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Universidade Federal do Rio de Janeiro Núcleo de Estudos de Saúde Coletiva -NESC/UFRJ Carmen Ildes R. Froes Asmus carmenfroes@nesc.ufrj.br PNEUMOPATIAS OCUPACIONAIS -- INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Características e gravidade das reações => Natureza e propriedade do agente => Concentração do agente e duração da exposição (dose X tempo de exposição) => Susceptibilidade individual Toxicocinética - Retenção de Particulados Retenção de partículas pelas Vias Aéreas: • naso-faringe: 5 - 30 micra; • traquéia-brônquios-bronquíolos: 1 - 5; • alvéolos: 1 micra. TOXICIDADE 11Chumbo (sinterização) 3,3Chumbo (forno) 2,8 - 16,8FerroFundição 2,1 - 7,2Latão (metal) 5,5MetalForja 0,12Diesel (emissão)Motores a diesel 47,1AlgodãoDescaroçamento de algodão 10,9 - 23,4ChumboManufatura de baterias 12,1Padaria Diâmetro da Partícula (um). Contaminantes Atmosféricos Processos Industriais Partículas Atmosféricas de Processos Industriais Partículas Atmosféricas de Processos Industriais 1,3 - 7,2 / 33,1Madeira (acabamento)Madeireira 0,25 - 0,48Aço inoxidável 0,24 - 0,59Aço carbonoSoldagem 0,37Chumbo (gás natural) 20 - 40Base 6,4Tipo VernizPintura (spray) 5,7Tipo esmalte 0,4CigarroFumaça 27,4TintaGráfica (editoração) 4,6 - 17CarvãoMineração Diâmetro da Partícula (um). Contaminantes Atmosféricos Processos Industriais VIAS AÉREAS SUPERIORES REGIÃO DE TROCA DE GASES FRAÇÃO INALÁVEL (Entrada pelo nariz e boca) FRAÇÃO TORÁCICA (Penetração além da Laringe) FRAÇÃO RESPIRÁVEL (Penetração além dos Bronquíolos) Doenças pulmonares ocupacionais por hipersensibilidade • Asma ocupacional • Pneumonite por hipersensibilidade (inalação de poeiras orgânicas, principalmente nas atividades agrícolas – Pulmão de Fazendeiro) • Febre por inalação de fumos metálicos e de polímeros (exposição a altas concentrações de óxidos de metais pesados – zinco e cobre) • Pneumonite tóxica ou edema pulmonar (exposição a altas concentrações de gases tóxicos e irritantes como: amônia, cloro e dióxido de nitrogênio, a poeiras e fumos metálicos de berílio, cádmio, mercúrio, níquel, vanádio e zinco, e a produtos químicos de pH extremo ou fortemente reagentes, como o metil-isocianato) • Efusões pleurais (trabalhadores expostos ao asbesto, talco e zeolita) DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO • História ocupacional • Avaliação clínica => Sintomas respiratórios => Sinais clínicos MÉTODOS DIAGNÓSTICOSMÉTODOS DIAGNÓSTICOS • Radiologia • Provas de função pulmonar => Espirometria => Difusão => Exercício => Provocação brônquica • LBA • Biópsia Doenças pulmonares ocupacionais por hipersensibilidade • Asma ocupacional • Pneumonite por hipersensibilidade (inalação de poeiras orgânicas, principalmente nas atividades agrícolas – Pulmão de Fazendeiro) • Febre por inalação de fumos metálicos e de polímeros (exposição a altas concentrações de óxidos de metais pesados – zinco e cobre) • Pneumonite tóxica ou edema pulmonar (exposição a altas concentrações de gases tóxicos e irritantes como: amônia, cloro e dióxido de nitrogênio, a poeiras e fumos metálicos de berílio, cádmio, mercúrio, níquel, vanádio e zinco, e a produtos químicos de pH extremo ou fortemente reagentes, como o metil-isocianato) • Efusões pleurais (trabalhadores expostos ao asbesto, talco e zeolita) DOENÇAS DO TRATO DOENÇAS DO TRATO RESPIRATÓRIO ALTORESPIRATÓRIO ALTO • Perfuração do septo nasal • Rinolitíase • Rinite aguda • Rinite alérgica • Laringotraqueíte • Irritação nasal e ocular • Irritação e