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AULA 10 ciclo vigilia e sono

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Ciclos circadianos
Dr. Alice Fialho Viana
FADERGS – 2014/2
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A repetição diária do ato de dormir é o mais conhecido dos ritmos da vida.
 
Todos os vertebrados o apresentam. 
Outros ritmos: de atividade motora, de desempenho cognitivo, de temperatura corporal, secreção hormonal, atividades reprodutoras e assim por diante. São atividades e funções.
 
Se repetem periodicamente, em geral sincronizadas com ciclos da natureza. 
A sincronia entre o organismo e a natureza, podemos bem imaginar, apresenta grande valor adaptativo para todos. 
Mas a questão maior é a seguinte: quem gera os ritmos? E quem os sincroniza 
com os ciclos naturais? 
A resposta: os organismos têm osciladores naturais, conjuntos de células cujas funções variam em ciclos, espontaneamente. 
Nos animais superiores, muitos desses osciladores ficam no sistema nervoso, constituídos por neurônios especiais que disparam sinais de modo periódico. Esses "relógios biológicos" recebem informações do ambiente, e desse modo a sua oscilação espontânea fica acoplada aos ciclos ambientais. 
No hipotálamo está o relógio dos ritmos do dia a dia (círcadianos); no epítálamo fica o relógio dos ritmos sazonais (circanuais). 
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O mais conhecido dos ritmos é o ciclo vigília·sono, que nada mais é do que uma oscilação do nível geral de atividade do sistema nervoso: maior atividade durante a vigília, menor durante o sono (o que não quer dizer que durante o sono não haja atividade neural- há muita!). 
Regulam este ciclo os sistemas moduladores difusos, conjuntos de neurônios - cada um deles com neuromediadores diferentes - que emitem extensos e longos axônios que estabelecem sinapses em grandes territórios do córtex cerebral e regiões subcorticais, do tálamo à medula espinhal. 
Ninguém sabe a utilidade do sono. As teorias existentes ainda não foram confirmadas cientificamente. Mas uma coisa é certa: o sono é necessário, não podemos viver sem ele. Não podemos tê-lo de menos (insônias) nem demais (hipersônias). 
Estamos destinados a passar um terço de nossas vidas dormindo. 
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CICLO MENSAL FEMININO 
FSH → Estradiol
LH → Progesterona
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 Descoberta 1958 – secretada pela pineal fornece informação sobre a duração do dia pelo volume de secreção
 é responsável pelo relógio interno, localizado no núcleo supraquiasmático do hipotálamo
 “transdutor fotoneuroendócrino” – pico é a noite
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Durante o dia, a atividade do Núcleo supra Quiasmático (NSQ / SCN) reduz a atividade do núcleo paraventricular (seta vermelha)
A melatonina liberada na corrente ssanguinea atinge diferentes orgâos o corpo.
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Hipotálamo posterior
Núcleo tuberomamilar (NTM histaminérgico)
Projetam se difusamente para o córtex e núcleos reticulares do tálamo
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Sistema monoaminérgico reticular ativador ascendente
Tronco cerebral
Núcleos dorsais da rafe (NDR serotoninérgicos)
Locus ceruleus (LC noradrenérgico)
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Atividade aminérgica
Alta na vigília
Ativa os circuitos tálamo corticais
Diminuida no sono NREM
Ausente sono REM
O córtex cerebral está aminérgicamente desmodulado pela ausência do tônus aminérgico
Alta na vigília: Ativa os circuitos tálamo corticais
Diminuida no sono NREM
Ausente sono REM: O córtex cerebral está aminérgicamente desmodulado pela ausência do tônus aminérgico
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Sistema colinérgico
Os núcleos colinérgicos
Pontinos látero-dorsais
Tegmento pedúnculo-pontino
Núcleo colinérgico do prosencéfalo basal
Fazem conexões excitatórias nos núcleos reticulares talâmicos, projeções tálamo-límbicas e corticais diretas
Estão sob o controle inibitório do sistema NDR (5-HT) e LC (NA)
Fundamental para a dessincronização:
Máxima ou aumentada durante o sono REM e vigília
Mínima ou ausente no sono NREM
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Sono REM X vigília
Durante o sono REM sistemas aminégicos não estão ativos e a ativação colinérgica ativa o córtex diretamente;
Na vigília os sistemas aminérgicos, dopaminérgicos, hipocretinas e colinérgicos estão ativos (modulação aminérgica cortical)
Vigília: estado predominante aminérgico
Sono REM : colinérgico muscarínico
Sono NREM: posição intermediéria
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Problemas do trabalho noturno
Visão dupla;
Redução da acuidade, velocidade de percepção; 
 Menor sensibilidade ao contraste;
Estimativa de vida quase 10% menor do que os outros trabalhadores diurnos.
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1)Existem coisas na vida que fazemos quase todos os dias: comer, beber, ir ao banheiro e dormir. Para as três primeiras, é fácil encontrar uma razão biológica. Mas para o sono de toda noite, qual a explicação? Por que temos que passar um terço de cada dia dormindo?
2) Quais são os outros ritmos que variam regularmente no nosso corpo?
3)Que estruturas no nosso corpo os sincronizam com os ciclos naturais?
4)Quais são os 3 principais estágios funcionais do encéfalo? Cite as principais características de cada um.
5)Comente sobre as mudanças do ciclo circadiano durante a vida. 
 
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