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curso 24839 aula 00 v1 DIREITO PENAL

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Aula 00
500 Questões Comentadas de Direito Penal - Banca FCC
Professor: Renan Araujo
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AULA DEMONSTRATIVA: PRINCÍPIOS 
CONSTITUCIONAIS E GERAIS DO DIREITO PENAL. 
DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS APLICÁVEIS. 
CONCEITO E FONTES DO DIREITO PENAL. 
SUMÁRIO 
!
1. EXERCÍCIOS DA AULA ................................................................................. 5 
2. EXERCÍCIOS COMENTADOS ....................................................................... 21 
3. GABARITO ................................................................................................. 54 
 
Olá, meus amigos! 
 
É com imenso prazer que estou aqui, mais uma vez, pelo 
ESTRATÉGIA CONCURSOS, tendo a oportunidade de poder contribuir na 
preparação de vocês nessa árdua caminhada em busca da vaga no 
serviço público. Aqui nós vamos comentar exercícios sobre DIREITO 
PENAL, exclusivos da FCC. Serão 500 questões de Direito Penal da 
FCC! 
E aí, povo, preparados para a maratona? 
Vai dar início à sua preparação ou vai deixar a concorrência 
sair na frente? 
Bom, está na hora de me apresentar a vocês, não é? 
Meu nome é Renan Araujo, tenho 29 anos, sou Defensor Público 
Federal desde 2010, atuando na Defensoria Pública da União no Rio de 
Janeiro, e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da 
UERJ. Antes, porém, fui servidor da Justiça Eleitoral (TRE-RJ), onde 
exerci o cargo de Técnico Judiciário, por dois anos. Sou Bacharel em 
Direito pela UNESA e pós-graduado em Direito Público pela Universidade 
Gama Filho. 
Minha trajetória de vida está intimamente ligada aos Concursos 
Públicos. Desde o começo da Faculdade eu sabia que era isso que eu 
queria para a minha vida! E querem saber? Isso faz toda a diferença! 
Algumas pessoas me perguntam como consegui sucesso nos concursos 
em tão pouco tempo. Simples: Foco + Força de vontade + Disciplina. Não 
há fórmula mágica, não há ingrediente secreto! Basta querer e correr 
atrás do seu sonho! Acreditem em mim, isso funciona! 
É muito gratificante, depois de ter vivido minha jornada de 
concurseiro, poder colaborar para a aprovação de outros tantos 
concurseiros, como um dia eu fui! E quando eu falo em “colaborar para a 
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aprovação”, não estou falando apenas por falar. O Estratégia 
Concursos possui índices altíssimos de aprovação em todos os 
concursos! 
Mas é possível que, mesmo diante de tudo isso que eu disse, você 
ainda não esteja plenamente convencido de que o Estratégia Concursos 
é a melhor escolha. Eu entendo você, já estive deste lado do computador. 
Às vezes é difícil escolher o melhor material para sua preparação. 
Contudo, alguns colegas de caminhada podem te ajudar a resolver este 
impasse: 
 
 
Esse print screen acima foi retirado da página de avaliação do 
curso. De um curso elaborado para um concurso bastante 
concorrido (TCU), ministrado em 2015. Vejam que, dos 168 alunos 
que avaliaram o curso, 165 o aprovaram. Um percentual de 98,21%. 
Ainda não está convencido? Continuo te entendendo. Você acha 
que pode estar dentro daqueles 1,79%. Em razão disso, disponibilizamos 
gratuitamente esta aula DEMONSTRATIVA, a fim de que você possa 
analisar o material, ver se a abordagem te agrada, etc. 
Acha que a aula demonstrativa é pouco para testar o 
material? Pois bem, o Estratégia concursos dá a você o prazo de 30 
DIAS para testar o material. Isso mesmo, você pode baixar as aulas, 
estudar, analisar detidamente o material e, se não gostar, devolvemos 
seu dinheiro. 
Sabem porque o Estratégia Concursos dá ao aluno 30 dias 
para pedir o dinheiro de volta? Porque sabemos que isso não vai 
acontecer! Não temos medo de dar a você essa liberdade. 
Abaixo segue o plano de aulas do curso todo: 
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AULA CONTEÚDO DATA 
Aula 00 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Princípios. Aplicação da 
Lei Penal) 
10.01 
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Aula 01 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Teoria Geral do Delito) 
20.01 
Aula 02 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Teoria Geral do Delito – 
Parte II) 
30.01 
Aula 03 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Concurso de pessoas e 
concurso de crimes) 
07.02 
Aula 04 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Penas. Extinção da 
punibilidade) 
14.02 
Aula 05 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Crimes em espécie) 
21.02 
Aula 06 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Crimes em espécie) 
28.02 
Aula 07 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Crimes em espécie) 
07.03 
Aula 08 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Crimes em espécie) 
14.03 
Aula 09 
50 Questões comentadas de Direito 
Penal da FCC (Crimes em espécie) 
21.03 
!
ATENÇÃO! Este curso será ministrado apenas em formato PDF. Não 
possui videoaulas! 
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No mais, desejo a todos uma boa maratona de estudos! 
Prof. Renan Araujo 
 
 
 
 
 
 
 
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 E-mail: profrenanaraujo@gmail.com 
 Periscope: @profrenanaraujo 
Facebook: www.facebook.com/profrenanaraujoestrategia 
Instagram: www.instagram.com/profrenanaraujo/?hl=pt-br 
Youtube: 
www.youtube.com/channel/UClIFS2cyREWT35OELN8wcFQ 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais 
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida 
a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os 
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe 
adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos. 
;-) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.!EXERCÍCIOS DA AULA 
 
01.! (FCC – 2015 – TJ-SC – JUIZ SUBSTITUTO) 
A afirmação de que o Direito Penal não constitui um sistema exaustivo de 
proteção de bens jurídicos, de sorte a abranger todos os bens que 
constituem o universo de bens do indivíduo, mas representa um sistema 
descontínuo de seleção de ilícitos decorrentes da necessidade de 
criminalizá-los ante a indispensabilidade da proteção jurídico-penal, 
amolda-se, mais exatamente, 
a) ao conceito estrito de reserva legal aplicado ao significado de 
taxatividade da descrição dos modelos incriminadores. 
b) à descrição doprincípio da fragmentariedade do Direito Penal que é 
corolário do princípio da intervenção mínima e da reserva legal. 
c) à descrição do princípio da culpabilidade como fenô- meno social. 
d) ao conteúdo jurídico do princípio de humanidade relacionado ao 
conceito de Justiça distributiva. 
e) à descrição do princípio da insignificância em sua relativização na 
busca de mínima proporcionalidade entre gravidade da conduta e 
cominação de sanção. 
 
02.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR) 
Pedro subtraiu bem móvel pertencente à Administração pública, valendo-
se da facilidade propiciada pela condição de funcionário público. Pedro 
responderá pelo crime de peculato e não pelo delito de furto em 
decorrência do princípio da 
a) subsidiariedade. 
b) consunção. 
c) especialidade. 
d) progressão criminosa. 
e) alternatividade. 
 
03.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO) 
A proscrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura e maus-
tratos nos interrogatórios policiais e a obrigação imposta ao Estado de 
dotar sua infraestrutura carcerária de meios e recursos que impeçam a 
degradação e a dessocialização dos condenados são desdobramentos do 
princípio da 
a) proporcionalidade. 
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b) intervenção mínima do Estado. 
c) fragmentariedade do Direito Penal. 
d) humanidade. 
e) adequação social. 
 
04.! (FCC – 2014 – TRF3 – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Dentre as ideias estruturantes ou princípios abaixo, todos especialmente 
importantes ao direito penal brasileiro, NÃO tem expressa e literal 
disposição constitucional o da 
a) legalidade. 
b) proporcionalidade. 
c) individualização. 
d) pessoalidade. 
e) dignidade humana. 
 
