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PARTE 15 POLINOˆMIO DE TAYLOR 15.1 Introduc¸a˜o Dada uma func¸a˜o g : I(aberto) ⊆ R −→ R, n− 1 vezes diferencia´vel em I e dado um ponto x0 ∈ I, lembre-se (Ca´lculo 1A) que o polinoˆmio Pn−1(x) = g(x0) + g′(x1)(x− x0) + g ′′(x0) 2! (x− x0)2 + ...+ g (n−1)(x0) (n− 1)! (x− x0) n−1 e´ chamado de polinoˆmio de Taylor de ordem n − 1 de f em x0. Sabemos tambe´m que o polinoˆmio de Taylor de ordem n − 1 e´ o melhor polinoˆmio de grau n − 1 que aproxima g numa vizinhanc¸a do ponto x0. Ale´m disso, vimos que, dada uma func¸a˜o g : I(aberto) ⊆ R −→ R, n vezes diferencia´vel no intervalo I e dados dois pontos, x0 e x, em I. Enta˜o, existe x entre x0 e x, tal que g(x) = g(x0) + g ′(x1)(x− x0) + g ′′(x0) 2! (x− x0)2 + ...+ g (n−1)(x0) (n− 1)! (x− x0) n−1 + g(n)(x) n! (x− x0)n Este resultado e´ conhecido como Teorema de Taylor com resto de Lagrange. O objetivo desta aula e´ estender este teorema, i.e. o Teorema de Taylor com resto de Lagrange, para func¸o˜es reais de va´rias varia´veis reais. 15.2 Teorema de Taylor Considere a func¸a˜o f : Dom(f) ⊆ Rm −→ R e um pontoX0 ∈ D (aberto) ⊆ Dom(f). Seja J um intervalo aberto na reta, contendo o intervalo [0, 1] e seja H ∈ Rm, tal que X0 + tH ∈ D para todo t ∈ J . Seja ainda G : J ⊆ R −→ Rn a func¸a˜o dada por G(t) = X0 + tH, t ∈ J. 207 Ca´lculo 2B - Notas de Aula (em construc¸a˜o) - Prof a Denise 2011.1208 Defina agora a func¸a˜o g : J ⊆ R −→ R como g(t) = (f ◦G)(t) = f(X0 + tH), t ∈ J. Observe que f(X0 +H)− f(X0) = g(1)− g(0). Assim definido, se f e´ n vezes diferencia´vel em D, como G e´ infinitamente diferencia´vel em J , segue que g e´ n vezes diferencia´vel em J . Desta forma, podemos aplicar o Teorema de Taylor a` func¸a˜o g. Sendo assim, para x = 1 e x0 = 0, temos que existe 0 < t < 1 tal que f(X0 +H)− f(X0) = g(1)− g(0) = g′(0) + g′′(0) 2! + ...+ g(n−1)(0) (n− 1)! + g(n)(t) n! . Resta agora escrever as derivadas da func¸a˜o g em func¸a˜o das derivadas da func¸a˜o f . Para isto, lembre-se que se f e´ diferencia´vel em Dom(f), como g(t) = f(X0 + tH), ∀t ∈ J , pela regra da cadeia, temos que g′(t) = ∇f(X0 + tH) ·H, t ∈ J. (1) Como f e´ diferencia´vel, lembre-se que (Teorema 12.4.1) ∂f ∂~u (X0 + λ~u) = ∇f(X0 + λ~u) · ~u, (2) para todo