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introdução a histologia

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Divisão de trabalho
entre as células e 
diferenciação celular
No início a ordem é: 
“Crescei e multiplicai-vos.”
Em seguida é: 
“Diferenciai-vos.”
À medida que o organismo se forma, certas células passam a 
exercer, com mais eficiência, funções que outras células 
também realizam, porém com menor eficiência.
Ex: todas as células são capazes de contrair seu citoplasma, no 
entanto, algumas células são capazes de se contrair muito mais 
do que outras. Consequentemente, surgem no embrião células 
especializadas em contração: AS CÉLULAS MUSCULARES.
CÉLULAS SECRETORAS (diferenciadas para a secreção), 
CÉLULAS NERVOSAS (diferenciadas para condução de impulsos), 
CÉLULAS EPITELIAIS (diferenciadas para o revestimento) e etc...
E este é o “preço” da diferenciação celular:
AUMENTA A EFICIÊNCIA DO 
CONJUNTO
TORNA AS CÉLULAS DEPENDENTES 
UMAS DAS OUTRAS
Pouquíssima síntese de 
RNA e proteínas
NÃO OCORRE 
TRANSCRIÇÃO OU 
TRADUÇÃO DA 
INFORMAÇÃO DO 
GENOMA (DNA nuclear)
GASTRULAÇÃO
1. Início da síntese de proteínas 
e RNA, com conseqüente 
crescimento do embrião
2. Movimentos celulares 
intensos que originam os três 
folhetos germinativos
3. Fixação do destino das 
células embrionárias
Movimentos celulares 
intensos
Formação dos 3 folhetos 
embrionários
Fixação do destino das 
células embrionárias
OCORRE A 
DETERMINAÇÃO DO 
FUTURO DAS CÉLULAS
TERAPIA COM 
CÉLULAS TRONCO
Qual é o comando 
que as células 
recebem para saber 
se vão ser células 
de fígado, osso, 
músculo ou sangue? 
MISTÉRIO...
Conforme o embrião vai 
crescendo, as células 
começam a se diferenciar 
nos vários tecidos: 
muscular, nervoso, ósseo, 
sanguíneo, adiposo etc…
Como a célula sabe 
que o destino dela é 
ser músculo e não 
osso, por exemplo? 
MISTÉRIO...
O que sabemos é que uma vez diferenciada, todas as células-
filha têm as mesmas características. 
Assim, células de fígado só originarão células hepáticas, 
células sanguíneas originarão células produtora de sangue e 
assim por diante. 
Estas células estão diferenciadas de modo terminal.
Durante esse processo alguns genes são silenciados e outros 
permanecem ativos e isso é específico para cada tecido. 
Descobrir que genes estão ativos ou silenciados em cada 
tecido tem sido objeto de pesquisas.
Mas como acontece o 
processo de diferenciação?
Para que ocorra a diferenciação a célula 
deve parar de proliferar. 
A diferenciação depende de sinais 
provenientes de hormônios, da matriz 
extracelular, de contato entre células e de 
fatores de diferenciação chamados 
genericamente de citocinas. 
ESPECIALIZAÇÃO DE UMA CÉLULA depende 
da mudança da expressão gênica e não na 
perda ou aquisição de genes. 
DIFERENCIAÇÃO
CAPACIDADE DE 
DIVISÃO MITÓTICA
A diferenciação celular 
promove modificações 
químicas e 
morfológicas na célula, 
aumentando a 
complexidade celular.
Morfologicamente, as 
organelas se dispõem 
quantitativa e 
qualitativamente na 
célula, de forma a 
aumentar sua eficiência 
funcional. Ex: as 
mitocôndrias são 
abundantes e se 
concentram em áreas de 
alto consumo de energia; 
o RER, nas células que 
secretam proteínas...
Esse fenômeno pode alterar a forma da célula, seus 
produtos, sua própria estrutura e as moléculas de 
sua superfície. 
Essas alterações refletirão no modo com que essa 
célula interage com outras células e com a matriz 
extracelular. 
Ela pode permanecer no lugar, proliferar ou migrar 
para outros tecidos ou outras regiões do tecido. 
ASSOCIAÇÕES CELULARES
E ORGANIZAÇÃO 
DE TECIDOS
CÉLULA
TECIDOS
ÓRGÃOS
SISTEMAS
ORGANISMO
Unidade fundamental do corpo
Associação de várias células semelhantes
Junção de vários tecidos que realizam 
uma determinada função
União de vários órgãos (sistema nervoso, 
linfático, esquelético, respiratório...)
União de todos os sistemas 
Manutenção de um meio mais constante para o metabolismo e para trocas 
e interações entre as células. 
Diferenciação celular
Manutenção do organismo assumidas por tipos celulares mais 
especializados. 
TECIDOS = CÉLULAS + ESPAÇO EXTRACELULAR 
MATRIZ 
EXTRACELULAR
> 200 
tipos 
celulares
Quais são os 
tecidos fundamentais?
Tecido epitelial
Tecido muscular
Tecido nervoso
Tecido conjuntivo
Especificação dos tecidos básicos
Conjuntivo → constituído por células e abundante matriz 
extracelular, com função de preenchimento, sustentação e 
transporte de substâncias; 
Epitelial → revestimento da superfície externa do corpo (pele), os 
órgãos (fígado, pulmão e rins) e as cavidades corporais internas; 
Muscular → constituído por células com propriedades contráteis; 
Nervoso → formado por células que constituem o sistema nervoso 
central e periférico (o cérebro, a medula espinhal e os nervos). 