05.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO) 
"A terrível humilhação por que passam familiares de pre-sos ao visitarem 
seus parentes encarcerados consiste na obrigação de ficarem nus, de 
agacharem diante de espelhos e mostrarem seus órgãos genitais para 
agentes públicos. A maioria que sofre esses procedimentos é de mães, 
esposas e filhos de presos. Até mesmo idosos, crianças e bebês são 
submetidos ao vexame. É princípio de direito penal que a pena não 
ultrapasse a pessoa do condenado". 
(DIAS, José Carlos. "O fim das revistas vexatórias". In: Folha de São 
Paulo. São Paulo: 25 de julho de 2014, 1o caderno, seção Tendências e 
Debates, p. A-3) 
Além da ideia de dignidade humana, por esse trecho o inconformismo do 
autor, recentemente publicado na imprensa brasileira, sustenta-se mais 
diretamente também no postulado constitucional da 
a) individualização. 
b) fragmentariedade. 
c) pessoalidade. 
d) presunção de inocência. 
e) legalidade. 
 
06.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
Dispõe o artigo 1º do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o 
defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal dispositivo legal 
consagra o princípio da 
a) ampla defesa. 
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b) legalidade. 
c) presunção de inocência. 
d) dignidade. 
e) isonomia. 
 
07.! (FCC – 2008 – TCE-SP – AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS) 
O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva 
realização na exigência, para a configuração do crime, de 
a) culpabilidade. 
b) tipicidade. 
c) punibilidade. 
d) ilicitude. 
e) imputabilidade. 
 
08.! (FCC - 2013 - MPE-SE - ANALISTA - DIREITO) 
A ideia de insignificância penal centra-se no conceito 
a) formal de crime. 
b) material de crime. 
c) analítico de crime. 
d) subsidiário de crime. 
e) aparente de crime. 
 
09.! (FCC – 2011 – TCE/PR – ANALISTA DE CONTROLE) 
O princípio válido, tratando-se de sucessão de leis penais no tempo, na 
hipótese de que a norma posterior incrimina fato não previsto na anterior, 
é o da 
a) Abolitio criminis. 
b) Ultratividade. 
c) Irretroatividade. 
d) Retroatividade. 
e) Lei vigente na época no momento da prática de fato punível: Tempus 
regit actum. 
 
10.! (FCC – 2010 – DPE/SP – DEFENSOR PÚBLICO) 
O postulado da fragmentariedade em matéria penal relativiza 
a) a proporcionalidade entre o fato praticado e a consequência jurídica. 
b) a dignidade humana como limite material à atividade punitiva do 
Estado. 
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c) o concurso entre causas de aumento e diminuição de penas. 
d) a função de proteção dos bens jurídicos atribuída à lei penal. 
e) o caráter estritamente pessoal que decorre da norma penal. 
 
11.! (FCC – 2011 – TCE-SP – PROCURADOR) 
O princípio constitucional da legalidade em matéria penal 
a) não vigora na fase de execução penal. 
b) impede que se afaste o caráter criminoso do fato em razão de causa 
supralegal de exclusão da ilicitude. 
c) não atinge as medidas de segurança. 
d) obsta que se reconheça a atipicidade de conduta em função de sua 
adequação social. 
e) exige a taxatividade da lei incriminadora, admitindo, em certas 
situações, o emprego da analogia. 
 
12.! (FCC – 2012 – ISS-SP – AUDITOR FISCAL) 
César, na vigência da Lei no 01, foi condenado à pena de dois meses de 
detenção, pela prática de determinado delito. A sentença transitou em 
julgado. Antes do trânsito em julgado, entrou em vigor a Lei no 02, que 
aumentou a pena desse crime para três meses de detenção. Após o 
trânsito em julgado, entraram em vigor duas outras leis: a Lei no 03, que 
reduziu a pena dessa infração penal para um mês de detenção, e a Lei no 
04, que aboliu o referido delito. Nesse caso, 
a) aplica-se a Lei no 02, por ter entrado em vigor antes do trânsito em 
julgado da sentença. 
b) aplica-se a Lei no 03, por ter mantido a incriminação, com redução da 
pena imposta. 
c) aplica-se a Lei no 04, que deixou de incriminar fato que anteriormente 
era considerado ilícito penal. 
d) aplica-se a pena resultante da média aritmética entre as penas de 
todas as leis referentes à mesma infração penal. 
e) não se aplica nenhuma das leis novas, que entraram em vigor após o 
trânsito em julgado da sentença. 
 
13.! (FCC – 2012 – TRF5 – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
O princípio, segundo o qual se afirma que o Direito Penal não é o único 
controle social formal dotado de recursos coativos, embora seja o que 
disponha dos instrumentos mais enérgicos, é reconhecido pela doutrina 
como princípio da 
a) lesividade. 
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b) intervenção mínima. 
c) fragmentariedade. 
d) subsidiariedade. 
e) proporcionalidade. 
 
14.! (FCC – 2010 – TJ-MS – JUIZ) 
O princípio de intervenção mínima do Direito Penal encontra expressão 
a) nos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade. 
b) na teoria da imputação objetiva e no princípio da fragmentariedade. 
c) no princípioda fragmentariedade e na proposta funcionalista. 
d) na teoria da imputação objetiva e no princípio da subsidiariedade. 
e) no princípio da subsidiariedade e na proposta funcionalista. 
 
15.! (FCC – 2016 – ISS-TERESINA – AUDITOR-FISCAL) 
A respeito da analogia, considere: 
I. A analogia é uma forma de auto-integração da lei. 
II. Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente pela 
norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese semelhante. 
III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é 
admissível no Direito Penal. 
IV. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) II, III e IV. 
b) I, II e IV. 
c) I e II. 
d) III e IV. 
e) I e III. 
 
16.! (FCC – 2016 – PREF. CAMPINAS-SP – PROCURADOR) 
O código penal brasileiro considera praticado o crime no lugar em que 
ocorreu a 
a) ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou 
deveria produzir-se o resultado. 
b) omissão ou ação dolosa, no todo ou em parte, bem como onde se 
produziu ou deveria produzir-se o resultado. 
c) ação ilícita, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou 
deveria produzir-se o resultado esperado. 
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d) ação ou omissão culposa do agente, no todo ou em parte, bem como 
onde se produziu o resultado. 
e) omissão, no todo ou em parte, ainda que seja outro o momento do 
resultado. 
 
17.! (FCC – 2015 – CNMP – ANALISTA) 
Para fins da contagem do prazo no Código Penal, 
a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os 
meses e os anos pelo calendário comum. 
b) não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do 
vencimento. 
c) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se as horas, 
os dias, os meses e os anos. 
d) não se computará no prazo o dia do crime, incluindo-se, porém, o do 
resultado. 
e) o dia do começo e do vencimento deverão estar expressamente 
previstos em face do princípio da reserva legal. 
 
18.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ) 
João, brasileiro, é vítima de um furto na cidade de Paris, na França. O 
autor do delito foi identificado na ocasião, José, um colega brasileiro que 
residia no mesmo edifício que João. A Justiça francesa realizou o processo 
e ao final José foi definitivamente condenado a uma pena de 2 anos de 
prisão. Ambos retornaram ao país e José o fez antes mesmo de cumprir a 
sua condenação. Neste caso, conforme o Código Penal brasileiro, 
a) não se aplica a lei penal brasileira, pois José já foi condenado pela 
justiça francesa. 
b) aplica-se a lei penal brasileira por ser o furto um delito submetido à 
extraterritorialidade incondicionada. 
c) aplica-se a lei penal brasileira, desde que haja requisição do Ministro da 
Justiça. 
d) aplica-se a lei penal brasileira, se não estiver extinta a punibilidade 
segundo a lei mais favorável. 
e) não se aplica a lei penal brasileira por ter sido o crime cometido em 
outro país. 
 
