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Slide Administração Financeira 002

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Introdução à Administração Financeira
Prof. André Thomaz
Aula 02
Modalidades legais de organização de negócios
Para fins didáticos, as modalidades jurídicas foram divididas em duas “classes” de empresas: 
(1) as que pertencem a uma única pessoa; e 
(2) as que possuem dois ou mais proprietários.
Modalidades legais de organização de negócios
A primeira “classe” é composta por dois tipos jurídicos: o empresário individual; e a empresa individual de responsabilidade limitada.
Em 2011, a Lei nº 12.441 instituiu a empresa individual de responsabilidade limitada - EIRELI também constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social integralizado. 
Modalidades legais de organização de negócios
EIRELI
Diferentemente do empresário individual, a EIRELI tem personalidade jurídica própria e seu patrimônio é separado do de seu titular. Entretanto, o proprietário da EIRELI deve integralizar o capital social da empresa em valor correspondente a, no mínimo, 100 vezes o maior salário-mínimo vigente, quantia que muitas vezes não está disponível para o pequeno empresário (ROSS , 2013).
Modalidades legais de organização de negócios
A segunda “classe” inclui duas formas legais de empresa que têm personalidade jurídica autônoma: 
Sociedade Limitada;
Sociedade Anônima. 
É válido ressaltar que existem outras modalidades, como a sociedade em nome coletivo e a sociedade em comandita simples, mas estas fogem do escopo deste capítulo, o qual visa descrever apenas as formas legais mais comuns.
Modalidades legais de organização de negócios
A sociedade limitada – LTDA
O capital social deste tipo de organização é dividido em quotas, distribuídas igualmente ou não entre os sócios. O limite da responsabilidade dos proprietários é o total do capital social subscrito e não integralizado, mas eles respondem solidariamente pela integralização do capital social (COELHO, 2007)
Modalidades legais de organização de negócios
A sociedade Anônima - S/A (ou companhia)
É regida pela Lei das Sociedades por Ações - LSA (Lei no 6.404/76), que sofreu alterações pelas Leis nº 10.303/01, no 11.638/07 e nº 11.941/09. O capital social da S/A é expresso em ações, as quais são valores mobiliários que podem ser negociados no mercado (ASSAF NETO, 2012).
Modalidades legais de organização de negócios
A sociedade anônima - S/A (ou companhia)
A responsabilidade dos sócios ou acionistas é limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas (COELHO, 2007). As principais normas que orientam a atividade, a gestão e o relacionamento entre os acionistas da companhia encontram-se no seu estatuto social, que, por sua vez, está fundamentado na legislação vigente.
Modalidades legais de organização de negócios
Há basicamente dois tipos de S/A: a sociedade anônima de capital aberto e a sociedade anônima de capital fechado.
A Sociedade de Capital Aberto: tem seus valores mobiliários (ações, debêntures, entre outros) admitidos à negociação no mercado de balcão ou em bolsa de valores. 
Modalidades legais de organização de negócios
Para tanto, a organização deve cumprir com uma série de exigências, como a obtenção de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a contratação de uma empresa de auditoria independente, que irá realizar a revisão de suas informações contábeis (MATIAS, 2007).
Modalidades legais de organização de negócios
A Sociedade Anônima de Capital Fechado: De forma contrária, a companhia fechada não possui títulos negociados publicamente no mercado de capitais.
Função-objetivo da empresa
Qual é o objetivo final de uma empresa com fins lucrativos? 
A resposta para tal pergunta é fundamental para o administrador financeiro, uma vez que ele realizará a gestão da organização buscando alcançar esse objetivo. Segundo Silveira, Yoshinaga e Borba (2005), devem-se considerar três dimensões principais na escolha da função-objetivo da corporação:
Função-objetivo da empresa
Sociedade: qual função-objetivo gera maior bem-estar para a sociedade?
Empresa: qual função-objetivo torna a empresa mais eficiente e produtiva?
Profissional: qual função-objetivo especifica de forma clara como os executivos e conselheiros devem tomar decisões e serem avaliados?
