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CONTROLE DA ANSIEDADE EM PACIENTES CARDIOPATAS

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CONTROLE DA ANSIEDADE EM PACIENTES CARDIOPATAS
A ansiedade é uma das emoções mais presente e apresenta um nível elevado em pacientes cardiopatas. O atendimento odontológico exige do cirurgião-dentista uma atenção especial devido aos riscos relacionados às intervenções visando à saúde bucal. 							O medo de ir ao dentista pode evoluir em funções de muitas situações e é definido como uma resposta emocional a uma ameaça desconhecida. Como exemplo experiências traumáticas passadas, histórias de pessoas que já fizeram tal procedimento, preocupação em relação a perda física e especificamente o medo de injeções, brocas e instrumentais odontológicos. Alguns pacientes não podem tolerar fisiologicamente o estresse que até mesmo de leve intensidade de ansiedade possa induzir a cardiopatia.
Tipos de sedação 
Sedação mínima - produzido por métodos farmacológicos, que conserva a capacidade do paciente em manter as vias aéreas independentes e continuamente, responder normalmente a estímulos táteis e comandos verbais. Embora a função cognitiva e a coordenação possam estar discretamente prejudicadas, as funções ventilatória e cardiovascular não são afetadas. (Yagiela, p. 753)
Sedação moderada - a depressão da consciência induzida por fármaco durante a qual o paciente responde voluntariamente a comandos verbais, sozinhos ou acompanhados pela estimulação tátil da luz. Nenhuma intervenção é necessária para manter as vias aéreas do paciente e a ventilação espontânea e adequada. A função cardiovascular costuma ser mantida. (Yagiela, p. 753)
Sedação profunda - a depressão da consciência induzida por fármaco na qual os pacientes não podem ser facilmente acordados, mas respondem voluntariamente após estímulos repetidos ou dolorosos. A capacidade para manter a função ventilatória independentemente pode estar prejudicada. Os pacientes necessitam de auxílio para manter as vias aéreas patentes e a ventilação espontânea pode ser inadequada. A função cardiovascular normalmente é mantida. (Yagiela, p. 753)
Anestesia geral - perda de consciência induzida por fármaco durante a qual os pacientes são incapazes de permanecer acordados, mesmo sob estimulação dolorosa. A capacidade de manter a função ventilatória independente esta diminuída. Os pacientes necessitam de auxílio para a manutenção das vias aéreas patentes e a ventilação de pressão positiva pode ser necessária em virtude de a ventilação espontânea estar diminuída ou ocorrer depressão induzida por fármacos. A função cardiovascular pode estar prejudicada. (Yagiela, p. 753)
Insuficiência cardíaca congestiva - o tratamento deve ter como seguimento a redução de estresse ao mínimo necessário com consultas curtas e sedação complementar. Quando é de risco moderado como cirurgias bucais menores e procedimentos invasivos deve ser realizada a sedação por meio de inalação com óxido nitroso e o uso de benzodiazepínicos, para evitar estresse do paciente. Quando o risco é elevado, deve-se realizar o procedimento com a sedação em local hospitalar.
Arritmia - é um distúrbio do ritmo normal do coração, sua anormalidade tem origem nos átrios ou nos ventrículos. Elas podem ser exacerbadas pelo estresse e pela ansiedade que ocorrem durante o atendimento odontológico. Sempre que possível, os procedimentos demorados devem ser distribuídos em várias consultas de curta duração, e técnicas auxiliares de sedação devem ser consideradas. A avaliação odontológica deve incluir uma história detalhada e um cuidadoso controle da frequência e do ritmo do pulso do paciente.
Infarto do miocárdio - o paciente pode apresentar náuseas e vômitos, então, antes de qualquer tratamento odontológico, o paciente que sofreu um infarto recente deve ser cuidadosamente avaliado, pois nos primeiros seis meses o risco de uma recidiva, durante uma intervenção cirúrgica médica ou odontológica é aproximadamente 30% maior do que em pacientes normais. Procedimentos odontológicos mais invasivos devem ser adiados pelo menos por três meses e, idealmente, por até 1 ano após o infarto. 					Pacientes que não tiveram complicações pós infarto nem fatores de risco adicionais podem ser tratados no consultório com o controle da ansiedade, consultas breves e a utilização controlada de anestésicos com vasoconstritores, muitas vezes associada ao uso de sedação complementar, diminuem os riscos de uma recidiva.

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