19.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Considere o artigo 10 do Código Penal. 
Art. 10 - O dia do ...... ...... no cômputo do prazo. Contam-se ......, ...... e 
...... pelo calendário comum. 
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Com relação à contagem do prazo penal, preenche, correta e 
respectivamente, as lacunas: 
a) final - incluiu-se - as horas - os dias - os meses 
b) início - exclui-se - os dias - os meses - os anos 
c) começo - inclui-se - os dias - os meses - os anos 
d) final - excluiu-se - as horas - os dias - os anos 
e) começo - considera-se - as horas - os dias - os meses 
 
20.! (FCC – 2006 – TRE-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal no 
tempo, pode-se afirmar que 
A) não se aplica a lei nova, mesmo que favoreça o agente de outra forma, 
caso se esteja procedendo à execução da sentença, em razão da 
imutabilidade da coisa julgada. 
B) pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos os seus 
reflexos penais, permanecendo apenas os civis. 
C) em regra, nas chamadas leis penais em branco com caráter 
excepcional ou temporário, revogada ou alterada a norma complementar, 
desaparecerá o crime. 
D) a lei excepcional ou temporária embora decorrido o período de sua 
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, não se aplica 
ao fato praticado durante a sua vigência. 
E) permanecendo na lei nova a definição do crime, mas aumentadas suas 
conseqüências penais, esta norma será aplicada ao autor do fato 
 
21.! (FCC – 2010 – TCE/RO – Procurador) 
No tocante à aplicação da lei penal, 
A) a lei brasileira adotou a teoria da ubiquidade quanto ao lugar do crime. 
B) a lei penal mais grave não se aplica ao crime continuado ou ao crime 
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou 
da permanência, segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal 
Federal. 
C) a lei brasileira adotou a teoria do resultado quanto ao tempo do crime. 
D) o dia do fim inclui-se no cômputo do prazo, contando- se os meses e 
anos pelo calendário comum, desprezados os dias. 
E) Compete ao juízo da causa a aplicação da lei mais benigna, ainda que 
transitada em julgado a sentença condenatória, segundo entendimento 
sumulado do Superior Tribunal de Justiça. 
 
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22.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO) 
Sobre o tempo e o lugar do crime, o Código Penal para estabelecer 
a) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ubiquidade, e, para 
estabelecer o lugar do crime, a teoria da ação. 
b) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da ação. 
c) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria do resultado. 
d) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da 
ubiquidade. 
e) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ação, e, para 
estabelecer o lugar do crime, a teoria da ubiquidade. 
 
23.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO) 
A sentença criminal condenatória estrangeira é eficaz no direito brasileiro 
a) inclusive para fins de reincidência. 
b) somente para sujeitar o agente à medida de segurança. 
c) somente para sujeitar o agente à reparação do dano, à restituição e 
outros efeitos civis. 
d) somente nos casos expressos de extraterritorialidade incondicionada 
da lei estrangeira. 
e) somente quando se tratar de crime executado no Brasil, cujo resultado 
se produziu no estrangeiro. 
 
24.! (FCC – 2013 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/PB – 
PROCURADOR) 
No direito brasileiro, o lugar do crime define-se pela teoria 
a) da equidistância. 
b) do efeito intermédio. 
c) da ubiquidade. 
d) monista. 
e) vicariante. 
 
25.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA) 
A respeito da aplicação da lei penal quanto ao tempo, considera- se 
praticado o crime no momento 
a) da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. 
b) em que o agente der início aos atospreparatórios, ainda que não tenha 
ocorrido ação ou omissão. 
c) em que ocorrer o resultado, ainda que seja outro o momento da ação 
ou omissão. 
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d) do exaurimento da conduta delituosa, ainda que seja outro o momento 
da ação ou omissão. 
e) em que o agente concluir os atos preparatórios, ainda que não tenha 
ocorrido ação ou omissão. 
 
26.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA) 
A respeito da aplicação da lei penal, no que concerne à contagem dos 
prazos, de acordo com o Código Penal, é correto afirmar que 
a) o dia do começo não se inclui no cômputo do prazo, mas inclui-se 
fração deste. 
b) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo, mas não se inclui 
fração deste. 
c) o dia do começo ou fração deste não se inclui no cômputo do prazo. 
d) o dia do começo ou fração deste inclui-se no cômputo do prazo. 
e) os prazos em meses são contados pelo número real de dias e não pelo 
calendário comum. 
 
27.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO) 
Dispõe o artigo 1o do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior que o 
defina. Não há pena sem prévia cominação legal". 
Tal dispositivo legal consagra o princípio da 
a) ampla defesa. 
b) legalidade. 
c) presunção de inocência. 
d) dignidade. 
e) isonomia. 
 
28.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO) 
Em matéria penal, a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o 
agente, aplica-se aos fatos anteriores, 
a) desde que o representante do Ministério Público não tenha apresentado 
a denúncia. 
b) desde que a autoridade policial ainda não tenha instaurado inquérito 
policial a respeito. 
c) ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
d) desde que ainda não tenha sido recebida a denúncia apresentada pelo 
Ministério Público. 
e) desde que a sentença condenatória ainda não tenha transitado em 
julgado. 
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29.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO) 
No que tange à aplicação da lei penal, considere: 
I. crime cometido no estrangeiro contra a administração pública, por 
quem está a seu serviço; 
II. crime de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no 
Brasil; 
III. crime cometido no estrangeiro por brasileiro, que não é punível no 
país em que foi praticado. 
Dentre os crimes acima, ficam sujeitos à lei brasileira os indicados 
APENAS em 
a) I. 
b) II. 
c) I e II. 
d) I e III. 
e) II e III. 
 
30.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO) 
É certo que se aplica a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de 
a) embarcações mercantes brasileiras que estejam em mar territorial 
estrangeiro. 
b) embarcações mercantes brasileiras que estejam em porto estrangeiro. 
c) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em espaço aéreo 
estrangeiro. 
d) aeronaves mercantes brasileiras que estejam em pouso em aeroporto 
estrangeiro. 
e) embarcação estrangeira de propriedade privada que esteja em mar 
territorial brasileiro. 
 
31.! (FCC – 2010 – SEFIN/RO – AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS) 
Aplica-se a lei brasileira aos crimes cometidos a bordo de 
I. embarcações brasileiras de propriedade privada que estejam em mar 
territorial estrangeiro. 
II. aeronaves brasileiras a serviço do governo brasileiro que estejam em 
espaço aéreo estrangeiro. 
III. embarcações estrangeiras de propriedade privada que estejam em 
mar territorial brasileiro. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
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b) I e III. 
c) II. 
d) II e III. 
e) III. 
 
32.! (FCC – 2013 – TRT 6 – JUIZ DO TRBALAHO) 
No tocante à aplicação da lei penal, correto afirmar que: 
a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. 
b) a lei penal excepcional ou temporária não se aplica ao fato praticado 
durante a sua vigência, se decorrido o período de sua duração ou 
cessadas as circunstâncias que a determinaram. 
c) se considera praticado o crime no momento do resultado. 
d) as regras gerais do Código Penal aplicam-se aos fatos incriminados por 
lei especial, ainda que esta disponha de modo diverso. 
e) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos 
fatos anteriores, desde que não decididos por sentença condenatória 
transitada em julgado. 
 
33.! (FCC – 2013 – TCE-SP – PROCURADOR) 
José foi processado e condenado por crime previsto em lei vigente à 
época do fato delituoso. Posteriormente, entraram em vigor duas leis: a 
primeira reduziu a pena prevista para o delito; a segunda o aboliu. Nesse 
caso, em relação à condenação imposta a José, se a sentença já tiver 
transitado em julgado, 
a) as duas leis novas retroagem. 
b) apenas a lei que aboliu o delito retroage. 
c) apenas a lei que reduziu a pena prevista para o delito retroage. 
d) as duas leis novas não retroagem. 
e) as duas leis só retroagem se contiverem norma expressa prevendo a 
aplicação a casos pretéritos. 
 
34.! (FCC – 2014 – CÂMARA MUNICIPAL/SP – PROCURADOR) 
Pode caracterizar situação de extraterritorialidade condicionada da lei 
penal brasileira sua aplicação aos crimes 
a) cometidos em embarcações privadas brasileiras, quando navegando 
em alto-mar. 
b) cometidos em embarcações privadas brasileiras, quando navegando 
em território estrangeiro. 
c) cometidos contra o patrimônio da Marinha do Brasil, quando 
navegando em alto-mar. 
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d) de genocídio, cometidos em quaisquer embarcações, navegando em 
alto-mar ou em território estrangeiro, desde que o agente seja brasileiro 
ou domiciliado no Brasil. 
e) cometidos em embarcações públicas brasileiras, quando navegando em 
território estrangeiro. 
 
