Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I QUÍMICA ORGÂNICA I Aula 8: Aula de revisão (Aula 1 à aula 7) AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Nesta aula, você irá: Revisão do conteúdo ministrado da aula 1 à aula 7. AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 1 - Introdução ao Estudo da Química Orgânica/ Orbitais Atômicos e Moleculares Histórico 1777 Divisão dos compostos (orgânicos e inorgânicos) (T. O. Bergman) 1808 Teoria do vitalismo bioquímico (J. J. Berzelius) 1816 Síntese de sabão, a partir da gordura vegetal e do isolamento de ácidos graxos (Michel Chevreul ) 1828 Síntese da ureia (Friedrich Wöhler) 1858 Definição de Kekulé para química orgânica Química Orgânica é a química dos compostos de carbono, os quais são chamados de moléculas orgânicas. AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 1 - Introdução ao Estudo da Química Orgânica/ Orbitais Atômicos e Moleculares O carbono O carbono é um elemento do grupo 14 da tabela periódica. Os átomos de carbono tem 4 elétrons de valência e podem formar 4 ligações covalentes entre si ou com outros elementos não metálicos. Carbono (C) Número atômico 6 Número de massa 12 Massa atômica 12,0107(8) Estados de oxidação -4 +2 +3 +4 Configuração eletrônica [He] 2s22p2 AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 1 - Introdução ao Estudo da Química Orgânica/ Orbitais Atômicos e Moleculares Estrutura do átomo O átomo consiste em um núcleo denso, carregado positivamente e que é rodeado por elétrons. Fonte: https://commons.wikimedia.org Partícula Localização Carga Elétrons Eletrosfera negativa Prótons Núcleo positiva Neutrons Núcleo nula AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 1 - Introdução ao Estudo da Química Orgânica/ Orbitais Atômicos e Moleculares Orbitais atômicos e configuração eletrônica • Os elétrons estão distribuídos, em ordem crescente de energia, em níveis e subníveis de energia, onde percorrem trajetórias descritas pela solução de funções de onda. • No carbono, os elétrons de valência estão distribuídos em 2 subníveis: 2s e 2p. Configuração eletrônica do estado fundamental do carbono. Fonte: https://commons.wikimedia.org Representação dos subníveis s e p. Fonte: https://commons.wikimedia.org AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 1 - Introdução ao Estudo da Química Orgânica/ Orbitais Atômicos e Moleculares Ligações químicas e Estrutura Molecular Tipos de ligação química: • Iônica: Transferência efetiva de elétrons; • Metálica: Interação entre elétrons de valência de metais puros; • Covalente: Compartilhamento de elétrons de valência. Estrutura de Lewis: Modo simplificado de representar ligações covalentes. O átomo de carbono é tetravalente, ou seja, atinge estabilidade realizando 4 ligações covalentes. AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 1 - Introdução ao Estudo da Química Orgânica/ Orbitais Atômicos e Moleculares Ligações químicas e Estrutura Molecular Teorias de ligação • Ligação de ligação de valência: aproximação de dois átomos de tal forma que o orbital ocupado de um se sobreponha ao orbital ocupado pelo outro. Não explica a geometria tetraédrica do carbono ligado a 4 átomos distintos. • Teoria de Orbitais Moleculares: explica a formação de ligações covalentes como sendo o resultado da combinação matemática de orbitais atômicos em átomos distintos para formar orbitais moleculares. AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 1 - Introdução ao Estudo da Química Orgânica/ Orbitais Atômicos e Moleculares Ligações químicas e Estrutura Molecular Hibridização sp3 Hibridização sp2 Hibridização sp Fonte: KLEIN, 2015 (adaptada) AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 2 - Introdução ao Estudo da Química Orgânica/ Orbitais Atômicos e Moleculares Ligações químicas – Polaridade de Ligações covalentes • Ligações apolares: ligação química na qual a distribuição dos elétrons compartilhados é simétrica. • Ligações polares: ligação química na qual a distribuição dos elétrons envolvidos em ligações covalentes entre elementos com eletronegatividades diferentes não é simétrica. A maioria das ligações não são nem completamente iônicas, nem completamente covalentes. Quanto maior a diferença entre a eletronegatividades dos elementos envolvidos, maior o caráter iônico. Caráter iônico δ+ δ- X : X X : Y X+ Y- Covalente Covalente Iônica apolar polar AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 2 - Introdução ao Estudo