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Direito Civil I													
 Roberto Gatti
1
1
QUEBRA GELO:
Minha apresentação
2
QUEBRA GELO:
Apresente-se
3
QUEBRA GELO:
Porque fazer Direito?
4
QUEBRA GELO:
O que é o Direito?
5
- Metodologia de ensino (centrada no estudo prévio do temas e na resolução de casos concretos).
Nossa metodologia de ensino é a tradicional – aula expositiva – porém, gostaria de trazer para vocês a realidade do EAD, pois, se o aluno do presencial puder aliar o método de estudo do EAD, certamente, terá o rendimento máximo no curso. 
Estudo de caso concreto: “na prática a teoria é (ou pode ser) outra”...
Eventual conhecimento prévio (correto ou incorreto) sempre aproveitado
Dica – Aproveite os casos concretos que o dia a dia lhe apresenta
6
Rápida Revisão Preparatória para início do estudo do Direito Civil I:
Organização do direito:
7
O Direito Civil – O principal ramo do Direito Privado.
O direito civil é a base de todo o direito ele, também é a base de todo Direito Privado
8
A CODIFICAÇÃO DAS LEIS
A codificação surgiu com uma demanda da sociedade, que necessitava de uma fonte única, obrigatória e conhecida de regramentos para disciplinar a vida em sociedade. É verdade que nem toda a lei civil está no Código Civil, mas, de qualquer forma, tudo aquilo que é de mais importante para regular as relações interpessoais e patrimoniais está no Cd. Cv.
	O CoDeCom, por exemplo, é uma lei de natureza civil que não se encontra no Cd. Civil e houve um imenso período na história onde não existia CoDeCom, as relações de consumo era todas regidas pelo Cd. Cv., porém, se percebeu que o consumidor era um ser vulnerável nas relações envolvendo aquisição de produtos e serviços e por isso se enxergou neste microssistema a necessidade de um novo Código.
9
A fim de fazer uma avaliação a compreensão da linguagem jurídica do livro de estudo vou transcrever um trecho que fala sobre a Codificação:
“Desse modo, a codificação trazia alguns paradigmas de sua cultura,
a saber: a influência iluminista; o racionalismo; o individualismo; a
consideração da norma jurídica como comando imperativo lógico-hipotético
10
do Estado; o desenvolvimento do pensamento sistemático na aplicação e interpretação do direito; a teoria monista das fontes do direito, que compreende o direito como sistema unitário, positivo e criado pelo Estado; a generalidade e abstração como características da lei e das normas jurídicas, tornando possível a existência de norma antes do caso concreto por sujeitos descritos pelas condutas previsíveis; a segurança jurídica, que justificava o formalismo para se identificar a justiça por todos almejada; a simplificação jurídica e a técnica da ciência jurídica; a centralidade do Código Civil no sistema das fontes do direito, por sua posição central em face da política e da filosofia (constituição do homem comum);
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1 - Importância da disciplina Direito Civil I para os objetivos do curso de Direito 
A primeira (e via de regra, única) lição de direito que os “meros” mortais têm sobre o direito é:
 
