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CPC 27 Ativo Imobilizado

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Disciplina: Tópicos Especiais em Contabilidade 
Prof. Msc.: Cley Reis 
 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS 
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 27 
Ativo Imobilizado 
Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – IAS 16 
 
Objetivo 
1. O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer o tratamento contábil para ativos 
imobilizados de forma que os usuários das demonstrações contábeis possam discernir a 
informação sobre o investimento da entidade em seus ativos imobilizados, bem como suas 
mutações. Os principais pontos a serem considerados na contabilização do ativo 
imobilizado são o reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores contábeis e 
os valores de depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas em relação 
aos mesmos. 
 
Alcance 
2. Este Pronunciamento deve ser aplicado na contabilização de ativos imobilizados, exceto 
quando outro Pronunciamento exija ou permita tratamento contábil diferente. 
3. Este Pronunciamento não se aplica a: 
(a) ativos imobilizados classificados como mantidos para venda de acordo com o 
Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação 
Descontinuada; 
(b) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola (ver o Pronunciamento Técnico 
CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola); 
(c) reconhecimento e mensuração de ativos de exploração e avaliação (ver o 
Pronunciamento Técnico CPC 34 – Exploração e Avaliação de Recursos Minerais); ou 
(d) direitos sobre jazidas e reservas minerais tais como petróleo, gás natural, carvão 
mineral, dolomita e recursos não renováveis semelhantes. 
Contudo, este Pronunciamento aplica-se aos ativos imobilizados usados para desenvolver 
ou manter os ativos descritos nas alíneas (b) a (d). 
4. Outros Pronunciamentos podem exigir o reconhecimento de item do ativo imobilizado 
com base em abordagem diferente da usada neste Pronunciamento. Por exemplo, o 
Pronunciamento Técnico CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil exige que a 
entidade avalie o reconhecimento de item do ativo imobilizado arrendado com base na 
transferência dos riscos e benefícios. Porém, em tais casos, outros aspectos do tratamento 
contábil para esses ativos, incluindo a depreciação, são prescritos por este 
Pronunciamento. 
5. A entidade que use o modelo de custo para propriedade para investimento em 
conformidade com o Pronunciamento Técnico CPC 28 – Propriedade para Investimento 
deve usar o modelo de custo deste Pronunciamento. 
 
Definições 
6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados: 
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da 
perda por redução ao valor recuperável acumulado. 
Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro 
recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o 
caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições 
específicas de outros Pronunciamentos, como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 10 
– Pagamento Baseado em Ações. 
Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor 
residual. 
Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. 
Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a 
entidade espera (i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida 
útil ou (ii) incorrer para a liquidação de um passivo. 
Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partes interessadas, 
conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que pressionem 
para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. 
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela 
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na 
data de mensuração. (Alterada pela Revisão CPC 03) 
Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de 
uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. 
 
Ativo imobilizado é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a 
outros, ou para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. Correspondem aos direitos que tenham por objeto 
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o 
controle desses bens. 
Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e 
seu valor em uso. 
Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, 
após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição 
esperadas para o fim de sua vida útil. 
Vida útil é: 
 
(a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera 
obter pela utilização do ativo. 
 
Reconhecimento 
7. O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se: 
(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e 
(b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente. 
 
8. Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são 
classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais de um período. 
Da mesma forma, se puderem ser utilizados somente em conexão com itens do ativo imobilizado, 
também são contabilizados como ativo imobilizado. 
 
9. Este Pronunciamento não prescreve a unidade de medida para o reconhecimento, ou seja, 
aquilo que constitui um item do ativo imobilizado. Assim, é necessário exercer julgamento ao 
aplicar os critérios de reconhecimento às circunstâncias específicas da entidade. Pode ser 
apropriado agregar itens individualmente insignificantes, tais como moldes, ferramentas e bases, 
e aplicar os critérios ao valor do conjunto. 
 
10. A entidade avalia segundo esse princípio de reconhecimento todos os seus custos de ativos 
imobilizados no momento em que eles são incorridos. Esses custos incluem custos incorridos 
inicialmente para adquirir ou construir um item do ativo imobilizado e os custos incorridos 
posteriormente para renová-lo, substituir suas partes, ou dar manutenção ao mesmo. 
 
Custos iniciais 
11. Itens do ativo imobilizado podem ser adquiridos por razões de segurança ou ambientais. A 
aquisição de tal ativo imobilizado, embora não aumentando diretamente os futuros benefícios 
econômicos de qualquer item específico já existente do ativo imobilizado, pode ser necessária 
para que a entidade obtenha os benefícios econômicos futuros dos seus outros ativos. Esses 
itens do ativo imobilizado qualificam-se para o reconhecimento como ativo porque permitem à 
entidade obter benefícios econômicos futuros dos ativos relacionados acima dos benefícios que 
obteria caso não tivesse adquirido esses itens. Por exemplo, uma indústria química pode instalar 
novos processos químicos de manuseamento a fim de atender às exigências ambientais para a 
produção e armazenamento de produtos químicos perigosos; os melhoramentos e as benfeitorias 
nas instalações são reconhecidos como ativo porque, sem eles, a entidade não estaria em 
condições de fabricar e vender tais produtos químicos. Entretanto, o valor contábil resultante 
desse ativo e dos ativos relacionados deve ter a redução ao valor recuperável revisada de acordo 
com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. 
 
