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12 de abril de 200212 de abril de 2002 Avanço de vacina comestível contra HIVAvanço de vacina comestível contra HIV O milho geneticamente modificado para conter uma proteína chave encontrada na superfície da forma HIV em macacos está sendo criado pela companhia americana ProdiGene. Este desenvolvimento faz com que uma vacina contra HIV, mais efetiva e comestível esteja próxima, afirma os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidas (NIH). A proteína – SIV gp 120 - é a forma símia de uma proteína que será usada em um teste de vacina contra HIV em pessoas na Tailândia no final de 2002. Os pesquisadores injetarão um vírus canarypox modificado para conter genes HIV e então uma dose injetável de reforço de HIV pg 120. O teste e a pesquisa do milho SIV da ProdiGenes estão sendo financiados pelo NIH. Porém a HIV gp 120 injetada não é esperada para provocar uma resposta imunológica forte nas camadas mucosas do corpo, ao passo que uma vacina ingerida seria capaz. “Para a AIDS, uma vacina como essa é importante em dois aspectos”, afirma Stuart Shapiro, do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, NIH, EUA. “Primeiro, o vírus HIV usualmente se introduz no corpo através da mucosa, quanto é transmitido sexualmente ou homossexualmente – assim para se ter uma resposta imunológica é realmente importante”, afirma ele. “Segundo, uma vacina mucosa é mais segura que uma vacina injetável no mundo em desenvolvimento, onde as agulhas são reutilizadas e não são adequadamente esterilizadas”. Sarah Schlesinger, uma cientista pesquisadora da Iniciativa Internacional de Vacina contra AIDS em New York, afirma que o anúncio da ProdiGene é “notícia maravilhosa – a proteína tem estado em suprimento escasso e difícil de produzir. Está se transformando em grande utilidade para a ciência da vacina”. Controle da Dose O NIH solicitou a ProdiGene a criação do milho que expresse a forma símia da proteína e também para avaliar a resposta imunológica em camundongos. “Podemos então pegá-lo e alimentar os macacos em nosso laboratório, e observar não apenas se obteremos uma resposta porém se essa resposta é protetora contra o SIV”, afirma Shapiro. Uma fonte de HIV gp 120 baseada no milho terá as vantagens além da possibilidade da produção em larga escala de uma forma de vacina barata e comestível, afirma Shapiro. “Esta vacina poderá ser muito estável – poderá ser liofilizada e armazenada por longos períodos de tempo e seguramente enviada”. Traduzido por: Edson Alves de Moura e-mail: edson.moura@saude.gov.br Em: 17/04/2002 2 A forma HIVB da gp 120 não poderá ser usada apenas como uma vacina, destaca Schlesinger. “Penso que é improvável que esta proteína poderá sempre ser usada como uma vacina isolada. Porém poderá ser de utilidade como parte da estratégia da vacina”, afirma ela. O controle da dose de uma vacina baseada em colheita poderá ser vital admite John McClellan do ProdiGene. “Para um produto de milho, você poderá colhê-lo, moê-lo e então avaliá-lo para verificar o conteúdo protéico. Isto sempre será um produto estritamente controlado. Este documento traduzido trata-se de uma contribuição da Coordenação Geral doEste documento traduzido trata-se de uma contribuição da Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações – CGPNI/CENEPI/FUNASA/MS, a todos que sePrograma Nacional de Imunizações – CGPNI/CENEPI/FUNASA/MS, a todos que se dedicam às ações de Imunizações.dedicam às ações de Imunizações.
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