRAVÉS DE 
RECIBO QUE É ANEXADO À DECLARAÇÃO DE 
RENDA DO DOADOR. 
Além disso, às Empresas ainda podem colaborar 
com o MOBRAL através de doações de que fala o 
Decreto n.° 1.124. Estas doações constam da 
Declaração de IMPOSTO DE RENDA da Empresa 
e são recolhidas pelo Banco do Brasil, que as 
transfe- 
re para o MOBRAL/CENTRAL. Desta forma. a 
empresa transfere para o MOBRAL o que deveria 
pagar ao Imposto de Renda. 
ASSIM. UMA MESMA EMPRESA PODE CO-
LABORAR DE DUAS MANEIRAS COM O 
MOBRAL. 
"... serão admitidas como des-
pesas operacionais as contri-
buições e doações efetivamente 
pagas 
I — ... 
II — ... 
Ill — às instituições filantrópicas. 
para Educação, pesquisas 
cientificas e tecnológicas. 
desenvolvimento cultural e 
artístico." 
"... Em qualquer caso. o total das 
contribuições ou doações 
admitidas como despesas 
operacionais não poderá exceder. 
em cada exercício, de 5% do lucro 
operacional da empresa. ANTES 
de computada esta dedução.'" 
 
 
• A COMUN E OS 
RECURSOS OBTIDOS 
A Comissão Municipal leva todos os dados 
anteriormente descritos à comunidade. usando 
para isso diversos meios de comunicação. 
As contribuições recebidas são depositadas no 
FUNDO ESPECIAL PARA ALFABETIZAÇÃO e 
usadas de acordo com as necessidades dos 
programas. 
Finalmente, terminado o curso de alfabetização ou 
o programa de desenvolvimento comunitário, a 
comissão leva à comunidade o relato das 
atividades realizadas. 
A convocação das entidades sindicais (de 
categorias econômicas ou profissionais) encontra 
apoio na alínea a ' do artigo 514 da Consolidação 
das Leis do Trabalho (CLT). DEVERES DOS 
SINDICATOS: 
-... COLABORAR COM OS PODERES PÚBLICOS 
NO DESENVOLVIMENTO DA SOLIDARIEDADE 
SOCIAL." 
Como reforço desta atuação. o artigo 513 da 
Consolidação das Leis do Trabalho esclarece que 
são prerrogativas dos Sindicatos: 
"b) representar, perante as autoridades 
administrativas e judiciárias os interesses gerais 
da respectiva categoria ou profissão liberal ou 
os interesses individuais dos associados 
relativamente à ati-vidade ou profissão exercida; 
c) eleger ou designar os representantes da 
respectiva categoria ou profissão liberal; 
d) colaborar com o Estado, como órgão técnico e 
consultivo, no estudo e solução dos problemas 
que se relacionam com a respectiva categoria 
ou profissão liberal." 
Estando assim fundamentada a possibilidade da 
participação dos sindicatos como um dos 
elementos da Comissão Municipal e do Conselho 
Comunitário, verifica-se que sua ação pode ser 
desenvolvida através da: 
• PARTICIPAÇÃO na Comissão Municipal dos 
municípios — sede das entidades através de 
seus representantes (sempre um dos diretores). 
funcionando como ENCARREGADO DE 
ASSUNTOS FINANCEIROS e de 
PROPAGANDA E DIVULGAÇÃO, quando se 
referir ao sindicato de categoria econômica 
(empregadores). 
• PARTICIPAÇÃO, nas Comissões Municipais. 
dos MUNICÍPIOS-SEDE das entidades. 
funcionando nas SUBCOMISSÕES DE 
LEVANTAMENTO, de DETERMINAÇÃO DE 
ÁREAS OPERACIONAIS e de FISCALIZAÇÃO, 
quando se referir a sindicato de categoria 
profissional (empregados e autónomos). 
• PARTICIPAÇÃO, como membros-natos. no 
Conselho Comunitário, sejam sindicatos de 
categoria económica ou profissional. 
OBSERVAÇÃO: 
Cada sindicato tem uma cadeira no Conselho 
Comunitário.
Os que desejarem indicar mais de um 
representante deverão assinalar ao Prefeito qual o 
que terá assento no referido conselho. 
OS SINDICATOS REPRESENTATIVOS DE 
PROFISSÕES LIBERAIS SÃO. QUASE 
SEMPRE. ESTADUAIS. SEUS SÓCIOS. NOS 
MUNICÍPIOS. EXERCEM UMA LIDERANÇA QUE 
PODE SER ÚTIL AOS OBJETIVOS DO MOBRAL. 
A PARTICIPAÇÃO 
DOS SINDICATOS 
 
 
 
O MOBRAL desenvolve, consoante com seus 
objetivos, três programas que atendem à 
população de adolescentes e adultos, dentro das 
prioridades estabelecidas: 
• ALFABETIZAÇÃO FUNCIONAL 
• EDUCAÇÃO INTEGRADA 
• DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO 
 
• ao DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO: 
• à criação de HÁBITOS DE TRABALHO; 
• ao DESENVOLVIMENTO DA CRIATIVIDADE 
visando, entre outros, ao aproveitamento de 
todos os recursos disponíveis a fim de melhorar 
as condições de 
vida: 
• ao CONHECIMENTO de seus DIREITOS 
E DEVERES: 
• ao empenho na CONSERVAÇÃO DA SAÚDE, 
na melhoria das condições de higiene pessoal, 
da família e da comunidade; 
• à DESCOBERTA das formas de vida e bem-
estar social dos grupos que participam do 
Desenvolvimento, à motivação para ser 
CONSTRUTOR e BENEFICIÁRIO desse 
desenvolvimento. 
• DURAÇÃO DO CURSO 
 
 
FUNCIONAL porque faz com que o aluno não se 
limite a aprender a ler e escrever, mas sim a 
descobrir sua FUNÇÃO, seu papel. no TEMPO e 
no ESPAÇO em que vive. 
A alfabetização funcional é o primeiro passo para 
que se atinjam os objetivos do MOBRAL. 
procurando levar a pessoa humana: 
• A AQUISIÇÃO DE UM VOCABULÁRIO que 
permita um aumento de conhecimentos. a 
compreensão de orientações e ordens 
transmitidas por escrito e oralmente. à 
expressão clara de ideias e à comunicação 
escrita ou oral: 
ALFABETIZAÇÃO 
FUNCIONAL 
 
A duração do programa é de 5 meses, com 2 horas 
diárias de aula. Tendo em vista recuperar os 
alfabetizandos que não conseguiram 
aproveitamento satisfatório—principalmente devido 
às diferenças no ritmo de aprendizagem — o 
MOBRAL decidiu acrescentar um sexto mês. 
quando necessário. melhorando assim o 
rendimento. 
• ORGANIZAÇÃO DE CLASSES 
O MOBRAL recomenda que os postos sejam 
próximos à casa do aluno ou de seu trabalho, a 
fim de facilitar a frequência às aulas. A média de 
alunos por classe é de 25 a 30. 
 
