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Joseilda foi c ontratada para trabalhar como cozinheira na residência da família Silva em 17 de março de 2012. Fi cou ajustado entre as partes que Joseilda trabalharia pessoalmente de segunda a sábado ini ciando seu trabalho às 07:00 e terminando às 17:00 com duas hor as de almoço, recendo como contraprestação pelos serviços o valor de um salá rio mínimo. Passados dois anos,o chefe da família já não conseguia manter sozinho o sustento da casa e em face disso decidiu ampliar a renda familiar iniciando um negócio próprio d e venda de doces e salgados na residência da família. Como não tinha prática na cozinha, D. Maria Silva utilizava os servi ços de Joseilda para preparação das encomendas, porém o negócio depois de um ano começou a desandar e a empregada foi despedida. Ao recebe r seus direitos rescisórios a trabalhadora ficou insatisfeita por haver recebido valores correspondentes aos empregados domésticos e decidiu entrar na Justiça contra a família Silva. Joseilda tem razão em sua insatisfação? Fundam ente sua resposta. resposta: Sim. Apesar de ter sido contratada como emprega da doméstica ela teve um desvio de função, que é um fato gerador para uma ação judicial. De fato, no início do contrato havia vínculo de emprego doméstico pois Joseilda trabalhava para família, no âmbito residencial e sem fins lucrativos com continuidade pessoalidade, onerosidade e subordinação. Não obstante, no momento em que ela passou a participar da atividade econômica da família, seu vínculo deixou de ser doméstico e passou a ser urbano. Desse modo, as verbas rescisórias foram pagas de forma equivocada. Questão objetiva: Letra A
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