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Apostila Libras II 2011

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Prévia do material em texto

COORDENAÇÃO DE ENSINO ESPECIAL
ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
Gerente de Ensino Especial
Lorena Resende Carvalho
Suely Maria de Oliveira Santos
Vice-Direção
 Lucy de Melo Souza Lôbo
Maria de Fátima da Silva Monturil
Luiza Dorivê Antônio
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus pela oportunidade de podermos, em equipe, executar nossos trabalhos.
À Professora Milca pelo interesse e apoio prestado ao CAS.
A toda equipe da Coordenação de Ensino Especial – COEE, na pessoa do Senhor Sebastião 
Donizete pela atenção e presteza no atendimento e encaminhamento das ações necessárias à execução 
desta produção.
À Superintendência de Ensino a Distância - SUED, pelo trabalho em parceria, o qual 
possibilitou a impressão deste material.
À professora Meranda pelo carinho e eficiência na condução dos trabalhos.
Agradecimentos especiais a toda a equipe do CAS, ao Curso Chaplin e à Associação dos 
Surdos de Goiânia ASG, sempre dedicados e presentes nas avaliações, correções e sugestões durante 
a confecção deste material.
À Moema Públio de Souza Baiocchi, pela eficiente dedicação e correção formal desta edição.
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O Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez – 
CAS/Goiás iniciou suas atividades em outubro de 2005, a partir de uma parceria entre o Ministério da 
Educação e Cultura – MEC, a Secretaria de Educação Especial – SEESP e a Secretaria de Estado da Educação 
de Goiás – SEE, através da Coordenação de Ensino Especial – COEE.
Desde então, vem oferecendo os seguintes serviços:
Curso Básico de Língua Brasileira de Sinais – Libras
Curso de Noções Básicas de Interpretação Libras/Português/Libras
Curso de Formação de Professores na Área de Português para Surdos
Cursos Preparatórios ao PROLIBRAS e Vestibular Letras/Libras destinados a surdos adultos
Formação Continuada e Acompanhamento Pedagógico aos Instrutores Surdos que atuam nas 
Unidades Educacionais Estaduais do município de Goiânia.
Assessoria a cursos de Libras ministrados nas cidades do interior do Estado de Goiás, incluindo 
formação continuada aos professores/instrutores de Libras, certificação aos cursistas, entre outros.
Atendimento de crianças e jovens surdos em Libras e Português Escrito. 
Pesquisa, produção e divulgação de Tecnologias e Materiais de Apoio Didático-Pedagógicos para 
adaptações curriculares.
Dentre as propostas deste Centro está a de maximizar a fluência da comunicação em Língua de Sinais, 
através de cursos ministrados por profissionais capacitados, utilizando-se uma metodologia que prevê a 
contextualização dos conteúdos e habilidades envolvidas na aprendizagem de segunda língua, considerando 
não somente o aprendizado dos sinais (léxico) como também o da estrutura lingüística da Libras. 
Este material didático impresso é produzido especialmente para o Curso Básico de Libras, Nível II, 
construído a partir de pesquisas e consultorias junto à comunidade surda de Goiânia. 
A equipe do CAS espera que este material venha contribuir para a aprendizagem e a maior divulgação 
da Libras no Estado de Goiás. Continuaremos incansavelmente a buscar novos materiais e novas metodologias 
de ensino da Libras visando atender à proposta pedagógica deste centro, à expectativa dos cursistas e da 
comunidade surda goiana.
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venda proibida - distribuição gratuita 
CONFIGURAÇÕES DE MÃO DA LIBRAS
1 - Pronomes e Expressões Interrogativas (Quando e Dia).........................................................8
2 - Adjetivos na Libras: Alto, Baixo, Gordo, Magro, Bonito, Feio, Grande, Pequeno, etc.............9
3 - Tipos de Verbos na Libras: Classificadores para Pessoas.................................................10
4 - Identidade e Cultura Surda....................................................................................................13
5 - Pronome Demonstrativo e Advérbio de Lugar: Este/Esse(a), Aquele(a), Aqui, Ai , Lá...........17
6 - As Comunidades Surdas no Brasil.........................................................................................18
7 - Expressões Idiomáticas Relacionadas ao Ano Sideral..........................................................19
8 - Léxico: Alimentos, Cores, Vestuário, Animais, Móveis e Uutensílios Domésticos................21
Bibliografia..............................................................................................................................52
ÍNDICE
venda proibida - distribuição gratuita 7
Pronomes e Expressões Interrogativas
Quando, Dia
Sempre simultaneamente aos pronomes ou expressões interrogativas há uma expressão facial indicando 
que a frase está na forma interrogativa.
A pergunta com QUANDO está relacionada a um advérbio de tempo na resposta ou a um dia específico. 
Por isto há três diferentes sinais para QUANDO. Um que especifica passado: QUANDO-PASSADO 
(palma da mão virada para o emissor e o braço à altura do ombro com um movimento para o corpo do emissor); 
outro que especifica futuro: QUANDO-FUTURO (palma da mão direita virada para o emissor e o braço 
dobrado à frente do emissor com um movimento circular para fora do corpo do emissor); e outro sinal soletrado 
que especifica o dia: D-I-A. Exemplos:
DIA
Soletrar D-I-A.
QUANDO (passado)
Mão vertical aberta, palma para trás,
acima do ombro direito. Mover a 
mão em movimentos circulares 
para trás.
QUANDO (futuro)
Mão horizontal aberta, palma para trás,
acima do ombro direito. Mover a mão 
em movimentos circulares 
para frente.
venda proibida - distribuição gratuita 8
Os adjetivos são sinais que formam uma classe específica na LIBRAS e sempre estão na forma neutra, 
não havendo, portanto, nem marca para gênero (masculino e feminino), nem para número (singular e plural). 
Mas podem ter um intensificador incorporado ao seu movimento.
Muitos adjetivos, por serem descritivos, apresentam iconicamente uma qualidade do objeto, 
desenhando-a no ar ou mostrando-a a partir do objeto ou do corpo do emissor. 
Em Português, quando uma pessoa se refere a um objeto como sendo arredondado, quadrado, listrado, 
entre outros, está também descrevendo, mas, na LIBRAS, esse processo é mais “transparente” porque o 
formato ou textura são traçados no espaço ou no corpo do emissor, em uma tridimensionalidade permitida pela 
modalidade da língua. 
Em relação à colocação dos adjetivos na frase, eles geralmente vêm após o substantivo que qualificam. 
São exemplos de adjetivos na Libras:
Adjetivo na LIBRAS
venda proibida - distribuição gratuita 
ALTO
Mão direita em 1, palma para o lado ou para 
traz. Mover o braço para cima, com um 
movimento espiral.
BAIXO
Mão direita horizontal aberta, palma para 
baixo, dedos para frente. Baixar a mão até 
a altura da cintura.
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9
São exemplos de adjetivos na Libras:
FEIO
Mão direita em I, palma para dentro, ao lado 
direito da face. Baixar a mão sugando as 
bochechas.
Mão direita vertical aberta, palma para dentro em 
frente à face. Girar s dedos da mão para a 
esquerda, fechando-os um a um começando pelo 
mínimo. Finalizar com a mão em A horizontal, 
palma para dentro.
Mão direita em L horizontal, palma para 
dentro. Tocar o peito duas vezes.
venda proibida - distribuição gratuita 
GORDO
Mão esquerda em S, palma para baixo na altura do tórax, cotovelo esquerdo levantado na 
mesma altura da mão esquerda. Mão direita em Y, palma para baixo, cotovelo direito 
levantado na mesma altura da mão direita. Tocar a palma da mão direita nas costas da mão 
esquerda, vibrando a mão direita lentamente em direção ao cotovelo do braço esquerdo. 
Bochechas infladas.
