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DHEG: Complicação Grave na Gravidez

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DHEG: Doença hipertensiva
específica da gravidez. É
considerada uma complicação
grave, sendo uma das maiores
causas de mortalidade
materna, ocorre em cerca de
10% de todas as gestações.
Principal complicação da DHEG
Prejudica o desenvolvimento fetal
porque ocorre uma hipóxia, decorrente
de vaso-espasmo e vasculite
disseminada, até o comprometimento
da placenta, que diminui seu fluxo,
tornando o meio inadequado para o
desenvolvimento do feto.
A hipertensão arterial é
definida como uma pressão
arterial sistólica maior ou
igual a 140 mmhg e uma
pressão arterial diastólica
maior ou igual a 90 mmhg em
pessoas que não fazem uso de
anti-hipertensivos.
COMO IDENTIFICAR A DHEG
O diagnostico só pode ser dado pelo
profissional medico, mas na maioria
das vezes é identificado pelo
profissional enfermeiro, então devemos
estar atentos a uma tríplice de sinais e
sintomas que podemos identificar no
exame físico de uma gestante.
Hipertensão
Aumento da P.A
a partir da 20
semana de
gestação.
Edema
Presença de
edema
principalmente
em membros
superiores e
inferiores.
PROTEINURIA
É a presença
de proteínas
na urina,
nesse caso
se tiver ao
menos 300
mg com edema.
TIPOS DE DHEG
DHEG LEVE
É quando a mulher apresenta
apenas um quadro de
hipertensão, normalmente o
tratamento é feito apenas com
o uso de anti-hipertensivos.
TRATAMENTO DHEG LEVE
Ex.: ALFAMETILDOPA – VO, 5 a 10 mg a cada 30
minutos, até 30 mg.
Promove estimulação de receptores centrais
ALFA 2 – adrenergicos, diminuindo os
impulsos simpaticos e diminuindo assim a
pressão arterial.
❖ Pode causar:
✓ Sonolência
✓ Secura na boca
✓ Cefaléia
Nefidipina – VO, 5 a 10 mg a cada 30 minutos, até 30
mg.
Bloqueador de canal de cálcio, promove
relaxamento da musculatura arterial lisa.
❖ Pode causar:
✓ Náuseas
✓ Diarréia
✓ Edema
✓ Rubor facial
✓ Bradicardia
✓ Hipotensão ortostática
TRATAMENTO DHEG LEVE
Diazóxido: Atua diretamente no capilar
arteriolar. Sua utilização está associada com
sofrimento fetal causado pelo efeito agudo
sobre a pressão arterial materna. A dose
recomendada é de 30 a 60 mg em minibolus,
endovenoso a cada 5 minutos, quando
necessário. O pico de ação ocorre entre 2 a 3
minutos, com duração entre 4 a 12 horas.
TRATAMENTO DHEG GRAVE
❖ Podem causar:
✓ Arritmia cardíaca
✓ Palpitação
✓ Cefaléia
✓ Hiperglicemia
TRATAMENTO DHEG GRAVE - Diazóxido
RESTRIÇÃO DE USO
Medicamentos inibidores da enzima
conversora da angiotensina (ECA) são
contra indicados ou tem uso reservado
no terceiro trimestre da gestação.
Ex .: Captopril, Enalapril, e outros.
Pré - Eclampsia
A pré-eclampsia se desenvolve após a 20
semana de gestação, se apresentando
com um quadro de hipertensão arterial
maior ou igual a 140 por 90 mmHg, e
proteinuria maior que 300mg por dia.
Cuidados de enfermagem
❖ Manter grades laterais elevadas para
evitar lesões em caso de convulsões.
❖ Preparar a unidade da paciente
mantendo o material para a
oxigenioterapia prontos para utilização.
❖ Monitorar os sinais vitais de hora em
hora.
❖ Aplicar medicações conforme
prescrição médica.
Diagnóstico
❖ Aumento da retenção hídrica relacionado
às alterações fisiológicas da hipertensão
gestacional e o aumento do risco de
sobrecarga hídrica.
❖ Alteração da perfusão tecidual, cardíaca,
cerebral e fetal relacionado à alteração do
fluxo sanguíneo placentário.
❖ Ansiedade relacionada à preocupação
com sua saúde e do feto.
❖ Risco de lesão decorrente de
convulsões.