vetor unita´rio ~u e λ real. Observe que X0+ tH = X0+ t||H|| H||H|| , de modo que se fizermos ~u = H ||H|| (note que ~u e´ unita´rio) e λ = t||H||, temos que X0 + tH = X0 + t||H|| H||H|| = X0 + λ~u. (3) Portanto, aplicando (3) em (2), segue que ∂f ∂~u (X0 + tH) = ∂f ∂~u ( X0 + t||H|| H||H|| ) = ∂f ∂~u (X0 + λ~u) = ∇f(X0 + λ~u) · ~u = ∇f (X0 + λ~u) · H||H|| = ∇f(X0 + tH) · H||H|| , =⇒ ∇f(X0 + tH) ·H = ||H||∂f ∂~u (X0 + tH), (4) Ca´lculo 2B - Notas de Aula (em construc¸a˜o) - Prof a Denise 2011.1209 onde ~u = H ||H|| . Portanto, substituindo (4) em (1), temos que g′(t) = ||H||∂f ∂~u (X0 + tH), t ∈ J, (5) onde ~u = H ||H|| (~u e´ o vetor unita´rio com mesma direc¸a˜o e sentido de H). Suponha agora que ∂f ∂~u : D(aberto) ⊆ Rn −→ R seja ela tambe´m uma func¸a˜o diferen- cia´vel em D. Neste caso, de (5), temos que g′ e´ diferencia´vel e, derivando (5) com o aux´ılio da regra da cadeia, temos que g′′(t) = ( ||H||∂f ∂~u (X0 + tH) )′ = ||H|| ( ∂f ∂~u (X0 + tH) )′ = ||H|| ( ∇∂f ∂~u (X0 + tH) ·H ) (6) De (4), com ∂f ∂~u no lugar de f , temos que =⇒ ∇∂f ∂~u (X0 + tH) ·H = ||H|| ( ∂ ∂~u ( ∂f ∂~u )) (X0 + tH) (7) Portanto, substituindo (7) em (6), encontramos que g′′(t) = ||H|| ( ∇∂f ∂~u (X0 + tH) ·H ) = ||H|| 2 ∂ ∂~u ( ∂f ∂~u ) (X0 + tH) = ||H|| 2∂ 2f ∂~u 2 (X0 + tH), t ∈ J. Por induc¸a˜o temos que, se f , ∂f ∂~u , ∂ 2f ∂~u 2 , ... , ∂ n−1f ∂~un−1 sa˜o diferencia´veis, enta˜o g e´ n vezes diferencia´vel e g(k)(t) = ||H||k ∂ kf ∂~u k (X0 + tH), t ∈ J, k = 1, ..., n. Agora estamos em condic¸o˜es de enunciar a extensa˜o do Teorema de Taylor visto em Ca´lculo 1A. TEOREMA 15.2.1: Seja f : D(aberto) ⊆ Rm −→ R uma func¸a˜o tal que, para algum n ∈ N, as func¸o˜es f, ∂f ∂~u , ∂ 2f ∂~u 2 , ... , ∂ n−1f ∂~un−1 Ca´lculo 2B - Notas de Aula (em construc¸a˜o) - Prof a Denise 2011.1210 sa˜o todas diferencia´veis em D. Considere dois pontos distintos, X0 ⊆ D e X0 + H ⊆ D, tais que o segmento de extremidades X0 e X0+H esta´ contido em D. Enta˜o, existe 0 < t < 1 , tal que f(X0 +H) = f(X0) + ||H||∂f ∂~u (X0) + ||H||2 2! ∂ 2f ∂~u 2 (X0) + ... = + ||H||n−1 (n− 1)! ∂ n−1f ∂~un−1 (X0) + ||H||n (n)! ∂ nf ∂~un (X0 + tH). No Teorema a seguir, vamos fornecer expresso˜es para as derivadas direcionais de ordens superiores em func¸a˜o das derivadas parciais de ordens superiores para reescrevermos o Teorema de Taylor apenas em func¸a˜o das derivadas parciais de f . Antes, pore´m, observe que se f : D(aberto) ⊆ Rm −→ R e´ uma func¸a˜o diferencia´vel em D e ~u e´ vetor unita´rio ~u em Rm, enta˜o (Teorema 12.4.1), ∂f ∂~u = ∇f · ~u = ( u1 ∂f ∂x1 + ...