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INTESTINO GROSSO animais domesticos

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FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA
Av. Dr. Armando Pannunzio, 1478 – Jd. Vera Cruz – Sorocaba/SP 
CEP: 18050-000 – (15) 3321-1520
www.anhanguera.com
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINARIA 1ºSEMESTRE
Intestino Grosso Animais Domésticos
 
 Prof° Tiago I Almeida
Tais Leticia de Moura Arruda R.A: 332416144382
Sorocaba 2018
INTESTINO GROSSO
O intestino grosso possui aproximadamente 1,5m e é dividido funcional e anatomicamente em três partes:
Ceco 
Colón
Reto
O ceco, que é onde desemboca o conteúdo vindo do intestino delgado, nesta região consta a presença de um pequeno prolongamento em forma de tubo, conhecido como apêndice vermiforme.
A segunda porção é o cólon, que é uma estrutura grande que atravessa todo o abdômen, ele, por sua vez, também se distingue em quatro partes que são o cólon ascendente, o cólon transverso, o cólon descendente e o cólon sigmóide (em forma de S).
A última porção é o reto, que é responsável por fazer a comunicação do organismo com o ambiente externo através do ânus, que encontra-se normalmente fechado por um músculo chamado esfíncter anal, que o rodeia em forma de anel.
Funções
No intestino grosso ficam armazenados os alimentos não digeríveis pelo organismo e as fezes (detritos inúteis) a serem evacuadas, além de absorver a água deste conteúdo. A absorção da água é responsável pela consistência das fezes, quando há falhas neste processo, que podem ser desencadeadas por viroses, ingestão de alimentos estragados, etc., ocorre a falta de consistência fecal que é conhecida como diarreia. Em casos como este é necessário que o indivíduo beba bastante água para manter o organismo hidratado, uma vez que a absorção não estará sendo realizada com eficiência e busque orientação médica.
O intestino grosso possui uma rica flora bacteriana que auxilia na dissolução de restos alimentícios que não podem ser digeridos pelo organismo.
CARNÍVOROS:
O ceco é curto e torcido, une-se ao íleo por uma curta prega (ileocecal);
Comunica-se com o cólon ascendente através do orifício cecocólico, adjacente ao orifício ileal;
Relação: raiz dorsal do mesentério; rim direito, duodeno descendente e pâncreas;
No gato ele é pequeno e em forma de vírgula. Pode ser localizado à palpação (quarta vértebra lombar);
O cólon é apenas mais largo que o intestino delgado;
É facilmente reconhecido por seu trajeto cranial à raiz do mesentério e descida em direção a pelve;
O cólon ascendente é curto e situa-se à direita, em geral comunica-se com a parte pilórica do estômago;
Apresenta pouca mobilidade;
O cólon transverso é mais frouxamente unido e penetra dentro do abdômen (parte mais baixa do cólon);
O cólon descendente é considerado o segmento mais comprido. É o único segmento do intestino grosso do cão que pode ser facilmente palpado;
Ele alcança a cavidade pélvica onde continua com o reto;
O reto é a mais dorsal das vísceras pélvicas e situa-se acima dos órgãos reprodutores, bexiga e uretra;
SUÍNOS:
Na flexura central da extremidade do cone, as alças centrípetas, ao mudarem de direção continuam com as alças centrífugas (não apresentam tênias ou saculações);
O sentido do eixo do cólon é dorso-ventral;
O cólon transverso e o cólon descendente não mostraram particularidades diferenciadas;
No suíno o ceco se localiza a esquerda do plano mediano, e não há tênias e nem saculações.
O suíno possui o cólon ascendente em formato de espiral, contendo alças centrípteras (2 tênias, 2 fileiras de saculações), e centrífugas (ausência de tênia e saculação).
EQUINOS:
No equino o ceco é a primeira câmera fermentativa com capacidade de 30 litros, no qual estão presentes a microbiota que faz a quebra da celulose. O ceco possui uma base (sendo a porção dorsal, área de conexão com o ílio e cólon); corpo; e ápice (parte mais ventral do saco cego, próximo a cartilagem xifóide). Na superfície externa o ceco possui 4 cintas longitudinais formadas pelas fibras musculares longitudinais que são denominadas de Tênias, estão presentes também algumas saculações, as Haustras.
O ceco incorpora uma porção inicial do cólon ascendente, e é acentuadamente grande;
 Ocupa quase todo o flanco direito e compõe-se de uma base dorsal expandida, corpo curvo e ápice ventral cego;
Há quatro tênias sobre a maior parte do órgão, mas o número diminui em direção ao ápice.
O equino possui  Cólon ascendente divido em:
Cólon ventral direito – 4 tênias e saculações;
Flexura external – vira a esquerda, ausência de saculações;
Cólon ventral esquerdo – 4 tênias e saculações;
Flexura pélvica – se direciona para cima, 1 tênia;
Cólon dorsal esquerdo – 1 tênia;
Flexura diafragmática – vira para a direita, 3 tênias ausência de saculações;
Cólon dorsal direito – 3 tênias nenhuma saculação;
Os cólons esquerdos são soltos, ligados um ao outro pelo mesentério (ponto crítico em cólicas equinas, que com o acúmulo de gás no cólon ventral esquerdo pode causar uma torção de cólon, prejudicando ainda mais a cólica).
 O cólon ascendente está disposto em quatro segmentos paralelos, separados por três flexuras, cada uma delas com denominação individual (cólon ventral direito, flexura esternal, cólon ventral esquerdo, flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo, flexura diafragmática, cólon dorsal direito);
O cólon dorsal direito leva ao cólon transverso curto, este é seguido, por sua vez, pelo cólon descendente, que é longo e enovelado em alças;
O cólon transverso é muito curto e situa-se de acordo com o padrão comum dos mamíferos;
Possui duas faixas e afunila-se rapidamente a um calibre muito menor do cólon descendente;
Os cólons esquerdos são soltos, ligados um ao outro pelo mesentério (ponto crítico em cólicas equinas, que com o acúmulo de gás no cólon ventral esquerdo pode causar uma torção de cólon, prejudicando ainda mais a cólica).
RUMINANTES:
O ceco continua no cólon, sem alterações de diâmetro evidente;
A junção ceco cólica é marcada somente pela entrada do íleo;
É a porção mais larga do intestino;
A rotação do ceco junto com a alça proximal do cólon ascendente é frequente (correção cirúrgica)
O cólon ascendente curva-se de forma bem elaborada;
Ao deixar o ceco e estreitar-se voltando-se ventralmente ele forma uma flexura sigmoide achatada;
Nos bovinos apresenta de uma e meia a duas voltas centrípetas e centrífugas;
Em pequenos ruminantes, existem três ou quatro voltas em cada direção;
Uma diferença significativa é a presença do “colar de pérolas” das voltas centrífugas dos pequenos ruminantes (fezes);
O cólon transverso é curto e une-se ao cólon ascendente e segue diretamente para cólon
descendente;
O cólon descente apresenta um mesentério inicialmente curto, mas se prolonga em frente ao sacro, onde o cólon forma uma flexura sigmóide antes de continuar com o reto;
Nos pequenos ruminantes o cólon descente e o reto (mais largos) apresentam uma coluna de fezes mais grossas;
Nos ruminantes é pequeno e a direita do plano mediano, também apresenta a ausência de tênias ou saculações.
O ruminante possui a alça do cólon ascendente em ``S´´ craniocaudal em dupla espiral em um só eixo (disco). Estas alças possuem giros centrípetos e centrífugos. A alça distal forma a curva sigmóide, que é a parte mais dorsal e próxima do reto.
RETO E ÂNUS:
Continuação do cólon descendente na cavidade pélvica fixa pelo mesentério cercado por tecido conjuntivo e adiposo. A ampola retal se dilata para a passagem das fezes, o canal anal (ânus) esfíncter que internamente é constituído por fibras musculares lisas, e externamente são fibras musculares estriadas que compõe o ânus.

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