Tratamento - Pré - Eclampsia
A pré – eclampsia é tratada com a
realização do parto ou a interrupção dele
ou através de medicamentos :
❖ Hidralazina: O cloridrato é relaxante
direto da musculatura arterial lisa, sendo
a droga preferida para o tratamento agudo
da hipertensão arterial grave na gestação.
❖ A dose inicial recomendada é 5 mg ou 2,5
ml da solução por IV, seguida por período
de observação de 20 minutos.
❖ Se não for obtido controle da pressão ,
pode – se administrar de 5 mg a 10 mg,
em intervalos de 20 minutos, até a
dose acumulativa máxima de 20 mg.
❖ O efeito hipotensor tem duração entre
2 e 6 horas com efeitos colaterais:
✓ Rubor facial
✓ Cefaléia
✓ Taquicardia
❖ Devemos ter cuidados ao aplicar essa
medicação, pois devemos:
✓ Realizar a monitorização cardíaca
continua.
✓ Administrar em bomba infusora.
✓ Evoluir no prontuário e prescrição:
inicio da dose (hora), sinais vitais e
intercorrências.
✓ Repouso em decúbito lateral esquerdo.
Fisiopatologia da DHEG sobre organismo
materno
❖ As gestantes produzem uma quantidade
diminuída de prostaciclina e essa
deficiência é responsável por uma cascata
de eventos que inclui a produção
plaquetária de tromboxane A2 e dos seus
precursores, com potentes propriedades
vasoconstritoras e agregadoras
plaquetárias.
❖ A pré-eclâmpsia é caracterizada por um
estado de hipercoagubilidade, vaso
espasmos, coagulação intravascular,
micro trombos em vários órgãos e fluxo
uteroplacentário inadequado.
Eclampsia
▪ Caracterizada por hipertensão, edema membros e
face, proteinúria e crise convulsiva tônico clônico.
▪ É a causa mais comum de convulsões associada
com a hipertensão arterial e proteinúria na
gravidez, definida como a manifestação de
convulsões ou coma, não relacionado a outras
condições cerebrais, durante o ciclo gravídico
puerperal em pacientes, com sinais e sintomas de
Pré – Eclampsia.
▪ Principal causa de morte materna no Brasil (37%)
das mortes Obstétricas Diretas.
Ocorre evolução para eclâmpsia, quando
a sintomatologia presente na pré-
eclâmpsia se associa a convulsões
tônico-clônicas que não podem ser
atribuídas a outras causas.
Cuidados de enfermagem
❖ Controle da P.A
❖ Controle de diurese a cada 24 horas
❖ Controle de peso
❖ Manter acesso venoso periférico
❖ Atentar para sinais de escotomas
cintilantes e visão turva, cefaléia,
edema papilar e nível de consciência.
❖ Dose de manutenção a cada duas
horas, segundo prescrição médica
❖Antes da próxima dose, pesquisar
reflexo patelar , deverá estar presente
❖ Realizar cateterismo vesical de
demora e balanço hídrico
❖ Monitorizar diurese,devendo estar
maior ou igual a 30 ml /hora
❖ Monitorização hemodinâmica não
invasiva
Cuidados de enfermagem
Diagnóstico
❖Pressão arterial elevada
❖Exames de sangue para determinar contagem
de plaquetas ( plaquetopenia) e dosagem de
enzimas hepaticas ( TGO e TGP), dosagem de
enzimas renais ( uréia, creatinina).
❖Exames de urina, para identificar altos níveis
de proteína
❖ Verificar a frequência cardíaca do bebê.
Tratamento
O tratamento de eclampsia é a
realização do parto ou interrupção dele
assim como na pré – eclampsia e
também é usado alguns medicamentos:
❖ Sulfato de magnésio (MgSO4):
❖Dose inicial de 4g a 10% EV
(lentamente: 15 minutos). 10g a 50% IM
(5g em cada glúteo)
❖ Dose de manutenção é de 5g a 50% IM
de 4 em 4 horas.
Sulfato de magnésio (MgSO4)
❖ Ela atua reduzindo a pressão
sanguínea por modulação de
reatividade do tono vascular e da
resistência periférica total, ou seja sua
ação se faz por competição com cálcio
na fenda sináptica, impedindo a
geração de impulsos.
