Buscar

POR UMA POLÍTICA DE METAS DE REDUÇÃO DA POBREZA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Trabalho de SOCIOLOGIA
1) Durkheim, um dos pais fundadores da Sociologia, propôs que o objeto de estudo da Sociologia é o fato social, que possui três características - coercitivo, generalizado e exterior. A pobreza é um fato social, conforme o conceito do autor? Justifique a partir das três características apresentadas na teoria do autor.
Não, pois a pobreza não é um fato social, uma vez que, para Durkheim o fato social é compreendido como um conjunto de práticas que se encaixam em: pensamentos e ações por grupos sociais ou indivíduos. 
A pobreza está diretamente relacionada a divisão de renda e proporcionalmente a consciência humana, uma vez que ninguém escolhe viver na pobreza ou na riqueza, porém a educação do sistema é o que faz valer as formas e consciência individual, de forma a formar a consciência coletiva. A realidade de formação da sociedade deveria ser o modo ser, agir e pensar. 
2) Weber, também considerado um dos fundadores da Sociologia, propõe que esta ciência tem como objeto de análise a ação social e dividiu a ação social em 4 tipos: ação social com relação a fins, ação social com relação a valores, ação afetiva e ação tradicional. O combate governamental à pobreza é uma ação social? De que tipo? Justifique a sua proposta com base na teoria do autor.
Sim. Ação social racional com relação a fins. Através dos indicadores sociais, metas são criadas e usadas como parâmetros na elaboração, aferição e avaliação de políticas sociais, estando a construção dos indicadores feita em diversas etapas, sendo que em cada uma se assumem hipóteses específicas, logo, seria preciso eleger e construir indicadores relevantes e reconhecidos por todos e sugerir alguns princípios que norteariam sua formulação, além de requer o envolvimento dos próprios cidadãos diretamente interessados, alvos de tais políticas. Afinal, são estes cidadãos quem mais sabe de suas condições de privação e como superá-las são os próprios indivíduos.
3) De que forma o autor do texto sugere que a pobreza pode ser amenizada? Qual é o papel dos governos em diminuir as desigualdades sociais?
De posse dessas análises, podemos dizer que a pobreza não se reduz ás privação matérias (Yazbek, 2009, p. 73-74). É uma categoria multidimensional e, portanto, não se caracteriza apenas pelo não acesso a bens, mas é categoria política que se traduz pela carência de direitos, de oportunidades, de informações, de possibilidades e de esperança (Martins, 1991, p. 15). 
É necessário desconstruir o assistencialismo e as velhas políticas conservadoras e pensarmos em políticas de transformação de vida, de classes menos favorecidas. Sabemos que ser pobre não significa somente não ter uma renda que não ultrapasse uma determinada linha de pobreza e sim, viver uma vida sem liberdade de escolhas, e estar privado do atendimento de uma série de necessidades humanas consideradas básicas para a vivência em sociedade, o acesso aos Benefícios Assistenciais é um direito do cidadão, deve ser concedido primando-se pelo respeito à dignidade dos indivíduos que deles necessitem.
No Brasil, podemos mencionar claramente que nossas políticas são eficazes a ponto de exterminarmos a pobreza do nosso dia-a-dia, porém nossos recursos voltados a essa grande maioria são desviado por seus gestores/administradores em prol de benefícios próprios/concentrado na minoria. O pensamento/ação solidaria e amor ao próximo é o grande caminho para uma sociedade mais justa.

Outros materiais