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BONITOMAGRO
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PEQUENO
Mãos horizonta(is) abertas, palma a palma, 
distanciadas de acordo com o tamanho que 
se quer indicar.
GROSSO
Mão direita na configuração nº. 18-A, palma para 
a esquerda; manter as bochechas infladas.
FINO
Mãos em Y, horizontal, palmas para dentro, 
tocando-se pelas pontas dos dedos mínimos. 
Move-las para o lado oposto.
venda proibida - distribuição gratuita 
GRANDE
Mão direita e esquerda em S encostando a lateral uma da outra na altura do peito. Mantendo a 
configuração, vibrar lentamente as duas mãos afastando uma da outra. 
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Tipos de verbos na Libras 
(Classificadores para pessoas)
Os verbos em língua de sinais estão divididos em dois grupos: 
Verbos sem concordância (não-direcionais) e Verbos com concordância (direcionais).
1. Verbos sem concordância (não-direcionais):
Não se flexionam em pessoa e número. Não incorporam afixos locativos. Exigem argumentos 
explícitos uma vez que, não há marca alguma no verbo com os argumentos da frase.
Exemplos: conhecer, aprender, amar, saber, gostar, ter, etc....
Estes verbos estão divididos em duas sub-classes:
1.1 Ancorados no corpo: 
São realizados com contato muito próximo ao corpo verbos de estado cognitivo, emotivo 
ou experienciais.
Ex.: pensar, entender, gostar, falar...
Verbos de ação
Ex.: conversar, pagar, falar
1.2 Verbos que incorporam o objeto:
2. Verbos com concordância (direcionais):
Flexionam-se em pessoa e número. Incorporam afixos locativos. Marcas não manuais - 
movimento direcional. Marca no ponto inicial o sujeito e no final o objeto.
2.1 Verbos que possuem concordância número-pessoal.
A orientação marca as pessoas do discurso. O ponto inicial marca o sujeito e o final marca o 
objeto.
Exemplo:
PERGUNTA:
(1ª pessoa) PERGUNTAR (2ª pessoa) - Eu pergunto à você.
(2ª pessoa) PERGUNTAR (1ª pessoa) - Você me pergunta
Comer (maçã, bolacha, pipoca)
Tomar/beber (café, água, pinga)
Cortar tesoura (cabelo, unha, papel)
Cortar faca (corpo/operar, fatia)
venda proibida - distribuição gratuita 12
Os surdos sempre foram, historicamente, estigmatizados, considerados de menor valor social. 
Afinal, faltava-lhe a característica eminentemente humana: a linguagem (oral, bem entendido) e suas 
virtudes cognitivas. Sendo destituídos dessas “virtudes”, os surdos eram “humanamente inferiores”. A 
língua de sinais era considerada apenas uma mímica gestual, e sempre houve preconceitos com relação 
ao uso de gestos para a comunicação. A exclusão profissional e social dos surdos ainda hoje confirma 
que a linguagem pode ser fonte de discriminação e de organização social restritiva. Essa discriminação 
não ocorre apenas quando há diferenças de nacionalidade, cor, perfil socioeconômico ou religião. Entre 
os surdos e os ouvintes há uma grande diferença que os distingue: a linguagem oral.
É importante pensar e repensar as diferenças culturais, as quais levam o ser humano a se 
descobrir como indivíduo, se constituindo em sua própria identidade, dentro de sua própria cultura.
Importa delinear a utópica Cultura Surda, à qual se refere Oliver Sacks: “Somos ignorantes no 
que diz respeito à surdez, especialmente no ponto de vista antropológico”. Pesquisas mostram que seria 
necessário um novo olhar na educação que, sem sombra de dúvida, é um dos alicerces da humanidade, 
tão primordial para a aceitação das diferenças, em oposição à homogeneidade.
Em um enfoque de desigualdade, os surdos são, não raras vezes, situados a meio caminho entre 
os ouvintes, considerados humanos de qualidade superior, ou humano em toda a sua plenitude, e os 
subumanos, desprovidos de todos os traços que se assemelham aos seres humanos. Eles não podem ser 
classificados como subumanos, porque apresentam traços de humanidade, mas também não 
conseguem ser aceitos como seres humanos em sua plenitude. A defesa e a proteção da língua de sinais, 
mais que significar uma auto-suficiência e o direito de pertencer a um mundo particular, parecem 
significar a proteção dos traços de humanidade, daquilo que faz um homem ser considerado homem: a 
linguagem.
A separação entre grupos humanos é produzida socialmente, bem como sua integração, na 
medida em que toda forma de preconceito, toda discriminação, todo comportamento humano está 
subordinado á cultura que constrói, propaga, veicula e sedimenta. São as normas sociais que 
“autorizam” essa separação, normas que organizam toda a nossa vida social, modos de falar, de vestir-
se, de atuar no mundo, de pensar, etc. O modo como à surdez vem sendo descrita, está ideologicamente 
relacionado a essas normas. Assim como a luta política por novas normas: cultura e identidade surdas, 
inclusão dos surdos nas minorias sociais, junto com os negros e índios. Essa luta pela inclusão é uma 
forma de “garantia” de afastamento da “anormalidade” e aproximação das minorias, normais embora 
diferentes.
Essa mudança de estatuto da surdez (que modifica a compreensão), de patologia para fenômeno 
social, vem acompanhada também de uma mudança de nomenclatura, não só terminológica, mas 
conceitual: de deficiente auditivo para surdo, ou ainda Surdo. Antes, os surdos eram considerados 
deficientes e a surdez era uma patologia incurável. Agora, eles passaram a ser “diferentes”. Deficientes 
auditivos e surdos, ou Surdos, como preferem autores como Moura (2000), por exemplo, são termos 
ideologicamente marcados.
Muitos questionamentos têm sido feitos com relação à tradição oralista como ponto 
eqüidistante da degradação da Cultura Surda e no quanto esta tradição prejudica a construção da 
Identidade Surda, dando margem à idéia de que é possível o Surdo ser normal, ser ouvinte, uma vez que 
essa é uma concepção etnocêntrica da realidade.
O etnocentrismo tem a tendência de postular a cultura dominante e vigente como padrão para as 
demais culturas, partindo do principio de que os seus valores e a sua cultura são superiores, os mais 
esmerados, os mais adequados.
A questão do etnocentrismo é constantemente marcante na Educação dos Surdos, 
particularmente na tradição oralista, perpassando por vezes fragmentada e questionada nas 
representações sobre a surdez. E se faz necessária uma análise mais profunda dessa tradição oralista,na 
educação dos Surdos, mostrando as suas múltiplas facetas.
Ao longo deste século, a Educação dos Surdos vem assumindo uma concepção oralista como 
Ideologia Dominante, através de uma visão clínica sobre o sujeito Surdo, o qual é tratado como 
deficiente, não se pensando na sua diferença lingüística.
venda proibida - distribuição gratuita 13
A educação oferecida aos surdos tem enfatizado demasiadamente o ensino da fala como suposta 
devolução da humanidade. Extremamente concentrados nesta tarefa, os educadores perdem de vista a 
importância da formação da Identidade e Cultura surda para o Surdo, deixam de formá-los enquanto 
cidadãos críticos e muito pouco se confrontam a trabalhar o sentido real do conceito da equidade, a qual 
busca a igualdade sem, entretanto, eliminar a diferença.
A negação da Cultura surda, da Língua de Sinais, das Identidades surdas é inerente à tradição 
oralista imperativa nas escolas, com o pressuposto de que o surdo é estigmatizado do deficiente 
auditivo, que carece de educação oralista, que sofre de patologia necessitando de especialistas para 
restituir-lhe a fala.