Função-objetivo da empresa
A função-objetivo adotada deve ser a que melhor responde a essas questões. Na literatura acadêmica, destacam-se duas teorias sobre qual deve ser o objetivo final das firmas: a dos STAKEHOLDERS; e a dos SHAREHOLDERS. 
STAKEHOLDERS
A primeira é conhecida como a teoria de equilíbrio dos interesses dos públicos afetados pela companhia (stakeholders) e está se desenvolvendo com base em linhas de pesquisa como: 
Planejamento estratégico; 
Teoria organizacional; e 
Responsabilidade social corporativa 
STAKEHOLDERS
De acordo com o “pensamento stakeholder”, as decisões corporativas devem balancear e satisfazer os objetivos de todas as partes interessadas na empresa, como proprietários, credores, funcionários, fornecedores, clientes e o Estado. 
SHAREHOLDERS
Também é chamada de teoria da maximização da riqueza dos acionistas e se desenvolveu a partir das teorias econômica e financeira. Sob esta visão, a gestão da organização deve ter como foco somente uma função-objetivo: a maximização do valor de mercado total da firma (do patrimônio líquido e das dívidas), o que, por conseguinte, aumenta a riqueza dos proprietários (JENSEN, 2001; ASSAF NETO, 2010).
SHAREHOLDERS
Com base na hierarquia de recebimentos, em caso de falência da companhia, os acionistas só poderão ser remunerados depois de quitadas todas as outras obrigações da empresa, como a trabalhista, a tributária e a bancária. 
SHAREHOLDERS
Logo, os donos da firma são os stakeholders expostos ao maior grau de risco. Além disso, os proprietários são os detentores dos direitos residuais da organização, ou seja, dos fluxos de caixa restantes após o pagamento de funcionários, Estado, credores, fornecedores etc (SUNDARAM; INKPEN, 2004).
SHAREHOLDERS
Dessa maneira, a maximização da riqueza dos acionistas só pode ser alcançada se a corporação cumprir com todos os seus compromissos com os demais stakeholders. Assim, ao buscar a maximização do seu valor, a companhia atende aos interesses das partes que estão sob sua influência e, portanto, essa é a função-objetivo que pode gerar maior bem-estar para a sociedade e ainda considerar a maior exposição ao risco dos shareholders.
Finanças Corporativas e o Administrador Financeiro
Suponha que você irá abrir uma empresa. Independentemente do tipo de negócio, você precisará responder às três perguntas a seguir:
Quais investimentos de longo prazo você deve fazer? Isto é, em que segmento de negócios você atuará e que tipo de instalações, maquinário e equipamentos são necessários?
Onde você conseguirá o financiamento de longo prazo para pagar seus investimentos? Ou seja, a empresa terá outros sócios e/ou tomará dinheiro emprestado?
Como você gerenciará suas atividades financeiras diárias, tais como cobrança dos clientes e pagamento dos fornecedores? 
Finanças Corporativas e o Administrador Financeiro
Assim, de acordo com Ross et al. (2013), para fins didáticos, a administração financeira pode ser dividida em três grandes áreas: orçamento de capital; estrutura de capital; e administração financeira de curto prazo. Dentro de cada uma delas estão diversos tópicos importantes de finanças corporativas.
Finanças Corporativas e o Administrador Financeiro
Finanças na Estrutura Organizacional 
A complexidade da administração financeira depende do porte da empresa. Nas pequenas organizações, a função financeira é geralmente desempenhada pelo departamento de contabilidade. À medida que a empresa cresce, a tal função é efetuada por um departamento separado e ligado ao presidente, com supervisão do diretor financeiro (GITMAN, 2004).
Para que se possa entender o papel do administrador financeiro dentro de uma grande corporação, é fundamental o conhecimento da estruturaorganizacional das sociedades anônimas de capital aberto. 