queimadura de mucosas • Adenocarcinoma de seios da face DOENÇAS DAS VIAS DOENÇAS DAS VIAS AÉREASAÉREAS -- ASMA OCUPACIONALASMA OCUPACIONAL • Definição e mecanismos => Broncoconstrição reflexa => Broncoconstrição inflamatória => Broncoconstrição farmacológica => Broncoconstrição imunológica • Exploração clínica e ocupacional • Exploração laboratorial • Prognóstico - BRONQUITE CRÔNICA E BRONQUITE CRÔNICA E LIMITAÇÃO CRÔNICA AO LIMITAÇÃO CRÔNICA AO FLUXO AÉREOFLUXO AÉREO -- ENFISEMAENFISEMA DOENÇAS DO DOENÇAS DO PARÊNQUIMA PARÊNQUIMA PULMONAR E DA PULMONAR E DA PLEURAPLEURA SILICOSESILICOSE • Principal pneumoconiose no Brasil • Rara em países desenvolvidos • O termo sílica livre refere-se aos cristais SiO2n ou aos silicatos • A exposição se dá pela inalação de poeira com mais de 10% de cristais de sílica • Atividades de risco: => Indústria extrativa mineral => Beneficiamento de minerais (corte de pedras, lapidação) => Indústrias de transformação (cerâmicas, vidros) => Atividades mistas (jateadores de areia, cavadores de poços) • Reações teciduais à sílica: ⇒Silicose crônica: latência radiológica em torno de 10 anos; na histologia, encotram-se nódulos silicóticos peribronquiolares com estruturas birrefringentes à luz polarizada; há coalescência dos nódulos e fibrose progressiva; mantem-se assintomática até grandes opacidades radiológicas; observada na indústria de cerâmica. ⇒Silicose subaguda: alterações radiológicas em 5 anos; nódulos associados à inflamação intersticial intensa e descamação alveolar; grandes opacidades radiológicas; sintomas precoces e limitantes; cavadores de poços. => Silicose aguda: forma rara; associada à exposições maciças (jateamento de areia, moagem de pedra); proteinose alveolar associada à infiltrado intersticial; exposições breves (meses até 5 anos); insuficiência respiratória; sobrevida de 1 ano. SILICOSESILICOSE • Todas as formas são progressivas, independente da exposição • Há maior susceptibilidade à Tuberculose • Suspeita-se de silicotuberculose quando: => A progressão é rápida => Grandes opacidades => Sintomas constitucionais SILICOSESILICOSE DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO • História clínica: assintomática nas fases iniciais, dispnéia progressiva, tosse produtiva e cor pulmonale crônico • História ocupacional • Radiologia: opacidades nodulares pequenas e grandes; aumento hilar; calcificações gangionares em casca de ovo; linhas B de Kerley. FUNÇÃO PULMONARFUNÇÃO PULMONAR • Seguimento longitudinal dos trabalhadores • Estabelecimento de incapacidade funcional DOENÇAS ASSOCIADAS À DOENÇAS ASSOCIADAS À EXPOSIÇÃO AO ASBESTOEXPOSIÇÃO AO ASBESTO • Asbestose: => Doença de cunho eminentemente ocupacional => Relação dose-efeito entre a exposição ocupacional e indicadores clínicos, funcionais e radiológicos => Período de latência maior do que 10 anos, possibilitando início das manifestações após cessada a exposição => Manifestações clínicas: dispnéia de esforços, estertores crepitantes nas bases e baqueteamento digital => Alterações funcionais: insuficiência respiratória restritiva, porém nos fumantes podem ser detectados defeitos mistos ou obstrutivos puros (nas fases moderada e avançada da doença verifica-se baixa difusão de CO) => Radiografia de tórax: pequenas opacidades irregulares • Alterações pleurais benignas => Espessamento pleural em placas: patologia associada ao asbesto mais prevalente, manifestando-se predominantemente na pleura parietal, ao longo da drenagem linfática, sobre o diafragma e na pleura mediastinal. Apresenta