Conferir à língua de sinais o estatuto de língua não tem apenas repercussões lingüísticas e 
cognitivas, tem repercussões também sociais. Ser normal implica ter língua, e se a anormalidade é a 
ausência de língua e de tudo o que ela representa (comunicação, pensamento, aprendizagem, etc.), a 
partir do momento em que se configura a língua de sinais como língua do surdo, o estatuto do que é 
normal também muda. Ou seja, a língua de sinais acaba por oferecer uma possibilidade de legitimação 
do surdo como “sujeito de linguagem”. Ele é capaz de transformar a “anormalidade” em diferença, em 
normalidade.
Para PERLIN (1998:52) a identidade é algo em questão, em construção, uma construção móvel 
que pode frequentemente ser transformada ou estar em movimento, e que empurra o sujeito em 
diferentes posições.
Conceituar a identidade é dizer que a mesma não é inata, está em constante modificação, 
partindo da descoberta, da afirmação cultural em que um certo sujeito se espelha no outro semelhante, 
criando uma situação de confronto, e ainda segundo PERLIM (1998: 53), a identidade surda sempre 
está em proximidade, em situação de necessidade com o outro igual. O sujeito surdo nas suas múltiplas 
identidades sempre está em situação de necessidade diante da identidade surda.
Os defensores da língua de sinais para os surdos afirmam que é só de posse desta, considerada 
“natural”, adquirida em qualquer idade, que o surdo constituirá uma identidade surda, já que ele não é 
ouvinte PERLIN (1998); MOURA (2000). A maioria dos estudos tem como base a idéia de que a 
identidade surda está relacionada a uma questão de uso da língua. Portanto, o uso ou não da língua de 
sinais seria aquilo que definiria basicamente a identidade do sujeito, identidade que só seria adquirida 
em contato com outro surdo. O que ocorre, na verdade, é que, em contato com outro surdo que também 
use a língua de sinais surgem novas possibilidades interativa, de compreensão, de diálogo, de 
aprendizagem, que não são possíveis apenas por meio da linguagem oral. A aquisição de uma língua, e 
de todo os mecanismos afeitos a ela, faz com que se credite à língua de sinais a capacidade de ser a única 
capaz de oferecer uma identidade ao surdo.
O que está por trás de tal afirmativa não é simplesmente uma questão de identidade social, mas 
sim, especificamente, uma identidade concebida a partir de um determinado pressuposto teórico. Ao 
tomar a língua como definidora de uma identidade social, ainda que se leve em conta as relações e os 
conflitos relativos às distintas posições ocupadas por grupos sociais, enfatiza-se o seu caráter 
instrumental. Assim, sua natureza, ou sua significação social, passa a ser creditada às interações sociais 
às quais está ligada. Dessa forma, para alguns autores a identidade está relacionada tanto aos discursos 
produzidos quanto à natureza das relações sociais. Para MAHER (2001, p. 116), por exemplo, “ao 
falarmos de identidade, não estamos falando de essência alguma”. A identidade seria uma construção 
permanentemente (re)feita que buscaria tanto determinar especificidades que estabeleçam fronteiras 
identificatórias entre o próprio sujeito e o outro quanto obter o reconhecimento dos demais membros do 
grupo social ao qual pertence. Seria, portanto, nessa relação, no tempo e no espaço, com diferentes 
grupos que o sujeito se construiria. É, com isso, nas práticas discursivas que o sujeito emerge e é 
revelado. “Ou seja, é principalmente no uso da linguagem e não qualquer materialidade não é do 
domínio exclusivo de língua alguma, embora ela seja, sempre, da ordem do discurso” MATHER (2001, 
p. 135) e, portanto, interativa e social.
Mas o fato é que não existe uma identidade exclusiva e única, como a identidade surda. Ela é 
construída por papéis sociais diferentes (pode-se ser surdo, rico, heterossexual, branco, professor, pai, 
etc.) e também pela língua que constrói nossa subjetividade. Utilizando a expressão de Cameron et al. 
(apaud Lopes, 2001, p.3100), " a pessoa é um mosaico intricado de diferentes potenciais de poder em 
relações sociais diferentes". Nesse caso, não há escolhas nas nossas identidades, isso independe de 
nossa mera vontade. Elas são determinadas pelas nossas práticas sociais, impregnadas por relações 
venda proibida - distribuição gratuita 14
simbólicas de poder. E, é óbvio, essas práticas sociais e essas relações simbólicas de poder não são 
estáticas e imutáveis ao longo da vida dos sujeitos.
Ao que parece, a constituição da identidade pelo surdo não está necessariamente relacionada à 
língua de sinais, mas sim à presença de uma língua que lhes dê a possibilidade de constituir-se no 
mundo como “falante”, ou seja, à constituição de sua própria subjetividade pela linguagem e às 
implicações dessa “constituição” nas suas relações sociais. Em outras palavras, torna-se estranha a 
afirmação de que todos os surdos só constituam sua identidade por intermédio da língua de sinais. 
Afinal de contas, não há uma relação direta entre língua específica e identidade específica. A identidade 
não pode ser vista como inerente à pessoas, mas sim como resultado de práticas discursivas e sociais em 
circunstâncias sócio-históricas particulares. O modo como a surdez é concebida socialmente também 
influencia a construção da identidade. O sujeito não pode ser visto dentro de um “vácuo social”. Ele 
afeta e é afetado pelos discursos e pelas práticas produzidas.
 A identidade é assim, constituída por diferentes papéis sociais que assumimos e que vale 
salientar, não são homogêneos. Podem ser religiosos (católicos, evangélicos, etc.), funcionais 
(metalúrgicos, vendedores, médicos, etc.) estéticos (clubbers, punks, hyppies, etc.), de gênero 
(homens, mulheres). A distinção entre ouvintes e não-ouvintes, de certa maneira, cria um obstáculo 
teórico: define o grupo de “não-ouvintes” como sendo o único contexto no qual eles se inserem. A 
identidade, nesse caso, só pode ser construída de forma negativa. Mas a arquitetura social não se reduz a 
isso, evidentemente. Talvez o caso mais óbvio e que se opõe a tal redução da estrutura social seja o 
esforço que várias comunidades religiosas têm feito para terem os surdos como parte dos seus 
membros. Atualmente, a maior parte dos cursos de línguas de sinais é oferecida por comunidades 
evangélicas e, no Brasil, um de seus principais “expoentes” tem a seu lado, na tela de seu programa de 
televisão, alguém que faz a tradução simultânea do que ele diz para a língua de sinais. Não importa se os 
fiéis são surdos ou não, nesse momento eles “pertencem” a um grupo particular formado não apenas por 
surdos, mas por um grupo de pessoas que compartilha a mesma religião e por isso se identifica.
Em suma, dificilmente se pode falar de uma identidadesurda. A constituição da identidade do 
sujeito está relacionada às práticas sociais, e não a uma língua determinada, e às interações discursivas 
diferenciadas no decorrer de sua vida: na família, na escola, no trabalho, nos cursos que faz, com os 
amigos. O reconhecimento dessa realidade seria o aprofundamento das discussões sobre a identidade, 
no campo da surdez, na qual se procura estabelecer” norma” com relação ao que é teoricamente 
chamado de identidade, e exigir que as análises correspondam a ela. Ou seja, uma norma de identidade, 
a identidade do surdo, e uma norma cultural correspondente, a cultura surda.
CULTURA SURDA
Quando se pensa em cultura, o conceito recorrente é de um conjunto de práticas simbólicas de 
um determinado grupo: língua, artes (literatura, música, dança, teatro, etc.), religião, sentimento, 
idéias, modos de agir e de vestir. Poche (l989) afirma que, por cultura, entende-se os esquemas 
perceptivos e interpretativos segundo os quais um grupo produz o discurso de sua relação com o mundo 
e com o conhecimento, ou qualquer outra proposição equivalente: a língua e a cultura são duas 
produções paralelas e, além disso, a língua é um “recurso” na produção da cultura, embora não seja o 
único. Para ele, a língua e´, nesse sentido um instrumento que serve à linguagem para criar, simbolizar e 
fazer circular sentido, é um processo permanente de interação social.