Finanças na Estrutura Organizacional 
Finanças na Estrutura Organizacional 
Finanças na Estrutura Organizacional 
A Assembléia Geral é o órgão máximo da sociedade anônima, o qual reúne todos os acionistas com ou sem direito de voto (COELHO, 2007). Nela, os proprietários deliberam, entre outros fatores, sobre: destinação do lucro líquido e distribuição de dividendos; eleição ou destituição dos conselheiros; e alterações no estatuto social.
Finanças na Estrutura Organizacional 
O Conselho de Administração é o órgão responsável, entre outras matérias, pela (o): gestão estratégica da companhia (longo-prazo); contratação ou demissão dos diretores; monitoramento dos executivos; e escolha ou substituição da auditoria independente (LSA, art. 142). 
“Seu papel é ser o elo entre a propriedade e a gestão para orientar e supervisionar a relação desta última com as demais partes interessadas” (IBGC, 2009, p. 29). A presença deste órgão é obrigatória nas companhias abertas (LSA, art. 138, § 2º). O presidente do Conselho de Administração é conhecido como “chairman”.
Cabe à Diretoria Executiva, realizar a administração operacional (curto prazo) da S/A, com foco nas diretrizes estabelecidas pelo Conselho. O diretor-presidente (CEO) é principal responsável por essa gestão e coordena a Diretoria, a qual deve ser composta por, no mínimo, dois membros (LSA, art. 143). 
Finanças na Estrutura Organizacional 
CEO é a sigla da expressão inglesa “chief executive officer”. 
A composição da Diretoria varia muito em função do ramo de atividade da empresa. Na figura 1.1, a título de ilustração, foram considerados os seguintes executivos: diretor de recursos humanos; diretor de operações (COO); diretor de marketing; e diretor financeiro (CFO). Este último responde pela função financeira da companhia e possui dois subordinados essenciais: o tesoureiro e o controller (contador-chefe).
Finanças na Estrutura Organizacional 
COO é a sigla da expressão inglesa “chief operating officer”.
CFO é a sigla da expressão inglesa “chief financial officer”. 
O tesoureiro lida com as atividades financeiras, tais como planejamento financeiro, captação de fundos, decisões de investimento e gestão de caixa (GITMAN, 2004). 
Já o controller foca nas funções contábeis, que normalmente envolvem: contabilidade financeira e de custos; e administração de assuntos fiscais e de sistemas de informação (ROSS et al., 2013). 
Finanças na Estrutura Organizacional 
Embora as atividades financeira e contábil estejam intimamente relacionadas, nas grandes corporações essas funções são separadas. Segundo Gitman (2004), os contadores se dedicam, principalmente, à coleta e à apresentação de dados financeiros, enquanto os administradores analisam as demonstrações contábeis e tomam decisões com base em sua avaliação dos retornos e riscos correspondentes.
Finanças na Estrutura Organizacional 
Funções do administrador financeiro
O objetivo da administração financeira é a maximização do valor de mercado total da empresa, o que, conseqüentemente, incrementa a riqueza dos proprietários.
Funções do administrador financeiro
De acordo com Assaf Neto (2010), a gestão financeira, dentro do ambiente empresarial, foca basicamente nas seguintes funções:
PLANEJAMENTO FINANCEIRO: 	
CONTROLE FINANCEIRO:	
ADMINISTRAÇÃO DE ATIVOS:	
ADMINISTRAÇÃO DE PASSIVOS: 	
Funções do administrador financeiro
Com base nas funções financeiras enunciadas, independentemente dos seus segmentos de atuação, as empresas, em geral, realizam duas grandes decisões financeiras: decisão sobre investimento – aplicações de recursos; e decisão sobre financiamento – captação de recursos (ASSAF NETO, 2010). 
Funções do administrador financeiro
Damodaran (2002) também inclui a decisão sobre dividendos, na qual aos gestores devem definir a parcela dos recursos líquidos gerados pela companhia que será reinvestida, ou seja, que não será distribuída aos acionistas. Conforme Assaf Neto (2010), tal decisão é normalmente inserida na área de financiamento, por se tratar, em última análise, de uma alternativa para financiar as atividades da corporação.
FIM

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