período de latência prolongado (em torno de 15 a 20 anos) e pode ocorrer sem comprometimento do parênquima pulmonar => Espessamento pleural difuso: acomete as pleuras visceral e parietal do ângulo costofrênico em direção ao ápice pulmonar. Radiologicamente, é visível ao longo da face lateral do tórax e pelo espessamento das cisuras e ocasionalmente causa restrição funcional => Derrame pleural benigno => Atelectasia redonda: encarceramento do parênquima pulmonar subjacente a pleura espessada • Câncer de pulmão => Associaçãomais nítida entre a exposição à anfibólios do que à crisotila => Variação do risco segundo atividade, sendo maior na indústria têxtil do que na mineração => Sinergismo entre exposição ao asbesto e tabagismo => Manifestação de qualquer tipo histológico em casos de asbestose leve, porém ocorre predomínio de adenocarcinoma em concomitância com asbestose moderada ou grave => Relação dose-resposta à exposição ocupacional, sendo mais prevalente quanto maior for o grau de asbestose • Mesotelioma => 80% relacionados à exposição ocupacional ou ambiental ao asbesto => Correlação predominantemente à exposição a fibras de anfibólios, notadamente crocidolita e amosita (África do Sul e Austrália) => Manifestação na pleura, no peritônio e no pericárdio => Sobrevida de 12 meses menor que 20%, apesar do tratamento convencional (cirurgia, quimio ou radioterapia) => Diagnóstico histológico através de biópsia a céu aberto DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO • História ocupacional: => Trabalho em indústria extrativa ou de transformação de asbesto, construção civil (principalmente encanadores), colocação e reforma de telhados, isolamento térmico de caldeiras e tubulações e manutenção de fornos => Possibilidade de manifestação após afastamento da exposição, devido ao longo período de latência das alterações pleurais benignas e da latência de 30 a 40 anos do câncer de pulmão e do mesotelioma => Ausência de história ocupacional: pesquisa de passatempos, ocupação de familiares, local e tipo de moradia • História clínica e exame físico => Asbestose: dispnéia de esforço, tosse e expectoração (bronquite crônica ocupacional), estertores crepitantes basais e baqueteamento digital (fase avançada de fibrose pulmonar) => Espessamento em placas: restrição ventilatória e dispnéia de esforço (placas extensas e fibrose pleural difusa) => Derrame pleural: dor torácica, dispnéia, tosse e febre => Mesotelioma: dor pleurítica intensa, dispnéia, tosse e febre • Função pulmonar => Padrão restritivo: fibrose pulmonar moderada a avançada => Padrão obstrutivo: aumento do recolhimento elástico (fase precoce da asbestose) por obstrução das pequenas vias aéreas => Capacidade pulmonar total inalterada e queda proporcionalmente maior de VEF 1 em relação a CVF • Radiologia => Placas pleurais localizadas preferencialmente na parede posterior, goteiras paravertebrais e sobre o diafragma, poupando os seios costofrênicos (necessidade de RX em PA e oblíquo) => Calcificações em placas com aparência em “chama de vela” => Espessamento pleural difuso, apresentando-se como uma linha na face lateral do tórax ou imagem difusa, homogênea de velamento dos terços inferiores pulmonares (espessamento da pleura visceral é visto pelo espessamento da cisura) => Derrame pleural e atelectasia => Pequenas opacidades irregulares nos campos inferiores, que evoluem com diminuição progressiva do volume pulmonar e espalhamento das opacidades em todos os campos, acompanhados de espessamento da cisura horizontal, faveolamento