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PRATICA 1 CASO 6

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA X VARA CÍVEL DA COMARCA DE DOURADOS-MS
BERNARDO, brasileiro, estado civil, inscrito no registro geral número X e no CPF nº X, e-mail X, residente e domiciliado na Rua Bauru, 371, Dourados/MS, vem, respeitosamente, através de seu advogado, OAB x, e-mail X, domiciliado na Rua X, propor:
AÇÃO INDENIZATÓRIA DE REPARAÇÃO DE PERDAS E DANOS, 
Em face de SAMUEL, brasileiro, estado civil, inscrito no registro geral número X e no CPF nº X, e-mail X, residente na Rua dos Diamantes, n° 123, Campo Grande/MS, PELOS SEGUINTES FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS QUE SE PASSA A EXPOR:
DOS FATOS:
O presente caso concreto versa sobre o estabelecimento do contrato de comodato escrito pelo Sr. Bernardo, ora Autor, em favor do Sr. Samuel, pertencente ao polo passivo desta ação, sendo o objeto da avença o cavalo de espécie manga-larga, o qual tinha por nome \u201cTufão\u201d, avaliado em R$ 10.000,00 (dez mil reais). O bem deveria ser restituído, conforme contrato, no dia 02 do mês de outubro de 2016. No entanto, até o mês de janeiro de 2017 não houvera a devolução por Samuel, ressaltando que fora constatado a desídia do mesmo para restituir o equino. A mora perdurou até a chegada de um forte temporal no local onde permanecia o animal, causando sua morte em decorrência da altura atingida pela água, bem como à sua força. Assim, se finda o relato dos fatos, passa-se agora à exposição dos fundamentos do direito material.
DO MÉRITO:
O código civil prevê a responsabilidade do devedor que se encontra em demora em sua obrigação. Nos termos dos artigos 394, 395, 397 e 399, aquele que estiver em atraso com a obrigação em que se estabeleceu, responde pelos prejuízos a que sua mora der causa, acrescidos de juros, correção monetários e honorários advocatícios. Dito isso, fica claro a culpa do Réu no fato ocorrido. Se estivesse cumprida em tempo a devolução do animal, o evento fatal não se efetivaria. 
Nesse sentido:
Da Mora
Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.
Art. 395. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor. 
Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.
DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, uma vez constatado a efetiva nulidade do negócio jurídico celebrado, o Autor, desde logo requer:
A reparação do dano sofrido acrescido de indenização por perdas e danos, juros e correção monetária em decorrência da mora do devedor.
Deixar expresso a possibilidade para audiência de mediação e conciliação;
Valor da Causa: (art 292,II, CPC)
Dar-se-á o valor da causa em R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Nestes termos, pede e espera deferimento.
Data x/x/x
Advogado, OAB X

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