+ un ∂f ∂xm ) . Portanto, podemos encarar o processo de formar a func¸a˜o ∂f ∂~u : D(aberto) ⊆ Rm −→ R a partir da func¸a˜o diferencia´vel f : D(aberto) ⊆ Rm −→ R, como uma aplicac¸a˜o do “operador” ∂ ∂~u , definido por ∂ ∂~u = u1 ∂ ∂x1 + ...+ un ∂ ∂xm . Desta forma, se a func¸a˜o ∂f ∂~u : D(aberto) ⊆ Rm −→ R tambe´m e´ uma func¸a˜o diferen- cia´vel em D, temos que( ∂2f ∂~u2 ) = ∂ ∂~u ( ∂f ∂~u ) = ( u1 ∂ ∂x1 + ...+ un ∂ ∂xm ) ∂f ∂~u = ( u1 ∂ ∂x1 + ...+ un ∂ ∂xm )( u1 ∂f ∂x1 + ...+ un ∂f ∂xm ) = ∑ j,i ujui ∂ 2f ∂xj∂xi . Por exemplo, se f : D(aberto) ⊆ R2 −→ R e´ uma func¸a˜o de classe C2 em D e ~u = (u1, u2) e´ vetor unita´rio ~u em R2, enta˜o ∂f ∂~u = ∇f · ~u = ( u1 ∂f ∂x + u2 ∂f ∂y ) . Ca´lculo 2B - Notas de Aula (em construc¸a˜o) - Prof a Denise 2011.1211 e, como a func¸a˜o ∂f ∂~u : D(aberto) ⊆ R2 −→ R, neste caso, tambe´m e´ uma func¸a˜o diferencia´vel em D, temos que( ∂2f ∂~u2 ) = ∂ ∂~u ( ∂f ∂~u ) = ( u1 ∂ ∂x + u2 ∂ ∂y ) ∂f ∂~u = ( u1 ∂ ∂x + u2 ∂ ∂y )( u1 ∂f ∂x + u2 ∂f ∂y ) = u21 ∂ 2f ∂x2 + u1u2 ∂ 2f ∂x∂y + u2u1 ∂ 2f ∂y∂x + u22 ∂ 2f ∂y2 = u21 ∂ 2f ∂x2 + 2u1u2 ∂ 2f ∂x∂y + u22 ∂ 2f ∂y2 Da mesma forma, se a func¸a˜o ∂2f ∂~u2 : D(aberto) ⊆ Rm −→ R tambe´m e´ uma func¸a˜o diferencia´vel em D, temos que( ∂3f ∂~u3 ) = ∂ ∂~u ( ∂2f ∂~u2 ) = ( u1 ∂ ∂x1 + ...+ un ∂ ∂xm ) ∂2f ∂~u2 = ( u1 ∂ ∂x1 + ...+ un ∂ ∂xm )( u1 ∂ ∂x1 + ...+ un ∂ ∂xm )( u1 ∂f ∂x1 + ...+ un ∂f ∂xm ) = ∑ k,j,i ukujui ∂ 3f ∂xk∂xj∂xi . Por exemplo, se f : D(aberto) ⊆ R2 −→ R e´ uma func¸a˜o de classe C3 em D e ~u = (u1, u2) e´ vetor unita´rio ~u em R2, como a func¸a˜o ∂2f ∂~u2 : D(aberto) ⊆ R2 −→ R, neste caso, tambe´m e´ uma func¸a˜o diferencia´vel em D, temos que( ∂3f ∂~u3 ) = ∂ ∂~u ( ∂2f ∂~u2 ) = ( u1 ∂ ∂x + u2 ∂ ∂y ) ∂2f ∂~u2 = ( u1 ∂ ∂x + u2 ∂ ∂y )( u1 ∂ ∂x + u2 ∂ ∂y )( u1 ∂f ∂x + u2 ∂f ∂y ) = ( u1 ∂ ∂x + u2 ∂ ∂y )( u21 ∂ 2f ∂x2 + 2u1u2 ∂ 2f ∂x∂y + u22 ∂ 2f ∂y2 ) = u31 ∂ 3f ∂x3 + 2u21u2 ∂ 3f ∂x2∂y + u1u 2 2 ∂ 3f ∂x∂y2 + u21u2 ∂ 3f ∂y∂x2 + 2u1u 2 2 ∂ 3f ∂y∂x∂y + u32 ∂ 3f ∂y3 = u31 ∂ 3f ∂x3 + 3u21u2 ∂ 3f ∂x2∂y + 3u1u 2 2 ∂ 3f ∂x∂y2 + u32 ∂ 3f ∂y3 Ca´lculo 2B - Notas de Aula (em construc¸a˜o) - Profa Denise 2011.1212 Vamos agora enunciar o resultado. TEOREMA 15.2.2: Seja f : D(aberto) ⊆ Rm −→ R uma func¸a˜o de classe Cn, e seja ~u um vetor unita´rio em Rm. Enta˜o, as func¸o˜es f, ∂f ∂~u , ∂ 2f ∂~u 2 , ... , ∂ n−1f ∂~un−1 sa˜o todas diferencia´veis em D, ∂ nf ∂~un e´ cont´ınua e, para k = 1, ..., n, ∂ kf ∂~u k (X0) = ( u1 ∂ ∂x1 + ...+ un ∂ ∂xm )k f = ∑ ik,...,i1 uik · · · ui1 ∂ k ∂xik · · · ∂xi1 . Observac¸a˜o 15.2.3: A notac¸a˜o ( u1 ∂ ∂x1 + ...+ un ∂ ∂xm )k f , utilizada no teorema acima, indica k − 1 aplicac¸o˜es do “operador” ∂ ∂~u = u1 ∂ ∂x1 + ... + un ∂ ∂xm em ∂f ∂~u = u1 ∂f ∂x1 + ...+ un ∂ ∂xm . Observac¸a˜o 15.2.: Observe que para ~u = H ||H|| , ui = hi ||H|| , i = 1, ..., n, onde ~u = (u1, ..., un) e ~H = (h1, ..., hn), de modo que( u1 ∂ ∂x1 + ...+ un ∂ ∂xm )k f = 1 ||H||k ( h1 ∂ ∂x1 + ...+ hn ∂ ∂xm )k f. Vamos agora apresentar a fo´rmula de Taylor em termos das derivadas parciais. Para utilizar as expresso˜es obtidas no Teorema 15.2.2 acima, vamos fortalecer as hipo´teses do Teorema 15.2.1 e gerar o Teorema 15.2.3 abaixo. TEOREMA 15.2.3: Seja f : D(aberto) ⊆ Rm −→ R uma func¸a˜o tal que, para algum n ∈ N, f e´ de classe Cn em D. Considere dois pontos distintos X0 ⊆ D e X0 +H ⊆ D, tais que o segmento de extremidades X0 e X0 +H esta´ contido em D. Enta˜o, existe 0 < t < 1 , tal que f(X0 +H) = f(X0) + n−1∑ k=1 1 k! [( h1 ∂ ∂x1 + ...+ hm ∂ ∂xm )k f ] (X0) +Rn, (8) Ca´lculo 2B - Notas de Aula (em construc¸a˜o) - Prof a Denise 2011.1213 onde Rn = 1 (n)! [( h1 ∂ ∂x1 + ...+ hm ∂ ∂xm )n f ] (X0 + tH). DEFINIC¸A˜O 15.2.1: Seja f : D(aberto) ⊆ Rm −→ R uma func¸a˜o de classe Cn em D e seja X0 ∈ D. Dado X ∈ Rm, defina H como H = X − X0. O polinoˆmio Pn : Rm −→ R definido por Pn(X) = Pn(X0 +H) = f(X0) + n∑ k=1 [( h1 ∂ ∂x1 + ...+ hn ∂ ∂xn )k f ] (X0) ∀X ∈ Rm (9) e´ chamado de polinoˆmio de Taylor de ordem n de f em X0. Exemplo 15.2.1: Considere a func¸a˜o f : R2 −→ R definida por f(x, y) = x2y. Deter- mine o polinoˆmio Taylor de grau 2 de f no ponto (10,20). Utilize este polinoˆmio para fornecer uma aproximac¸a˜o para f(10.1, 20.2). Resposta: P2(10 + h1, 20 + h2) = f(10, 20) + 2∑ k=1 [( h1 ∂ ∂x + h2 ∂ ∂y )k f ] (10, 20) = f(10, 20) + h1 ∂f ∂x (10, 20) + h2 ∂f ∂y (10, 20) + h21 ∂ 2f ∂x2 (10, 20) +2h1h2 ∂ 2f ∂x∂y (10, 20) + h22 ∂ 2f ∂y2 (10, 20) = 2000 + 400h1 + 100h2 + 1 2 ( 40h21 + 2× 20h1h2 + 0× h22 ) = 2000 + 400h1 + 100h2 + 20h 2 1 + 20h1h2 P2(10.1, 20.2) = P2(10 + 0.1, 20 + 0.2) = 2000 + 400.0, 1 + 100.0, 2 + 1 2 ( 40.0, 12 + 2.20.0, 1.0, 2 + 0.0, 22 ) = 2060, 6 Conforme visto no exemplo acima, o polinoˆmio de Taylor pode ser usado para estimar o valor da func¸a˜o numa vizinhanc¸a do ponto X0. De fato, temos que o polinoˆmio de Taylor de grau n de f em X0 e´ o polinoˆmio de grau n que melhor aproxima a func¸a˜o f numa vizinhanc¸a de X0. Verifique o teorema a seguir. TEOREMA 15.2.4: Seja f : D(aberto) ⊆ Rm −→ R uma func¸a˜o n vezes diferencia´- vel no ponto X0 ∈ D. Dado X ∈ Rm, defina H como H = X −X0. Enta˜o, para todo Ca´lculo 2B - Notas de Aula (em construc¸a˜o) - Prof a Denise 2011.1214 X ∈ D, tem-se que f(X) = f(X0 +H) = f(X0) + n−1∑ k=1 [( h1 ∂ ∂x1 + ...+ hn ∂ ∂xn )k f ] (X0) + En(H) (10) onde limH→0 En(H) ||H||n = 0. Ale´m disso, Pn(X) = Pn(X0 +H) = f(X0) + n−1∑ k=1 [( h1 ∂ ∂x1 + ...+ hn ∂ ∂xn )k f ] (X0) e´ o u´nico polinoˆmio de grau menor ou igual a n tal que f(X) = f(X0 +H) = Pn(X0 +H) + En(H) = Pn(X) + En(X −X0), com limX→X0 En(X −X0) ||X −X0||n = 0. Exemplo 15.2.2: Encontre o polinoˆmio de segundo grau que melhor aproxima a func¸a˜o f(x, y) = ex cos y numa vizinhanc¸a do ponto (0, 0). Resposta: ex cos y ≈ 1 + x+ 1 2 x2 − 1 2 y2 Observac¸a˜o 15.2.4: Observe que, devido a` unicidade do polinoˆmio referida no Teo- rema de Taylor, temos que um polinoˆmio de grau n e´ seu pro´prio polinoˆmio de Taylor de ordem n em torno de um ponto arbitra´rio X0, com o detalhe de que ele esta´ ex- pandido. Exemplo 15.2.3: Escreva o polinoˆmio x2y+x3+y3 como um polinoˆmio nas varia´veis (x− 1) e (y + 1). Resposta: Utilizando o fato de o polinoˆmio x2y + x3 + y3 e´ o pro´prio polinoˆmio de Taylo de ordem 3, em torno de um ponto (x0, y0) expandido, temos que ele e´ igual ao polinoˆmio de Taylor de ordem 3 em torno do ponto (1,−1). x2y + x3 + y3 = −1 + 1 1! ((x− 1) + 4(y + 1)) + + 1 2! ( 4(x− 1)2 + 4(x− 1)(y + 1)− 6(y + 1)2)+ + 1 3! ( 6(x− 1)3 + 6(x− 1)2(y + 1) + 6(y + 1)3)
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