da Química Orgânica/ Orbitais Atômicos e Moleculares Ligações químicas – Polaridade de Ligações covalentes • Ligações polares • Efeito indutivo • Momento de Dipolo Moléculas polares (µ ≠0) Moléculas polares (µ ≠0) AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 2 - Introdução ao Estudo da Química Orgânica/ Orbitais Atômicos e Moleculares Ligações químicas – Polaridade de Ligações covalentes • Carga Formal O cálculo da carga formal (CF) indica a tendência de acúmulo de carga elétrica e é bastante importante na construção viável de estruturas de Lewis. CF = EV – (1/2 EL + ENL) onde, EV = elétrons de valência EL = elétrons ligados ENL = elétrons não ligados O somatório das cargas formais deve ser igual à carga elétrica da molécula ou íon. AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 2 - Introdução ao Estudo da Química Orgânica/ Orbitais Atômicos e Moleculares Interações intermoleculares Definição: Interações intermoleculares é a atração (ou repulsão) que ocorre entre moléculas sem que ocorra a quebra ou formação de novas ligações químicas. Força íon-íon: É a força eletrostática de rede que atua sobre os íons negativos e positivos dos compostos iônicos e que os mantêm unidos no estado cristalino. Força intermoleculares (Forças de van der Waals): São forças de natureza elétrica que agem entre moléculas. • Forças do tipo dipolo-dipolo; • Ligações de hidrogênio; • Forças de dispersão ou forças de London. AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 2 - Introdução ao Estudo da Química Orgânica/ Orbitais Atômicos e Moleculares Interações intermoleculares Forças do tipo dipolo-dipolo Ligações de hidrogênio Forças de dispersão ou forças de London Fonte: KLEIN, 2015 (adaptada) AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 3 - Representação estrutural em química orgânica As substâncias são representadas por fórmulas que fornecem informações sobre a composição, forma estrutural, conectividade e arranjo espacial dos átomos que constituem as moléculas. Essas representações são classificados como: • Fórmula molecular: Informa sobre a composição da molécula. • Fórmula empírica: Fornece informações sobre os diferentes elementos que constituem uma substância e a proporção em que se encontram. • Fórmula estrutural: Apresenta composição atômica e a conectividade dos elementos da molécula. • Fórmula condensada: São estruturas em que as ligaçõescovalentes entre os átomos são omitidas. • Fórmula “bond-line”: São omitidos os símbolos dos átomos de carbono e hidrogênio. • Fórmulas tridimensionais: Fornecem informações sobre o arranjo dos átomos de uma molécula no espaço. AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 3 - Representação estrutural em química orgânica Exemplos Nomenclatura Fórmula Molecular Fórmula Empírica Água H2O H2O Dióxido de Carbono CO2 CO2 Metano CH4 CH4 Glicose C6H12O6 CH2O AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 3 - Representação estrutural em química orgânica Exemplos • Fórmulas tridimensionais Fórmula de perspectiva Projeção de Newman Projeção de Newman Modelo “esfera e cilindro” e space filling AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Hidrocarbonetos Alcanos Alcenos Alcinos Cicloalcanos Cadeia aberta Cadeia fechada (Cicloalcanos) Ramificada Não Ramificada Revisão aula 4 - Nomenclatura de Hidrocarbonetos AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 4 - Nomenclatura de Hidrocarbonetos • Nomenclatura - Sistema IUPAC 1. Determinar a cadeia principal; 2. Identificar os substituintes; 3. Determinar o nome completo do composto. Cadeia principal Substituintes 4-isopropil-5-metildecano AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 4 - Nomenclatura de Hidrocarbonetos • Nomenclatura - Sistema IUPAC Exemplos: 2-metilbutano 2,3-dimetilbutano 4-etil-2,2,7-trimetiloctano 4,5-dietil-3,6-dimetildecano 3-etil-2-metilpentano AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 5 - Nomenclatura de Hidrocarbonetos e Análise Conformacional de Alcanos e Cicloalcanos Compostos bicíclicos Ponte de 2 carbonos Ponte de 2 carbonos Cabeça de ponte Cabeça de ponte Ponte de 1 carbonos Biciclo[2.2.1]heptano A sequência numérica interposta entre colchetes indica o número de átomos de carbono em cada ponte (em ordem decrescente de comprimento). AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 5 - Nomenclatura de Hidrocarbonetos e Análise Conformacional de Alcanos e Cicloalcanos Ligação simples e rotação de ligações • As