35.! (FCC – 2015 – SEFAZ-PE – JULGADOR TRIBUTÁRIO) 
Acusado em processo que apurou o crime de lavagem de dinheiro em 
concurso com o crime de organização criminosa teve uma pena altíssima. 
Quando lhe restava um terço para o cumprimento da pena, as 
modalidades criminosas praticadas tiveram suas penas reduzidas na 
metade. Nesse caso, o agente 
a) não será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena, haja 
vista que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada somente com 
os fatos ocorridos posteriormente, acompanhando as normas do processo 
penal. 
b) será favorecido com o reconhecimento da extinção de metade da pena 
restante para o cumprimento, haja vista que a lei posterior que favoreça 
o agente será aplicada neste patamar proporcionalmente, diante dos fatos 
praticados anteriormente. 
c) será favorecido com o reconhecimento da possibilidade de indenização 
pelo Estado, diante da lei posterior, devendo cumprir integralmente sua 
pena em face do trânsito em julgado. 
d) será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena, haja vista 
que a lei posterior que favoreça o agenteserá aplicada mesmo com os 
fatos praticados anteriormente. 
e) não será favorecido com o reconhecimento da extinção da pena, haja 
vista que a lei posterior que favoreça o agente será aplicada no caso de 
prever expressamente o efeito retroativo. 
 
36.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Embora cometidos no estrangeiro, NÃO ficam sujeitos à lei brasileira os 
crimes 
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República. 
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de 
Estado, de Território, de Município, de empresa pública, de sociedade de 
economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público. 
c) contra a Administração pública, por quem está a seu serviço. 
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil. 
e) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de 
propriedade privada, quando em território estrangeiro e ainda que aí não 
sejam julgados 
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37.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Com relação à aplicação da lei penal, é INCORRETO afirmar: 
a) Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia 
cominação legal. 
b) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua 
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao 
fato praticado durante sua vigência. 
c) Pode-se ser punido por fato que lei posterior deixe de considerar crime, 
se já houver sentença penal definitiva. 
d) A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo 
mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. 
e) Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda 
que outro seja o momento de seu resultado. 
 
38.! (FCC – 2015 – TCM-GO – AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO) 
Rodrigo praticou no exterior crime sujeito à lei brasileira e foi condenado 
a 1 ano de reclusão no exterior e a 2 anos de reclusão no Brasil. Cumpriu 
a pena no exterior e voltou ao Brasil, tendo sido preso em razão do 
mandado de prisão expedido pela justiça brasileira. Nesse caso, a pena 
cumprida no exterior 
a) implicará na transformação automática da pena imposta no Brasil em 
sanção pecuniária. 
b) será considerada circunstância atenuante e a pena fixada no Brasil será 
objeto de nova dosimetria. 
c) implicou exaurimento da sanção penal cabível e Rodrigo não estará 
sujeito ao cumprimento da pena imposta no Brasil. 
d) será descontada da pena imposta no Brasil e, assim, Rodrigo terá que 
cumprir mais 1 ano de reclusão. 
e) é irrelevante para a lei brasileira e Rodrigo deverá cumprir 
integralmente os 2 anos de reclusão impostos pela justiça brasileira. 
 
39.! (FCC – 2015 – TCM-RJ – PROCURADOR) 
No que concerne à aplicação da lei penal no espaço, o princípio pelo qual 
se aplica a lei do país ao fato que atinge bem jurídico nacional, sem 
nenhuma consideração a respeito do local onde o crime foi praticado ou 
da nacionalidade do agente, denomina-se princípio 
a) da nacionalidade. 
b) da territorialidade. 
c) de proteção. 
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d) da competência universal. 
e) de representação. 
 
40.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR) 
A respeito da aplicação da lei penal, considere: 
I. Aplica-se a lei brasileira a crimes praticados a bordo de embarcações 
brasileiras a serviço do governo brasileiro que se encontrem ancorados 
em portos estrangeiros. 
II. A sentença estrangeira pode ser executada no Brasil para obrigar o 
condenado a reparar o dano independentemente de homologação. 
III Consideram-se extensões do território brasileiro as embarcações 
brasileiras de propriedade privada em alto mar. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I 
b) II 
c) I e III 
d) I e II 
e) II e III. 
 
41.! (FCC – 2016 – SEFAZ-MA – AUDITOR) 
O princípio do direito penal que possui claro sentido de garantia 
fundamental da pessoa, impedindo que alguém possa ser punido por fato 
que, ao tempo do seu cometimento, não constituía delito é 
a) atipicidade. 
b) reserva legal. 
c) punibilidade. 
d) analogia. 
e) territorialidade. 
 
42.! (FCC – 2015 – TCM-RJ – AUDITOR) 
Determinada lei dispõe: “Subtrair objetos de arte. Pena: a ser fixada 
livremente pelo juiz de acordo com as circunstâncias do fato". 
Para um fato cometido após a sua vigência, é correto afirmar que a 
referida lei 
a) fere o princípio da legalidade. 
b) fere o princípio da anterioridade. 
c) fere os princípios da legalidade e da anterioridade. 
d) não fere os princípios da legalidade e da anterioridade. 
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e) é uma norma penal em branco. 
 
43.! (FCC – 2014 – MPE-PE – PROMOTOR DE JUSTIÇA) 
Consoante entendimento sumulado do Superior Tribunal de Justiça, 
a) é cabível a aplicação retroativa, desde que integral, das disposições da 
vigente lei de drogas, se mais favoráveis ao réu, vedada a combinação de 
leis. 
b) são irretroativas as disposições da vigente lei de drogas, ainda que 
mais favoráveis ao réu, pois inadmissível a combinação de leis. 
c) são retroativas as disposições da vigente lei de dro- gas, se mais 
favoráveis ao réu, permitida a combinação de leis. 
d) é cabível a aplicação retroativa, ainda que parcial, das disposições da 
vigente lei de drogas, se mais favoráveis ao réu, vedada a combinação de 
leis. 
e) são retroativas as disposições da vigente lei de drogas, mesmo que 
desfavoráveis aos réu, vedada a combinação de leis. 
 
44.! (FCC – 2013 – TRT1 – JUIZ) 
O art. 203 do Código Penal incrimina a conduta de frus- tração 
fraudulenta ou violenta de direito assegurado pela legislação trabalhista. 
Segundo Heleno Fragoso, trata-se de disposição legal excessiva e 
desnecessária, pois os direitos que visa a proteger já encontram nas leis 
trabalhistas eficiente ‘remedium juris’ (apud FRAGOSO, Christiano. 
Repressão penal da greve: uma experiência antidemocrática. 1. ed. São 
Paulo: IBCCrim, 2009, p. 448). 
A crítica do mestre em referência tem por fundamento mais direto a ideia 
de; 
a) adequação social 
b) fragmentariedade. 
c) pessoalidade. 
d) insignificância. 
e) individualização. 
 
45.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO) 
Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia 
cominação legal. Trata-se do postulado constitucional que se consagrou 
com a denominação de 
a) presunção de inocência. 
b) devido processo legal. 
c) in dubio pro reo. 
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d) estrita legalidade. 
e) princípio da culpabilidade. 
 
46.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO) 
A lei penal brasileira tem vigência espacial precipuamente regida pelo 
postulado denominado 
a) competência universal.b) subsidiariedade. 
c) nacionalidade. 
d) proteção. 
e) territorialidade. 
 
47.! (FCC – 2013 – MPE-SE – TÉCNICO) 
Conta-se que o rei grego Drácon, na Antiguidade, exatamente por não 
dispor de nada ainda mais grave, mandava punir indistintamente todos os 
criminosos com a pena de morte. Daí, portanto, o adjetivo draconiano a 
um direito penal assim severo. À vista disso, já com o repertório da 
modernidade penal, poderíamos criticar Drácon por não observar a ideia 
de 
a) legalidade. 
b) proporcionalidade. 
c) fragmentariedade. 
d) irretroatividade. 
e) pessoalidade. 
 
48.! (FCC – 2013 – MPE-AM – AGENTE TÉCNICO) 
O uso da analogia para punir alguém por ato não previsto expressamente 
em lei, mas semelhante a outro por ela definido, 
a) é permitido, se o fato for contrário ao sentimento do povo na época em 
que o ato foi praticado. 
b) é vedado, por importar em violação do princípio da legalidade. 
c) é vedado, por contrariar o princípio da proporcionalidade da lei penal. 
d) é permitido, se o fato for contrário aos princípios fundamentais do 
Direito Penal. 
e) só é permitido se estiver fundado no direito consuetudinário. 
 
