Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Biologia Profa. Dra. Maria das Graças de Almeida Felipe Alguns slides referentes aos tópicos: -Origem e evolução da célula - Análise estrutural das células -Estrutura e função das principais moléculas orgânicas -Organização interna das células ministrados na disciplina para auxiliar no estudo para a P1 em 26 de abril de 2018. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Madigan et al. Microbiologia de Brock,14ª Edição, 2016. (a) Procariota (b) Eucariota Eukarya Bacteria Archaea M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Todas as células : ➢ Guardam sua informação hereditária no mesmo código químico linear (DNA) ➢Replicam sua informação hereditária por polimerização a partir de um molde ➢Transcrevem partes da informação hereditária em uma mesma forma intermediária (RNA) ➢Usam proteínas como catalisadores ➢Traduzem o RNA em proteínas da mesma maneira. Alberts, Biologia Molecular da Célula, 5ª ed. Estudo da diversidade e das relações dos seres vivos O que é sistemática microbiana? Inclui a taxonomia e a filogenia História evolutiva de um organismo Ciência de identificação, classificação e nomenclatura M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Origem e evolução das células Conceitos básicos de sistemática e filogenia molecular Madigan et al. Microbiologia de Brock,14ª Edição, 2016. Principais marcos da evolução biológica, da alteração geoquímica da Terra e diversificação microbiana. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Origem e evolução das células Conceitos básicos de sistemática e filogenia molecular MADIGAN et al. Microbiologia de Brock, 2010 M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Origem e evolução das células Conceitos básicos de sistemática e filogenia molecular Modo provável da constituição das primeiras células eucariontes ao longo do processo evolutivo. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP COOPER, G.M. A célula: uma abordagem molecular. 2001. Origem e evolução das células Conceitos básicos de sistemática e filogenia molecular Eubacteria Archaea Eukarya Membrana nuclear Não Não Sim Mitocôndria e cloroplastos Não Não Sim Parede celular Peptideoglicano (mureína), mureína + LPS, proteína pseudomureína, proteína, glicoproteína Variável, peptideoglicano ausente Lipídeos da membrana ligação éster ligação éter ligação éster Tamanho do ribossomo 70S (sensível a cloranfenicol) 70S (insensível a cloranfenicol) 80S e 70S (insensível a cloranfenicol) Material genético cromossomo pequeno circular, histonas ausentes cromossomo pequeno circular, proteínas semelhantes a histonas mais de um cromossomo grande e linear, histonas presentes Polimerase simples complexa complexa M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Madigan et al. Microbiologia de Brock, 14ª Edição, 2016. Origem e evolução das células Características dos três domínios Análise estrutural das células ao microscópio M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP TIPOS DE MICROSCOPIA ➢Ótica - Campo claro (não corado e corado) - Campo escuro - Ultravioleta - Contraste de fase - Contraste de interferência diferencial - Fluorescência - Confocal - Desconvolução ➢Eletrônica - Varredura - Transmissão - Tunelamento Análise estrutural das células M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Microscópio ótico ➢Parte mecânica Poder de resolução de um sistema ótico é a capacidade de separar detalhes, expresso pelo limite de resolução (menor distância que deve existir entre dois pontos para que ele apareçam individualizados) ➢Parte ótica - Condensador - Objetiva - Ocular M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Observação microscópica de lâminas fixadas e coradas Microbiologia de Brock, 12a Edição. 2010. I. Preparação de um esfregaço II. Fixação pelo calor e coloração III. Microscopia Secar ao ar Cobrir a lâmina com o corante; lavar e secar Pingar uma gota de óleo sobre a lâmina; examinar com a lente objetiva de 100x. Análise estrutural das células ao microscópio TIPO DE MICROSCOPIA AUMENTO MÁXIMO ÚTIL ASPECTO DO ESPÉCIME APLICAÇÕES ÓTICA Campo luminoso 1000 – 2000 espécimes corados ou não; as bactérias geralmente coradas assumem a cor do corante Determinação dos elementos morfológicos grosseiros de bactérias, fungos, algas e protozoários Campo escuro 1000 – 2000 geralmente não corados; o espécime aparece brilhante ou “iluminado” sobre um fundo escuro Microrganismos que exibem algum dado morfológico característico em estado vivo e em suspensão líquida (ex. espiroquetas) Ultravioleta 1000 – 2000 não é visualizado diretamente; fotografado Diferenciação de componentes celulares com base em maior ou menor absorção da luz UV. Fluorescente 1000 – 2000 brilhante e corado; cor do corante fluorescente técnicas diagnósticas, nas quais o fluorocromo fixado ao organismo revela sua identidade Contraste de fase 1000 – 2000 vários graus de “brilho” exame de estruturas celulares em células vivas de