O seu direito acaba quando começa o direito do outro.
12
A Codificação Civil Brasileira
Antes do Código de 1916, o direito civil brasileiro era regulamentado pelas Ordenações Filipinas de 1603, com algumas adaptações. Até mesmo após a independência o Brasil não acabou com a aplicação deste diploma português, pois a Constituição de 1824 recepcionou as Ordenações.
A Constituição do Império (1824) trazia disposição expressa pela elaboração de um Código Civil. A primeira manifestação nesse sentido foi a Consolidação das Leis Civis (1855) elaborada por Teixeira de Freitas, que foi o mesmo que redigiu o primeiro esboço do Código Civil. Este esboço, porém, não foi aceito.
Depois de várias outras tentativas de codificação, o projeto de Clóvis Beviláqua, de forte influência pandectista, foi aceito em 1899, aprovado em 1915, promulgado em 1916, com vigência a partir de 1917.
Código de 2002
13
1 - Importância da disciplina Direito Civil I para os objetivos do curso de Direito 
A primeira (e via de regra, única) lição de direito que os “meros” mortais têm sobre o direito é:
 O seu direito acaba quando começa o direito do outro.
Esta frase reflete a importância do direito enquanto disciplinador e organizador da vida em sociedade e, nesta missão, nada mais é mais importante que o Direito Civil pois este é o ramo do direito privado que regula as relações entre pessoas (direito interpessoal), em diferentes níveis, e a relação entre as pessoas e os bens (próprios e alheios), ou seja, regula o direito patrimonial e, além disso, ainda têm disposições sobre direitos não patrimoniais deste mesmo “Sujeito”. 
14
1 - Importância da disciplina Direito Civil I para os objetivos do curso de Direito 
Para perceber a importância do Direito Civil vamos usar aqui a história de 
- Robson Crusoé...
15
1.1- Importância do Direito Civil I dentro do Direito Civil:
Sem dúvida, os conceitos aprendidos no Direito Civil I está a fundação sobre a qual você irá construir seu conhecimento jurídico não só na área civil, mas em todas as áreas (o curso não se inicia pelo direito civil por um acaso). Se você dominar os institutos de direito civil terá condições de condições bases sólidas para o estudo de todos os ramos do direito, e como sabemos, sem fundação sólida não há construção segura.
16
1.1- Importância do Direito Civil I dentro do Direito Civil:
Obs – Não é demais lembrar que o nome anterior da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, que vocês estudaram em IED, era Lei de Introdução ao Código Civil. 
17
Vejamos qual será o conteúdo daquilo que iremos estudar:
PARTE GERAL 
LIVRO I 
Das Pessoas
18
Conteúdo
CAPÍTULO I.
Da Personalidade e da Capacidade (artigos 1 a 10) 
Até aqui nos temos (ainda em parte) o tratamento do SUJEITO, quem é o ser do qual trata do Direito Civil, a partir de quando o direito civil começa a se aplicar a este “SUJEITO” e em que medida isso ocorre em razão das características pessoais deste “SUJEITO”. 
19
conteúdo
CAPÍTULO II.
Dos Direitos da Personalidade (artigos 11 a 21) 
Aqui o Código trata de direitos não patrimoniais do SUJEITO. 
20
conteúdo
CAPÍTULO III.
Da Ausência
Da Curadoria dos Bens do Ausente | Da Sucessão Provisória | Da Sucessão Definitiva (artigos 22 a 39) 
Neste capítulo o Código cuida do desaparecimento do “Sujeito”, quando não se têm direito que tal desaparecimento se deu em função da morte. 
21
conteúdo
TÍTULO II
Das Pessoas Jurídicas
CAPÍTULO I.
Disposições Gerais (artigos 40 a 52) 
CAPÍTULO II.
Das Associações (artigos 53 a 61) 
CAPÍTULO III.
Das Fundações (artigos 62 a 69) 
Neste Título o Código cuida de definir as pessoas jurídicas 
22
conteúdo
TÍTULO III 
Do Domicílio (artigos 70 a 78) 
Aqui o código trata do local ou locais onde o Sujeito habita
23
conteúdo
LIVRO II 
Dos Bens
TÍTULO ÚNICO 
Das Diferentes Classes de Bens
24
conteúdo
LIVRO II 
Dos Bens
CAPÍTULO I.
Dos Bens Considerados em Si Mesmos :
Dos Bens Imóveis | Dos Bens Móveis | Dos Bens Fungíveis e Consumíveis | Dos Bens Divisíveis | Dos Bens Singulares e Coletivos (artigos 79 a 91) 
CAPÍTULO II.
Dos Bens Reciprocamente Considerados (artigos 92 a 97) 
CAPÍTULO III.
Dos Bens Públicos (artigos 98 a 103) 
25
conteúdo
LIVRO II 
Dos Bens
Como já sabemos os Direito Civil rege relações interpessoais e também relação entre pessoas e bens (relação patrimonial). Neste Título Único o Código trata tudo o que há para saber sobre os bens do qual o Código se ocupa.
26
conteúdo
LIVRO III 
Dos Fatos Jurídicos
TÍTULO I 
Do Negócio Jurídico 
CAPÍTULO I.
Disposições Gerais (artigos 104 a 114) 
CAPÍTULO II.
Da Representação (artigos 115 a 120) 
CAPÍTULO III.
Da Condição, do Termo e do Encargo (artigos 121 a 137) 
27
conteúdo
LIVRO III 
Dos Fatos Jurídicos
TÍTULO I 
Do Negócio Jurídico 
CAPÍTULO IV.
Dos Defeitos doNegócio Jurídico 
Do Erro ou Ignorância | Do Dolo | Da Coação | Do Estado de Perigo | Da Lesão | Da Fraude Contra Credores(artigos 138 a 165) 
CAPÍTULO V.
Da Invalidade do Negócio Jurídico (artigos 166 a 184) 
28
conteúdo
LIVRO III 
Dos Fatos Jurídicos
TÍTULO II 
Dos Atos Jurídicos Lícitos (artigo 185) 
TÍTULO III 
Dos Atos Ilícitos (artigos 186 a 188) 
29
conteúdo
E, fechando o Direito Civil I, temos a regulação interpessoal atrelada ao bens (o chamado Direito Pessoal que é diverso do Direito Real, que vocês estudarão mais à frente).
30
Articulação com outras disciplinas do curso.
Como já dito, o curso não se inicia pelo direito civil por um acaso, assim, como o estudo do processo judicial não se iniciará pelo processo civil por um acaso, pois o direito civil material (Código Civil) e Formal (Código de Processo Civil) lhes darão condições de conhecer todo o direito, pois, em todo o direito o Sujeito de que trata do Código Civil está envolvido.
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Apresentar a bibliografia básica e complementar:
Aqui sempre surge a dúvida, pois, direito não é ciência exata e existem vários entendimentos divergentes, assim, quem estuda muitos autores pode acabar aderindo a uma posição jurídica que não é do elaborador deste curso e isso, na hora de responder questões pode gerar confusão, desse modo, o mais seguro é iniciar pelo livro que está no sistema e que tem todo o conteúdo de Direito Civil I e complementar os estudos com outros doutrinadores (eu indico Maria Helena Diniz e Silvio de Salvo Venosa).
32
Apresentar o Plano de Ensino
 