Na área da surdez encontra-se geralmente o termo “cultura”, como referência à língua (de 
sinais), às estratégias sociais e aos mecanismos compensatórios que os surdos realizam para agir 
no/sobre o mundo, como o despertador que vibra, a campainha que aciona a luz, o uso de fax em vez de 
telefone, o tipo de piada que se conta etc. Kozlowski (2000), por exemplo, afirma que a existência de 
uma cultura surda faz parte da educação belíngue. O surdo seria bilíngüe e bicultural. O biculturalismo 
designa o conjunto de referências à história dos surdos, o cunjunto de significações simbólicas 
veiculadas pelo uso de uma língua comum, o conjunto de estratégias sociais e de códigos sociais 
utilizados de maneira comum pelos surdos para viverem numa sociedade feita por e para os ouvintes. É. 
venda proibida - distribuição gratuita 15
da cultura surda se apresentam mais como um sistema derivado da cultura dos ouvintes do que como 
uma cultura realmente original e autônoma.
A Língua Gestual é vital para a transmissão e evolução da Cultura dos Surdos. As Pessoas 
Surdas possuem uma identidade comum e criaram uma Cultura dos Surdos como resultado natural 
desta forma de comunicação partilhada.
A Cultura dos Surdos floresce através da comunicação numa língua comum e, a língua, tal como 
acontece com as línguas faladas, é o meio principal para a transmissão cultural. A Língua Gestual é, 
portanto, um veículo importante talvez o mais importante da cultura dos Surdos.
A “literatura” da Cultura dos Surdos, contada na Língua Gestual dos países ou regiões, consiste 
da história, contos, lendas, fábulas, anedotas, poesias, peças de teatro, piadas, rituais de dominação, 
jogos de gestos e muito mais. Visto que a literatura da Comunidade Surda reconta a experiência dos 
Surdos, muita dela diz respeito, direta ou indiretamente, á opressão exercida pelas pessoas Surdas.
Através da literatura Gestual, uma geração passa para a geração seguinte a sua sabedoria, os 
seus valores, o seu orgulho, reforçando assim os laços que unem as gerações. Deste modo, a literatura 
Gestual é ( num certo sentido) uma tradição “oral” e apenas pode ser registrada em filmes ou vídeos ou 
ser “traduzida” para a escrita. Visto que a Língua Gestual não é uma língua escrita, as publicações em 
língua escrita jornais, revistas e livros escritos por e para as Pessoas surdas desempenham também um 
papel importante na história da Cultura dos Surdos. Instituições particularmente importantes para o 
crescimento e desenvolvimento da cultura dos Surdos têm sido as escolas de internato e, as numerosas 
Associação e clubes de surdos existentes em todo o mundo, especialmente na Europa e Estados Unidos.
Instituições de Desportos para surdos, organizações políticas e religiosas também 
desempenham e continuam a desempenhar um papel significativo na vida social e cultural das Pessoas 
Surdas. 
Uma vivência habitual para as Pessoas Surdas, como membros de uma minoria, é que raramente 
partilha-se a identidade de uma minoria, com os pais e mais tarde com os filhos. Noventa por cento das 
pessoas surdas nascem em famílias ouvintes e noventa por vento dos casais de Surdos têm pais 
ouvintes. Isto faz realçar o papel vital desempenhado pelas escolas de internato, para Crianças Surdas, 
na transmissão da Língua e da cultura dos surdos e a razão pela qual o encerramento das Instituições 
especializadas causa tanto preocupação à Comunidade Surda.
Outra característica marcante da Cultura dos Surdos é a sua taxa elevada de casamentos 
endogâmicos. Estima-se que nove de cada dez membros da comunidade Surda casam com outros 
membros do seu grupo cultural. A Língua Gestual é vital para a transmissão e evolução da Cultura dos 
Surdos. As Pessoas Surdas possuem uma identidade comum e criaram uma cultura dos Surdos como 
resultado natural desta forma de comunicação partilhada.
venda proibida - distribuição gratuita 
portanto, uma cultura de adaptação à diferença e produtora de elo social. A realidade e a legitimidade 
16
Os pronomes demonstrativos e os advérbios de lugar, na Libras assim como no Português, estão 
relacionados às pessoas do discurso.
Sempre na perspectiva do emissor eles podem representar, o que está bem próximo, perto ou 
distante. Eles têm a mesma configuração de mão dos pronomes pessoais, porém os pontos de 
articulação e as orientações de olhar são diferentes.
Tal qual os pronomes pessoais, os pronomes demonstrativos não possuem marcas para gênero: 
masculino e feminino.
O plural dos pronomes demonstrativos, pode ser feito na forma dual, trial, quatrial e plural, 
dependendo do contexto, assim como os pronomes pessoais.
Segue abaixo as representações do pronomes demonstrativos e advérbios de lugar, 
comparando-os com os pronomes pessoais
Pessoa Pronomes Pessoais Pronomes Demonstrativos ouAdvérbio de lugar
1ª Pessoa
2ª Pessoa
3ª Pessoa
EU - Olhando para o receptor: 2ª
 pessoa.
VOCÊ - Olhando para o receptor:
 2ª pessoa.
EL@ - Olhando para o receptor:
 2ª pessoa.
EST@/AQUI - Olhando para a coisa/
lugar, apontando perto da 1ª pessoa.
ESS@/AI - Olhando para a coisa/
lugar, apontando perto da 2ª pessoa.
AQUEL@/AI - Olhando para a coisa/
lugar, apontando distante das pessoas
do discurso.
ESS@ / AIEST@ / AQUI AQUEL@ / LÁ
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PRONOMES DEMONSTRATIVOS E ADVERBIOS DE LUGAR
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AS COMUNIDADES SURDAS NO BRASIL
Há pessoas surdas em todos os Estados Brasileiros e muitas destas pessoas vêm se organizando e formando 
associações pelo país que são as comunidades surdas brasileiras. Como o Brasil é muito grande e diversificado, essas 
comunidades se diferenciam regionalmente em relação a hábito alimentar, vestuário linguísticas regionais.
As comunidades urbanas Surdas no Brasil têm como fatores principais de integração a LIBRAS, os esportes e 
interações sociais, por isso têm uma organização hierárquica constituída por: uma Confederação Brasileira de Desportos 
de Surdos (CBDS); seis Federações Desportivas e, aproximadamente, 58 associações/clubes/sociedades/congregações, 
em várias capitais e cidades do interior.
A CBDS, fundada em 1984, tem como proposta o desenvolvimento esportivo dos surdos do Brasil, por isso 
promove campeonatos masculino e feminino em várias modalidades de esporte em nível nacional. Seus representantes 
são escolhidos, através de voto secreto, pelos representantesdas Federações. Recentemente esta Confederação filiou-se 
à Confederação Internacional e os surdos brasileiros têm participado de campeonatos esportivos internacionais.
As associações de surdos, como todas as associações se articulam em chapas para poderem concorrer a uma 
gestão de dois anos, geralmente.
Participam também dessas comunidades, pessoas ouvintes que fazem trabalhos de assistência social ou 
religiosa, ou são intérpretes, ou são familiares, país de surdos, o cônjuges, ou ainda professores que participam 
ativamente em questões políticas e educacionais e por isso estão sempre nas comunidades, tornando-se membros. Os 
ouvintes que são filhos de surdos, muitas vezes participam dessas comunidades desde criancinhas, o que propicia um 
domínio da LIBRAS, como de primeira língua. Estas pessoas, muitas vezes, tornam-se intérpretes: primeiro para os 
próprios país, depois para a comunidade.