49.! (FCC – 2013 – MPE-CE – ANALISTA) 
Sobre a aplicação da lei penal excepcional ou temporária, de acordo com 
o Código Penal brasileiro, é correto afirmar: 
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a) Fere o princípio constitucional da irretroatividade da lei e deve ser 
declarada inconstitucional. 
b) Embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as 
circunstâncias que a determinaram, aplica- se ao fato praticado durante 
sua vigência. 
c) Está restrita ao direito penal militar em tempo de guerra. 
d) Aplica-se ao fato praticado anteriormente à sua vigência desde que não 
tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias 
que a determinaram. 
e) Não está prevista no direito brasileiro que adota o princípio da estrita 
legalidade. 
 
50.! (FCC – 2012 – PGM-JOÃO PESSOA-PB – PROCURADOR) 
Uma lei definiu como crime um fato e estabeleceu no preceito 
sancionador a pena de no mínimo dois anos de reclusão. Essa lei 
a) infringiu o princípio do juiz natural. 
b) infringiu o princípio da legalidade. 
c) infringiu o princípio da presunção de inocência. 
d) infringiu o princípio da culpabilidade. 
e) não infringiu nenhum princípio do Direito Penal. 
 
 
2.!EXERCÍCIOS COMENTADOS 
 
01.! (FCC – 2015 – TJ-SC – JUIZ SUBSTITUTO) 
A afirmação de que o Direito Penal não constitui um sistema 
exaustivo de proteção de bens jurídicos, de sorte a abranger todos 
os bens que constituem o universo de bens do indivíduo, mas 
representa um sistema descontínuo de seleção de ilícitos 
decorrentes da necessidade de criminalizá-los ante a 
indispensabilidade da proteção jurídico-penal, amolda-se, mais 
exatamente, 
a) ao conceito estrito de reserva legal aplicado ao significado de 
taxatividade da descrição dos modelos incriminadores. 
b) à descrição do princípio da fragmentariedade do Direito Penal 
que é corolário do princípio da intervenção mínima e da reserva 
legal. 
c) à descrição do princípio da culpabilidade como fenô- meno 
social. 
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d) ao conteúdo jurídico do princípio de humanidade relacionado 
ao conceito de Justiça distributiva. 
e) à descrição do princípio da insignificância em sua relativização 
na busca de mínima proporcionalidade entre gravidade da conduta 
e cominação de sanção. 
COMENTÁRIOS: Tal afirmação se amolda à descrição do princípio da 
fragmentariedade do Direito Penal. 
O princípio da fragmentariedade do Direito Penal está relacionado à 
IMPORTÂNCIA do bem jurídico para a sociedade. Ou seja, o Direito Penal 
só poderá tutelar aqueles bens jurídicos especialmente relevantes, 
cabendo aos demais ramos do Direito a tutela daqueles bens que não 
sejam dotados de tamanha importância social. 
Além disso, pelo caráter SUBSIDIÁRIO do Direito Penal, ele só deve 
tutelar esses bens jurídicos extremamente relevantes quando não for 
possível aos demais ramos do Direito exercer esta tarefa, já que o Direito 
Penal é um instrumento extremamente invasivo. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
02.! (FCC – 2015 – TCM-GO – PROCURADOR) 
Pedro subtraiu bem móvel pertencente à Administração pública, 
valendo-se da facilidade propiciada pela condição de funcionário 
público. Pedro responderá pelo crime de peculato e não pelo delito 
de furto em decorrência do princípio da 
a) subsidiariedade. 
b) consunção. 
c) especialidade. 
d) progressão criminosa. 
e) alternatividade. 
COMENTÁRIOS: Em tese, Pedro teria de responder pelo delito de furto, 
previsto no art. 155 do CP. Contudo, existe um tipo penal ESPECÍFICO, 
ESPECIAL, que é o do art. 312, §1º do CP (peculato-furto). 
Neste caso, por existir um tipo penal específico para o caso, aplica-se este 
tipo penal específico, pelo princípio da ESPECIALIDADE. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
03.! (FCC – 2015 – DPE-MA – DEFENSOR PÚBLICO) 
A proscrição de penas cruéis e infamantes, a proibição de tortura 
e maus-tratos nos interrogatórios policiais e a obrigação imposta 
ao Estado de dotar sua infraestrutura carcerária de meios e 
recursos que impeçam a degradação e a dessocialização dos 
condenados são desdobramentos do princípio da 
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a) proporcionalidade. 
b) intervenção mínima do Estado. 
c) fragmentariedade do Direito Penal. 
d) humanidade. 
e) adequação social. 
COMENTÁRIOS: Tais previsões são decorrências lógicas do princípio da 
humanidade, que não se restringe à vedação a determinados tipos de 
penas (humanidade das penas), mas se aplica a todo o sistema penal e 
processual penal. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
04.! (FCC – 2014 – TRF3 – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
Dentre as ideias estruturantes ou princípios abaixo, todos 
especialmente importantes ao direito penal brasileiro, NÃO tem 
expressa e literal disposição constitucional o da 
a) legalidade. 
b) proporcionalidade. 
c) individualização. 
d) pessoalidade. 
e) dignidade humana. 
COMENTÁRIOS: Dentre os princípios elencados pela questão, apenas o 
princípio da proporcionalidade não está expressamente previsto na 
Constituição Federal, embora possa ser extraído de forma implícita. 
Os demais encontram previsão no art. 5º, caput e incisos XLVI, XLV e art. 
1º, III da Constituição. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
05.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO) 
"A terrível humilhação por que passam familiares de pre-sos ao 
visitarem seus parentes encarcerados consiste na obrigação de 
ficarem nus, de agacharem diante de espelhos e mostrarem seus 
órgãos genitais para agentes públicos. A maioria que sofre esses 
procedimentos é de mães, esposas e filhos de presos. Até mesmo 
idosos, crianças e bebês são submetidos ao vexame. É princípio de 
direito penal que a pena não ultrapasse a pessoa do condenado". 
(DIAS, José Carlos."O fim das revistas vexatórias". In: Folha de 
São Paulo. São Paulo: 25 de julho de 2014, 1o caderno, seção 
Tendências e Debates, p. A-3) 
Além da ideia de dignidade humana, por esse trecho o 
inconformismo do autor, recentemente publicado na imprensa 
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brasileira, sustenta-se mais diretamente também no postulado 
constitucional da 
a) individualização. 
b) fragmentariedade. 
c) pessoalidade. 
d) presunção de inocência. 
e) legalidade. 
COMENTÁRIOS: O texto do autor está relacionado ao princípio da 
PERSONALIDADE da pena, ou da PESSOALIDADE DA PENA (Ou, ainda, 
INTRANSCENDÊNCIA da pena), segundo o qual a pena não passará da 
pessoa do apenado. 
É claro que, pelo relato do texto, a pena em si não está sendo aplicada 
aos familiares. Contudo, embora quem cumpra pena seja o infrator, é 
aplicada aos seus familiares toda uma situação de flagelo e humilhação, 
como se o sofrimento excessivo fosse deliberadamente imposto aos 
parentes do infrator. 
Além disso, o texto é claro ao final ao dizer: “É princípio de direito penal 
que a pena não ultrapasse a pessoa do condenado”, o que evidencia a 
relação com o princípio da pessoalidade da pena. 
Portanto, A ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
06.! (FCC – 2007 – MPU – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) 
Dispõe o artigo 1º do Código Penal: "Não há crime sem lei anterior 
que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Tal 
dispositivo legal consagra o princípio da 
a) ampla defesa. 
ERRADA: Trata-se de descrição do princípio legal e também 
constitucional da legalidade, que, conforme se extrai da própria redação 
do artigo, divide-se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na 
medida em que a norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista 
em Lei em sentido estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que 
obedeça ao processo legislativo previsto na Constituição, não servindo MP 
ou Decreto); 
b) legalidade. 
CORRETA: Como disse, trata-se de descrição do princípio legal e também 
constitucional da legalidade, que, conforme se extrai da própria redação 
do artigo, divide-se em Princípio da anterioridade e da Reserva Legal, na 
medida em que a norma penal incriminadora deve ser prévia e prevista 
em Lei em sentido estrito (decorrente de ato do Poder Legislativo que 
obedeça ao processo legislativo previsto na Constituição, não servindo MP 
ou Decreto); 
c) presunção de inocência. 
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ERRADA: A presunção de inocência está ligada à impossibilidade de se 
considerar culpado o indivíduo que não possui contra si sentença penal 
condenatória transitada em julgado (lembrando que o STF começou a 
alterar seu entendimento sobre o tema, defendendo que a condenação 
em segunda instância, por órgão colegiado, já afasta a presunção de 
inocência); 
d) dignidade. 
ERRADA: O princípio da dignidade não está relacionado à descrição do 
enunciado da questão, estando previsto no art. 1°, III da CRFB/88; 
e) isonomia. 
ERRADA: O princípio constitucional da isonomia determina que todos são 
iguais perante a lei, sem que possa ser legítima qualquer distinção 
arbitrária (que não se fundamente na necessidade de equalizar distorção 
fática existente). 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
07.! (FCC – 2008 – TCE-SP – AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS) 
O princípio constitucional da legalidade em matéria penal 
encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do 
crime, de 
a) culpabilidade. 
ERRADA: A culpabilidade está afeta a aspectos subjetivos do indivíduo, e 
não ao fato criminoso em si, à conduta prevista na lei. Veremos mais 
sobre isso na aula própria; 
b) tipicidade. 
CORRETA: A tipicidade é a previsão de uma determinada conduta como 
crime. Assim, quando se faz a subsunção de uma norma penal 
incriminadora a uma conduta ocorrida no mundo físico, diz-se que se está 
a fazer o Juízo de tipicidade da conduta, a fim de se verificar se sobre ela 
recai previsão legal incriminadora. Portanto, a alternativa está correta; 
c) punibilidade. 
ERRADA: A punibilidade é a existência de um Poder conferido ao Estado 
para aplicar a sanção penal no caso concreto. Deriva da conjugação de 
dois fatores: legal e fático. Não basta a previsão legal, pois deve haver a 
prática de uma conduta que nela se enquadre para que surja o Poder-
dever de punir, o jus puniendi; 
d) ilicitude. 
ERRADA: A ilicitude é a contrariedade da conduta ao direito. Uma 
conduta pode ter previsão legal incriminadora(tipicidade) mas, no caso 
concreto, não ser contrária ao Direito, por estar acobertada por uma 
causa excludente da ilicitude, que estudaremos mais à frente; 
e) imputabilidade. 
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ERRADA: A imputabilidade está ligada à possibilidade, ou não, de se 
aplicar ao agente, no caso concreto, a lei penal, em razão de fatores 
relacionados à sua capacidade de entendimento da ilicitude da conduta e 
de sua possibilidade de se comportar conforme o direito. Também 
estudaremos melhor este tema na aula própria. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
08.! (FCC - 2013 - MPE-SE - ANALISTA - DIREITO) 
A ideia de insignificância penal centra-se no conceito 
a) formal de crime. 
b) material de crime. 
c) analítico de crime. 
d) subsidiário de crime. 
e) aparente de crime. 
COMENTÁRIOS: O princípio da insignificância afasta a configuração da 
tipicidade material, ou seja, a conduta, embora FORMALMENTE seja típica 
(adequada perfeitamente ao tipo penal), não é capaz de ofender 
minimamente o bem jurídico que se busca tutelar. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
09.! (FCC – 2011 – TCE/PR – ANALISTA DE CONTROLE) 
O princípio válido, tratando-se de sucessão de leis penais no 
tempo, na hipótese de que a norma posterior incrimina fato não 
previsto na anterior, é o da 
a) Abolitio criminis. 
b) Ultratividade. 
c) Irretroatividade. 
d) Retroatividade. 
e) Lei vigente na época no momento da prática de fato punível: 
Tempus regit actum. 
COMENTÁRIOS: Se a norma posterior incrimina um fato que ainda não 
era incriminado, temos o que se chama de novatio legis incriminadora. 
Neste caso, ela não retroage, pois seria hipótese de retroatividade mais 
gravosa. Assim, teremos irretroatividade desta nova lei. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
10.! (FCC – 2010 – DPE/SP – DEFENSOR PÚBLICO) 
O postulado da fragmentariedade em matéria penal relativiza 
a) a proporcionalidade entre o fato praticado e a consequência 
jurídica. 
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b) a dignidade humana como limite material à atividade punitiva 
do Estado. 
c) o concurso entre causas de aumento e diminuição de penas. 
d) a função de proteção dosbens jurídicos atribuída à lei penal. 
e) o caráter estritamente pessoal que decorre da norma penal. 
COMENTÁRIOS: A fragmentariedade estabelece que, embora existam 
diversos bens jurídicos dignos de proteção pelo Estado, nem todos serão 
tutelados pelo Direito Penal, mas somente aqueles mais relevantes. 
Assim, ela relativiza a função de proteção de bens jurídicos atribuída à lei 
penal. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
11.! (FCC – 2011 – TCE-SP – PROCURADOR) 
O princípio constitucional da legalidade em matéria penal 
a) não vigora na fase de execução penal. 
b) impede que se afaste o caráter criminoso do fato em razão de 
causa supralegal de exclusão da ilicitude. 
c) não atinge as medidas de segurança. 
d) obsta que se reconheça a atipicidade de conduta em função de 
sua adequação social. 
e) exige a taxatividade da lei incriminadora, admitindo, em certas 
situações, o emprego da analogia. 
COMENTÁRIOS: 
A) ERRADA: Até mesmo na fase de execução, isto é, após trânsito em 
julgado da sentença penal condenatória, o princípio será aplicado. 
b) ERRADA: As excludentes da ilicitude são, em regra, aquelas previstas 
em lei (ex: legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal, exercício 
regular de direito e estado de necessidade). Nada impede, contudo, a 
existência de causas excludentes da ilicitude que não estejam 
expressamente em lei. As causas supralegais de ilicitude são admitidas, já 
que beneficiam o sujeito. 
C) ERRADA: Quando se diz, no artigo 1o do CP, que não há pena sem 
prévia cominação legal, devemos entender também que não haverá 
medida de segurança sem prévia cominação legal. A medida de segurança 
não se confunde com pena. Mas a ela também se aplica o princípio da 
legalidade, pois é modalidade de sanção penal. 
D) ERRADA: A legalidade não impede o reconhecimento da atipicidade por 
adequação social, eis que se trata de um benefício ao réu, de forma que a 
legalidade visa a impedir que o réu seja prejudicado por uma conduta 
tipificada posteriormente à sua prática, mas não impede o contrário. 
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E) CORRETA: A taxatividade da lei penal incriminadora é imprescindível, 
para que o cidadão possa saber, precisamente, qual a conduta está sendo 
proibida. Até por isso, a analogia é vedada, em regra, sendo permitida 
apenas para beneficiar o réu. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. 
 