Custos subsequentes12. Segundo o princípio de reconhecimento do item 7, a entidade não reconhece no valor contábil 
de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses 
custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são 
principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de 
pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e 
manutenção” de item do ativo imobilizado. 
13. Partes de alguns itens do ativo imobilizado podem requerer substituição em intervalos 
regulares. Por exemplo, um forno pode requerer novo revestimento após um número específico 
de horas de uso; ou o interior dos aviões, como bancos e equipamentos internos, pode exigir 
substituição diversas vezes durante a vida da estrutura. Itens do ativo imobilizado também podem 
ser adquiridos para efetuar substituição recorrente menos frequente, tal como a substituição das 
paredes interiores de edifício, ou para efetuar substituição não recorrente. Segundo o princípio de 
reconhecimento do item 7, a entidade reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado 
o custo da peça reposta desse item quando o custo é incorrido se os critérios de reconhecimento 
forem atendidos. O valor contábil das peças que são 
substituídas é baixado de acordo com as disposições de baixa deste Pronunciamento (ver itens67 
a 72). 
14. Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo, uma 
aeronave) pode ser a realização regular de inspeções importantes em busca de falhas, 
independentemente das peças desse item serem ou não substituídas. Quando cada inspeção 
importante for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado 
como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. 
Qualquer valor contábil remanescente do custo da inspeção anterior (distinta das peças físicas) é 
baixado. Isso ocorre independentemente do custo da inspeção anterior ter sido identificado na 
transação em que o item foi adquirido ou construído. Se necessário, o custo estimado de futura 
inspeção semelhante pode ser usado como indicador de qual é o custo do componente de 
inspeção existente, quando o item foi adquirido ou construído. 
 
Mensuração no reconhecimento 
15. Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser 
mensurado pelo seu custo. 
 
Elementos do custo 
16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis 
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias 
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local 
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade 
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período 
para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. 
17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 33 
– Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo 
imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das 
receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo 
nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
18. A entidade aplica o Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques aos custos das obrigações 
de desmontagem, remoção e restauração do local em que o item está localizado que sejam 
incorridos durante determinado período como consequência de ter usado o item para produzir 
estoque durante esse período. As obrigações decorrentes de custos contabilizados de acordo 
com o Pronunciamento Técnico CPC 16 ou este Pronunciamento são reconhecidas e 
mensuradas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisões e Passivos 
Contingentes e Ativos Contingentes. 
19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são: 
(a) custos de abertura de nova instalação; 
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades 
promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes 
(incluindo custos de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
20. O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando 
o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os 
custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu 
valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos: 
(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições 
operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma 
capacidade inferior à sua capacidade total; 
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do 
ativo é estabelecida; e 
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segue abaixo a tabela de taxas aplicáveis aos bens de ocorrência mais usual: 
 
 Taxa anual 
Anos de vida 
útil 
Edifícios 4% 25 
Máquinas e Equipamentos 10% 10 
Instalações 10% 10 
Móveis e Utensílios 10% 10 
Veículos 20% 5 
Computadores e periféricos 20% 5 
Veículos para transp. de mercadorias 25% 4 
Exemplo: 
Valor de Edificações da sede: R$ 105.000,00 
Taxa anual de depreciação: 4% 
Valor da Depreciação no ano: R$ 105.000,00 x 4% = R$ 4.200,00 
Valor da Depreciação mensal: R$ 4.200,00 / 12 meses = R$ 350,00 
EXERCICIO: 
Questão 1 Empresa DH S/a Dados: 
Bem: Caminhão Mercedes-Benz (utilizado na produção) 
Data de aquisição: 31.05.x0 
Taxa anual permitida:20% (1 turno) 
Data de funcionamento: 30.07.x0 
Valor de aquisição: R$ 120.000,00 
Qual o valor de depreciação, corresponde ao períodos encerrado em 31.12.x0 e 31/12/X1: 
 
Questão 2. Dados: 
Bem: Computadores e Notebook (utilizado na Administração) 
Data de aquisição: 30.07.x0 
Taxa anual permitida:20% (2 turno) 
Data de funcionamento: 30.07.x0 
Valor de aquisição: R$ 50.000,00 
Qual o valor de depreciação, corresponde aos períodos encerrado em 31.12.x0 e 31/12/X1 
 
Questão 3. Dados: 
Bem: Galpão (Sede da linha de produção) 
Data de aquisição: 30.09.x0 
Taxa anual permitida:4% (2 turno) 
Data de funcionamento: 01.01.x1 
Valor de aquisição: R$ 200.000,00 
Qual o valor de depreciação, corresponde aos períodos encerrado em 31.12.x0 e 31/12/X1 
 
Qual o valor do Ativo Imobilizado da Empresa DH S.A. em 31/12/X1?

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