• MATERIAL DIDATICO
Para o Programa de Alfabetização o material didático é assim constituído: 
 
OBSERVAÇÃO 
Os alunos que. terminado o curso, ainda não se tenham matriculado no curso de Educação Integrada. 
recebem mensalmente a revista O Passo. 
• MÉTODO 
O método é o ECLÉTICO, baseado na de-
composição das PALAVRAS GERADORAS, 
que se fundamenta no método linguístico da 
segmentação. 
As palavras geradoras são escolhidas a partir 
das NECESSIDADES BÁSICAS DO HOMEM. 
No processo educativo, o professor precisa 
conhecer e utilizar as motivações que ajudam 
a determinar e orientar a ação de seus alunos. 
Para isso. nada melhor que atender às 
necessidades vitais e aos interesses ime-
diatos de alunos adolescentes e adultos. 
Por essa razão, as palavras geradoras foram 
escolhidas levando em conta as neces- 
sidades básicas ao nomem. universalmente 
as mesmas (educação, saúde, alimentação. 
emprego, habitação, vestuário, lazer, previ-
dência social, liberdades humanas) como 
tradução de seus anseios. 
• TREINAMENTO DE ALFABETIZADO-
RES 
Visando a capacitação do elemento humano 
envolvido no programa, a fim de permitir 
maior produtividade no desempenho da 
função de alfabetizador, foram treinados até 
72: 
• diretamente pelo MOBRAL/CENTRAL: 
 
 
 
• CONTROLE 
Tem sido feito através dos BOLETINS DE 
FREQUÊNCIA que. preenchidos, pelos alfa-
betizadores, são remetidos mensalmente ao 
MOBRAL/CENTRAL. Da chegada em tempo útil 
dos Boletins depende a remessa ao Município da 
parcela para pagamento da gratificação dos 
Alfabetizadores. 
Em 1973. com a implantação do PROCES-
SAMENTO DE DADOS, as informações dos 
Boletins de Frequência, resumidas, passam para o 
VOLANTE, preenchido pelo alfabetizador. que o 
entrega ao Encarregado do Processamento de 
Dados que. por sua vez. o remete ao 
MOBRAL/CENTRAL para ser processado. 
O MOBRAL/CENTRAL. no entanto, pode 
interferir no processo, em certos momentos. 
com o fim de obter dados para pesquisas. 
• AVALIAÇÃO 
O MOBRAL parte do principio que a Avaliação é 
um processo global, co n t í nu o , abrangente. 
Isto faz com que o alfabetiza-dor sinta a 
necessidade de acompanhar dia a dia o 
desenvolvimento de seus alunos. 
Como orientação para a avaliação do Programa de 
Alfabetização, o MOBRAL estabeleceu 10 itens 
(DECÁLOGO DO MOBRAL) segundo os quais se 
pode considerar o aluno alfabetizado. 
 
 
des adquiridas no programa de alfabetização. 
• FORNECER conhecimentos mais amplos que 
permitam uma melhor qualificação profissional. 
• DESENVOLVER atividades que promovam a 
gradual autonomia de aluno. integrando-o na 
comunidade, dando-lhe condições de se tornar 
elemento produtor e consumidor. 
 
Os cursos de Educação Integrada constituem-se 
num imperativo na atual realidade educacional 
brasileira, principalmente diante do grande número 
de adolescentes e adultos que possuem 
escolaridade inferior ao antigo curso primário. 
Soma-se a isto o grande numero de alunos recém-
alfabetizados pelo MOBRAL que não conseguem 
ser absorvidos pelas redes de ensino das 
Secretarias de Educação. municipais ou estaduais. 
• DURAÇÃO DO PROGRAMA 
A duração do curso é de 12 meses, dividido em 
duas etapas de 6 meses, ou em 3 de 4 meses. 
Esta distribuição se baseia no próprio princípio de 
aceleração que é uma constante dos Programas do 
MOBRAL. Este esquema pode ser adaptado pelas 
Secretarias de Educação, de acordo com a 
realidade local. Recomenda-se. no entanto, que o 
período letivo seja estabelecido atendendo às 
necessidades socioeconômicas da clientela e que 
o período de férias não seja tão longo que 
prejudique a mobilização dos alunos para o 
processo de aprendizagem. 
• MÉTODO 
O programa foi elaborado obedecendo ao 
princípio de FUNCIONALIDADE, onde se procura 
capitalizar ao máximo as experiências de vida do 
aluno, interesses e aspirações. 
Assim, no trabalho de classe, parte-se da 
exploração dos TEXTOS GERADORES tendo 
como constante preocupação a integração das 
áreas de ensino numa sequência quanto à 
complexidade crescente de assuntos. 
 
• OFERECER aos alunos aprovados no Programa 
de Alfabetização Funcional e que esperam dar 
continuidade a seus estudos. oportunidade de 
firmar e enriquecer conhecimentos, atitudes e 
habilida- 
EDUCAÇÃO 
INTEGRADA
PELO PARECER N.° 44 DO 
CONSELHO FEDERAL DE 
EDUCAÇÃO. APROVADO EM 
25/1/73, O CURSO DE 
EDUCAÇÃO INTEGRADA FOI 
CONSIDERADO COMO 
SUPLETIVO EQUIVALENTE 
ÀS QUATRO PRIMEIRAS 
SERIES DO ENSINO DE 1.° 
GRAU. 
• OBJETIVOS
I MATERIAL DIDATICO
Especialmente elaborado para o o 
material didático consta de: 
 
 
 
