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MÃE MALTRATA FILHA APÓS CHEGADA DO BEBÊ
Luzirene do Nascimento Silva-201401023088
Disciplina de Análise Experimental do Comportamento 
	
	Novembro/ 2017
Introdução
O vídeo da Supernanny, Mãe maltrata filha após chegada de bebê, podemos ver um casal com 2 filhas, a mais nova com 1 ano e a mais velha, com 5 anos. A filha mais velha, Bianca, ainda usa fraldas, chupa chupeta e tem problemas para lhe dar com a mãe. O pai é ausente e a mãe perdeu toda a paciência com a filha mais velha após a chegada da filha mais nova. Devido a falta de paciência da mãe e pelos maus tratos com a filha, a menina pede para que quem cuide dela seja o pai. 
1-Análise de dados 
Após a chegada da Cris Poli (Supernanny), foram utilizadas algumas técnicas com a família, onde relevou a mudança do comportamento de todos. Bianca passou a fazer ações que anteriormente eram difíceis de serem realizadas. Ela começou a fazer, pois sabe que depois de feito, receberá uma recompensa. Para isso foi utilizado algumas recompensas, como (atenção, cumprimentos, sorriso e abraços), mais atenção dada pela mãe. Quando Bianca tinha um comportamento inadequado ao invés de usar a colher de pau, usava cadeira da disciplina. 
Com isso adaptou-se a novos hábitos pertinentes a sua faixa etária e passou a ter um bom relacionamento com a mãe e o pai se tornando-se mais presente.
2-Levantamento de Hipótese Diagnóstica 
Com o nascimento da irmã e a mudança de postura da mãe, Bianca regrediu na tentativa de ter a atenção e carinho que tinha antes quando era filha única. Quanto à agressividade da mãe com a menina a deixava ansiosa fazendo com que ela chorasse e se recusasse a fazer tudo que estivesse ligado a mãe. Pedindo só ao pai. Era uma forma de punir a mãe pela falta de paciência com a mesma.
Bianca apresentou dificuldades para se relacionar com a mãe. Demonstra ter uma carência emocional e tem um comportamento totalmente desaprovado pelos pais. Por esse motivo os mesmos não conseguem por mais limites. 
Diante das técnicas aplicadas através da Supernanny, para amenizar os pais, passaram a cumprimentar, sorrir, abraçar uns aos outros dentro de casa. Ter mais tempo uns com os outros, brincado e conversando. Bianca entendeu que ela está grande para usar fralda, por isso abriu mão desta. Com as técnicas utilizadas Bianca percebe que a mãe a ama e as duas voltaram a ter uma boa relação entre mãe e filha.
3- Proposta de intervenção 
O referencial teórico da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) permite que se utilizem várias técnicas, tanto individuais como em grupo, com o intuito de se trabalhar habilidades de relaxamento, estilo de vida, ajustamento social, redução do estresse e resolução de problemas, permitindo mais controle sobre a situação. Essa abordagem enfatiza a psicoeducação. 
Por meio da Terapia Cognitiva Comportamental, o paciente pode identificar as distorções cognitivas, corrigi-las e consequentemente apresentar melhora clínica, ou seja, o paciente reavalia e corrige seus pensamentos e suas crenças. O terapeuta ajuda o paciente a pensar e a agir de modo mais realista e adaptado sobre seus problemas psicológicos reduzindo seus sintomas. 
Definições de termos da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) 
Cognição: é o conteúdo do pensamento e os processos envolvidos no ato de pensar, representa a síntese de estímulos internos e externos e evidencia o modo como a pessoa avalia uma situação. Reflete a visão da pessoa sobre si mesma, seu mundo, seu passado e seu futuro. As alterações no seu conteúdo afetam seu estado afetivo e seu padrão comportamental. 
Pensamentos Automáticos: são pensamentos breves e involuntários que surgem de modo inesperado. Quando surge o pensamento automático, deve-se avaliar a sua validade e se ele estiver descompensado com a realidade, tenta-se corrigi-lo. O conteúdo dos pensamentos automáticos disfuncionais normalmente é distorcido, catastrófico, negativo e auto referente. Portanto, são inúteis, pois não ajudam a pessoa a superar suas dificuldades e problemas. 
Outro conceito da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), refere-se as crenças que são pensamentos “tão fundamentais e profundos que as pessoas frequentemente não os articulam, sequer para si mesmas; (...) são consideradas (...) como verdades absolutas” (Beck, et. al., 1993, p.30) As crenças são formadas por meio da interação com o mundo e com outras pessoas, ou seja, pela educação que se recebe e pelos modelos que se aprendem. 
Os pensamentos automáticos e as crenças centrais diferem porque a crença ocorre em um nível mais profundo, é rígido e supergeneralizada. Já os pensamentos automáticos são específicos de determinadas situações e fazem parte do nível mais superficial da cognição. As crenças são formadas por meio da interação com o mundo e com outras pessoas, ou seja, pela educação que se recebe e pelos modelos que se aprendem. 
Entre esses dois níveis (pensamentos automáticos e crenças centrais), estão as crenças intermediárias, que são atitudes, regras e suposições que interferem no modo com a pessoa enxerga determinada situação e, portanto, em seus sentimentos e comportamentos. 
Descrevendo o modelo cognitivo, temos o seguinte: 
As crenças centrais influenciam as crenças intermediárias que por sua vez influenciam os pensamentos automáticos, que também recebem influência de determinada situação vivida. Esses pensamentos afetam a emoção, o comportamento e as respostas fisiológicas. Quando o individuo é capaz de alterar os pensamentos automáticos, consequentemente, a emoção, o comportamento e as respostas fisiológicas se alteram 
6. Referências Bibliográficas 
https://www.youtube.com/watch?v=8iGOMrcJ0G4
https://www.portaleducacao.com.br/
CORDIOLI, Aristides Volpato. Psicoterapias: abordagens atuais. Porto Alegre: Artmed, 2008 
 KNAPP, Paulo. Terapia Cognitivo-comportamental na Prática Psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004 
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