O Plano de Ensino do Curso está disponível no SIA e permite que vocês conheçam os tópicos de cada aula.
33
O CÓDIGO CIVIL de 2002 x O CÓDIGO CIVIL DE 1916
Cd.Cv/16 – O Código Patrimonialista/Privatista – onde o que valia era o:
PACTA SUNT SERVANDA
34
Cd. CV/02 – O Código dos valores sociais e da boa-fé – onde se deu vez ao 
 
REBUS SIC STANTIBUS
 
35
As Bases Principiológicas do Código:  
 São três os princípios regentes do Cd. Civil. São eles:
Eticidade – “Superar o apego do antigo Código ao rigor formal”. O Código civil visa regular um organismo vivo e extremamente complexo que são os seres humanos e suas relações interpessoais e destes com os bens, logo, embora seja um texto elaborado e publicado para viger em certa época é necessário que este Código não seja um “engessador” da Sociedade, estabelecendo um rigorismo e um formalismo que impeçam o aplicador do direito praticar a justiça em suas decisões, assim, o Código contêm as chamadas Normas Genéricas ou Cláusulas Gerais, que permitem ao Juiz aplicar conceitos ao invés e apenas a letra fria da lei.
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VOLTANDO A TRATAR DO CÓDIGO CIVIL
Vejamos estes Artigos do Código:
Art. 187 - Abuso de direito. O ato ilícito por equiparação. BOA-FÉ OBJETIVA.
Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 421 – Contratos:
A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
 
37
VOLTANDO A TRATAR DO CÓDIGO CIVIL
Estes artigos impõem ao juiz não apenas a observância da lei, a aplicação da lei ao caso concreto, ele tem que se perguntar se aquele a quem a lei beneficia se encontra agindo de boa-fé.
38
bases
Sociabilidade – “Fazer prevalecer a socialidade em detrimento do caráter individualista do antigo código” Por mais que o Direito Civil seja aplicado a resolver lides ocorridas entre particulares, o legislador do Código Atual visou lhe dar um caráter social, assim, não são apenas os interesses individuais envolvidos na lide que imperam, os valores sociais devem ser aplicados pelo Juiz porque, na realidade, toda a sociedade tem interesse que haja ética e boa fé nas ralações interpessoais e interpatrimoniais.
39
bases
Operabilidade – “Textos de lei aptos a possibilitar uma compreensão maior e mais simplificada para sua interpretação e aplicação pelo operador do Direito” 
 
Por fim o legislador se preocupou em facilitar a compreensão, via texto de lei, alguns institutos do direito que geram polêmicas e entendimentos diversos. A ideia é que o texto de lei, enquanto comando legal deve ser claro, de fácil compreensão e aplicação e não um comando confuso e contraditório.
40
bases
É exemplo disso o difícil e complicado instituto da prescrição e da decadência que no Código anterior gerava polêmicas sem fim e que o novo código (embora sem eliminar completamente a complexidade da matéria) tornou mais simples. 
41
VOLTANDO A TRATAR DO CÓDIGO CIVIL
Discorrer sobre a relação do Direito Civil com a Constituição Federal de 1988.
 
Um fenômeno importante é a chamada Constitucionalização do Direito Civil. Temos que lembrar que embora o novo CC tenha entrado em vigor em 2002 o projeto de lei que deu origem ao mesmo é da década de 1970.
 