• TREINAMENTO DE PROFESSORES • O R G A N I Z A Ç Ã O E CONTROLE DE 
CLASSES 
 
Em 1972, foram treinados professores das 
Secretarias de Educação quanto aos prin-
cípios. metodologia e técnicas do Curso de 
Educação Integrada. 
• diretamente pelo MOBRAL/CENTRAL: 
2.777 
professores 
• por efeito de RETRANSMISSÃO: 
10.353 
professores 
Cabe às Secretarias de Educação a organi-
zação de classes e o controle do programa. 
comunicando ao MOBRAL/CENTRAL os 
seguintes-dados: 
• pessoal da Secretar ia de Educação (sede) 
ou da Secretaria Municipal de Educação 
responsável pelo programa SEC/ MOBRAL ou 
SEMEC/MOBRAL: 
• implantação do programa: 
• qualificação dos professores; 
• tre.namentos (necessidade e execução); 
• possibilidade de atendimentos (previsão; 
• resumo do mapa de frequência.
Pelo convénio, as Secretarias de Educação 
assumem a responsabilidade da avaliação. 
Esta envolve, como em alfabetização, uma 
avaliação não apenas da aprendizagem. mas 
também do comportamento do indivíduo 
isoladamente e em grupo. Sendo constante e 
continuado, tem. no entanto, períodos 
sistemáticos de avaliação ao final de cada 
semestre. 
 
Como decorrência desta avaliação progres-
siva admite-se: 
• SAÍDA dos alunos ao TÉRMINO DE 
CADA ETAPA, conforme tenham ab 
sorvido um conteúdo equivalente ao ní 
vel das 4 primeiras séries do ensino de 
1.° grau; 
OU 
• CONTINUIDADE no Programa e REA 
GRUPAMENTO em novas classes. 
DESENVOLVIMENTO 
COMUNITÁRIO 
• OBJETIVOS 
OBJETIVO GERAL
Capacitar o aluno recém-alfabetizado para 
participar do processo com vistas à sua 
promoção e integração social, oferecendo-Ihe 
continuidade do processo educacional de 
modo permanente. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• ESTABELECER atividades que fazem de-
saparecer as atitudes de dependência por 
parte da comunidade por serem as pessoas 
agentes, objetos e beneficiárias do 
desenvolvimento; 
• ESTABELECER atividades para desen-
volver o espirito associativo e o sentido de 
"pertencer" (participação); 
• ESTABELECER fases para o processo de 
integração social através da capacidade 
para determinar, hierarquizar valores e 
alcançá-los e para a integração no mercado 
de trabalho, incorporando-o pro-
gressivamente no sistema de produção e 
distribuição da renda; 
IMPORTANTE: 
OS CERTIFICADOS DE CON-
CLUSÃO EXPEDIDOS APÓS A 
AVALIAÇÃO DE APRENDIZA-
GEM NO PROCESSO SÃO 
CONSIDERADOS VÁLIDOS 
PARA PROSSEGUIMENTO DE 
ESTUDO EM CURSOS SU-
PLETIVOS OU EM SÉRIES 
REGULARES DO 1.° GRAU. 
NA FASE RESTANTE. OFERE-
CIDOS PELOS SISTEMAS DE 
ENSINO. 
• LEVAR o aluno à compreensão dos dife-
rentes papéis o entendimento do exercício 
da autoridade e da liderança; 
• DESENVOLVER no aluno a capacidade de 
utilizar racionalmente os recursos reais e 
potenciais internos e externos; 
• DESENVOLVER habilidades para a agri-
cultura, indústria, comércio e serviços, 
valorizando o artesanato, etc. através da 
capacitação de recursos humanos para os 
requisitos do desenvolvimento (reori-
entação da utilização da mão-de-obra); 
 
• DESPERTAR a consc iênc ia co le t iva quanto 
à melhoria dos padrões de habitação. saúde, 
nutrição e higiene, escolaridade. recreação e 
segurança social; 
• REFORÇAR a linguagem oral e escrita. tendo 
em vista maior e melhor comunicação. 
• DURAÇÃO 
A duração do curso é de dois meses, em duas 
horas diárias. 
• ORGANIZAÇÃO DE CLASSES 
Devem estar próximas às casas dos alunos ou de 
seu local de trabalho, para facilitar a frequência às 
aulas. 
O número de alunos oscilará entre o mínimo de 20 
e o máximo de 30. 
• MATERIAL DIDÁTICO ____________________ 
Especialmente elaborado para este tipo de 
programa, é constituído de três livros que abordam, 
em níveis diferentes, os mesmos aspectos do 
desenvolvimento comunitário: 
• VOCÊ É IMPORTANTE (livro do aluno) 
Levanta problemas da comunidade através de 
textos curtos e atraentes e leva-os a 
desenvolver, ao final do programa, um plano de 
ação comunitária que responda às 
necessidades do meio em que vive. 
• VOCÊ E AÇÃO (livro do animador) 
Contém a orientação pedagógica necessária 
para o desenvolvimento, em classe e junto à 
comunidade, desse processo de integração. 
• VOCÊ É LÍDER (livro da COMUN) 
Tem como objetivo geral orientar a deflagração 
do programa fornecendo dados e orientação 
necessária, possibilitando a concretização de 
uma ação conjunta: COMUN. animador e 
alunos. 
• MÉTODO 
Cabe ao animador a adequação das ativi-dades à 
classe e à realidade de sua comunidade. usando 
sempre técnicas de trabalho em grupo. 
Realizam, entre outras, atividades artísticas. 
culturais, sociais e recreativas. 
• TREINAMENTO DO ANIMADOR 
É realizado pelo MOBRAL/CENTRAL através de 
correspondência dirigida aos Animadores e 
COMUN. 
• CONTROLE DE FREQUÊNCIA_____________ 
É feito através dos Boletins de Frequência. 
Mediante sua chegada ao MOBRAL/CENTRAL. é 
feito o envio da parcela para pagamento da 
gratificação do animador (CrS 5.30 o aluno-
programa). 
• AVALIAÇÃO 
É feita através do sistema de Supervisão Global. 
 
 
 
A EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS DO 
MOBRAL E GARANTIDA POR MEIO DE 
CONVÉNIOS CELEBRADOS ENTRE A 
FUNDAÇÃO MOVIMENTO BRASILEIRO 
DE ALFABETIZAÇÃO E A COMISSÃO 
MUNICIPAL. 
 
 
CONVÊNIO: 
ALFABETIZAÇÃO 
FUNCIONAL 
d) MOBRAL/CENTRAL 
• material didático e oaradidáticc para 
alunos e professores; 
• treinamento de alfabetizadores; 
• supervisão do programa; 
• liberação de verba para gratificação 
dos alfabetizadores. 
 
