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ABDALLAH et al 2002 Metazoários

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Abdallah, V. D. et al., 2002 103
ASPECTOS QUANTITATIVOS DAS INFRAPOPULAÇÕES DE METAZOÁRIOS
PARASITOS DA CAVALINHA, Scomber japonicus (OSTEICHTHYES:SCOMBRIDAE);
DO LITORAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL
VANESSA DORO ABDALLAH1
JOSÉ LUIS LUQUE2
DIMITRI RAMOS ALVES3
ALINE RODRIGUES PARAGUASSÚ4
ABSTRACT: ABDALLAH, V. D.; LUQUE, J. L.; ALVES, D. R.; PARAGUASSÚ, A. R.
Quantitative aspects of the infrapopulations of metazoan parasites of club mack-
erel (Scomber japonicus); (Osteichthyes: Scombridae), from the coastal zone of
the State of Rio de Janeiro, Brazil. Rev. Univ. Rural, Sér. Ciên. da Vida, V.22 n2,
2002 (Suplemento), p. 103-107. One hundred specimens of the chub mackerel, Scomber
japonicus Houttuyn, 1782, collected from coastal zone of Rio de Janeiro State, Brazil (21-
23º S, 41-45ºW), from June 2001 to April 2002, were necropsied to study their metazoan
parasites infracommunities. Fifteen species of metazoan parasites were collected. All fish
were parasitized at least by one metazoan. Opechona sp. and Lecithocladium harpodontis
were the dominant species with highest prevalence. Abundance of Opechona sp. and
Raphidascaris sp. were positively correlated, while Nematobothrium scombri was nega-
tively correlated with the host total length. Kuhnia scombri, K. scombercolias and
Raphidascaris sp. have showed differences in the abundance regarding the sex of host.
KEY WORDS: Parasite ecology, Metazoan parasites, Marine fishes, Scomber japonicus,
Brazil.
INTRODUÇÃO
A cavalinha, Scomber japonicus
Houttuyn, 1782 é um escombrídeo de
pequeno porte, primariamente de hábitos
costeiros, de superfície, mas pode ser
encontrada em até 300m de profundidade.
Vive em cardume e aparentemente é um
oportunista quanto à alimentação, comendo
desde crustáceos até peixes e lulas. Habita
águas quentes, ocorrendo em todo o
mundo. Na costa leste da América,
distribui-se desde a Nova Scotia até o leste
da Argentina (FIGUEIREDO & MENEZES,
2000). No Brasil, registros parasitários de
S. japonicus foram realizado por VICENTE
& SANTOS (1974), REGO & SANTOS
(1983), FERNANDES et al. (1985) e REGO
(1987). Estudos quantitativos da fauna
parasitária de S. japonicus foram realizados
por REGO & SANTOS (1983) no Brasil e
por CREMONTE & SARDELLA (1997) na
Argentina.
1
 Aluna do Curso de Ciências Biológicas-UFRRJ. Bolsista
CNPq/PIBIC;
2
 Profº Adjunto II, Departamento de Parasitologia Animal–
UFRuralRJ-Pesquisador do CNPq. e-mail: jlluque@ufrrj.br;
3
 Curso de Pós–Graduação em Ciências Veterinárias–
UFRuralRJ-Bolsista do CNPq;
4
 Curso de Pós–Graduação em Ciências Veterinárias–
UFRuralRJ-Bolsista da Capes.
MATERIAL E MÉTODOS
No período de junho de 2001 até abril
de 2002 foram necropsiados 100
espécimes de S. japonicus. Os peixes
foram obtidos por pescadores profissionais
do litoral do Estado do Rio de Janeiro
(aprox. 21-23ºS, 41-45ºW). A determinação
dos hospedeiros foi realizada segundo
FIGUEREDO & MENEZES (2000). Os
exemplares de S. japonicus foram medidos
e posteriormente sexados. Os espécimes
Aspectos quantitativos das infrapopulações...
Revista Universidade Rural, Série Ciências da Vida
 V. 22 n.2, p. 103-107, 2002. Suplemento
© Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro
104
mediram 25,7 ± 2,8 (20 - 32) cm de
comprimento total. O teste t de Student foi
usado para determinar a possível diferença
entre o comprimento total dos hospedeiros
machos e fêmea. A relação entre variância
