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FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA
Av. Dr. Armando Pannunzio, 1478 – Jd. Vera Cruz – Sorocaba/SP 
CEP: 18050-000 – (15) 3321-1520
www.anhanguera.com
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINARIA 1ºSEMESTRE
Contração Muscular Esquelética
 
 Prof° Tiago I Almeida
Tais Leticia de Moura Arruda R.A: 332416144382
Sorocaba 2018
Introdução
A grande maioria do músculo estriado esquelético está associada ao esqueleto e garante a execução de movimentos e posturas do nosso corpo possibilitando a sua relação com o meio externo (obter água e nutrientes relacionar-se com outras pessoas, defender-se contra as adversidades, etc.). Nem toda musculatura estriada chamada esquelética está diretamente associada aos elementos ósseos como os esfíncteres anais, vesicais e a musculatura facial. Os movimentos desejados ou intencionados são possíveis porque exercemos controle voluntário de áreas corticais associativas motoras diretamente sobre os núcleos motores somáticos da medula e do tronco encefálico. Já a atividade das fibras musculares lisas e cardíacas (assim como das glândulas) não está sujeitas ao domínio consciente (a não ser que você, intencionalmente, simule medo ou ansiedade como fazem os atores). Ao “dar vida” à personagem, o ator poderá simular o estado emocional planejado e recrutar o conjunto de reações somáticas e viscerais apropriados ao contexto. Seja como for, a expressão motora somática revela uma infinidade de movimentos, dos mais sublimes (artísticos), complexos (produção de ferramentas tecnológicas), elaborados (linguagem) aos brutos (lutas). Veremos que a expressão motora somática está, intimamente, articulada a ajustes viscerais (respiratórias, fluxo e pressão sanguínea, metabólicas) e endócrinos.
Como se da o Processo de Contração Muscular esquelética?
O cérebro envia sinais, através do sistema nervoso, para o neurônio motor que está em contato com as fibras musculares. Quando próximo da superfície da fibra muscular, o axônio perde bainha de mielina e dilata-se, formando a placa motora. Os nervos motores se conectam aos músculos através das placas motoras. A contração muscular refere-se ao deslizamento da actina sobre a miosina nas células musculares, permitindo os movimentos do corpo. A fibra muscular contém os filamentos de proteínas contráteis de actina e miosina, dispostas lado a lado. Esses filamentos se repetem ao longo da fibra muscular, formando o sarcômero. O sarcômero é a unidade funcional da contração muscular. Para que ocorra a contração muscular são necessários três elementos: Estímulo do sistema nervoso; As proteínas contráteis, actina e miosina; Energia para contração, fornecida pelo ATP. Com a chegada do impulso nervoso, as terminações axônicas do nervo motor lançam sobre suas fibras musculares a acetilcolina, uma substância neurotransmissora. A acetilcolina liga-se aos receptores da membrana da fibra muscular, desencadeando um potencial de ação. Nesse momento, os filamentos de actina e miosina se contraem, levando à diminuição do sarcômero e consequentemente provocando a contração muscular. A contração muscular segue a "lei do tudo ou nada". Ou seja: a fibra muscular se contrai totalmente ou não se contrai. Se o estímulo não for suficiente, nada acontece.
Distribuição e características da musculatura esquelética?