O CONVÉNIO é celebrado com a interveni-
ência da Prefeitura Municipal, considerando 
os seguintes dados: 
• zoneamento do município; 
• levantamento do número de analfabetos; 
• localização e quantidade de postos para 
alfabetização; 
• número de alunos matriculados; 
RESPONSABILIDADES 
a) COMISSÃO MUNICIPAL: 
• execução do programa; 
• movimento financeiro. 
b) PREFEITURA 
• apoio legal; 
• material humano e financeiro. 
c) ESTADO 
• participação junto à COMUN no que 
diz respeito a: 
— recursos humanos 
— apoio técnico 
sempre de acordo com as diretrizes do 
MOBRAL/CENTRAL 
CONVÉNIO: 
EDUCAÇÃO 
INTEGRADA 
A execução do Programa de Educação In-
tegrada é garantida por duas formas de 
convênio: 
I — CONVÉNIO celebrado entre o MO-BRAL 
e a SEC (Secretaria Estadual de 
Educação). 
II — CONVÉNIO celebrado entre o MO-BRAL 
e a SEMEC (Secretaria Municipal de 
Educação). 
 
 
OBJETIVO 
O objetivo dos dois convênios é o mesmo: 
SUPRIR, EM NÍVEL EQUIVALENTE ÀS QUATRO 
PRIMEIRAS SÉRIES DO PRIMEIRO GRAU. AS 
NECESSIDADES DOS EVADIDOS DA ESCOLA OU 
DESPROVIDOS DE ESCOLARIZAÇÃO ADEQUADA. 
EM CARÁTER DE SUPLÊNCIA E EM DINÂMICA ACE-
LERADA. 
RESPONSABILIDADES 
a) MOBRAL/CENTRAL: 
• material didático e paradidático para 
alunos e professores; 
• assistência técnica; 
• treinamento (com financiamento). 
b) SEC ou SEMEC: 
• recursos humanos; 
• recursos materiais; 
• acompanhamento e avaliação do 
programa; 
• comunicação de observação e aná-
lises ao MOBRAL/CENTRAL; 
• distribuição do material didático 
fornecido pelo MOBRAL/CENTRAL. 
CONVÊNIO: 
' DESENVOLVIMENTO 
COMUNITÁRIO 
É celebrado com a interveniência da Prefei-
tura Municipal, considerando os seguintes 
dados: 
• local ização e número de postos para 
a execução do Programa: 
• número de alunos matriculados; 
• número de animadores. 
RESPONSABILIDADES 
a) COMISSÃO MUNICIPAL: 
• execução do programa; 
• movimento financeiro. 
b) PREFEITURA MUNICIPAL: 
• apoio legal; 
• recursos humanos e financeiros. 
c) MOBRAL/CENTRAL: 
• liberação de verba para gratificação 
do animador; 
• material didático; 
• supervisão do programa. 
• treinamento de animadores; 
 
 
• DESCOBRIR e aproveitar atitudes, habi-
lidades e interesses especiais dos super-
visionados para melhor rendimento do 
trabalho; 
• PROMOVER a avaliação do processo 
educativo e de sua contribuição para o 
desenvolvimento cultural e sócio-eco-
nômico da comunidade. 
• ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO 
SUPERVISÃO GLOBAL 
O projeto que, em 1973, determinará consi-
derável aumento da produtividade dos Pro-
gramas do MOBRAL é o de Supervisão 
Global, que tem como: 
• OBJETIVO GERAL 
• CONTRIBUIR para o alcance dos objetivos 
estabelecidos pelo MOBRAL no sentido de: 
 
— CONSEGUIR um melhor aproveita-
mento de recursos humanos; 
— COORDENAR o desenvolvimento har-
mônico de planos e programas em 
todos os níveis: 
— ORIENTAR e COORDENAR o trabalho 
em todas as atividades do Sistema
MOBRAL; 
— PROMOVER a avaliação integral do 
Sistema MOBRAL, para assegurar sua 
eficiência, estabelecendo padrões 
mínimos universais. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS_______________ 
• TREINAR os supervisores quanto à apli-
cação .de novos métodos e técnicas nas 
áreas pedagógica, de mobilização, finan-
ceira e de apoio. 
• PROMOVER e incentivar o bom relacio-
namento entre os participantes do processo 
educativo. 
• COOPERAR na solução dos problemas 
que possam afetar o trabalho dos super-
visionados; 
• REALIZAR trabalho preventivo, detectando 
dificuldades; 
* o número de supervisores estaduais (SE) 
depende do número de supervisores de 
área (SA). Em princípio, há um SE para 
cada grupo de 10 SA. 
** o número de SA depende do número de 
municípios do estado. Em princípio, há um 
SA para cada 8 municípios. 
 
 
• ÁREAS DE SUPERVISÃO 
• ÁREA LOCAL de supervisão é o conjunto 
de municípios atendidos pelo Supervisor de 
área. 
• ÁREA ESTADUAL de supervisão é o 
conjunto de municípios constituído pelo 
grupamento de Áreas Locais de Supervi 
são e atendida pelo Supervisor Estadual. 
Em princípio, a Área Estadual de Super 
visão será constituída por 80 municípios. 
FLUXO E INTER-RELACIONAMENTO DOS SUPERVISORES 
 
 
A AVALIAÇÃO, no Sistema de Supervisão 
Global, se fundamenta na transmissão cor-
reta de informações, o que é de fundamental 
importância para o MOBRAL. Constatada a 
necessidade da correção dos dados 
informativos, organizou-se uma 
ESTRUTURA DE INFORMAÇÃO 
estabelecendo-se PADRÕES 
MÍNIMOS DE AVALIAÇÃO 
criando-se MECANISMOS 
DE INFORMAÇÃO 
no sentido de 
DISCIPLINAR O FLUXO 
uma vez que existem limites para a quanti-
dade de informações que pode ser 
RECEBIDA CODIFICADA E 
EFICIENTEMENTE TRABALHADA dentro de 
uma organização. 
Com esses objetivos, procurou-se. na Avali-
ação Integrada no Subsistema de Supervisão 
Global, reduzir as informações difusas e 
ocasionais, criando-se uma ESTRUTURA 
FORMAL para se obter dados mais objetivos, 
aumentando, assim, a quantidade de 
informações relevantes. 
• A AVALIAÇÃO NA SUPERVISÃO 
A avaliação, no Subsistema de Supervisão 
Global, se propõe chegar ao DIAGNÓSTICO 
do desenvolvimento dos Programas do 
MOBRAL através da observação sistemática 
dos resultados, nos seus aspectos qualitativos 
e quantitativos. 
• PARA QUE AVALIAR? 
As informações resultantes dessa observação 
sistemática são encaminhadas às fontes do 
PODER DECISÓRIO nos diferentes níveis 
administrativos do Sistema MOBRAL: 
• COMUN 
• COEST/COTER 
• MOBRAL/CENTRAL 
São, então, utilizadas na REVISÃO DO PLA-
NEJAMENTO DOS PROGRAMAS ou das 
DECISÕES tomadas a cada nível de ação 
descentralizada: 
• municipal 
• estadual 
• central 
Adotam-se, assim, novas MEDIDAS num 
processo de REALIMENTAÇÃO DO SISTE-
MA. 
• VANTAGENS DA AVALIAÇÃO 
Através da avaliação, no Subsistema de Su-
pervisão Global, é possível RECONHECER 
rapidamente os possíveis erros e suas con-
sequências, CORRIGINDO-SE, então, o cur-
so da ação operante. 
A avaliação implica em um maior DINAMIS-
MO dos Programas do MOBRAL pois uma 
vez DIAGNOSTICADA a situação torna-se 
possível modificá-la de acordo com as ne-
cessidades. 
Mas a principal vantagem da avaliação é o de 
proporcionar à COMUN, à COEST/CO- 
 