microrganismos maiores como leveduras, algas, protozoários e algumas bactérias ELETRÔNICA 200.000 – 400.000 visto em tela fluorescente exame de vírus e da ultraestrutura das células microbianas M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP https://www.nature.com/scitable/ebooks/cntNm-14749010/118237871 A composição de uma célula bacteriana. (15%) proteínas (4%) pequenas moléculas (6%) RNA (1%) DNA (2%) polissacarídeos (2%) fosfolipídeos M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Carboidratos Princípios de Bioquímica de Lehninger, 6ª ed, 2014 Hierarquia estrutural na organização molecular das células. Fonte de energia e componente estrutural Carboidratos Monossacarídeos Oligossacarídeos Polissacarídeos AldosesCetoses Trioses Tetroses Pentoses Hexoses Dissacarídeos Tricassacarídeos a Decassacarídeos M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Carboidratos Princípios de Bioquímica de Lehninger, 6ª ed, 2014 M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Carboidratos Princípios de Bioquímica de Lehninger, 6ª ed, 2014 Fonte de energia e componente estrutural Energia - glicose Estrutura - Exopolissacarídeo Estrutura de parede celular de bactérias gram-positivas. Madigan et al. Microbiologia de Brock,14ª Edição, 2016. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Carboidratos Quitina ←Manoproteína ← β-glucano ← β-glucano + quitina ←Manoproteína ←Membrana Ligação β (14) O principal polissacarídeo de parede celular de fungos) é um polímero linear com resíduos de N- acetilglicosamino, ao passo que a celulose é um polímero linear de glicose. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Carboidratos Polissacarídeos de paredes de celulares vegetais: Cadeias paralelas de celulose associam-se para formar microfibrilas. COOPER, G.M. A célula. Uma Abordagem molecular. 2001. Celulose Microfibrila Cadeias de celulose Ligação β (14) M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Carboidratos Modelo de uma parede celular vegetal (A) Estruturas representativas de uma hemicelulose (xiloglicano) e de uma pectina (ramnogalacturonano). O xiloglicano é constítuído por uma coluna de resíduos de glicose (Glc) com cadeias laterais de xilose (Xyl), galactose (Gal) e fucose (Fuc). A coluna do ramnogalacturonano é constituída por resíduos de ácido galacturônico(GalA) e ramnose (Rha), aos quais numerosas cadeias laterais são aderidas. (B) As hemiceluloses ligam-se à superfície das microfibrilas de celulose, formando uma rede fibrosa que se encontra imersa em uma matriz gelatinosa de pectinas. (A) Hemicelulose e Pectina (B) Hemicelulose Celulose Pectina COOPER, G.M. A célula. Uma Abordagem molecular. 2001. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Carboidratos M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Lipídeos Princípios de Bioquímica de Lehninger, 6ª ed, 2014 Alguns tipos comuns de lipídeos de armazenamento e de membrana. Lipídeos de armazenamento (neutro) Lipídeos de membrana (polar) Lipídeos de arqueias GlicolipídeosFosfolipídeos Triacil glicerois Glicerofosfo lipídeos Esfingo lipídeos Esfingo lipídeos Galacto lipídeos (sulfolipídeos) BROCK et al. Biology of microorganisms. 1994. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Lipídeos M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Lipídeos Biologia de Campbell, 10ª Ed, 2015. A estrutura de um fosfolipídeo M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Lipídeos Biologia de Campbell, 10ª Ed, 2015. Síntese e estrutura da gordura, ou triacilglicerol. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Proteínas Princípios de Bioquímica de Lehninger, 6ª ed, 2014 Proteínas são polímeros de aminoácidos, com cada resíduo de aminoácido unido ao seu vizinho por um tipo específico de ligação covalente (o termo “resíduo” reflete a perda de elementos de água quando um aminoácido é unido a outro). M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Proteínas Princípios de Bioquímica de Lehninger, 6ª ed, 2014 Estrutura geral de um aminoácido. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Proteínas Princípios de Bioquímica de Lehninger, 6ª ed, 2014 Níveis de estrutura nas proteínas. BETTELHEN, F.; BROWN, W.H.; FARREL, S.O. Introdução à Bioquímica, 2012 M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Proteínas M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Proteínas Biologia de Campbell, 10ª Ed, 2015. Interações que contribuem para a estrutura terciária da proteína. COOPER, G.M. A célula. Uma Abordagem molecular. 2001. Desnaturação de proteínas e redobramento A ribonuclease (Rnase) é uma proteína de 124 aminoácidos (indicados por números). A proteína normalmente é dobrada na sua conformação nativa que contém quatro pontes dissulfeto (indicadas como círculos de cisteína). M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Proteínas COOPER, G.M. A célula. Uma Abordagem molecular. 