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Rejeitou o determinismo lógico de He gel (tudo está predeterminado para acontecer) e sust entou a 
 EXISTENCIALISMO
O termo “existencialismo” designa o conjunto de tendências filosóficas que, embora divergentes de alguns aspectos, tem na existência humana, o ponto de partida e o objeto fundamental de suas reflexões
Algumas concepções características do existencialismo:
SER HUMANO: é entendido como uma realidade imperfeita, aberta e inacabada, que foi “lançada” no mundo e vive sob riscos e ameaças.
LIBERDADE HUMANA: para Sartre é a escolha incondicional que o próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. “Estamos condenados à liberdade”. É ela que define a humanidade dos humanos, sem escapatória. O que caracteriza o homem é a Razão. A razão tem humanos, sem escapatória. O que caracteriza o homem é a razão. A razão tem intencionalidade. O homem é um ser de responsabilidades.
VIDA HUMANA: Não é um caminho seguro em direção ao progresso, ao êxito e ao crescimento (crítica ao positivismo). Ao contrário, é marcada por situações de sofrimento. Não há como ignorar, no sofrimento humano, a angústia interior.
 SOREN AABYER KIERKEGAARD – DINARMAQUÊS (1813-1855)
Rejeitou o determinismo lógico de Hegel (tudo está predeterminado para acontecer) e sustentou a importância suprema do indivíduo e das suas escolhas lógicas ou ilógicas.
Para ele, não existe qualquer determinação com respeito ao homem. Esta indeterminação e liberdade levam o homem a uma permanente angústia.
O pensamento fundamental de Kierkegaard que veio a se constituir em linha mestra do existencialismo é: inexiste um projeto básico, uma essência definidora do homem. Cada um define a si mesmo tronando-se uma ver verdade para-si. “No homem, a existência precede à essência.” 
Faz uma critica ao postulado Hegliano: Hegel tinha uma visão clássica da filosofia muito semelhante ao modo de Aristotélico, onde a História é regida por uma lógica absolutista, e o homem não tem liberdade plena, pois, desde o inicio está condicionado a uma lógica própria da história.
No método Hegliano, a liberdade do homem está, desde sempre fadada à lógica racional, um sistema que rege todas as coisas e de cujo determinismo o homem não pode escapar.
No existencialismo o ponto de partida do indivíduo é caracterizado pelo que se tem designado por “atitude existencial”, ou uma sensação de desorientação perante um mundo que comportava absurdo e a falta de sentido.
O indivíduo é o único responsável em dar significado à sua vida e em vivê-la de maneira sincera e apaixonada, apesar da existência ser marcada pela presença constante dos sentimentos de ansiedade e absurdo.
 MARTIN HEIDEGGER – ALEMÃO ( 1889- 1976)
Rompendo com a tendência dominante da filosofia 
Rompendo com a tendência dominante da filosofia moderna que, desde Descartes, estava voltada para a Teoria do Conhecimento, retomou a questão da ontologia (investigação do ser). 
Para Heidegger o problema central da filosofia é o ser. O filósofo resgata o estudo sobre o ser. “Quem somos nós?” O que caracteriza a existência?
Dasein: ser-aí. Está aí. Modo do ser do homem, nossa existência. “Ser-em-situação”.
Heidegger chama de existência a esta característica do homem de ser fora de si, diante de si, por seus ideais, por seus planos, por suas possibilidades (critica ao solipsisno cartesiano).
A essência do homem, a natureza do homem, consiste em sua existência. (Ser implica existir).
Na angústia a pessoa encontra-se a meio caminho entre o ser e o nada. É a experiência do tempo da finitude, da existência. 
 JEAN PAUL SARTRE – FRANCES (1905-1980)
“A existência precede a essência” -> frase fundamental do existencialismo
A essência é o que faz com que uma coisa seja o que é, e não outra coisa.
MÁ-FÉ: atitude característica do homem que finge escolher, sem na verdade fazê-lo. Imagina que seu destino está traçado. A má-fé caracteriza-se pelo fato do indivíduo dissimular para si mesmo, com o objetivo de tentar fazer uma escolha da qual possa se responsabilizar.
Diferentemente de Heidegger, que concebe a morte como aquilo que confere significado à vida, Sartre acha que ela lhe retira qualquer sentido. A morte é a “nadificação” dos nossos projetos, ou seja, a certeza de que um nada total nos espera.
 FENOMENOLOGIA
Seu criador foi Edmund Husserl (1859 – 1938), um estudioso de astronomia, matemática e filosofia.
Estudo de um conjunto de fenômenos e como se manifesta seja através do tempo ou do espaço. Estuda a essência das coisas e como são percebidas no mundo.
“A consciência é o centro da atividade do conhecimento” => As significações produzidas pela consciência permitem que as coisas do mundo adquiram sentido para nós.
Husserl discordava de Kant quanto a divisão fenômeno (como o mundo mostrava-se para nós sob as formas do espaço e do tempo) e noumeno (a realidade para além do fenômeno). Para Husserl tudo é fenômeno.Não há nada por trás do fenômeno.
FENÔMENO= o que aparece
O objeto do conhecimento é aquilo que aparece em nossa consciência.

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