Os surdos, que são membros das associações, estão sempre interagindo com outras associações de outros 
estados ou cidades, como também com as Federações, a Confederação e a FENEIS.
Diferentemente da CBDS, das Federações desportivas e associações, que se preocupam com a integração entre 
surdos através dos esportes e lazer, a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS) é uma 
entidade não governamental, registrada no Conselho Nacional de Serviço Social/CNAS e não está subordinada à CBDS, 
sendo filiada a World Federation of The Deaf.
A FENEIS foi fundada em 1987, quando os surdos resolveram assumir a liderança da Federação Nacional de 
Educação e Integração do Deficiente Auditivo (FENEIDA) que surgiu da iniciativa de várias escolas, Associações de 
Pais e outras instituições ligadas ao trabalho com Surdos. Sua sede é no Rio de Janeiro, mas já possui três regionais: Belo 
Horizonte, Porto Alegre e São Paulo. Atualmente com100 entidades filiadas, a FENEIS atua como um orgão de 
integração dos surdos na sociedade, através de convênios com empresas e instituições que empregam Surdos, bem como 
tem promovido e participado de debates, seminários, câmaras técnicas, congressos nacionais e internacionais em defesa 
dos direitos dos Surdos em relação à sua língua, à educação, a intérpretes em escolas e estabelecimentos públicos, a 
programas de televisão legendados, assistência social, jurídica e trabalhista. 
Os surdos que participam dessas comunidades têm assumido uma cultura própria. A cultura Surda é muito 
recente no Brasil, tem pouco mais de cento e vinte anos, mas convivendo-se um pouco com as Comunidades Surdas 
pode-se perceber características peculiares, uma identidade surda, como:
•A maioria das pessoas surdas prefere um relacionamento mais íntimo com outra pessoa Surda;
•Suas piadas envolvem a problemática de incompreensão da surdez pelo ouvinte que geralmente é o 
“português” que não percebem bem, ou quer dar uma de esperto e se dá mal.
•Seu teatro já começa a abordar questões de relacionamento, educação e visão de mundo própria das 
pessoas Surdas. Isso pode ser visto em peças que a Companhia Surda de Teatro, no Rio de Janeiro, vem apresentando;
•O Surdo tem um modo próprio de olhar o mundo onde as pessoas são expressões faciais e corporais. Como 
fala com as mãos, evita usá-las desnecessariamente e quando usam, possui uma agilidade e leveza que podem se 
transformar em poesia.
Os surdos, que frequentam esses espaços de Surdos, convivem com duas comunidades e cultura: a dos surdos e a 
dos ouvintes, e precisam utilizar duas línguas: A LIBRAS e a língua portuguesa. Portanto, numa perspectiva antropo-
sócio-linguística, uma Comunidade Surda não é um “lugar” onde pessoas deficientes, que têm problemas de 
comunicação se encontram, mas um ponto de articulação política e social porque, cada vez mais, os Surdos se organizam 
nesses espaços enquanto minoria linguística que luta por seus direitos linguísticos e da cidadania, impondo-se não pela 
deficiência, mas pela diferença.
Vendo por esse prisma, pode-se falar de Cultura Surda, ou seja, Identidade Surda. O Surdo é diferente do ouvinte 
porque percebe e sente o mundo de forma diferenciada e se identifica com aqueles que também, apreendendo o mundo 
com Surdos, possuem valores que vêm sendo transmitidos de geração em geração independentemente da Cultura dos 
ouvintes, a qual também se inserem.
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TODO DIA
DIA
(dia inteiro)
DIA - 1 DIA - 2
DIA - 3 VEZ - 1 VEZ - 2
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SEMANA
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ALIMENTOS
Fazer sinal de comer e coisas.
VERDURAS / LEGUMES / GRÃOS
ALFACE
Mãos horizontais abertas, palmas para cima, dedos separados e 
ligeiramente curvados, apontando uns para os outros. Mover as 
mãos uma em direção à outra, descrevendo um círculo vertical 
para os lados duas vezes
ALHO
Mão direita fechada horizontal, palma para trás; mão esquerda 
aberta horizontal, palma para cima. Colocar a mão direita, sobre 
a palma da mão esquerda, girar a mão direita no sentido 
horário e a esquerda no sentido anti-horário.
Mãos em A vertical, palmas para dentro, tocando-se. 
Esfregar as mãos em movimentos alternados para 
cima e para baixo.
ARROZ
venda proibida - distribuição gratuita 21
Mão esquerda em S horizontal, palma para a direita; mão direita horizontal aberta, 
palma para a esquerda, acima da mão esquerda. Bater a mão esquerda na mão 
direita, várias vezes, flexionando e distendendo os dedos, com exceção do polegar.
BATATA
BETERRABA
Mão esquerda em O, mão direita aberta; passar a mão direita 
sobre o polegar e o indicador. Mão esquerda fechada, palma 
para baixo, mão direita em R, palma para baixo; esfregar os 
dedos direitos no dorso da mão esquerda.
CEBOLA
Fazer o sinal chorar, mão esquerda em O horizontal palma para a esquerda, mão direita aberta horizontal, palma para 
baixo. Colocar a mão direita atrás do polegar esquerdo e mover a mão para frente, várias vezes.
venda proibida - distribuição gratuita 22
CEBOLINHA
Mãos horizontais paralelas, palmas para baixo, dedos indicador e polegar distendidos; mover a mão direita para a 
direita. Depois mão direita em B; mover a mão em semi-círculos da esquerda para a direita até chegar na mão esquerda.
CENOURA
Mãos horizontais na configuração 19, dedos indicadores lado a lado. Mover as mãos em lados opostos 
para fora. Mão direita em U vertical, palma para trás, mínimo enconstado ao lado do rosto. Levar os dedos 
para trás e para frente.
CHUCHU
Mão direita horizontal fechada, palma para baixo indicador distendido; mão esquerda horizontal em concha, 
palma para baixo, dedos indicador e polegar distendidos e paralelos, ponta dos dedos tocando o dorso da mão esquerda. 
Mover a mão direita para a direita, repetir o movimento em outra parte do dorso da mão esquerda.
venda proibida - distribuição gratuita 23
Fazer sinal de verde, depois com a mão direita na horizontal palma para 
esquerda, juntar os dedos, polegar e indicador. 
Mãos esquerda em I horizontal, palma para
dentro; mão direita vertical, palma para 
esquerda, dedos unidos pelas pontas tocando 
a ponta do dedo mínimo esquerdo. Dobrar a 
mão pelo pulsopara baixo duas vezes.
ERVILHA FEIJÃO
Mão esquerda em O, mão direita em concha palma para 
baixo; passar a mão direita sobre o polegar e o indicador 
esquerdo em movimento circular.
PEPINO
PIMENTA
Mão direita vertical aberta, palma para esquerda,
diante da boca. Balançá-la pelo pulso para baixo
e para cima, fazendo expressão de dor.
TOMATE
Fazer sinal de vermelho; Mão esquerda em O vertical, palma para 
direita. Passar a mão direita sobre a esquerda, tal como se estivesse
cortando o tomate.
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MANDIOCA
Mãos em configuração “S”. Mão direita sobre a 
esquerda, do lado esquerdo do corpo próximo ao 
tórax. Manter as mãos unidas e levantá-las até 
próximo ao ombro direito, indicando movimento de 
puxar. 
24
Mão direita vertical aberta, palmas para esquerda, diante da testa. 
Baixar a mão fechando os dedos, um por um, iniciando pelo mínimo.
FRANGO
Mão esquerda horizontal aberta, palma para 
baixo; mão direita vertical aberta, palma 
para frente. Com o indicador polegar direito, 
apertar a região compreendida entre o 
indicador e polegar esquerdos.
