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RELATORIO DE MICROBIOLOGIA 2 PRONTO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL - UERGS
CURSO DE ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS E BIOTECNOLOGIA
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA GERAL
PATRÍCIA INÊS SCHWANTZ
RELATÓRIO DE PRÁTICAS LABORATORIAIS: IDENTIFICAÇÃO DE MICROORGANISMOS E TÉCNICA DE COLORAÇÃO DE GRAM
SANTA CRUZ DO SUL
2015
PATRÍCIA INÊS SCHWANTZ
RELATÓRIO DE PRÁTICAS LABORATORIAIS: IDENTIFICAÇÃO DE MICROORGANISMOS E TÉCNICA DE COLORAÇÃO DE GRAM
Relatório nº 02 apresentado a disciplina de Microbiologia Geral como registro das aulas práticas dos dias 04/09/2015 e 11/09/2015 e, para complementação de nota.
Professor (a): Priscila Mena Zamberllan
SANTA CRUZ DO SUL
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................4 
2 OBJETIVO........................................................................................................5
3 DESENVOLVIMENTO......................................................................................6
3.1 Identificação da presença de microrganismos no ambiente.........................6
3.2 Técnica de coloração de gram......................................................................8
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................10
 BIBLIOGRAFIA.................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
	Os microrganismos são encontrados na natureza como culturas mistas, e muitas vezes não são visíveis a olho nu. Para possibilitar a visualização destes, normalmente são utilizados meios de culturas para fornecimento de nutrientes visando o cultivo, e posteriormente ocorre a identificação das espécies em laboratório por meios de cultura seletivos.
	Uma população microbiana, sob condições naturais, contém muitas espécies diferentes, não somente espécies de bactérias, mas também espécies de leveduras, bolores, algas, vírus e protozoários (PELCZAR JR.,1996). Após o cultivo, é possível visualizar, identificar e classificar os tipos de colônias presentes, assim como a morfologia e demais características.
	No caso de bactérias, existem dois tipos de classificação/subgrupos: Gram positivas e Gram negativas, e para tal classificação utiliza-se a técnica de coloração de Gram. Esta técnica consiste em submeter esfregaços de secreções orgânicas contendo bactérias a agentes químicos específicos, os quais permitem diferenciar bactérias com diferentes estruturas de parede celular a partir das colorações que estas adquirem. O método submete uma amostra bacteriana à violeta de genciana, fixando-a, em seguida, pelo lugol. Todas as bactérias absorvem e fixam o corante e adquirem uma coloração violácea. Segue-se então um processo de descoloração pelo etanol-acetona. O solvente descolore as membranas externas de algumas bactérias (as Gram-negativas), e não descolore outras (as Gram-positivas). A retenção ou não do corante é dependente das propriedades físicas e químicas das paredes celulares bacterianas tais como espessura, densidade, porosidade e integridade e isso determina a sensibilidade delas às medicações. As bactérias Gram-positivas têm paredes simples e as Gram-negativas têm estrutura mais complexa (PELCZAR JR.,1996).
	A proliferação e presença de microrganismos são comuns em todos os ambientes, e, portanto, justifica-se o presente estudo de microrganismos presentes em ambientes da Unidade da UERGS em Santa Cruz do Sul.
2. OBJETIVOS
2.1 Identificar a presença de microrganismos no ambiente do laboratório das dependências da UERGS/Unidade SCS.
2.2 Conhecer e identificar apropriadamente a técnica de coloração de Gram, bem como compreender seus princípios e aplicações.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Identificação da presença de microrganismos no ambiente
	Inicialmente foram apresentados todos os passos e critérios importantes para a preparação do meio de cultura, o qual já havia sido preparado pelo monitor da disciplina. Para a preparação do meio de cultura foram usadas as seguintes substâncias: ágar, peptona, caldo de carne em substituição do extrato de carne, extrato de levedura, cloreto de sódio e glicose. Destacou-se que o ágar é o agente solidificante e o extrato de levedura são os meios indefinidos, ou seja, sabe-se o meio, mas não se conhece as concentrações.
	As placas com os meios já preparados pelo monitor foram analisadas e a seguir foram feitas marcações com pontos a caneta de possíveis colônias já existentes nas mesmas na parte externa. Após, foi realizada a remoção da tampa da placa de petri com ágar nutriente por cada aluno e as placas foram expostas em diferentes ambientes da Unidade da UERGS em Santa cruz do Sul, conforme se relaciona na tabela abaixo:
 