12.! (FCC – 2012 – ISS-SP – AUDITOR FISCAL) 
César, na vigência da Lei no 01, foi condenado à pena de dois 
meses de detenção, pela prática de determinado delito. A 
sentença transitou em julgado. Antes do trânsito em julgado, 
entrou em vigor a Lei no 02, que aumentou a pena desse crime 
para três meses de detenção. Após o trânsito em julgado, 
entraram em vigor duas outras leis: a Lei no 03, que reduziu a 
pena dessa infração penal para um mês de detenção, e a Lei no 
04, que aboliu o referido delito. Nesse caso, 
a) aplica-se a Lei no 02, por ter entrado em vigor antes do trânsito 
em julgado da sentença. 
b) aplica-se a Lei no 03, por ter mantido a incriminação, com 
redução da pena imposta. 
c) aplica-se a Lei no 04, que deixou de incriminar fato que 
anteriormente era considerado ilícito penal. 
d) aplica-se a pena resultante da média aritmética entre as penas 
de todas as leis referentes à mesma infração penal. 
e) não se aplica nenhuma das leis novas, que entraram em vigor 
após o trânsito em julgado da sentença. 
COMENTÁRIOS: A regra no Direito Penal, como em qualquer ramo do 
Direito, é a irretroatividade da Lei, ou seja, a Lei não poder ser aplicada 
em relação a fatos já ocorridos quando de sua entrada em vigor. No 
entanto, a Lei Penal, quando mais favorável, será sempre aplicada em 
favor do acusado, ainda que o fato já tenha ocorrido. Vejamos o § único 
do art. 2º do CP: 
 Art. 2º - (...) 
 Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o 
agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença 
condenatória transitada em julgado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
No entanto, no caso concreto, além de uma lei posterior mais benéfica (lei 
nº 03), houve a edição de uma lei que aboliu o delito (Lei nº 04), 
devendo ser aplicada, ainda que o processo já tenha transitado em 
julgado. Vejamos: 
 Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de 
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da 
sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
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Assim, a Lei a ser aplicada é a lei nº 04, por ter provocado o fenômeno da 
abolitio criminis. 
Portanto, a alternativa CORRETA É A LETRA C. 
 