CARNE
Mãos em O horizontal, palma 
a palma. Aproximar as mãos 
até que elas se toquem e então 
girar-las pelos pulsos para 
baixo, abrindo os dedos.
OVO
QUEIJO
Mão direita em L horizontal, palma para 
dentro, indicador apontado para esquerda em 
frente ao queixo. Mover a mão para baixo.
venda proibida - distribuição gratuita 
MANTEIGA
Mão esquerda horizontal aberta, palma para cima; mão horizontal 
aberta, palma para baixo. Passar os dedos direitos sobre a palma 
esquerda dos dedos para a base, girar a palma direita para cima e 
repetir o movimento duas vezes.
CARNES, LEITE E DERIVADOS
Mão direita em C, palma para trás. 
Fazer um movimento para frente 
e para esquerda, fechando os dedos.
LEITE
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Mão direita em L, palma para a 
esquerda, ponta do polegar tocando 
o queixo. Balançar o indicador para 
a esquerda duas vezes.
ÁGUA CAFÉ
Mão esquerda horizontal aberta, palma para cima; 
mão direita horizontal aberta, palma para esquerda, 
dedos indicador e polegar unidos pelas pontas, acima 
dos dedos esquerdos. Mover a mão direita em um arco 
para cima e para trás, em direção à boca, duas vezes.
Soletrar C-P.
CERVEJA CHÁ
Digitar C-H-Á
Mão esquerda vertical, na configuração 14. Mão direita em V horizontal. 
Colocar o indicador esquerdo entre os dedos indicador e médio direito. Mover
a mão direita para cima, terminando em N, acima da mão esquerda.
REFRIGERANTE
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LÍQUIDOS
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Digitar S-U-C-O
SUCO VINHO
Mão direita em V vertical, dedos 
tocando o rosto. Movê-la em um 
círculo vertical sobre a 
bochecha, várias vezes.
FRUTAS
Braço direito flexionado, mão horizontal palma 
para cima, dedos separados e curvados; mão 
esquerda vertical, palma para trás. dedos separados 
e curvados. Tocar a frente do ante-braço em 
diferentes pontos.
ABACAXI BANANA
Mão esquerda em D, palma para direita; mão direita em A 
horizontal, palma para baixo, atrás da mão esquerda. Passar a 
lateral do indicador direito para baixo, sobre a lateral do 
indicador esquerdo, várias vezes em vários pontos do dedo.
CAJU
Mão direita na configuração 5, 
ponta do polegar tocando os lábios. 
Girar a mão pelo pulso, com a boca 
em bico.
GOIABA
Soletrar G-O-I-A-B-A.
venda proibida - distribuição gratuita 27
Braço esquerdo vertical dobrado, palma para cima; com o indicador e o 
polegar direito, tocar o antebraço e levar a mão à boca
JABUTICABA LARANJA
Mão direita em S vertical, palma 
para esquerda, diante da boca. Abrir 
e fechar ligeiramente a mão.
MAÇÃ
Mão direita em C horizontal, palma para dentro, 
diante da boca. Girar a mão pelo pulso e para cima.
LIMÃO
Mão direita em A, palma para a esquerda,
ponta do polegar tocando os lábios. Girar
a mão pelo pulso para baixo, duas vezes,
com a testa franzida (fazer careta).
Mãos na configuração 61 horizontal, dedos médios se 
encostando pelas pontas, palmas para baixo à frente 
da boca. Mover as mãos, ao mesmo tempo, para 
os lados.
MELANCIA
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MORANGO
Fazer sinal de vermelho. Depois mão 
esquerda em O horizontal, mão direita 
na configuração 14. Tocar a ponta do 
indicador direito em torno do polegar 
e indicador esquerdo.
Mão direita em P horizontal, mão esquerda fechada 
horizontal. Colocar a mão direita por cima do 
indicador esquerdo e escorregá-la até abaixo
do dedo mínimo.
PÊSSEGO
MASSAS
Mão direita vertical na configuração 
35a, palma para a esquerda, ao lado 
do rosto, dedo médio encostando na 
bochecha. Mover o dedo médio 
para baixo várias vezes.
BALA BOLACHA / BISCOITO
Mão direita em D, palma para a 
esquerda. Tocar a ponta do indicador 
no nariz 
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BOLO
Mãos em C horizontal, palma a palma. Então, mão esquerda horizontal aberta, palma para cima; mão direita
horizontal aberta, palma para dentro, dedos inclinados para a esquerda, tocando a palma esquerda. Mover a 
mão direita para trás, inclinar os dedos para a direita e repetir o movimento.
MACARRÃO
Mãos em R horizontal, palma para trás. Mover as mãos 
em direções opostas descrevendo espirais. Depois 
fazer o sinal de comer.
PÃO
Mão direita em A, palma para frente, polegar 
tocando o canto direito da boca. Girar a mão pelo 
pulso, para baixo e para trás.
Mão horizontais palma a palma, dedos unidos
próximas a cada lado da boca. Girar os dedos
simultaneamente para frente e para dentro.
BOMBOM
PASTEL
Mão direita em M; mão esquerda aberta, palma para 
cima. Pressionar os três dedos direitos em volta da mão 
esquerda.
venda proibida - distribuição gratuita 30
PIZZA
Soletrar verticalmente P-I-Z-Z-A
venda proibida - distribuição gratuita 
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CORES
Fazer sinal de coisas + vermelho..
AMARELO
Mão em D vertical, polegar tocando a testa. Mover a mão para baixo 
até indicador chegar no queixo.
Mão direita aberta, dedos polegar e médio unidos. Mover a mão para 
baixo e para esquerda, distendendo os dedos polegar e médio.
AZUL
Braço esquerdo estendido, e com a mão 
direita tocá-lo na altura do cotovelo e 
correr a mão até próximo ao punho.
BRANCO
venda proibida - distribuição gratuita 32
Mão direita em B, com as pontas dos 
dedos tocando a bochecha. Balançar 
a mão levemente para os lados.
CINZA
Mão direita em C horizontal, mão 
esquerda horizontal em S. Esfregar o 
polegar direito sobre o pulso esquerdo 
duas vezes.
Mão direita em M horizontal, 
mão esquerda horizontal em S. 
Esfregar a mão direita sobre o 
dorso da mão esquerdo duas 
vezes.
MARROM NEGRO (pessoas)
Mão na configuração 5 horizontal, palma 
para baixo, tocando a têmpora. Girar a mão 
pelo pulso para trás, duas vezes.
Mão direita em R horizontal, mão 
esquerda horizontal em S. Esfregar a 
mão direita sobre o dorso da mão
esquerdo duas vezes.
ROSA
Mão direita em V horizontal, mão
esquerda horizontal em S. Esfregar 
a mão direitasobre o dorso da mão 
esquerda duas vezes.
VERDE
ROXOPRETO
Mão direita em D horizontal, mão 
esquerda horizontal. Esfregar a 
mão direita sobre o dorso da mão
esquerdo duas vezes.
Mão em D, com a ponta do 
indicador tocando abaixo do lábio 
inferior. Movê-la ligeiramente, para 
baixo, curvando o dedo indicador, 
duas vezes.
VERMELHO
Mão direita em V vertical, dedos 
tocando o rosto. Movê-la em um círculo 
vertical sobre a bochecha, várias vezes.
VINHO
venda proibida - distribuição gratuita 33
Mão direita em V, lado do indicador tocando próximo ao olho direito.
Movê-la para frente.
VER / OLHAR
Mão direita em V, lado do indicador tocando próximo ao olho direito.
Movê-la para frente.
VER / OLHAR
Mãos em V, horizontal, palma 
a palma.Movê-las para trás, 
curvando os dedos indicadores e 
médios (terminando em 5).
PERCEBER
Mão esquerda aberta horizontal,
mão direita em U. Passar as 
pontas dos dedos direitos na 
palma esquerda.