TER e ao MOBRAL/CENTRAL condições objetivas 
para a TOMADA DE DECISÕES sobre 
alternat ivas de planejamento dos Programas do 
MOBRAL. 
• O QUE AVALIAR 
Os Programas do MOBRAL são avaliados como 
um todo, considerando os seguintes aspectos 
básicos: 
ESTRUTURA 
— a forma de organização do MOBRAL 
em seus vários níveis (MOBRAL/ 
CENTRAL. COEST/COTER e COMUN) 
e nas grandes áreas de trabalho (fi 
nanceira, de mobilização, pedagógica 
e de apoio); a forma de organização 
da comunidade e dos órgãos que exe 
cutam as tarefas educativas; a orga 
nização inicial necessária à implanta 
ção dos Programas do MOBRAL (le 
vantamento de analfabetos, zonea- 
mento, etc). 
PROCESSO 
— todas as fases de desenvolvimento do 
programa, desde a sua implantação e 
consolidação até o seu término. 
PRODUTO 
— os resultados da ação educativa dos 
Programas, em termos de: 
— aluno 
— professor 
— COMUN 
— supervisores 
— comunidade. 
 
• QUEM AVALIA 
• QUEM É AVALIADO 
Tomada no sentido de DIAGNÓSTICO, a avaliação 
é o processo pelo qual TODOS os participantes em 
cada um dos Programas do MOBRAL — aluno, 
professor. COMUN. supervisores — tomam 
consciência das METAS e OBJETIVOS propostos 
para 
0 programa e verificam até que ponto estes 
objetivos estão sendo ATINGIDOS. Assim, no 
processo de avaliação, são consideradas duas 
FORMAS de avaliação: 
1 — AUTO-AVALIAÇÁO _____________________ 
É considerada como uma constante no processo. 
Fundamenta-se no princípio de que o aluno, o 
professor e o supervisor, enquanto 
PARTICIPANTES são também PROTAGONISTAS 
da ação educativa que se desenvolve nos 
Programas do MOBRAL. A auto-avaliação objetiva 
criar CONDIÇÕES para que os participantes dos 
programas desenvolvam uma atitude de CRITICA 
e REFLEXÃO e se sintam estimulados a coletar, 
de forma SISTEMÁTICA, evidências concretas a 
respeito da qualidade do próprio trabalho. 
2 — A AVALIAÇÃO NUMA LINHA DE CO- 
MUNICAÇAO ASCENDENTE____________ 
As informações relativas ao DESEMPENHO do 
aluno, professor, COMUN e supervisores são 
obtidas através do elemento ou elementos 
tecnicamente mais qualificados. 
Assim, 
 
 
 
 
• COMO AVALIAR 
A avaliação é feita através de instrumentais 
adequados aos objetivos e aos fatores a 
serem avaliados. Nos instrumentais acham-se 
definidos os PADRÕES MÍNIMOS para a 
avaliação dos Programas do MOBRAL, as 
CATEGORIAS de codificação, bem como os 
PROCEDIMENTOS para o PROCESSA-
MENTO e INTERPRETAÇÃO dos dados ob-
tidos de conformidade com tais categorias. 
É IMPORTANTE RESSALTAR QUE O PRE-
ENCHIMENTO DOS INSTRUMENTAIS. 
ALÉM DO OBJETIVO ESPECÍFICO DE CO-
LETAR DADOS PARA A AVALIAÇÃO. É O 
MEIO PELO QUAL OS PARTICIPANTES 
DOS PROGRAMAS A CADA NÍVEL DE OR-
GANIZAÇÃO DO SISTEMA VIVENCIAM E 
INCORPORAM OS PRINCÍPIOS QUE ORI-
ENTAM A METODOLOGIA DO MOBRAL. 
• QUANDO AVALIAR 
A avaliação deve-se realizar de forma pro-
gressiva, continuada, abrangente e global. No 
entanto, é válida a previsão de datas pré-
fixadas para a aplicação dos instrumentais 
que venham comprovar ou reforçar os 
julgamentos que progressivamente o 
supervisor já venha estabelecendo. Assim, no 
sentido de disciplinar o FLUXO de 
informações, foram determinadas as se-
guintes etapas para a aplicação de cada 
professor: INÍCIO-MEIO-FIM. 
 
• FLUXO DE INFORMAÇÕES DOS INSTRUMENTAIS 
 
 
 
 
ESTA FOI A PERCENTAGEM DE ANALFABETOS 
NA POPULAÇÃO DE MAIS DE 15 ANOS DE 1940 
ATE O ANO DA EXECUÇÃO DO PLANO DE 
ALFABETIZAÇÃO FUNCIONAL E EDUCAÇÃO 
CONTINUADA DE ADOLESCENTES E ADULTOS 
 
 
A partir de 8 de setembro de 1970. o 
MOBRAL conveniou 613 municípios, envol-
vendo 510.340 alunos. A produtividade, por 
região, foi a seguinte: 
ALFABETIZAÇÃO 
FUNCIONAL 
 
 
Em 1971. os convénios atingiram 2.569.862 
alunos, em 3.405 municípios, com a seguinte 
produtividade: 
 
Em 1972 o total de alunos conveniados foi de 
4.289.226. em 3.694 municípios. Segundo os 
últimos cálculos, em apenas pouco mais de 
dois anos de ação do MOBRAL, o indice de 
analfabetismo baixou para 28%. 
 