2001. Proteínas de canal e carreadoras (A) Proteínas de canal formam poros abertos através dos quais moléculas de tamanho apropriado (por exemplo, íons) podem atravessar a membrana. (B) Proteínas carreadoras ligam seletivamente pequenas moléculas para serem transportadas e depois sofrem alterações conformativas para liberá-las no outro lado da membrana. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Proteínas M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Proteínas Junqueira e Carneiro. Biologia Celular e Molecular , 9ª ed, 2012 Combinação reversível entre os substratos e o centro ativo da enzima. Demonstra-se também a ação enzimática {ATP +g licose~ ADP + glicose-6-fosfato). BETTELHEN, F.; BROWN, W.H.; FARREL, S.O. Introdução à Bioquímica, 2012 M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Carboidratos, Lipídeos e Proteínas M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Nucleotídeos e ácidos nucleicos Princípios de Bioquímica de Lehninger, 6ª ed, 2014 Nucleotídeos, os blocos de construção dos ácidos nucleicos: A sequência de aminoácidos de cada proteína na célula e a sequência nucleotídica de cada RNA são especificadas pela sequência nucleotídica do DNA da célula M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Nucleotídeos e ácidos nucleicos Princípios de Bioquímica de Lehninger, 6ª ed, 2014 Ligações fosfodiéster no esqueleto covalente do DNA e do RNA M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Nucleotídeos e ácidos nucleicos Junqueira e Carneiro. Biologia Celular e Molecular , 9ª ed, 2012 Pequena parte de uma molécula de DNA mostrando o arranjo antiparalelo dos polinucleotídios. Entre Te A existem duas pontes de hidrogênio e, entre G e C, três. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Nucleotídeos e ácidos nucleicos Princípios de Bioquímica de Lehninger, 6ª ed, 2014 Replicação do DNA como sugerido por Watson e Crick. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura e função das principais moléculas orgânicas Nucleotídeos e ácidos nucleicos Junqueira e Carneiro. Biologia Celular e Molecular , 9ª ed, 2012 M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Organização interna das células Estrutura e transporte através da membrana https://biologydirect.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13062-014-0032-7 Linha do tempo para termos relacionados à membrana . M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura da membrana citoplasmática - Bicamada Fosfolipídica intercalada com proteínas - Proteínas organizadas com cadeias apolares (hidrofóbicas) para o interior e polares (hidrofílicas) para o meio extracelular ou citoplasma. - Moléculas de glicolipídeos externas à membrana (glicocalix) Organização interna das células Estrutura e transporte através da membrana M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Estrutura da membrana citoplasmática - Estrutura global estabilizada por pontes de hidrogênio e interações hidrofóbicas (Mg2+, Ca2+), ligações iônicas com fosfolipídeos - Mobilidade dos fosfolipídeos em uma membrana: individualmente podem girar e se mover lateralmente dentro da bicamada. Organização interna das células Estrutura e transporte através da membrana Estrutura da membrana citoplasmática. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Organização interna das células Células procarióticas e eucarióticas Madigan et al. Microbiologia de Brock,14ª Edição, 2016. Pequena secção da membrana dupla de uma bacteria E. coli. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Organização interna das células Estrutura e transporte através da membrana Alberts et al. Biologia Molecular da Célula, 5ª edição, 2010. As principais funções da membrana citoplasmática. Embora estruturalmente frágil, a membrana citoplasmática desempenha várias funções celulares importantes. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Organização interna das células Estrutura e transporte através da membrana Madigan et al. Microbiologia de Brock,14ª Edição, 2016. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Organização interna das células Estrutura e transporte através da membrana A estrutura de um fosfolipídeo. (a) fórmula estrutural. (b) modelo de preenchimento especial; (c) representação simbólica; (d) estrutura da bicamada fosfolipídica. Reece et al. Biologia de Campbell, 10ª ed. 2015. Estrutura geral de lipídeos. (a) Ligação éster e (b) ligação éter. (c) Isopreno, estrutura parentaldas cadeias laterais hidrofóbicas de lipídeos de arqueias. Em contraposição, os lipídeos de bactérias e eucariotos apresentam cadeias laterais compostas por ácidos graxos. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP Organização interna das células Estrutura e transporte através da membrana Madigan et al. Microbiologia de Brock,14ª Edição, 2016. M.G.A.Felipe – EA – EEL/USP JUNQUEIRA & CARNEIRO. Biologia celular e molecular. 9ª ed. 2012. Organização interna das células Compartimentos intracelulares Modo provável do aparecimento dos compartimentos intracelulares, por invaginações da membrana plasmática.
Compartilhar