PINTAR
venda proibida - distribuição gratuita 34
Mãos horizontais fechadas, palmas para 
dentro, dedos indicadores e polegares 
distendidos, tocando o peito. Mão direita
acima da esquerda. Mover a mão direita
para cima, até o pescoço, unindo o 
indicador e o polegar.
GRAVATA
CAMISETA / CAMISA
Mãos horizontais abertas, palma para dentro, dedos indicador 
e polegar unidos tocando a roupa; depois com a mão em B, 
horizontal, tocar o meio do braço.
VESTUÁRIO
Mãos horizontais abertas, palma para dentro, dedos indicador e polegar unidos tocando a roupa, 
e depois fazer sinal de coisas.
CALÇA
venda proibida - distribuição gratuita 
Mãos em “A” invertido, palma a palma tocando cada lado do 
quadril. Movê-las para cima até a cintura. 
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JAQUETA
Mãos horizontais fechadas, palmas para dentro, na altura dos 
ombros. Mover as mão em um arco para baixo 
aproximando-as diante do corpo.
VESTIDO
Fazer o sinal de roupa, em seguida, mãos horizontais abertas, palmas para dentro, lado a lado na altura
do ombro. Movê-las para baixo.
MEIA
Mãos em X, palmas para dentro. 
Tocá-las pelo dorso dos indicadores, 
duas vezes.
Mão esquerda horizontal aberta, palma para 
baixo; mão direita em L, ligeiramente acima 
da mão esquerda. Passar a ponta do dedo 
indicador para trás, na região compreendida 
entre o polegar e indicador esquerdo, duas 
vezes.
SAPATO
Mão esquerda horizontal em V, palma para baixo; mão direita 
em L, ligeiramente acima da mão esquerda. Passar a ponta do 
dedo indicador para trás, na região compreendida entre o polegar 
e indicador esquerdos, duas vezes.
CHINELO
venda proibida - distribuição gratuita 36
ROUPA DE DORMIR
Fazer sinal de roupa e depois fazer o sinal de dormir.
Mãos verticais fechadas, à frente 
das pernas. Mover as mãos em 
círculo para lados opostos em volta
das pernas
SAIA CINTO
Mãos verticais fechadas, aos lados da cintura. 
Mover as mãos em círculo para frente e para dentro,
finalizando com as mãos na parte da frente da 
cintura.
MAIÔ
Mão direita em V vertical, palma para trás, acima 
dos olhos. Descer as mãos, até que as pontas dos 
dedos ultrapassem o queixo.
BONÉ
Mão direita em A palma para esquerda, dedo 
indicador um pouco acima da cabeça; mão 
esquerda aberta atrás da cabeça. Baixar a mão 
direita inclinando-a ligeiramente para baixo.
venda proibida - distribuição gratuita 37
CUECA / CALCINHA
Mão direita em V, palma para a esquerda, dorso dos dedos tocando a bochecha
esquerda. Movê-la para baixo, contornando o queixo, separando os dedos 
indicador e médio, e então unir os dedos e movê-la em direção à bochecha 
direita, finalizando com a mão em U.
BIQUINI
Fazer sinal de calcinha, depois fazer sinal de piscina.
BERMUDA
Mão vertical, palma para dentro,
dedos flexionados. Tocar o lado do
mínimo abaixo da coxa.
Mão direita em V, horizontal, palma para frente, tocando ao redor do olho direito. Movê-la para direita, mudando 
para mão em U.
SUTIÃ
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MACACÃO
Mãos horizontais fechadas, palmas para baixo, dedos indicadores, médios e polegares distendidos,
dorso dos polegares tocando cada lado do peito. Unir as pontas dos dedos.
PAGAR
Mão direita em A, palma para a esquerda, na altura 
do ombro direito. Mover a mão direita em um arco 
para frente e para baixo, batendo os nós dos dedos 
na palma esquerda.
TROCAR
Mãos horizontais fechadas, polegar distendido, mão 
direita com polegar para baixo e mão esquerda com 
polegar para cima. Girar as mãos, alternadamente, em 
um círculo horizontal, várias vezes.
Fazer sinal de roupa, depois mãos abertas verticais, palma para trás, próximas ao peito. 
Mover as mãos para baixo.
VESTIR
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EMPRESTAR
Mãos na horizontal, palma a palma 
na configuração 63, mãos tocando-se 
pelas pontas dos dedos na altura do 
peito. Mover as mãos para trás 
em um movimento horizontal.
PEDIR
Depois mão direita em V 
vertical, palma para frente; 
mão esquerda fechada, com 
dedo indicador distendido. Bater o 
pulso direito sobre o indicador 
esquerdo.
venda proibida - distribuição gratuita 
Mão esquerda em C horizontal, palma para cima, na altura do peito; mão 
direita aberta, palma para esquerda, dedos abertos apontados para esquerda, 
pulso direito em cima da mão esquerda. Mover a mão direita para baixo e por 
dentro do C esquerdo, unindo as pontas dos dedos e fechando a mão esquerda.
IMITAR / COPIAR FINGIR
Mão esquerda horizontal aberta, palma 
para cima, dedos para frente; mão 
direita horizontal aberta, palma para 
baixo, ponta do dedo médio tocando a 
palma esquerda. Esfregar a ponta do 
dedo médio para frente e para trás.
40
Mão direita aberta, dedos separados ao lado esquerdo do queixo, palma para baixo. Fazer sinal de coisas.
Mãos abertas, palmas para trás um pouco acima das orelhas. Descer as mãos fenchando os 
dedos gradativamente, do mínimo ao polegar.
LEÃO
CACHORRO
Mão direita aberta, palma para 
dentro, dedos separados e curvados, 
diante da boca. Movê-la 
ligeiramente para frente e para trás.
MORCEGO
Mão direita em 5, palma para 
esquerda, ao lado direito do 
pescoço. Tocar as pontas dos 
dedos no pescoço.
Mão direita em X, palma para baixo, 
dorso do indicador tocando o nariz. 
Dobrar a mão pelo pulso para baixo, 
duas vezes.
PAPAGAIO
venda proibida - distribuição gratuita 41
GATO
Mão direita vertical fechada, palma para esquerda,
 dedos indicador e polegar distendidos e unidos, próximos ao 
lado direito da boca. Mover a mão para direita, separando os dedos 
distendidos.
PÁSSARO
Mão direita vertical fechada, 
palma para esquerda, polegar e 
indicador unidos pelas pontas,
lateral da mão tocando a boca. 
Separar e unir os dedos indicador 
e polegar, duas vezes.
GIRAFA
Mão direita em “C” horizontal, palma para dentro. 
Tocar o pescoço pelas pontas dos dedos da mão direita, 
com a cabeça inclinada para trás. 
Mover a mão direita para cima, acima da cabeça.
ELEFANTE
Mão direita em B horizontal, mão 
fechada, braço esticado. Com a boca no 
início do braço, mover a mão em 
círculos.
VACA
Mão direita em Y palma para baixo, ponta do polegar tocando 
o lado direito da testa. Virar a palma para frente.
HIPOPÓTAMO
Mãos horizontais fechadas, 
palma, dedos indicadores e mínimos 
distendidos e curvados, mãos 
tocando-se pelo pulso e pelas pontas 
dos dedos. Dobrar a mão direita 
pelo pulso para trás.
venda proibida - distribuição gratuita 42
PORCO
Mão direita horizontal aberta, palma para
baixo, dedos apontando para esquerda,
dorso do pulso tocando sob o queixo. Girar 
a mão direita pelo pulso, descrevendo 
círculos horizontais.
CAVALO
Mão direita em U, palma para frente, polegar destacadotocando o lado direito da cabeça. 
Flexionar os dedos indicador e médio, duas vezes.