13.! (FCC – 2012 – TRF5 – ANALISTA JUDICIÁRIO) 
O princípio, segundo o qual se afirma que o Direito Penal não é o 
único controle social formal dotado de recursos coativos, embora 
seja o que disponha dos instrumentos mais enérgicos, é 
reconhecido pela doutrina como princípio da 
a) lesividade. 
b) intervenção mínima. 
c) fragmentariedade. 
d) subsidiariedade. 
e) proporcionalidade. 
COMENTÁRIOS: O item correto é a letra D. O princípio da 
subsidiariedade dispõe que o Direito Penal somente deverá atuar quando 
todos os demais ramos do Direito forem insuficientes para salvaguardar o 
bem jurídico que se pretende tutelar, exatamente por ser o mais enérgico 
e, portanto, o mais agressivo ao cidadão. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
14.! (FCC – 2010 – TJ-MS – JUIZ) 
O princípio de intervenção mínima do Direito Penal encontra 
expressão 
a) nos princípios da fragmentariedade e da subsidiariedade. 
b) na teoria da imputação objetiva e no princípio da 
fragmentariedade. 
c) no princípio da fragmentariedade e na proposta funcionalista. 
d) na teoria da imputação objetiva e no princípio da 
subsidiariedade. 
e) no princípio da subsidiariedade e na proposta funcionalista. 
COMENTÁRIOS: O princípio da intervenção mínima propõe que o Direito 
Penal seja a ultima ratio, ou seja, somente deve ser chamado a atuar na 
tutela do bem jurídico quando for inevitável sua atuação. 
Trata-se de decorrência lógica dos princípios da subsidiariedade (Direito 
Penal deve possuir atuação subsidiária, ou seja, apenas quando não for 
possível por outros ramos do Direito a tutela) e da fragmentariedade 
(Direito Penal não pode ser usado para a tutela de quaisquer bens 
jurídicos, mas apenas aqueles mais relevantes para a sociedade). 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
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15.! (FCC – 2016 – ISS-TERESINA – AUDITOR-FISCAL) 
A respeito da analogia, considere: 
I. A analogia é uma forma de auto-integração da lei. 
II. Pela analogia, aplica-se a um fato não regulado expressamente 
pela norma jurídica um dispositivo que disciplina hipótese 
semelhante. 
III. O emprego da analogia para estabelecer sanções criminais é 
admissível no Direito Penal. 
IV. A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de lei.Está correto o que se afirma APENAS em 
a) II, III e IV. 
b) I, II e IV. 
c) I e II. 
d) III e IV. 
e) I e III. 
COMENTÁRIOS: 
I – CORRETA: Item correto, pois a analogia é uma forma de integração da 
lei penal, e é considerada “auto-integração” porque se trata de integração 
da lei por meio de outra lei (e não por algo externo, como os costumes). 
II – CORRETA: Item correto, pois na analogia, por não haver norma que 
regulamente o caso, o aplicador do Direito se vale de uma outra norma, 
semelhante, de forma a aplicá-la ao caso concreto, a fim de que este não 
fique sem solução. 
III – ERRADA: Item errado, pois isso seria o que se chama de analogia in 
malam partem, que é vedada em Direito Penal. 
IV – CORRETA: A analogia não pode ser aplicada contra texto expresso de 
lei, pois só tem cabimento na hipótese de AUSÊNCIA de lei 
regulamentando a situação. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
16.! (FCC – 2016 – PREF. CAMPINAS-SP – PROCURADOR) 
O código penal brasileiro considera praticado o crime no lugar em 
que ocorreu a 
a) ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se 
produziu ou deveria produzir-se o resultado. 
b) omissão ou ação dolosa, no todo ou em parte, bem como onde 
se produziu ou deveria produzir-se o resultado. 
c) ação ilícita, no todo ou em parte, bem como onde se produziu 
ou deveria produzir-se o resultado esperado. 
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d) ação ou omissão culposa do agente, no todo ou em parte, bem 
como onde se produziu o resultado. 
e) omissão, no todo ou em parte, ainda que seja outro o momento 
do resultado. 
COMENTÁRIOS: Pela teoria adotada pelo CP, que é a teoria da 
UBIQUIDADE, considera-se praticado o delito no lugar em que ocorreu a 
ação ou omissão (conduta), no todo ou em parte, bem como onde se 
produziu ou deveria produzir-se o resultado, nos termos do art. 6º do CP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
17.! (FCC – 2015 – CNMP – ANALISTA) 
Para fins da contagem do prazo no Código Penal, 
a) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os 
dias, os meses e os anos pelo calendário comum. 
b) não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, 
porém, o do vencimento. 
c) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se as 
horas, os dias, os meses e os anos. 
d) não se computará no prazo o dia do crime, incluindo-se, porém, 
o do resultado. 
e) o dia do começo e do vencimento deverão estar expressamente 
previstos em face do princípio da reserva legal. 
COMENTÁRIOS: Em relação à contagem dos prazos PENAIS (não se 
trata, portanto, de contagem dos prazos PROCESSUAIS), inclui-se o dia 
do começo, ou seja, a contagem do prazo não começa no dia útil seguinte 
ao fato, começando a fluir o prazo no próprio dia do fato que gera a 
contagem. Além disso, contam-se os dias, os meses e os anos pelo 
calendário comum, nos termos do art. 10 do CP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
18.! (FCC – 2015 – TJ-SE – JUIZ) 
João, brasileiro, é vítima de um furto na cidade de Paris, na 
França. O autor do delito foi identificado na ocasião, José, um 
colega brasileiro que residia no mesmo edifício que João. A Justiça 
francesa realizou o processo e ao final José foi definitivamente 
condenado a uma pena de 2 anos de prisão. Ambos retornaram ao 
país e José o fez antes mesmo de cumprir a sua condenação. 
Neste caso, conforme o Código Penal brasileiro, 
a) não se aplica a lei penal brasileira, pois José já foi condenado 
pela justiça francesa. 
b) aplica-se a lei penal brasileira por ser o furto um delito 
submetido à extraterritorialidade incondicionada. 
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c) aplica-se a lei penal brasileira, desde que haja requisição do 
Ministro da Justiça. 
d) aplica-se a lei penal brasileira, se não estiver extinta a 
punibilidade segundo a lei mais favorável. 
e) não se aplica a lei penal brasileira por ter sido o crime cometido 
em outro país. 
COMENTÁRIOS: Neste caso, a lei penal brasileira será aplicável desde 
que não esteja extinta a punibilidade segundo a lei mais favorável. Isso 
porque se trata de hipótese de extraterritorialidade condicionada, e o 
agente ingressou no Brasil, bem como não cumpriu pena no estrangeiro, 
nos termos do art. 7º, §2º do CP. Caso não esteja extinta a punibilidade 
em qualquer dos países, será possível aplicar a lei penal brasileira, nos 
termos do art. 7º, §2º, “e”, do CP. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D. 
 