 
 
1971 
O MOBRAL realizou, em todo o território 
nacional, o Programa de Educação Inte 
grada, em caráter experimental, em 181 
municípios para um total de 34.000 alu 
nos. | 
Em 1972, o Programa de Educação Inte-
grada foi colocado à disposição das se-
cretarias de Educação (estaduais e muni-
cipais) num total de 816.940 alunos matri-
culados em 2.277 municípios.
1971 
Iniciado em 1971, contou com 363.758 alu-
nos conveniados, num total de 1.347 mu-
nicípios. 
1972 
Já dispondo de material didático específi-
co, o programa, em 1972, atendeu a 
127.061 alunos em 459 municípios 
 
 
ANO CONVENIADOS PRODUTIVIDADE 
GLOBAL 
ALFABETIZADOS 
70 510.340 33 169.943 
71 2.589.862 44 1.139.509 
72 4.289.226 48 2.061.000 
 
 
 
1 EDUCAÇÃO INTEGRADA 
VIA RADIOFÔNICA 
Desde maio de 1973 o MOBRAL vem de-
senvolvendo um pro je to-p i lo to no Rio Grande 
do Norte, em convénio com a Secretaria de 
Educação e o SAR (Serviço de Assistência Rural), 
com elevada carga de inovações metodológicas, 
mas utilizando o mesmo conteúdo programático da 
Educação Integrada. 
O programa, desenvolvido em 16 meses (em 4 
fases de 4 meses) permitirá aos alunos. de acordo 
com suas características individuais e seu ritmo 
de aprendizagem. concluir o curso em um. dois ou 
mais qua-drimestres e receber o certificado equiva- 
lente à conclusão das quatro primeiras séries do 
ensino de 1 ° grau. Além disso, a possibilidade de 
conclusão do curso não necessariamente ao final 
do programa deverá motivar aqueles que. tendo o 
primário incompleto, necessitam apenas de um 
reforço para consolidar a aprendizagem. Com um 
mínimo de escolarização. poderão sa t i s fazer as 
ex igênc ias atuais do mercado de trabalho 
quanto à apresentação de certificado de conclusão 
do antigo curso primário. 
o ALFABETIZAÇÃO FUNCIONAL 
VIA RADIOFÔNICA 
A Universidade de Viçosa, em convénio com o 
MOBRAL. vem elaborando um projeto de 
Alfabetização Funcional, via radiofónica. que 
deverá atender à população da zona rural. Será 
tentada a utilização da Radio Educativa como 
alternativa viável para regiões de rarefação 
demográfica. Ao lado de esforços para ampliar 
quantitativamente os programas 
que vem desenvolvendo sem 
descurar da qualidade dos 
mesmos, o MOBRAL, consciente 
de sua missão, vem 
desenvolvendo e elaborando 
projetos que virão aumentar as 
oportunidades de educação e 
cultura de sua clientela e melhorar 
a capacidade administrativa do 
sistema. 
o TREINAMENTO DE 
ALFABETIZADORES PELA TV 
O MOBRAL e a FCBTVE (Fundação Centro 
Brasileiro de TV Educativa) assinaram um Termo 
de Ajuste pelo qual a FCBTVE assegura ao 
MOBRAL a prestação de serviços referentes à 
produção e realização de uma série de programas 
de televisão destinados a Treinamento de 
Alfabetizadores e.em caráter experimental, à 
Alfabetização Funcional. 
A filmagem, a cores, será para uso tríplice: 
transmissão em circuito aberto, em vídeo-
cassette" ou em cinema, num total de 36 
programas com a duração de 15 minutos cada um. 
em forma de novela. 
4 TREINAMENTO PROFISSIONAL 
Foi assinado, no inicio de 1973. convénio com o 
PIPMO com o Objetivo de aproveitar 
adequadamente, na força de trabalho, ado-
lescentes e adultos alfabetizados ou concluintes do 
curso de Educação Integrada. Mediante 
treinamento através de cursos intensivos de 
formação profissional, será possibilitada a 
educação continuada e oferecidas oportunidades 
de integração ao 
 
meio social através da semiqualificação e 
qualificação profissionais. Serão atendidos, num 
primeiro convénio. 30.000 indivíduos em todo o 
pais. obedecendo à seguinte escala de prioridades 
1. adolescentes e/ou adultos que concluí- 
ram o curso de Educação Integrada e estão 
desempregados: 
2. adolescentes e/ou adultos que concluí- 
ram o curso de Educação Integrada; 
3 adolescentes e/ou adultos que concluíram o 
curso de Alfabetização Funciona! e estão 
desempregados. 
5 MOBRAL — LBA 
O convênio MOBRAL/LBA visa o atendimento da 
clientela da LBA em relação aos programas do 
MOBRAL. bem como aos serviços que visem ao 
bem-estar social da mulher, da criança e do 
adolescente através da família, do atendimento 
nas ativida-des de educação para o trabalho, 
médicas e jurídicas. 
6 MOBRAL INFORMA 
Constitui um sistema de treinamento não-
convencional. realizado através do processo de 
correspondência. E dirigido às pessoas ou 
entidades direta ou indiretamente ligadas ao 
sistema MOBRAL. com uma tiragem mensal de 
40.000 exemplares, e objeti-va transmitir não só o 
conteúdo doutrinário e f i losóf ico do MOBRAL. 
como pretende transformar-se num permanente 
veiculo de comunicação normativa dos setores de 
operação desse Movimento 
_________________________________________ 
7 PROCESSAMENTO DE DADOS 
 