e a média da abundância parasitária (índice
de dispersão) foi calculada para cada
espécie de parasito indicando o nível de
dispersão e o tipo de distribuição das
infrapopulações parasitárias. O coeficiente
de correlação por postos de Spearman, rs,
foi usado para determinar possíveis
correlações entre o comprimento total do
hospedeiro e a abundância de infecção/
infestação. O coeficiente de correlação de
Pearson, r, foi usado para determinar a
possível correlação entre o comprimento
total do hospedeiro e a prevalência da
infecção/infestação parasitária, com prévia
transformação angular dos dados de
prevalência (ZAR, 1996). As amostras dos
hospedeiros foram separadas em quatro
intervalos de classe com amplitude de 3
cm. Foram aplicados os testes de Mann-
Whitney com sua respectiva aproximação
normal Z, para determinar o efeito do sexo
em relação à abundância parasitária e o
teste c2, com tabela de contigência 2x2,
para determinar a influência do sexo do
hospedeiro em relação à prevalência
parasitária. Possível covariação entre a
abundância parasitária das espécies foram
analisadas com o coeficiente de correlação
por postos Spearman rs (LUDWIG &
REYNOLDS,1988). A terminologia
ecológica usada é a recomendada por
BUSH et al . (1997). A análise incluiu
somente as espécies com prevalência
maior que 10 % (BUSH et al., 1990). Todos
os valores que correspondem à média de
alguma variável são acompanhados do
respectivo desvio padrão. O nível de
significância estatística adotado foi P <
0,05.
RESULTADOS
Todos os espécimes de S. japonicus
estavam parasitados com pelo menos uma
espécie de metazoário. Um total de 7069
espécimes de parasitos pertencente a 15
espécies foi coletado, com uma média de
70,6 ± 115,3. O digenético Opechona sp.
foi a espécie mais prevalente e abundante
(Tabela 1), correspondendo a 52,5% do total
de parasitos coletados. Dentre os
componentes das infracomunidades,
Opechona sp. apresentou maior freqüência
de dominância e o maior valor de
dominância relativa média. Os
componentes da comunidade parasitária de
S. japonicus apresentaram o típico padrão
de distribuição superdispersa. Os
monogenéticos Kuhnia scombri, K.
scombercolias e o nematóide Raphidascaris
sp. apresentaram diferença significativa na
abundância parasitária em relação ao sexo
do hospedeiro. Opechona sp. e
Raphidascaris sp. apresentaram correlação
positiva entre o comprimento total do
hospedeiro e a abundância parasitária;
enquanto Nematobothrium scombri
apresentou correlação negativa. A riqueza
parasitária apresentou uma média de 4,8
± 1,7 com amplitude de variação de 1-9.
Cinco hospedeiros apresentaram infecção
por uma espécie de metazoário, 11, 21,
23, 17, 15, 6, 1 e 1 tiveram infecções
múltiplas por 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 espécies
de parasitos, respectivamente. A riqueza
parasitária apresentou correlação negativa
com o comprimento total (rs = -0,260; P =
0,008) e não apresentou correlação com o
sexo do hospedeiro. As infracomunidades
parasitárias foram separadas em três
grupos de acordo com sua biologia, seus
locais de infecção/infestação e os recursos
utilizados no hospedeiro: ectoparasitos
(monogenéticos), endoparasitos adultos
(digenéticos) e estágios larvares de
endoparasitos (acantocéfalos, larvas de
cestóides e nematóides). Em S. japonicus
dois pares de ectoparasitos (Grubea
cochlear–K. scombri e K. scombercolias–
Abdallah, V. D. et al., 2002 105
P a r a s i t o s P r e v a l ê n c i a 
( % ) 
A m p l i t u d e d a 
i n t e n s i d a d e 
I n t e n s i d a d e 
m é d i a 
A b u n d â n c i a 
m é d i a 
L o c a l 
d e 
i n f e c ç ã o 
 