ligações simples (σ – sigma) entre átomos de carbonos podem girar no próprio eixo, fazendo com que os grupos ligados assumam diferentes posições no espaço, uns em relação aos outros (conformações). • Quando o composto assume uma conformação específica é denominado confôrmero. • Confôrmeros não podem ser isolados, pois são interconvertidos muito rapidamente. Fonte: Volhardt, 2004 (adaptado) AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 5 - Nomenclatura de Hidrocarbonetos e Análise Conformacional de Alcanos e Cicloalcanos Análise conformacional de alcanos - etano Conformação alternada: mais estável, ou seja, possui menor energia potencial Conformação eclipsada: menos estável, ou seja, possui maior energia potencial Ângulo de torção Fonte: Volhardt, 2004 (adaptado) AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 5 - Nomenclatura de Hidrocarbonetos e Análise Conformacional de Alcanos e Cicloalcanos Análise conformacional de alcanos - butano Conformação anti: Forma mais estável. Conformação gauche: Menos estáveis do que a conformação anti, devido à repulsão entre os grupos metilas próximos. Conformação eclipsada: menos estável, ou seja, possui maior energia potencial. Fonte: Volhardt, 2004 (adaptado) Ângulo de torção AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 5 - Nomenclatura de Hidrocarbonetos e Análise Conformacional de Alcanos e Cicloalcanos Análise conformacional de alcanos - cicloalcanos Ciclopropano Ciclobutano Ciclopentano Ciclohexano AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 5 - Nomenclatura de Hidrocarbonetos e Análise Conformacional de Alcanos e Cicloalcanos Análise conformacional de alcanos - cicloalcanos Fonte: Klein, 2012 (adaptado) Conformação cadeira Conformação barco Projeção de Newman para conformação cadeira do ciclohexano AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 6: Aula Prática - Análise Conformacional de Alcanos e Cicloalcanos 1. Escrever em paralelo às ligações do ciclo destacadas em vermelho. 2. Adicionar as ligações de hidrogênio equatoriais (acompanhar o paralelismo da linha desenhada do lado oposto do ciclo. 3. Adicionar os demais hidrogênios em posição axial. AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 6: Aula Prática - Análise Conformacional de Alcanos e Cicloalcanos Nomenclatura cis-trans para cicloalcanos isômeros Quando os grupos substituintes de um cicloalcano dissubstituído estão no mesmo lado do anel, utiliza-se o prefixo cis. Quando os substituintes estão em lados opostos, utilizamos o prefixo trans. cis- 1,2- dimetilcicloexano trans- 1,2- dimetilcicloexano AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 7: Funções orgânicas Hidrocarbonetos / Haletos orgânicos CADEIA SUBFUNÇÃO FÓRMULA GERAL Aberta Alcanos (cadeia saturada) Alcenos (ligação dupla) Alcinos (ligação tripla) Alcadienos (duas duplas) Cn H2n + 2 Cn H2n Cn H2n – 2 Cn H2n – 2 Fechada alicíclica Ciclanos (cadeia saturada) Ciclenos ( ligação dupla) Cn H2n Cn H2n – 2 Fechada – núcleo Benzeno Aromáticos indefinida Presença de halogênio Haleto orgânico R – X (F, Cl, Br e I) AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 7: Funções orgânicas Funções Oxigenadas FUNÇÃO FÓRMULA GERAL EXEMPLO Álcool R – OH ou ROH Enol R – CH = CH – OH Fenol Ar– OH ou ArOH Éter R – O – R’ ou ROR’ Epóxido FUNÇÃO FÓRMULA GERAL EXEMPLO Aldeídos R – CHO Cetonas RCOR’ Ácidos Carboxílicos R – COOH Ésteres RCOOR’ Cloretos de ácidos R – COCl Anidridos AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 7: Funções orgânicas Funções nitrogenadas FUNÇÃO FÓRMULA GERAL EXEMPLO Aminas Primárias RNH2 Aminas secundárias Aminas terciárias Iminas R = NR Amidas FUNÇÃO FÓRMULA GERAL EXEMPLO Imidas Nitrilas R – CN Nitrocompostos R – NO2 AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Revisão aula 7: Funções orgânicas Funções Sulfuradas FUNÇÃO FÓRMULA GERAL EXEMPLO Tioálcoois RSH Tioéteres Ácidos sulfônicos AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I Referências bibliográficas KLEIN, David. Organic Chemistry. Estados Unidos: Wiley, 2012. 3th Edition SOLOMONS, T. W. G. Química orgânica. 2. v. Rio de Janeiro: LTC, 2001-2002. VOLLHARDT, K. P. C,. SHORE, N. E. Química orgânica. 4. ed. [s./l.]: Bookman, 2004 AULA 8: AULA DE REVISÃO (AULA 1 À AULA 7) Química orgânica I VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Funções orgânicas. • Propriedades físico-quimicas das funções orgânicas. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
Compartilhar