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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV PLANO AULA 5

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038
Semana Aula: 5
PARTES. RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL. FRAUDE A CREDORES E FRAUDE A EXECUÇÃO.
Tema
	Legitimidade ativa e passiva na execução (originária ou superveniente). Responsabilidade Patrimonial (primária e secundária). Fraude a Credores e Fraude a Execução.
 
Palavras-chave
Direito. Processual. Cumprimento de Sentença. Execução. Teoria Geral. Partes. Responsabilidade Patrimonial. Fraude a Credores. Fraude a Execução.
Objetivos
- Conhecer a legitimidade ativa e passiva na execução, originária ou superveniente.
- Examinar as regras que estabelecem a responsabilidade patrimonial primária e secundária entre os sujeitos do processo.
- Estudar as hipóteses e os meios processuais que autorizam que um bem que não mais integra o patrimônio do devedor ainda possa ser utilizado para quitar suas obrigações.
- Diferenciar as espécies de transferências fraudulentas de bens. 
Estrutura de Conteúdo
1. Legitimidade ativa e passiva na execução (originária ou superveniente).
2. Regras sobre responsabilidade patrimonial primária ou secundária.
3. Fraude a credores e fraude a execução. 
4. Meio processual adequado para alegar e obter o reconhecimento de qualquer transferência fraudulenta de bens realizada pelo executado.
Procedimentos de Ensino
Após a apresentação do plano de ensino e da metodologia, deverá o professor dar início à abordagem do tema, incluindo referências ao caso concreto e questão de múltipla escolha. Sugerimos que nesta aula o professor aborde a legitimidade ativa e passiva na execução, tanto em caráter originário quanto superveniente. Que sejam também analisadas as regras sobre responsabilidade patrimonial primária ou secundária, bem como os casos que autorizam o reconhecimento da fraude a credores e da fraude a execução. Discutir, também, o meio processual adequado para alegar e obter o reconhecimento de qualquer transferência fraudulenta de bens realizada pelo executado.
Estratégias de Aprendizagem
Aula expositiva e aula expositiva dialogada com ênfase na metodologia do caso concreto.
Indicação de Leitura Específica
 ARAÚJO, Luís Carlos de, MELLO, Cleyson de Moraes (Orgs). Curso do  Novo Processo Civil. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Novo Código de Processo Civil – Comparado e Anotado. 1ª Ed. Niterói: Impetus, 2015.
Recursos
	 
Lousa. Data show e material complementar em mídias diversas.
Aplicação: articulação teoria e prática
1a Questão: 
No curso de uma ação de indenização e antes da sentença de 1º grau, o réu vendeu seus dois únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituiam a totalidade de seu patrimônio. Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da indenização fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Distinguindo, previamente, os institutos da fraude à execução e da fraude contra credores, o candidato deverá indicar os caminhos processuais adequados para que o autor, na prática, possa receber a indenização.
A SUM 375/STJ, dispõe que o reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado, o que não é o caso, pois ainda não havia a sentença e consequentemente o devedor não havia sido citado para a execução.
No caso, ocorreu a fraude contra credores conforme o art. 790, inciso VI, do NCPC. O reconhecimento da fraude contra credores, com a consequente anulação da alienação ou gravação do bem, demanda ação própria, de ampla dilação probatória insuscetível, portanto, de ser alegada exclusivamente no processo de execução ou na fase do cumprimento da sentença. A necessidade de ação própria para o reconhecimento da fraude contra credores o caput do art. 799, inciso IX, do NCPA, sugere que o credor, para realmente precaver-se contra a fraude, teria de proceder a duas averbações sucessivas. Uma da propositura da execução (art. 799, IX), outra, ato contínuo à propositura, de que a execução foi admitida pelo juiz (art. 828, caput).
 	
Questão nº 2. 
Considerando o NCPC (Lei nº 13.105/15), e, principalmente, as normas que tutelam a legitimidade passiva em execução, indique a alternativa incorreta, ou seja, de quem não pode figurar como executado.
a) o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
b) o responsável tributário, assim definido em lei; 
c) o fiador do débito constante em título extrajudicial;
d) o Ministério Público, nos casos previstos em lei. 
Avaliação
Resposta da 1a questão: 
Em linhas gerais, na fraude a execução o seu termo inicial é a partir do início da execução. Haverá necessidade de se demonstrar o estágio de insolvência e esta fraude pode ser reconhecida nos próprios autos da execução. Modernamente, também vem sendo exigida a análise do elemento subjetivo, que é a má-fé, entre o executado e o terceiro comprador, nos termos do Verbete nº 375 da Súmula do STJ. Já a fraude a credores, por sua vez, pode ocorrer do momento seguinte ao que a dívida foi contraída, havendo a necessidade de se demonstrar os requisitos objetivo (insolvência) e subjetivo (conluio entre vendedor e comprador do bem), além de se promover um processo de conhecimento em rito comum chamado de ação pauliana.
 
Resposta da 2ª questão: 
Gabarito: D
Justificativa: O art. 779, NCPC (Lei nº 13.105/15), enumera os legitimados passivos para a execução, nele não tendo sido prevista a legitimidade do Ministério Público que, a rigor, apenas pode promover execução em nome da Instituição, nos termos do art. 778, par. 1º, inciso I. 
Considerações Adicionais

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