D i g e n e a 
L e c i t h o c l a d i u m h a r p o d o n t i s 8 0 1 -1 3 1 1 2 , 7 ± 1 6 , 8 1 0 , 2 ± 1 5 , 8 E s t ô m a g o 
N e m a t o b o t h r i u m s c o m b r i 5 5 1 - 3 0 4 , 6 ± 4 , 9 2 , 5 ± 4 , 3 O p é r c u l o 
O p e c h o n a s p . 8 5 1 -5 6 8 4 3 , 6 ± 8 9 , 3 3 7 , 1 ± 8 3 , 8 I n t e s t i n o 
 
M o n o g e n e a 
G r u b e a c o c h l e a r 1 8 1 -5 1 , 6 ± 1 0 , 3 ± 0 , 7 B r â n q u i a s 
K u h n i a s c o m b e r c o l i a s 4 6 1 - 5 3 8 , 2 ± 1 2 3 , 7 ± 9 , 1 B r â n q u i a s 
K u h n i a s c o m b r i 1 1 1 -7 2 , 1 ± 1 , 7 0 , 2 ± 0 , 8 B r â n q u i a s 
 
C e s t o i d e a 
S c o l e x p l e u r o n e c t i s 3 0 1 - 26 5 , 1 ± 5 , 8 1 , 5 ± 3 , 9 I n t e s t i n o 
 
A c a n t h o c e p h a l a 
C o r y n o s o m a a u s t r a l e 
( c i s t a c a n t o ) 
1 2 1 -4 1 , 4 ± 0 , 9 0 , 1 ± 0 , 5 M e s e n t é r i o 
C o r y n o s o m a s p . 
( c i s t a c a n t o ) 
1 0 1 -4 2 , 1 ± 0 , 9 0 , 2 ± 0 , 7 M e s e n t é r i o 
R h a d i n o r h y n c h u s p r i s t i s 7 1 -4 1 , 8 ± 1 , 2 0 , 1 ± 0 , 5 I n t e s t i n o 
 
N e m a t o d a 
A n i s a k i s s p . ( L a r v a ) 4 1 -8 3 , 5 ± 3 , 3 0 , 1 ± 0 , 8 M e s e n t é r i o 
C o n t r a c a e c u m s p . ( L a r v a ) 2 1 -4 2 , 5 ± 2 , 1 0 , 0 5 ± 0 , 4 M e s e n t é r i o 
R a p h i d a s c a r i s s p . ( L a r v a ) 5 2 1 -1 5 9 2 7 , 4 ± 3 6 , 8 1 4 , 2 ± 2 9 , 8 M e s e n t é r i o 
 
C o p e p o d a 
C a l i g u s p e l a m y d i s 2 1 -2 1 , 5 ± 0 , 7 0 , 0 3 ± 0 , 2 B r â n q u i a s 
C l a v e l l i s a s c o m b r i 2 - 1 0 , 0 2 ± 0 , 1 A r c o s 
b r a n q u i a i s 
 