❖ Protege o encéfalo contra a
deflagração de crises convulsivas e
mantém o controle das crises.
Efeitos colaterais
❖ Podem causar:
✓ Hipotensão brusca
✓Fogachos
✓ Náuseas, vômitos e boca seca
✓Depressão ventiladora
✓ Diminuição do reflexos patelares.
Fisiopatologia
❖ Poderá ocorrer o vasoespasmo
generalizado, podendo afetar fígado,
rins, cérebro e unidade feto-
placentária.
❖ Acometendo o cérebro, poderá causar
edema, hemorragia e hipóxia.
Síndrome de Hellp
❖São as iniciais usadas para descrever a
condição de pacientes com pré-
eclampsia grave, que apresenta:
➢H hemólise (fragmentação das células
vermelhas do sangue na circulação)
anemia hemolítica.
➢EL níveis elevados de enzimas
hepáticas
➢LP diminuição do número de plaquetas
É uma doença identificada como um
processo de anemia hemolítica que pode
progredirpara as suas formas mais
graves.
A Síndrome de Hellp é observada em
gestantes com pré-eclampsia ou
eclampsia que manifestam alterações no
fígado e anormalidades na coagulação
sanguínea. Essa síndrome era até
confundida e erroneamente diagnosticada
como quadros de Hepatite ou Colecistite,
levando a retardos no tratamento que
culminavam em desfecho desfavorável
para a gestante e o feto.
A maioria das ocorrências da Síndrome de
Hellp é no 3 trimestre embora esta
condição as vezes se desenvolva no 2
trimestre ou na semana seguinte ao parto.
Critérios de forma e classificação da
síndrome de HELLP
❖ A primeira forma é a completa e está na
classe 1 e 2, seus critérios são:
✓ Plaquetas abaixo de 50.000 mm3.
✓ Plaquetas entre 50.000 e 100.000 mm3.
✓ AST maior ou igual 70 mg/dl
✓ LDH maior ou igual 600 mg/dl
❖ A segunda forma é a parcial e está na classe
3 , seus critérios são:
✓ Pré – eclampsia grave +ausência de
hemólise (ELLP)
✓ Elevação dos marcadores hepáticos (ELP)
✓ Plaquetas entre 100.000 mm3 e 150.000 mm3.
Cuidados de enfermagem
❖Repouso absoluto
❖Controle de líquidos
❖Monitorar padrão respiratório (oxigenoterapia)
❖ Ausculta pulmonar para detectar edema
❖ Avaliar nível de consciência
❖ Posição decúbito lateral E
❖ Monitoramento fetal
❖ Aferir a PA de 4 em 4 horas
❖ Elevação da cabeceira em 30 graus
❖ Avaliação de sinais vitais
Tratamento
❖ O tipo de tratamento varia de acordo
com a idade gestacional.
❖Consiste em provocar o parto precoce
quando o bebê já apresenta pulmões
bem desenvolvidos, normalmente após
34 semanas.
❖ Menos de 34 semanas (internação
hospitalar):
✓ Repouso absoluto
✓ Transfusões de sangue para tratar
anemia provocada pela síndrome
✓ Ingestão de Sulfato de magnésio para
evitar convulsão devido a PA elevada.
✓ Injeções de corticosteróides IM para
acelerar o desenvolvimento dos
pulmões do bebê.
✓ Menos de 24 semanas – interrupção da
gravidez (aborto).
Conduta
❖ A primeira conduta é a condição mais
grave, onde ocorre a interrupção imediata
da gestação auxiliada de cuidados
intensivos. É indicada nas seguintes
situações:
➢Presença de Eclampsia associada
➢Evidência de sofrimento fetal agudo
➢Coagulopatia materna
A segunda conduta se baseia no uso de corticoides
administrados na mãe com o objetivo de acelerar a
maturidade pulmonar fetal, reduzir a incidência de
hemorragia intraventricular neonatal e melhorar
hemodinâmica do RN.
❖A indicação profilática para o uso de corticoides está
indicada entre a 24 e 34 semanas de gestação.
❖ A terceira conduta é controversa e restrita a um grupo
selecionado de pacientes com gestação pré-termo,
mantidas sob condições de monitorização materno-fetal
ideais. Dados mostram uma incidência de complicações
graves (EAP, IRC, e alterações hemorrágicas).

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