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Hidráulica Eng. Davi Tadeu Borges Marwell Msc. Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos – UnB. Orifícios - Introdução Aplicações em estruturas hidráulicas: Projetos de irrigação Eclusas de navegação Bacia de detenção (Controle de cheias) ETAs Medições de vazão Projetos hidroelétricos Etc. Orifícios - Definição Abertura de perímetro fechado, de forma geométrica defina (circular, retangular, etc), realizada na parede ou fundo de um reservatório ou na parede de um canal ou conduto em pressão, pela qual o líquido em repouso ou movimento escoa em virtude da energia cinética ou potencial. (Porto, 2001) Classificação dos orifícios Forma geométrica Circulares, retangulares, triangulares, etc. Orientação do plano do orifício Verticais, horizontais ou inclinados Carga do orifício (H) Pequenos (D < 1/3H) Grandes (D > 1/3H) Classificação dos orifícios Espessura da parede Parede fina ou delgada Parede grossa ou espessa Descarga livre em orifícios de parede fina Contração do Jato Seção contraída ou vena contrata Orifício circular (aresta viva e diâmetro D) seção contraída situa-se a uma distancia de 0,5 D da parede Cc = Ac/A Ac : área do jato na seção contraída A : área do orifício Cc = coeficiente de contração Orifícios circulares de parede fina Cc médio = 0,62 (varia com a carga e o diâmetro do orifício) Vazão descarregada Válida para: Orifícios de pequenas dimensões e paredes finas Perda de carga Teoria dos grandes orifícios Orifícios afogados Contração incompleta do jato Condição para contração completa do jato Escoamento sob carga variável Aplicações na engenharia Atenuação de cheias Operação de eclusas Operação de limpeza de decantadores de ETA 2 1 )( 2 1 h h od dh h hA gAC T 21 2 2 hh gAC A T od Exemplo 12.2 (Porto,2001) Determinar o tempo necessário para que a superfície livre do reservatório do lado direito se eleve em 2m. Dados Área do orifício igual a 0,5m2 Coeficiente de vazão, suposto constante, igual a 0,5 Bocal cilíndrico externo Bocal ou tubo adicional caracterizado por ter um comprimento L variando entre 1,5D e 5D gHAQ 282,0 L/D 0,5 1 1,5 2 2,5 3 5 Cd 0,6 0,75 0,78 0,79 0,8 0,82 0,79 Bocal cilíndrico interno Comprimento entre 2D e 2,5D chamando de bocal de borda Se comprimento do bocal for menor que 2D, Cd aumenta e tende ao Cd de orifícios de parede fina Se o comprimento do bocal for maior que 2,5D a veia líquida toca as paredes do tubo e o Cd fica equivalente ao Cd de tubos aos tubos cilíndricos externos gHAQ 251,0 Tubo curto com descarga livre Dependendo do comprimento da tubulação, não se pode desprezar as perdas na entrada e saída, bem como as perdas distribuídas e a carga cinética residual na saída Na prática a divisão é feita considerando L/D Se 1,5 ≤ L/D ≤ 5,0 → bocais Se 5,0 < L/D ≤ 100 → tubos muito curtos Se 100 < L/D ≤ 1000 → tubulações curtas Se L/D > 1000 → tubulações longas gHACQ d 2 Tabela de Coeficiente de Descarga (Cd) Exemplo 12.3 (Porto, 2001) A tomada d´água para o abastecimento de uma indústria é feita em um reservatório de grandes dimensões, através de uma tubulação de ferro fundido novo, rugosidade absoluta ε=0,25mm, comprimento, 30 m, diâmetro de 0,3m, sob carga de 0,70 m e descarregando livremente na atmosfera Analise a capacidade de vazão da tubulação A) tubulação longa, em que se desprezam as perdas de carga localizada e a carga cinética; B) tubulação curta, considerando um coeficiente de perda de carga na entrada K=0,8, sem perda de carga na saída e levando em conta a carga cinética na saída da linha; C) tubulação curta, considerando um comprimento equivalente na entrada tipo Borda, sem perda na saída e desprezando a carga cinética na saída; D) Considerando um tubo curto, utilizando a lei de descarga dos orifícios, com coeficiente de descarga extraído da Tabela 12.4.
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