19.! (FCC – 2014 – TJ-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO) 
Considere o artigo 10 do Código Penal. 
Art. 10 - O dia do ...... ...... no cômputo do prazo. Contam-se ......, 
...... e ...... pelo calendário comum. 
Com relação à contagem do prazo penal, preenche, correta e 
respectivamente, as lacunas: 
a) final - incluiu-se - as horas - os dias - os meses 
b) início - exclui-se - os dias - os meses - os anos 
c) começo - inclui-se - os dias - os meses - os anos 
d) final - excluiu-se - as horas - os dias - os anos 
e) começo - considera-se - as horas - os dias - os meses 
COMENTÁRIOS: O art. 10 do CP assim dispõe: 
Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, 
os meses e os anos pelo calendário comum. (Redação dada pela Lei nº 7.209, 
de 11.7.1984) 
Isto posto, vemos que a alternativa que preenche corretamente as 
lacunas é a letra C. 
O art. 10 significa que na contagem do prazo penal não se procede como 
na contagem dos prazos processuais, nos quais o prazo começa a correr 
no dia útil seguinte. Aqui, nos prazos penais, o prazo começa a correr no 
próprio dia (e não no dia útil seguinte). 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
20.! (FCC – 2006 – TRE-AP – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA 
JUDICIÁRIA) 
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Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal 
no tempo, pode-se afirmar que 
A) não se aplica a lei nova, mesmo que favoreça o agente de outra forma, 
caso se esteja procedendo à execução da sentença, em razão da 
imutabilidade da coisa julgada. 
ERRADA: A lei nova se aplica, se mais benéfica, ainda que o processo 
esteja em fase de execução de sentença, nos termos do art. 2°, § único 
do CPB. 
B) pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos os seus 
reflexos penais, permanecendo apenas os civis. 
CORRETA: Nos termos do art. 2° e 107, III do CPB. 
C) em regra, nas chamadas leis penais em branco com caráter 
excepcional ou temporário, revogada ou alterada a norma complementar, 
desaparecerá o crime. 
ERRADA: Nesse caso, não desaparecerá o crime, pois a lei complementar, 
que especifica a situação excepcional, quando revogada, não gera abolitio 
criminis. 
D) a lei excepcional ou temporária embora decorrido o período de sua 
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, não se aplica 
ao fato praticado durante a sua vigência. 
ERRADA: A lei temporária se aplica aos fatos ocorridos durante sua 
vigência, mesmo após sua revogação, pela própria naturezada lei, nos 
termos do art. 3° do CP. 
E) permanecendo na lei nova a definição do crime, mas aumentadas suas 
conseqüências penais, esta norma será aplicada ao autor do fato 
ERRADA: Não se aplicará, pois ela traz prejuízo ao réu, aplicando-se a 
regra geral dos efeitos da lei penal, ou seja, apenas para o futuro. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B. 
 
21.! (FCC – 2010 – TCE/RO – PROCURADOR) 
No tocante à aplicação da lei penal, 
A) a lei brasileira adotou a teoria da ubiquidade quanto ao lugar do crime. 
CORRETA: No que se refere ao local do crime, a teoria adotada é a da 
ubiquidade. Lembrando que isso só se aplica a crimes cuja ação acontece 
num país e o resultado se verifica em outro. Quando a pluralidade é 
apenas de comarcas, existem regras próprias. 
B) a lei penal mais grave não se aplica ao crime continuado ou ao crime 
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou 
da permanência, segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal 
Federal. 
ERRADA: O STF entende que, nesses casos, a lei nova mais grave deve 
ser aplicada, nos termos de sua súmula n° 711. 
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C) a lei brasileira adotou a teoria do resultado quanto ao tempo do crime. 
ERRADA: Quanto ao tempo do crime a teoria adota é a da atividade, nos 
termos do art. 4° do CP. 
D) o dia do fim inclui-se no cômputo do prazo, contando- se os meses e 
anos pelo calendário comum, desprezados os dias. 
ERRADA: Nos termos do art. 10, computa-se o dia do começo, não o do 
fim. Este tópico não faz parte do nosso conteúdo! ☺ 
E) Compete ao juízo da causa a aplicação da lei mais benigna, ainda que 
transitada em julgado a sentença condenatória, segundo entendimento 
sumulado do Superior Tribunal de Justiça. 
ERRADA: No caso de já estar em fase de execução, compete ao Juiz da 
execução a aplicação da lei mais benigna, nos termos da súmula 611 do 
STF. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A. 
 
22.! (FCC – 2014 – DPE-RS – DEFENSOR PÚBLICO) 
Sobre o tempo e o lugar do crime, o Código Penal para estabelecer 
a) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ubiquidade, 
e, para estabelecer o lugar do crime, a teoria da ação. 
b) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da 
ação. 
c) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria do 
resultado. 
d) o tempo e o lugar do crime, adotou, como regra, a teoria da 
ubiquidade. 
e) o tempo do crime, adotou, como regra, a teoria da ação, e, para 
estabelecer o lugar do crime, a teoria da ubiquidade. 
COMENTÁRIOS: O CP adotou, como regra, a teoria da ubiquidade para o 
LUGAR DO CRIME e a teoria da atividade para o TEMPO DO CRIME, nos 
termos dos arts. 4º e 6º do CP: 
Tempo do crime 
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, 
ainda que outro seja o momento do resultado.(Redação dada pela Lei nº 
7.209, de 1984) 
(...) 
Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou 
omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria 
produzir-se o resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E. 
 
23.! (FCC – 2014 – DPE-PB – DEFENSOR PÚBLICO) 
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A sentença criminal condenatória estrangeira é eficaz no direito 
brasileiro 
a) inclusive para fins de reincidência. 
b) somente para sujeitar o agente à medida de segurança. 
c) somente para sujeitar o agente à reparação do dano, à 
restituição e outros efeitos civis. 
d) somente nos casos expressos de extraterritorialidade 
incondicionada da lei estrangeira. 
e) somente quando se tratar de crime executado no Brasil, cujo 
resultado se produziu no estrangeiro. 
COMENTÁRIOS: A sentença condenatória estrangeira é eficaz no Brasil 
para diversos fins, inclusive para fins de reincidência, nos termos do art. 
63 do CP: 
Art. 63 - Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, 
depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o 
tenha condenado por crime anterior. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
Vemos, assim, que a condenação no estrangeiro pode gerar reincidência. 
As demais alternativas estão erradas porque reduzem o raio de eficácia 
da sentença estrangeira ao colocar o termo “somente” nos enunciados. 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRERA É A LETRA A. 
 
24.! (FCC – 2013 – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/PB – 
PROCURADOR) 
No direito brasileiro, o lugar do crime define-se pela teoria 
a) da equidistância. 
b) do efeito intermédio. 
c) da ubiquidade. 
d) monista. 
e) vicariante. 
COMENTÁRIOS: A teoria que explica o lugar do crime é a teoria da 
ubiquidade, pois se considera como lugar do crime o local em que ocorreu 
a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou 
deveria produzir-se o resultado, nos termos do art. 6º do CP: 
Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou 
omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria 
produzir-se o resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984) 
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C. 
 
25.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA) 
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A respeito da aplicação da lei penal quanto ao tempo, considera- 
se praticado o crime no momento 
a) da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do 
resultado. 
b) em que o agente der início aos atos preparatórios, ainda que 
não tenha ocorrido ação ou omissão. 
c) em que ocorrer o resultado, ainda que seja outro o momento da 
ação ou omissão. 
d) do exaurimento da conduta delituosa, ainda que seja outro o 
momento da ação ou omissão. 
e) em que o agente concluir os atos preparatórios, ainda que não 
tenha ocorrido ação ou omissão. 
COMENTÁRIOS: Os atos preparatórios não são considerados integrantes 
do iter criminis, ou seja, não são atos puníveis. Assim, as alternativas B e 
E estão incorretas, de plano. 
Quanto às demais alternativas, podemos afirmar que o CP adotou a teoria 
da atividade quanto ao tempo do crime, ou seja, considera-se praticado 
quando ação ou omissão (art. 4° do CP), motivo pelo qual a alternativa A 
está correta, sendo as alternativas C e D, erradas. 
Portanto, a alternativa CORRETA É A LETRA A. 
 
26.! (FCC – 2007 – MPU – ANALISTA) 
A respeito da aplicação da lei penal, no que concerne à contagem 
dos prazos, de acordo com o Código Penal, é correto afirmar que 
a) o dia do começo não se inclui no cômputo do prazo, mas inclui-
se fração deste. 
b) o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo, mas não se 
inclui fração deste. 
c) o dia do começo ou fração deste não se inclui no cômputo do 
prazo. 
d) o dia do começo ou fração deste inclui-se no cômputo do prazo. 
e) os prazos em meses são contados pelo número real de dias e 
não pelo calendário comum. 
COMENTÁRIOS: Nos termos do art.

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