A rápida expansão do MOBRAL verificada por sua 
ação em quase todos os municí- 
pios brasileiros, desde o início de suas ati-vidades 
e mais acentuadamente no último ano. tornou clara 
a necessidade de estudos internos para a 
implantação de um sistema mecanizado de 
processamento de dados. Os objetivos básicos 
para a implantação de uma Central de Informação: 
a) possibilidade de obter, imediatamente. 
informações sobre os programas desenvolvidos 
pelo MOBRAL, com relação a números de 
alunos em sala de aula. municípios 
conveniados. alunos alfabetizados. causas de 
evasão, etc. 
b) possibilidade de serem analisados todos os 
fatores intervenientes no processo MOBRAL. a 
qualquer instante e em grau razoável de 
complexidade: 
c) possibilidade de acompanhamento da 
população de alunos vinculados às turmas do 
MOBRAL. 
8 MOBRAL CULTURAL 
Em decorrência dos resultados já obtidos nos seus 
programas, o MOBRAL teve. como desdobramento 
normal de seus objetivos, a atenção voltada para 
um Programa Cultural. 
Este programa significa mais um meio de fixar a 
aprendizagem (evitando o fenómeno natural de 
regressão) e também de ampliar o universo cultural 
do homem brasileiro. Observando a c l i en te la do 
MOBRAL. verifica-se ser caracterizada por um 
baixo nível de escolaridade, horizonte cultural 
restrito e. quase sempre, baixo poder aquisitivo. 
Assim, um programa cultural promovido pelo 
MOBRAL. com sua vasta rede de postos que 
atende à totalidade dos municípios brasileiros e 
que tem nos seus alunos expressiva amostra de 
uma faixa de população carente de recursos, 
representa um incentivo às atividades culturais bem 
como uma valorização das diferentes expressões 
regionais de cultura. 
 
meira fase. em unidades volantes, M0-
BRALTECAS. e em unidades fixas, o POSTO 
CULTURAL. 
O Posto Cultural pode começar como um pequeno 
local dentro de um dos postos de alfabetização do 
MOBRAL. Sua implantação depende, 
fundamentalmente, de um local que a comunidade 
possa oferecer. Obtido o local, o 
MOBRAL/CENTRAL se encarregará de ali colocar 
os recursos materiais necessários ao 
funcionamento do Posto Cultural. Estes recursos, 
incluindo jornais, revistas, livros, rádio, material 
para artesanato, etc. serão ampliados de acordo 
com os interesses que as comunidades vierem a 
manifestar. 
Também está prevista a realização, em caráter 
eventual, da FEIRA CULTURAL, manifestação 
itinerante destinada a compor e difundir uma visão 
panorâmica dos padrões culturais de um estado ou 
uma região. gerando o intercâmbio e acelerando o 
processo de integração nacional. O MOBRAL 
Cultural inclui os seguintes programas: 
• LITERATURA 
Publicação de obras escolhidas, adaptadas ou 
escritas especialmente para a clientela do 
MOBRAL. 
• PUBLICAÇÕES 
Inclui a edição e distribuição de jornais, revistas, 
enciclopédia em fascículos e dicionário visual. 
• TEATRO 
Incentivo e utilização de grupos teatrais de 
amadores e universitários, em espetá-culos 
programados para os mobralen-ses. 
• CINEMA 
Promoção da exibição, nos Postos Culturais e 
nas MOBRALTECAS, de filmes e diafilmes 
selecionados ou produzidos pelo MOBRAL. 
• MÚSICA 
Programada como meio (apoiando sub-
programas) e como fim, com a elaboração de 
um repertório básico universal (erudito) e 
nacional (popular), prevê a realização de 
torneios de
bandas e a implantação. nos postos 
culturais, de núcleos vocais e instrumentais. 
• ARTE POPULAR E FOLCLORE 
Estímulo e apoio às manifestações artís 
ticas e artesanais, tradições e ritos popu 
lares, com ê n f a s e no a r t e s a n a t o . 
valorizando-o, divulgando-o e criando 
canais para sua distribuição*e comercia 
lização. 
• RÁDIO 
Transmissão de mensagens culturais através de 
programa recreativo e educativo, também 
destinado à divulgação dos subprogramas do 
MOBRAL Cultural. 
• PATRIMÔNIO HISTÓRICO Valorização e 
preservação do Patrimônio Histórico e Artístico 
nacional. 
• PESQUISA, AVALIAÇÃO E DOCUMEN-
TAÇÃO 
Contribuição com pesquisas e avaliações 
durante a execução dos subprogramas e 
projetos para a atualização gradativa do 
património cultural brasileiro. 
 
O DESAFIO PODE VIRAR REALIDADE: DEPENDE MUITO DA 
COOPERAÇÃO ENTUSIASTA DE TODOS OS QUE NELE SE 
ENVOLVEM... 
UNIDADES 
DA 
FEDERAÇÃO 
PESSOAS 
A ALFABETIZAR 
(TOTAL) 
META 73 ANO PREVISTO 
DA 
ERRADICAÇÃO 
(5°o residual) 
ACRE 61.953 22.000 1979 
ALAGOAS 355.278 177.000 1975 
AMAZONAS 213.632 87.000 1978 
AMAPÁ 17.729 8.000 1977 
BAHIA 2.182.653 604.000 1979 
CEARÁ 1 332.548 360.000 1978 
DISTRITO FEDERAL 9.529 18.000 1973 
ESPÍRITO SANTO 211.048 105.000 1976 
GUANABARA 109.023 90.000 1974 
GOIÁS 577.693 165.000 1976 
MARANHÃO 880.410 238.000 1978 
MINAS GERAIS 1.669.183 645.000 1977 
MATO GROSSO 251.748 80.000 1978 
PARA 366.996 140.000 1978 
PARAÍBA 
PERNAMBUCO 
364.064 
1125.346 
303.000 
506.000 
1974 
1976 
PIAUÍ 449.277 130.000 1978 
PARANÁ 904.089 238.000 1978 
RIO DE JANEIRO 368.137 202.000 1975 
RIO GRANDE DO N. 340.266 154.000 1976 
RIO GRANDE DO S. 425.820 170.000 1977 
RONDÔNIA 5.600 4.700 1975 
RORAIMA 10.121 3.300 1979 
SANTA CATARINA 123.102 56.000 1975 
SERGIPE 264.705 85.000 1978 
SÁO PAULO 1.054.942 414.000 1977 
.DEPENDE MUITO DA SUA PARTICIPAÇÃO. 
 