42
A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
O Direito e o Código Civil sempre representou o centro normativo do direito privado, por se preocupar em regular com inteireza e completude as relações entre particulares. 
	Já a Constituição apenas deveria se preocupar em regular a dinâmica organizacional dos poderes do Estado, logo, seriam matéria separadas, como objetivos diversos entre si e que, portanto, “não se tocavam”.
Foi exatamente nesta linha que surgiu a codificação de 1916, sendo fortemente influenciada pelo Código Napoleônico de 1804 e pelo BGB da Alemanha de 1896, códigos onde o divórcio do direito constitucional e o direito civil era completo.
 	Com o tempo, porém, um fenômeno importante passou a ocorrer, foi a chamada Constitucionalização do Direito Civil. Temos que lembrar que embora o novo CC tenha entrado em vigor em 2002 o projeto de lei que deu origem ao mesmo é da década de 70, quando ninguém sabia que em 1988 viria uma nova Constituição, que ficou conhecida como “CONSTITUIÇÃO CIDADÔ
43
A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
Não obstante, como já visto, mesmo antes da CF/88 o Cd. Cv. já veio de um projeto com valores diversos daqueles que inspiraram o CC/16 e ao ler os dispositivos do CC/02 com “as lentes” da CF/88 temos que suas bases principiológicas, em especial a Sociabilidade, se tornam ainda mais fortes e aplicável na prática judicial. 
 
Assim, a Constituição assumiu um novo papel de regência das relações privadas, conferindo uma nova unidade do sistema jurídico. A posição hierárquica da Constituição e sua ingerência nas relações econômicas e sociais possibilitam a formação de um novo centro unificador do sistema, definindo seus verdadeiros pilares e pressupostos de fundamentação. 
44
A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
Em razão da CF ser a lei máxima o CC teve que adaptar-se aos novos ditames constitucionais, dentre os quais é possível citar:
- União Estável, reconhecida como unidade familiar
- Maioridade civil aos 18 anos 
- Regime de Bens no Casamento – que passou a poder ser alterado por acordo entre os cônjuges.
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Caso concreto	
Rebeca comprou terreno em loteamento empreendido por Amaranta. Sem que constasse do instrumento contratual, Amaranta garantiu a Rebeca que teria vista definitiva a um belo monte, que era a grande atração do empreendimento, tendo inclusive assegurado que a legislação local não permitia edificações nos terrenos a frente do seu. Após alguns meses da aquisição do terreno, Amaranta solicitou uma alteração no plano de urbanização da cidade, que passou a permitir a edificação nos lotes em frente ao terreno de Rebeca, fazendo com que ela perdesse a visão para o monte.
46
Caso concreto	
Inconformada, Amaranta moveu uma ação contra Rebeca, tendo obtido êxito porque o órgão jurisdicional entendeu que pela boa-fé objetiva, existe um dever de não adotar atitudes que possam frustrar o objetivo perseguido pela autora,ou que possam implicar, mediante o aproveitamento da antiga previsão contratual, a diminuição das vantagens ou até infligir danos ao contratante. 
Diante dos fatos narrados acima e com base no conteúdo das aulas desta semana, responda:
47
Caso concreto	
a) A boa-fé objetiva é uma cláusula geral? Em caso afirmativo, explique o porquê de a boa-fé objetiva adequar-se ao conceito de cláusula geral. Em caso negativo, indique de maneira justificada a que categoria pertence a boa-fé objetiva.
b) Qual(is) dos princípios estruturantes do CC/2002 foi(ram) levado(s) em consideração para que o magistrado interpretasse a boa-fé objetiva? Justifique.
48
Questão objetiva
(MP/GO – 2005) O atual Código Civil optou “muitas vezes, por normas genéricas ou cláusulas gerais, sem a preocupação de excessivo rigorismo conceitual, a fim de possibilitar a criação de modelos jurídicos hermenêuticos, quer pelos advogados quer pelos juízes para a contínua atualização dos preceitos legais” (trecho extraído do livro História do novo Código Civil, de Miguel Reale e Judith Martins-Costa). Considerando o texto, é correto afirmar que:
49
Questão objetiva
a) Cláusulas gerais são normas orientadoras sob a forma de diretrizes, dirigidas precipuamente ao juiz, vinculando-o ao mesmo tempo em que lhe dão liberdade para decidir,  sendo que tais cláusulas restringem-se à Parte Geral do Código Civil.
b) Aplicando a mesma cláusula geral, o juiz não poderá dar uma solução em um determinado caso, e solução diferente em outro.
50
Questão objetiva
c) São exemplos de cláusulas gerais: a função social do contrato como limite à autonomia privada e que no contrato devem as partes observam a boa-fé objetiva e a probidade.
d) As cláusulas gerais afrontam o princípio da eticidade, que é um dos regramentos básicos que sustentam a codificação privada
51

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