	nº
	ALUNO
	AMBIENTE DE EXPOSIÇÃO DA PLACA
	1
	Dandara Garlet
	Tela do celular (utilizando um cotonete).
	2
	David Fagundes (monitor)
	Sala de aula 13 (exposto por 10 minutos).
	3
	Gabriel Schimmelpfeng
	Teclado e mouse do PC sala de estudos (utilizando um cotonete).
	4
	Juliana Kappaun
	Livro da biblioteca (utilizando um cotonete).
	5
	Livia Fraticelli
	½ placa com material coletado do botão do bebedouro e outra ½ com material da palma da mão e área entre os dedos da própria mão da aluna.
	6
	Patrícia Schwantz
	Mesa da secretaria - (exposto por 10 minutos).
	7
	Veridiane Pick
	Pia e torneira do banheiro feminino (utilizando um cotonete).
	8
	David Fagundes (monitor)
	Fluxo laminar (exposto por 5 minutos)
	9
	Placa de controle/modelo
	Não foi exposta a nenhum ambiente
Posteriormente a exposição das placas ao meio externo, todas foram identificadas com o nome do aluno, local e tempo de exposição e a seguir foram incubadas (invertidas) na câmara de incubação (B.O.D.) por 7 dias.
Após este período de incubação, foi realizada a identificação da morfologia e caracterização das colônias presentes, conforme relacionado abaixo:
	nº
	CARACTERIZAÇÃO DE COLÔNIAS EM CADA PLACA
	
1
	Foi possível observar três colônias de fungos, onde duas apresenta as bordas mais claras e o centro verde escuro, apresentavam forma arredondada com diâmetro aproximado de 1cm. A outra colônia de fungo apresentava cor clara (leitosa) uniforme com forma arredondada/regular e diâmetro aproximado de 05mm. Observaram-se também quatro colônias de bactérias, onde duas apresentavam forma arredondada e cor alaranjada com diâmetro muito pequeno. Já as outras duas colônias apresentavam cor leitosa. Porém uma com forma irregular, a outra com forma arredondada. Ambas apresentavam diâmetro muito pequeno.
	
2
	Foi possível observar três colônias de bactérias, onde duas apresenta as bordas claras e o centro de cor escura, todas com forma regular arredondada. Destas, duas apresentavam diâmetro aproximado de 1cm e a outra com diâmetro muito pequeno. Observaram-se também três colônias de fungos de cor clara, onde uma apresentava forma irregular com grande quantidade de hifas e as outras duas com forma regular e diâmetro aproximado de 1cm a 2cm.
	
3
	No material coletado do mouse foi possível observar 2 colônias de fungos com forma arredondada. Uma com diâmetro aproximado de 1cm e cor leitosa. Já a outra apresentava bordas claras e o centro verde escuro e diâmetro aproximado de 2cm. Observaram-se também três colônias de bactérias, onde duas apresentavam forma irregular e a outra com forma regular, todas com cor leitosa e diâmetros muito pequenos.
No material coletado do teclado foi possível observar mais de dez colônias de fungos, com formas regulares e irregulares, diferentes tons e cores, assim como diâmetros diferenciados. Observaram-se também mais de dez colônias de bactérias, onde se destacaram cinco colônias com cor amarelo, uma laranja e as demais de cor leitosa, com formas regulares e irregulares, assim como diâmetrosdiferenciados.
	
4
	Foi possível observar mais de dez colônias de bactérias com formas variadas entre regular e irregular, de cor bege. Observaram-se também mais de dez colônias de fungos com forma irregular, cores e diâmetros variados. Observaram-se ainda mais de dez colônias de fungos com forma regular e cor amarelada.
	
5
	No material coletado da palma da mão e área entre os dedos da própria mão da aluna, foi possível observar mais de dez colônias de bactérias com cores amareladas, alaranjado e bege, formas regulares e diâmetros muito pequenos. Observou-se também mais de dez colônias de bactérias com forma irregular, cor amarelado e bordas esverdeadas e diâmetros variados. Observaram-se ainda mais de dez colônias de fungos com hifas bem destacadas.
No material coletado do botão do bebedouro, foi possível observar mais de dez colônias de bactérias com morfologia regulares e irregulares, predominando a cor bege. Observaram-se também três colônias de bactérias com cor amarelado e uma de cor laranja. Identificou-se também uma colônia de fungos.
	