COBRA
Mãos em 1 horizontal, palmas para baixo, indicadores apontando um para o 
outro, acima de cada ombro. Movê-las em pequenos círculos verticais para 
frente e para cima, duas vezes
BODE
Mãos em U vertical, mão 
direita na testa e esquerda 
no queixo. Flexionar os dedos 
indicador e médio.
OVELHA
venda proibida - distribuição gratuita 
Mão direita na configuração nº 31, palma para 
baixo. Tocar o punho da mão direita no lado 
esquerdo do queixo. Estender os dedos indicador e 
médio. 
43
Fazer sinal de cavalo, depois com as mãos em V, horizontais, palmas para trás, encostadas no peito.
Mover as mãos para lados opostos, várias vezes.
URSO
Mãos verticais fechadas, palma a palma, dedos polegar e 
indicador distendidos e curvados. Tocar as pontas dos 
dedos nos lados da cabeça.
MACACO
Mãos horizontais abertas, dedos separados e 
curvados, uma mão tocando a barriga e a 
outra tocando a cabeça. Movê-las 
ligeiramente, para cima e para baixo.
COELHO
Mão direita em U, palma para trás, tocando o 
lado direito da cabeça. Balançar os dedos 
duas vezes
ZEBRA
venda proibida - distribuição gratuita 
Mão direita em vertical, palma para trás. Passar a lateral do indicador
para trás, sobre a bochecha. Depois mão aberta horizontal, palma para a
esquerda. Mover a mão para frente, com movimento em ziguezague.
PEIXE
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Fazer sinal de felino, em seguida mãos horizontais abertas, palma 
para baixo, dedos polegar e indicador unidos pelas pontas. Tocar 
as mãos em várias partes do peito.
ONÇA RATO
Mão direita vertical fechada, palma 
para esquerda, dedos indicador e polegar 
unidos pelas pontas. Tocar as pontas do 
indicador e polegar na bochecha direita, 
próximo ao canto da boca, duas vezes.
venda proibida - distribuição gratuita 45
venda proibida - distribuição gratuita 
ALMOFADA
Mãos em C horizontal, palma para 
baixo, na altura do peito. Juntar o 
polegar com os dedos 
simultaneamente. 
ARMÁRIO
Mãos em S horizontal, palma a palma, tocando-se. 
Mover as mãos em arco para trás e para os lados. 
Depois mãos verticais, palmas para baixo, acima da cabeça. 
Mover as mãos para os lados e depois para baixo.
Mão esquerda em U horizontal, palma para 
baixo; mão direita em 5 horizontal palma 
para baixo. Tocar a palma dos dedos 
direitos no dorso dos dedos esquerdos.
CADEIRA CAMA
Mãos verticais fechadas, palma a 
palma, dedos indicadores e 
mínimos distendidos para baixo.
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venda proibida - distribuição gratuita 
COLHER
Mão esquerda horizontal aberta, palma 
para cima, dedos unidos e apontando 
para direita; mão direita horizontal 
aberta, dedos unidos e curvados, acima 
e a direita da mão esquerda. Mover a 
mão direita em arco para baixo.
COPO
Mão direita em C horizontal, 
palma para a esquerda. Mão 
esquerda em S, horizontal, palma 
para direita. tocar o polegar 
direito no dorso dos dedos 
esquerdos.
CORTINA
Mãos em S, horizontal, polegares para baixo, em frente 
ao corpo, mantendo pouca distancia entre elas. 
Mover as mãos para os lados (indicando 
movimento de abrir uma cortina).
Mão esquerda em U horizontal, palma 
para dentro; mão direita em U 
horizontal, palma para esquerda, 
tocando a lateral do indicador esquerdo. 
Mover ligeiramente a mão direita para 
frente e para trás.
FACA
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venda proibida - distribuição gratuita 
FOGÃO
Mãos verticais abertas, palma
para cima, dedos separados e 
l ige i ramente curvados . 
Oscilar os dedos.
Mão direita em 3, mão esquerda 
aberta. Passar os dedos direitos na 
palma da mão esquerda.
GARFO
JARRA
Mão direita em V, batendo no dorso da mão esquerda fechada 
horizontal. Depois com mãos em C horizontal, palma a palma, 
aproximá-las, mas não encostá-las.
Mão direita em X vertical, palma para esquerda, em frente aos lábios. Bater a
lateral do indicador entre o lábio superior e o nariz. Depois mão direita 
horizontal fechada, palma para esquerda à frente do corpo; movê-la em arco 
para esquerda e para trás, virando a palma para dentro.
GELADEIRA
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venda proibida - distribuição gratuita 
GUARDA-ROUPA
Mãos em S horizontal, palma a palma, tocando-se. Mover as mãos em arco 
para trás e para os lados opostos. Depois tocar na roupa com a mão direita.
Mão esquerda em C, horizontal, 
palma para direita; mão direita em 
1, palma para esquerda, abaixo da 
mão esquerda. Mover a mão em 
círculos horizontais rapidamente.
Mão direita fechada, indicador distendido, palma para cima. Girar a
mão em círculo horizontal apontando para cima. Depois mão em Y,
polegar no queixo, tremendo.
MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS
MESA
Mãos horizontais abertas, palmas para baixo, 
lado a lado diante do peito. Afastar as mãos para 
os lados opostos, voltá-las palma 
a palma e movê-las para baixo. 
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LIQUIDIFICADOR
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venda proibida - distribuição gratuita 
MICROONDAS
Mão esquerda aberta, horizontal, palma para a direita. 
Mão direita aberta, horizontal, palma para cima fazendo 
movimentos circulares horizontais.
Mãos esquerda em C horizontal, 
palma para a direita. Mão direita 
em A, polegar para baixo, acima
da mão esquerda. Mover a mão 
direita em círculos horizontais.
PANELA
PORTA
Mãos em B vertical, lado a lado. 
Mover a mão direita em um semi-
círculo para trás e para direita.
PRATO
Mãos em P horizontal, palma a palma, 
encostadas pelas pontas dos dedos 
médios. Movê-las em círculo para trás.
Mãos em C horizontal, palma para baixo, na altura do peito.
 Juntar o polegarcom os dedos simultaneamente. 
Depois fazer sinal de cadeira.
SOFÁ
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venda proibida - distribuição gratuita 
SOM
Mão direita aberta, dedos indicador
e polegar unidos. Aproximá-los e 
distanciá-lo da boca.
Mãos abertas horizontal, palmas para 
baixo, lado a lado. Movê-las para lados 
opostos.
TAPETE
 Mão direita em Y. Posicioná-la próxima ao rosto 
com o polegar próximo à orelha. 
TELEFONE
TELEVISÃO
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Mãos em L palma para frente.
Aproximar e afastar as mãos,
balançando-as para cima e
para baixo.
BIBLIOGRAFIA
venda proibida - distribuição gratuita 
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, Brasília, 1998.
BRASIL, Secretaria de Educação Especial. 
Língua Brasileira de Sinais/ Organizado por Lucinda 
F.BRITO. et. al.- Brasília: SEESP, 1997. Vol. III (Série Atualidades Pedagógicas).
BRASIL, Secretaria de Educação Especial. 
Deficiência Auditiva/ Organizado por Lucinda F. 
F.BRITO. et. al.- Brasília: SEESP, 1997. Vol. I (Série Atualidades Pedagógicas).
LUCHESI, Maria Regina Chirichella. 
Educação de Pessoas Surdas: Experiências vividas, histórias narradas. Papirus. Campinas, SP, 2003. 
QUADROS, Ronice Muller de. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 
FELIPE, TANYA. A Libras em Contexto: curso básico, livro do estudante cursista. Brasília. MEC, 2001.
http://www.ines.org.br/ines_livros/FASC7_INTRO.HTM
http://www.feneis.org.br/
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