 
 
• MOBRAL CENTRAL ____________________ 
Rua Voluntários da Pátria, 53 Botafogo — 
266-4422 — Rio—GB SEXEC—SEXAD—
GABIN ASSUP—ASSOM—GEPED 
GERAP—GERAF—GEMOB 
Ladeira do Ascurra.... Cosme 
Velho — Rio — GB GETEP 
Fernandes Guimarães, 39 Botafogo 
— 226-1244 — GB GECULT 
• COORDENADORES REGIONAIS 
NORTE 
Rita de Cássia da Silva Pinto 
Rua Ramos Ferreira. 1.299 sala 302 
277-98 — MANAUS — AMAZONAS 
NORDESTE Carlos Gomes Deschamps Filho Rua 
do Hospício, 619 22-4213 — RECIFE — 
PERNAMBUCO 
SUDESTE 
Nilda Caporali Cordeiro 
Rua Timbiras, 812 
24-9437 — B. HORIZONTE — MG 
SUL João Carlos Schmitz Av. Maurício Cardoso, 
510 95-2188 (0512) NOVO HAMBURGO — RS 
CENTRO OESTE Marco António de 
Moraes Setor de Diversões Sul 
BL N/ 306 — Ed. ACROPOL 23-
0189 — BRASÍLIA — DF. 
• COORDENADORES ESTADUAIS
ACRE íris Célia Cabanellas Escola 
Normal Lourenço Filho Av. Getúlio 
Vargas RIO BRANCO —ACRE 
ALAGOAS Maria José Casado Marinho Rua 
Joaquim Távora, 245 36-932 — MACEIÓ 
— ALAGOAS 
AMAZONAS Elisa Benvinda Barbosa Tinoco 
Rua Leovegildo Coelho. 322 20-717 — 
MANAUS.— AMAZONAS 
BAHIA Maria América de Lima Rua 
Conselheiro Spinola. 7 36-980 (0712) 
SALVADOR — BAHIA 
BRASÍLIA Almon Botelho Alvarenga Edifício 
Venâncio IV — S. 406 e 409 23-1173 — 
BRASÍLIA — D.F. 
CEARÁ João Cavalcanti de Albuquerque 
Rua Paulino Nogueira, 283 FORTALEZA 
— CEARÁ 
ESPÍRITO SANTO Ademir Abdala Prata Av. 
César Hilal — Ed. São Jorge — 2.°A 70-913 — 
VITÓRIA — ESPÍRITO SANTO 
GOIÁS Adélcio de 
Oliveira RUA 9, 687 
6-3378 — GOIÂNIA — GOIÁS Arlene 
Alves de Souza (Coordenadora 
adjunta) 
GUANABARA José Maria de Carvalho 
Júnior Rua Evaristo da Veiga, 16 — 3.°-F 
224-5736 — RIO — GUANABARA 
MARANHÃO Filomena Maria de Almeida 
Mota Av. Sil Maia, 441 2005 — SÃO LUÍS 
— MARANHÃO 
MATO GROSSO/NORTE Pedro Gometti R. 
Voluntários da Pátria. 515 2054 — 
CUIABÁ — MATO GROSSO 
MATO GROSSO/SUL Hugo Filartiga do 
Nascimento Rua Rui Barbosa, 306 4-3934 
— CAMPO GRANDE — MT 
MINAS GERAIS Maria Helena Zandonadi Rua 
dos Inconfidentes. 645 26-7405 — BELO 
HORIZONTE — MG 
 
MOBRAL 
PARA Maria Amélia Cordeiro 
Rua Aristides Lobo. 506 23-
3811 —BELÉM — PARA 
PARAÍBA Juarez do N. César de 
Carvalho Rua Prof.a Alice Azevedo, 226 
2082 — JOÃO PESSOA — PARAÍBA 
PARANÁ José Carlos Alpendre Rua 
Augusto Stelfeld. 264 24-9790 — 
CURITIBA — PARANÁ 
PERNAMBUCO Zulmira Maria de Carvalho 
Rua do Sossego, 239 22-1661 — RECIFE 
— PERNAMBUCO 
PIAUÍ Pedro Ribeiro Vasconcelos 
Filho Rua Areolino de Abreu. 1507 
2189 — TERESINA — PIAUÍ 
RIO GRANDE DO NORTE 
Iracema Brandão de Araújo 
Rua João Pessoa. 254 1376 
— NATAL — RN 
RIO GRANDE DO SUL Colorinda Emília 
Sordi Rua Garibaldi. 1306 e 1313 25-
3878 — PORTO ALEGRE — RS 
RIO DE JANEIRO Eduardo 
Augusto da Silva Av. Estacio 
de Sá, 306 722-3422 - 
NITERÓI — RJ 
SANTA CATARINA Darci Anastácio 
Rua Duarte Schutel, 66 2441 — 
FLORIANÓPOLIS — SC 
SÂO PAULO Luís Thomasi Av. 
Duque de Caxias, 153 220-3475 
— SÂO PAULO — SP 
SERGIPE José Luís 
Oliveira 
Praça Fausto Cardoso — Ed. S. Carlos.103 
2529 — ARACAJU — SERGIPE 
• COORDENADORES TERRITORIAIS 
AMAPÁ Luís Ribeiro de Almeida 
Rua Procópio Rolla, 116 480 
— MACAPÁ — AMAPÁ 
RONDÔNIA Abnael Machado de Lima Rua 
José do Patrocínio. Ed. Bichara-2 431 — 
PORTO VELHO — RONDÔNIA 
RORAIMA Munira Nasser 
Fraxe Divisão Escolar e 
Cultural BOAVISTA — 
RORAIMA 
FERNANDO DE NORONHA Lais S. 
de Clodoaldo Pinto Av. Agamenon 
Magalhães, 300 RECIFE — 
PERNAMBUCO 
MUNICÍPIOS-PÓLO 
SUPERVISORES ESTADUAIS 
REGIÃO NORTE 
Acre .................... Rio Branco 
Amapá ................ Macapá e Oiapoque 
Amazonas ............ Manaus e Tefé 
Pará .................... Belém 
Rondônia .............. Porto Velho 
Roraima ............... Boa vista 
REGIÃO NORDESTE 
Maranhão ............... São Luís e Caxias 
Piauí .........................Picos e Teresina 
Ceará .....................Fortaleza 
RN ...........................Natal 
Paraíba ..................Campina Grande e Patos 
Alagoas ....................Maceió 
Sergipe ...................Aracaju 
Pernambuco ..........Recife e Serra Talhada 
Bahia ......................Jacobina, Itabuna 
Alagoinhas, Barreiras e Caetité REGIÃO 
SUDESTE 
Espírito Santo .........Vitória 
Minas Gerais ...........Divinópolis, Caratinga. 
Teófilo Otoni, Leopoldina, 
Montes Claros. Belo 
Horizonte, Varginha, 
Uberaba e São João del 
Rei 
Guanabara ..............COEST/GB 
São Paulo ..............São José do Rio Preto, 
Araçatuba, Campinas, 
Ribeirão Preto 
Presidente Prudente 
Taubaté. 
Grande São Paulo 
Rio de Janeiro ...... Niterói

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