do parênquima e indefinição dos contornos cardíacos e diafragmáticos (asbestose) - OBS: radiografia normal em 20% dos casos de asbestose inicial => Massas em lobos inferiores, grandes opacidades ou “cânceres de cicatriz” => Derrame pleural ou massa(s) lobulada(s) de parede torácica ou pericárdio, que evolui para diminuição progressiva do volume do pulmão afetado, podendo envolver os contornos cardíacos e causar escoliose (mesotelioma) • Tomografia computadorizada => Detecção precoce de asbestose por visualização das estruturas interlobulares e dos lóbulos pulmonares => Demonstração de placas pleurais não identificadas na radiografia simples e visualização dos recessos pleurais • Lavado broncoalveolar: => Objetivos: diagnóstico de exposição ao asbesto, estabelecimento de atividade da asbestose e diagnóstico precoce da alveolite por asbesto (asbestose inicial) • Biópsia pulmonar => Pacientes que apresentam história de exposição ao asbesto, queixas de dispnéia de esforço e/ou estertores crepitantes de bases com RX e TC normais => Pacientes que apresentam história de exposição insuficiente para o grau de alterações radiológicas => Casos de alterações radiológicas compatíveis com as causadas pela exposição ao asbesto, mas com história ocupacional negativa => Casos de câncer de pulmão com história ocupacional de exposição ao asbesto e RX e TC sem alterações compatíveis com asbestose PNEUMOCONIOSE DOS PNEUMOCONIOSE DOS TRABALHADORES DE TRABALHADORES DE CARVÃOCARVÃO • A exposição ao carvão pode causar: => Pneumoconiose de trabalhadores de carvão ( PTC ) ( 5.6% ) => Fibrose maciça progressiva ( FMP ) => Bronquite crônica ( BC ) ( 27.9% ) => Enfisema pulmonar ( EP ) FATORES RELACIONADOS À FATORES RELACIONADOS À DOENÇADOENÇA • susceptibilidade individual • tipo do carvão - carvão betunioso forma menor massa de poeira respirável do que o carvão antracitoso. DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO • História clínica => PTC e FMP - dispnéia de esforço => BC - critério clínico => Sd. de Caplan – artralgia de pequenas articulações proximais + sinais flogísticos + história ocupacional de exposição a poeiras minerais. • História ocupacional => exposição ao carvão • Radiologia => PTC – nódulos opacos inicialmente LSs. que progridem para aspecto nodular difuso podendo aumentar de tamanho e apresentarem-se conglomerados. => Nódulos maiores que 10 mm – grandes opacidades em LSs e LM, normalmente periféricos. => Pode se apresentar como opacidades irregulares => Sd. de Caplan – nódulos redondos opacos, maiores, periféricos, às vezes escavados. • Função pulmonar => Seguimento longitudinal de trabalhadores expostos ou ex- mineiros => Estabelecer tipo de alteração espirométrica presente PNEUMOCONIOSE POR PNEUMOCONIOSE POR POEIRA MISTAPOEIRA MISTA • São pneumoconioses de padrões radiológicos sobrepostos de opacidade regulares e irregulares, devido à inalação de poeira de diversos tipos minerais, mas com significante contaminação por sílica livre ou fibras de asbesto. • Exemplos: antracosilicose, silicossiderose, pneumoconiose pelo caulim, talcose • Histopatologia - fibrose difusa e irregular e nódulos silicóticos ( raros ) BERILIOSEBERILIOSE • Uso de berílio em: => cerâmica => aparelho de R-X • Absorção pela pele e pulmão ( altamente tóxico ) • Quadro clínico: => Pele : eritemas, vesículas, úlceras crônicas => TR : irritação traqueobrônquica, pneumonite química => Deposita-se no fígado, baço e ossos • Quadro clínico crônico ( pulmonar + sistêmico ) => Latência 10 - 15 d => Sintomas: dispnéia progressiva, dor torácica, tosse, fadiga, perda de peso, artralgia, adenopatias, lesões de pele, hepatoesplenomegalia, baqueteamento digital. • Exames: => Radiografia – opacidades difusas reticulo-nodular e adenopatia hilar => Biópsia transbrônquica DOENÇA POR EXPOSIÇÃO A DOENÇA POR EXPOSIÇÃO A METAIS DUROSMETAIS DUROS • Pneumopatia aguda e subaguda • A longo prazo pode evoluir para fibrose pulmonar • Absorção – inalação de poeira metálica proveniente de ligas de tungstênio, titânio, nióbio, vanádio, associados ao cobalto. • Quadro clínico: dispnéia aos esforços, tosse seca, dor torácica, febre e perda de peso. • Exames: => Radiografia de tórax ( infiltrado reticulonodular difuso bilateral, com áreas de vidro fosco ) => Histopatologia ( pneumonia intersticial descamativa com células gigantes ) • Tratamento => Corticosteróide => Afastamento da exposição BARITOSEBARITOSE • Barita presente em tintas, borrachas, vidros, material de contraste radiológico. • Pacienteassintomático. • Radiografia de tórax com imagens arredondadas muito radiopacas. SIDEROSESIDEROSE • Exposição ao óxido de ferro ( soldadores ). • Não causa alterações funcionais respiratórias. ESTANOSEESTANOSE • Exposição a fumo e poeira de estanho durante sua manipulação e fusão • Assintomático • Radiografia de tórax com imagens radiopacas • Histopatologia – macrófagos contendo material cristalino, agregados ao redor dos bronquíolos, vasos, septos interlobulares e paredes alveolares, sem fibrose significativa. MANGANÊSMANGANÊS • Indústrias siderúrgicas, componente de ligas de ferro, baterias, processos químicos, mineração • Inalação de poeira de dióxido de manganês • Interação com tabagismo • Ef. crônico sobre o SNC, sintomas semelhantes à doença de Parkinson • Diagnóstico => História ocupacional => Quadro clínico PNEUMOCONIOSE POR PNEUMOCONIOSE POR EXPOSIÇÃO À ROCHA EXPOSIÇÃO À ROCHA FOSFÁTICAFOSFÁTICA • Fertilizantes fosfatados • Mineração • Depósitos de rocha fosfática • Pode causar quadro radiológico semelhante à silicose • Pouca repercussão funcional • Histopatologia com depósito de material cristalóide em região perivascular, peribrônquica, septal e intra-alveolar, sem fibrose significativa PNEUMONITE POR PNEUMONITE POR HIPERSENSIBILIDADEHIPERSENSIBILIDADE • Resulta da sensibilização por exposições recorrentes a partículas antigênicas • Pulmão do fazendeiro; dos criadores de ave; lenhadores; bagaçose; e de trabalhadores de malte, cortiças e cogumelos. • Agentes etiológicos: antígenos fúngicos, bacterianos e protéicos presentes no feno, grãos, poeira e cana mofados, além de penas e excrementos de aves • Principais manifestações: dispnéia , chiado, febre, tosse seca e astenia com duração que vai de algumas horas a dias • Diagnóstico: clínica, história ocupacional, radiologia, espirometria, testes alérgicos e hemograma • Tratamento: corticóides e afastamento da exposição CÂNCER OCUPACIONALCÂNCER OCUPACIONAL • Aumento da incidência em associação com a silicose • Carcinógenos reconhecidos: arsênico, asbesto, cromo, níquel, radônio, aromáticos policíclicos e cloreto de vinila • Carcinógenos prováveis: acrilonitila, berílio, cádmio e formaldeído • Possivelmente carcinógenos: aldeído acético, fibras sintéticas, sílica e fumos de solda PREVENÇÃO E CONTROLE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS PNEUMOCONIOSESDAS PNEUMOCONIOSES • Modificações do ambiente ocupacional • Controle médico periódico dos trabalhadores • Não é possível monitoramento biológico
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