Nos animais vertebrados, a musculatura esquelética corresponde aproximadamente a 40% do peso corporal e os demais tipos de tecido muscular (liso e cardíaco), apenas 10%. Além do sistema músculo-esquelético expressar os nossos padrões de comportamento gerando tensão mecânica, desempenha outras funções fisiológicas como na termorregulação (gerador de calor), jejum prolongado (neoglicogênese). Os músculos deslocam 2 ou mais ossos através de uma articulação móvel, ou então, deslocam tecidos. A maioria das articulações possui dois grupos de músculos funcionalmente distintos: os músculos flexores que em atividade diminui o ângulo articular e os extensores cuja ação antagônica aumenta o ângulo. Um movimento pode ser simples, envolvendo alguns grupos musculares (por exemplo, o movimento de flexão da perna) ou muito complexos, envolvendo ações coordenadas de vários grupos musculares, como numa dança ou no lançamento de disco. Por traz desta complexidade aparente de movimento, está o circuito nervoso envolvido. Classificação funcional do músculo esquelético Os músculos são classificados, funcionalmente em músculos flexores, extensores, abdutores adutores, pronadores ou supinadores. Nos animais quadrúpedes os músculos extensores dos membros anteriores e posteriores garantem que o corpo se mantenha em pé, sustentando o peso do corpo contra a gravidade. Por isso, os músculos extensores são também chamados de músculos antigravitacionários. Nos seres humanos que são bípedes, os músculos extensores dos membros inferiores, do tronco e do pescoço garantem a postura ortostática e os membros anteriores são mantidos livres para realizar tarefas como carregar objetos enquanto se locomove ou manipular e fabricar utensílios. Nosso design corporal está adaptado para caminhar e correr sobre os dois pés. Outra classificação que auxilia muito quando levamos em conta o controle do SNC sobre o movimento e a postura do corpo é a diferenciação dos músculos em mediais (axiais e proximais) e laterais (distais). Os músculos da cintura pélvica e escapular (=músculos proximais dos membros) e da coluna vertebral (=músculos axiais) são responsáveis pelo equilíbrio postural e ereto do nosso corpo. Já os músculos distais dos membros e dos movimentos intrínsecos dos dedos, por exemplo, não participam primariamente da postura, mas de atividades relacionadas com a manipulação. Níveis de organização morfológica do músculo esquelético (para melhor consolidação das informações veja os vídeos A Contração Muscular – Meis, UFRJ) Devemos conhecer bem a organização morfológica da musculatura esquelética para compreendermos os mecanismos da contração muscular. O músculo esquelético é constituído de feixes paralelos de fibras musculares cujas células possuem diâmetro que variam de 10 a 80 m e comprimentos de algumas a dezenas de mm. Cada fibra muscular é envolvida por uma membrana denominada sarcolema, constituída de uma membrana citoplasmática e uma camada fina de polissacarídeos e de fibrilas de colágeno. As fibras musculares afunilam-se em suas extremidades fundindo-se com os elementos fibrosos e tendinosos que se ligam aos ossos. 
Conclusão
Chegamos a conclusão que quando o músculo não está sob estimulação nervosa, isto é, quando está relaxado a [Ca++] no mioplasma é insignificante em relação ao meio extracelular. Com a chegada do impulso nervoso, a fibra muscular gera PAs e propaga a atividade elétrica pelos túbulos T atingindo as cisternas do retículo sarcoplasmático. A função dos túbulos T é a de garantir a rápida propagação da onda de despolarização em direção às cisternas do RE, interior das quais estão armazenados o Ca++, necessário para inicio ao processo de contração dos sarcômeros. A despolarização tem a função de abrir os canais de Ca++ voltagem dependentes (rianodina) que ficam situados nas membranas do túbulos T as quais estão acoplados a moléculas receptoras de diidropiridina localizadas na membranas da cisterna. Com a chegada das ondas de despolarização os canais de cálcio abrem-se e os íons se difundem para o mioplasma a favor do seu elevado gradiente de concentração. Os íons Ca ligam-se com elevada afinidade aos sítios da troponina C, modificando a sua organização espacial, tornando livre o sítio T que poderá se ligar à tropomiosina. Agora, o complexo formado pode desobstruir o sítio de ligação da actina com a miosina. A formação do complexo actina-miosina forma a ponte cruzada entre o filamento fino e o grosso. Como a miosina tem um sítio catalítico para a hidrólise de ATP, estaunião torna a energia química disponível para o dobramento da cabeça de miosina e os filamentos finos sofrem um ciclo de arraste para o centro, isto é, os filamentos finos deslizam-se sobre os grossos de forma que o sarcômero sofre encurtamento (diminui o se comprimento). Com a hidrólise do ATP, a molécula de miosina perde a afinidade pela actina, desliga-se restabelecendo a sua posição original. Mas se há maisATP e Ca++ disponíveis no mioplasma, o ciclo das pontes cruzadas restabelece-se e o deslizamento progride com o encurtamento cada vez maior do sarcômero. Assim, as fibras musculares, como um todo, encurtam-se. Cada ciclo pode mover o filamento fino cerca de uns 10nm e para cada molécula de troponina ativa, sete sítios fixadores de miosina são descobertos. Denominamos acoplamento excitação-contração (ou acoplamento eletro-mecânico), ao processo em que a atividade elétrica da fibra muscular (PA) é transformada em atividade mecânica (encurtamento do sarcômero), ou seja, na conversão (transdução) de atividade elétrica em mecânica.

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