INTERAÇÃO CÉLULA-
MATRIZ EXTRACELULAR
Se fôssemos seres do tamanho de moléculas e nos dirigíssemos a uma
célula de um tecido animal, antes de alcançarmos ela, teríamos a 
sensação de estarmos andando por um emaranhado de galhos e 
cipós. A este emaranhado denominamos MATRIZ EXTRACELULAR.
A matriz extracelular (MEC) é um
emaranhado de componentes 
fibrosos e amorfos (proteínas e 
polissacarídeos) que se dispõem no 
espaço intercelular e que é 
sintetizado e secretado por células 
específicas.
FUNÇÕES:
Contribui para as propriedades mecânicas dos tecidos
Mantém a forma das células
Permite a adesão das células para formar os tecidos
Permite a comunicação intercelular
Modula fatores de crescimento, diferenciação e 
fisiologia celular
A quantidade, composição e disposição depende do tecido 
considerado (abundante no tecido conjuntivo e escasso no 
nervoso, por exemplo).
As principais macromoléculas que compõem a 
matriz extracelular são proteínas fibrosas 
(colágeno e elastina) embebidas em um gel 
hidrofílico de polissacarídeos associados ou não 
a proteínas. A quantidade, a escala e a 
natureza de cada uma dessas macromoléculas 
fazem a distinção de matrizes extracelulares.
COMPONENTES 
DA MATRIZ 
EXTRACELULAR
PROTEÍNAS ALONGADAS QUE SE 
AGREGAM FORMANDO 
ESTRUTURAS FIBRILARES OU 
FIBROSAS: COLÁGENO E ELASTINA
Tropocolágeno = três 
cadeias polipeptídicas 
enroladas entre si, 
formando uma tripla 
hélice regular.
Apresentam a capacidade de se estenderem 
quando tracionadas, voltando logo depois ao seu 
comprimento normal. São abundantes na pele, 
artérias e pulmões. Tendem a se degenerar com a 
idade, sendo responsáveis por rugas.
Formadas por fibrilina (microfibras 
- resistência) + elastina (amorfa –
desmosina + isodesmosina –
elasticidade).
O rompimento das fibras 
elásticas levam à 
formação das estrias.
COMPONENTES 
DA MATRIZ 
EXTRACELULAR
PROTEÍNAS QUE PODEM SE 
AGREGAR OU NÃO, MAS NÃO 
FORMAM ESTRUTURAS FIBRILARES 
OU FIBROSAS
1. glicoproteinas alongadas  fibronectina e laminina
(favorecem a adesão entre a matriz e as células)
Representam uma família de 
glicoproteinas que se caracterizam 
por conter locais de adesão às células 
e a componentes fibrosos da matriz, 
servindo de pontes de união entre 
células e matriz fibrosa. 
Fazem parte 
da substância 
fundamental 
amorfa (SFA) 
da matriz 
extracelular.
FIBRONECTINA
LAMININA
Componente da MEC 
das lâminas basais dos 
epitélios (fixa a célula à 
lâmina basal).
Envolvida na formaçãode tumores.
Atuam como receptores 
de superfície celular.
Integrina: proteína 
transmembrana que 
interage com 
moléculas de laminina
da matriz extracelular 
(interação célula 
matriz extracelular)
2) glicosaminoglicanas e proteoglicanas  ácido hialurônico, 
dermatansulfato, condroitinsulfato (forma um gel hidratado –
semifluido - no qual estão imersos os outros componentes da matriz)
Importante no desenvolvimento 
embrionário, regeneração, 
cicatrização e interação com o 
colágeno (contribuindo para a 
firmeza do gel – turgor).
Fazem parte 
da substância 
fundamental 
amorfa (SFA) 
da matriz 
extracelular.
Estrutura geral de um 
proteoglicano
Importante na patologia de doenças: sua viscosidade 
retarda a penetração de microorganismos nos 
tecidos. Por isso, bactérias produzem enzimas 
(hialuronidases e colagenases, por exemplo) que 
digerem os componentes da matriz , permitindo sua 
rápida infiltração nos tecidos. 
LÂMINA BASAL
É uma treliça de moléculas de colágeno embebida em 
mais de 30 proteínas, produzidos pelas células epiteliais e 
musculares (não por células do tecido conjuntivo). 
Neste caso, as moléculas de colágeno não se dispõem em 
feixes paralelos. Elas se formam uma malha tipo “tela de 
galinheiro”, com as moléculas proteicas entre as malhas. 
LÂMINA BASAL = colágeno (fibras de 
ancoragem) + laminina + proteoglicanos
Além de servir de suporte e de filtro, o estudo da 
lâmina basal é importante porque para que as 
células de tumores malignos se propaguem no 
organismo é preciso que elas atravessem as lâminas 
basais dos epitélios e dos capilares para caírem na 
corrente sanguínea ou linfática, formando as 
metástases. 
Extensões celulares 
atravessando a lâmina basal –
invasão de tecidos: esta 
capacidade invasiva é 
característica de tumores 
malignos.

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