6
	Foi possível observar três colônias de bactérias, das quais uma apresentou morfologia irregular com diâmetro aproximado de 2mm, coloração amarelo claro. Já as outras duas colônias apresentaram cor alaranjada, onde uma tinha diâmetro muito pequeno e a outra diâmetro aproximado de 1mm. Observaram-se também sete colônias de fungos. Destas, uma apresentava morfologia arredondada, cor rosada e com o centro bem destacado pelo crescimento de hifas, bordas claras, centro mais alaranjado e diâmetro de aproximadamente 5cm. Destas ainda, outra colônia apresentava morfologia completamente escura (verde forte) com diâmetro aproximado de 1,5cm e forma completamente arredondada. Outra, apresentava forma arredondada e diâmetro aproximado de 1cm, com as bordas claras e o centro com cor escura. As outras quatro colônias restantes apresentavam formas arredondadas, diâmetros aproximados de 3cm (1 colônia), 1,5cm (2 colônias) e 1cm (1 colônia), onde uma delas se destacou com a cor mais rosada, e as demais com cores claras.
	
7
	Foi possível observar cinco colônias de fungos. Destes, três apresentavam formas irregulares, cor clara e diâmetros aproximados de 3cm (2 colônias) e 1cm (1 colônia). Observaram-se também mais de dez colônias de bactérias que apresentavam cor leitosa e amarela, formas e diâmetros variados.
	
8
	Foi possível observar somente uma colônia de fungos, a qual apresentava morfologia regular de diâmetro aproximado de 2,5cm, cor leitosa e maior concentração de hifas no centro.
	9
	Foi possível observar diversas colônias de bactérias com diâmetros muito pequenos, formas arredondadas e cor leitosa.
3.2 Técnica de coloração de Gram
Inicialmente foi realizada uma breve introdução sobre a técnica, cuidados e recomendações para utilização do bico de bunsen. Para a realização desta atividade utilizou-se: alça de platina (adaptada), placa com colônia de bactérias oriundas da pia e torneira do banheiro feminino das dependências da UERGS e uma lâmina.
A seguir, realizou-se a preparação do esfregaço com a colônia isolada na semana anterior com material coletado da pia e torneira do banheiro feminino (utilizando um cotonete). Esterilizou-se a lâmina com muito cuidado ao fogo através do bico de bunsen, e a seguir transferiu-se então uma alíquota/esfregaço de uma colônia de bactéria para a lâmina. Após, adicionou-se uma gota de solução salina sobre a lâmina e rapidamente se passou a lâmina no fogo para possibilitar a fixação do soluto. Então, cobriu-se o esfregaço de células seco como gotas de violeta de metila e deixou-se a lâmina repousar por cerca de um minuto. Feito isso, lavou-se novamente com água deionizada para retirar o excesso do corante e submeteu-se a lâmina ao fogo rapidamente. Então, aplicou-se uma gota de lugol e novamente deixou-se a lâmina repousar por mais um minuto e posteriormente lavou-se o esfregaço com água deionizada em mais quantidade e ao secá-la no fogo aplicaram-se duas gotas de álcool etílico 70% para descorar a lâmina. Então, deixou-se repousar por cerca de 10 minutos e a lâmina foi lavada novamente retirando bem o álcool adicionado.
Feito isso, cobriu-se com fucsina, permitindo que este agisse por cerca de 30 segundos e novamente lavou-se a lâmina com água. Após esta etapa, secou-se a lâmina com o auxilio de um papel filtro limpo e adicionou-se a lamínula para permitir a visualização no microscópio.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir da análise detalhada de cada placa exposta em diferentes ambientes, é possível concluir que nenhum local é livre de microrganismos, mesmo que estes não sejam vistos a olho nu. Dentre os ambientes analisados, podem se destacar como mais propícios de proliferação de colônias de bactérias e fungos: teclado utilizado na sala de estudos, torneira e pia do banheiro feminino, botão do bebedouro e inclusive a palma da mão. Nos demais ambientes também foram observados o crescimento de colônias de fungos e bactérias, porém em menor escala diante do período em estudo.
Na aplicação da técnica de Gram, a lâmina foi observada no microscópio permitindo identificação de coloração roxa, indicando assim que a colônia de bactérias analisada era Gram-positiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.splabor.com.br/blog/meio-de-cultura-2/meio-de-cultura-identificacao-e-cultivo-de-microorganismos/, acessado em 29 de setembro de 2015.
PELCZAR JR. Michael J., CHAN E. C. S., KRIEG Noel R.; Microbiologia: conceitos e aplicações. [tradução Sueli Fumie Yamada. [et al.]].1996.

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