Tabela 1. Prevalência, amplitude da intensidade, intensidade média, abundância média e local
de infecção dos metazoários parasitos de Scomber japonicus do litoral do Estado do Rio de
Janeiro, Brasil.
K. scombri) e apenas um par de larvas de
endoparasitos (Scolex pleuronectis–
Raphidascaris sp.) apresentaram
covariação positiva entre as abundâncias
parasitárias.
DISCUSSÃO
Os resultados obtidos no presente
trabalho indicaram dominância dos
digenéticos na fauna parasitária de S.
japonicus. O digenéticos, representados por
Opechona sp. e Lecithocladium
harpodontis, foram os principais
componentes das infracomunidades de
parasitos, coincidindo com trabalhos
anteriores feitos com peixes marinhos do
Estado do Rio de Janeiro (TAKEMOTO et
al., 1996; KNOFF et al., 1997; LUQUE &
CHAVES, 1999; SILVA et al. , 2000).
Embora seja importante relacionar este fato
com a ecologia e os hábitos alimentares
dos hospedeiros (LUQUE et al., 1996), é
necessário chamar a atenção de que nos
peixes estudados, no litoral do Rio de
Janeiro, foi encontrado freqüentemente este
padrão (dominância dos digenéticos) de
forma independente ao caráter bentônico
ou pelágico dos hospedeiros. A
comunidade de metazoários parasitos de
S. japonicus do Rio de Janeiro, apresentou
similaridade qualitativa, porém com
diferenças quantitatitivas, dos trabalhos
realizados por REGO & SANTOS (1983) e
CREMONTE & SARDELLA (1997).
Aspectos quantitativos das infrapopulações...
Revista Universidade Rural, Série Ciências da Vida
 V. 22 n.2, p. 103-107, 2002. Suplemento
© Univ. Fed. Rural do Rio de Janeiro
106
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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20.
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Margolis et al. revisited. J. Parasitol, 83:
575-583.
CREMONTE, F.; SARDELLA, N.H. 1997.
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Res. 31: 1-9.
FERNANDES, B.M.; KOHN A.; PINTO,
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Rev. Brasil. Biol. 45: 109-116.
FIGUEIREDO, J.L.; MENEZES, N. A. 2000.
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Zoologia, Universidade de São Paulo,
SP, 116p.
KNOFF, M.; LUQUE, J.L.; AMATO, J.F.R.
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metazoan parasites of grey mullets, Mugil
platanus (Osteichthyes: Mugilidae) from
the littoral of the State of Rio de Janeiro,
Brazil. Rev. Brasil. Biol. 57: 441-454.
LUDWIG, J.A.; REYNOLDS J.F. 1988.
Statistical Ecology: A primer on methods
and computing . Wiley-Interscience
Publications, New York, 337p.
CONCLUSÃO
Scomber japonicus apresentou uma
fauna parasitária com dominância dos
digenéticos. Os digenéticos, representados
por Opechona sp. e Lecithocladium
harpodontis, foram os principais
componentes das infracomunidades de
parasitos. Opechona sp.. foi a espécie mais
abundante e prevalente. As infecções
parasitárias em S. japonicus apresentaram
influência do comprimento total, á nível de
infracomunidade. O sexo dos hospedeiros
não influenciou nos índices parasitários. A
fauna parasitária caracterizou-se pela
escassez de relacionamento
interespecífico. A presença de estágios
larvais de nematóides, acantocéfalos e
cestóides sugerem o potencial deste peixe
como hospedeiro intermediários em ciclos
biológicos de parasitos transmitidos
troficamente no ambiente marinho. Em S.
japonicus foram identificadas três espécies
de nematóides, Anisakis sp.,
Contracaecum sp., e Raphidascaris sp. de
potencial zoonótico, porém sua importância
na saúde pública é questionável
considerando seu local de infecção. Não
foram observadas larvas de parasitos na
musculatura somática do hospedeiro.
AGRADECIMENTO E AUXÍLIO
FINANCEIRO
Ao CNPq pelo apoio financeiro.
Abdallah, V. D. et al., 2002 107
LUQUE, J.L.; TAKEMOTO, R.M.; AMATO,
J.F.R. 1996. Comparative analysis of the
communities of metazoan parasites of
Orthopristis ruber and Haemulon
steindachneri (Osteichthyes:
Haemulidae) from the southeastern
Brazil ian littoral: I. structure and
influence of the size and sex of the hosts.
Rev. Brasil. Biol. 56: 279-292.
LUQUE, J.L.; CHAVES, N.D. 1999.
Ecologia da comunidade de metazoários
parasitos de Pomatomus saltator
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Zool. 16: 711-723.
REGO, A.A.; SANTOS, C.P. 1983.
Hemintofauna de cavalas, Scomber
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REGO, A.A. 1987. Rhadinorhynchus pristis
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SILVA, L.G.O.; LUQUE, J.L.; ALVES, D.R.;
PARAGUASSÚ A.R. 2000. Ecologia da
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Trichiurus lepturus (Osteichthyes:
Trichiuridae) do litoral do estado do Rio
de Janeiro, Brasil. Rev Brasil
Zoociências 2: 115-133.
TAKEMOTO, R.M.; AMATO, J.F.R. LUQUE,
J.L. 1996. Comparative analysis of the
metazoan parasite communities of
leatherjackets, Oligoplites palometa, O.
saurus and O. saliens (Osteichthyes:
Carangidae) from Sepetiba Bay, Rio de
Janeiro, Brazil. Rev. Brasil. Biol. 56 : 639-
650.
VICENTE, J.J.; SANTOS E. 1974. Alguns
helmintos de peixes do litoral norte
Fluminense–II. Mem. Inst. Oswaldo Cruz
72: 173-180.
ZAR, J.H. 1996. Biostatistical Analysis.
Third ed., Prentice-Hall, Inc., Upper
Saddle River, New Jersey, 662 p.

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