Morfologia e Estrutura das células bacterianas

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 CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE 
 CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Profa Msc. Dayane Dambrós Machado
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Unicelulares
 Bactérias
 Fungos
Multicelulares ou Pluricelulares
 Fungos 
 Protozoários
 Plantas
Animais
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Procariontes 
Bactérias
Cianobactérias
Eucariontes 
Fungos
Protozoários
Plantas 
Animais
Acelulares 
Vírus (estrutura química)
 Incapazes de realizar as atividades químicas das células vivas
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Tamanho, forma e arranjo
 Formas básicas
 Cocos: Redondos
 Bacilos (Bastonetes): Cilíndricos
 Espiraladas ou Helicoidais: Vibrião, Espirilo e Espiroquetas
 Arranjo – Agrupamento de células 
Morfologia das Células Procarióticas
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Figura 1: Arranjo dos cocos. a) Divisão em um plano; b) Divisão em dois planos; (c) Divisão em três planos; (d) Divisão em múltiplos planos.
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Figura 2: Arranjo dos bacilos. 
 “ bacilo ”
Português: Forma bacteriana
Latim: Gênero bacteriano 
 específico
 
 Bacillus anthracis 
 Carbúnculo Hemático
 Anthrax ou Antraz
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Figura 3: Bactérias espirais. (a) Vibriões; (b) Espirilos (corpo rígido); (c) Espiroquetas (corpo flexível).
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MONOMÓRFICAS – A maioria da bactérias
PLEOMÓRFICAS – Corynebacterium spp. 
 Condições ambientais – Alteração na forma (dificuldade na identificação)
Morfologia das Células Procarióticas
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Estrutura da célula 
bacteriana
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Organização dos Componentes 
Estruturas externas à parede celular
Parede celular*
Estruturas internas à parede celular
- Cápsula (glicocálice)
 Flagelos
 Filamentos axiais
- Fímbrias ou pili
- Membrana Plasmática*
 Citoplasma*
 Plasmídeos
 Material Genético (DNA)*
 Ribossomos*
 Endosporos (grânulos)
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1) CÁPSULA (GLICOCÁLICE)
 Camada mais externa 
 Aderida à parede celular
 Composta de polissacarídeo, polipeptídeo ou ambos 
 Produzida dentro da célula e excretada para a superfície
 Determina a patogenicidade*** 
Estruturas externas à parede celular
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1) CÁPSULA (GLICOCÁLICE)
 Funções
 
 Proteção à fagocitose (capacidade invasiva) – PRINCIPAL FUNÇÃO
 Fixação em superfícies (sobrevivência)
 
 Resistência microbiana à antibióticos e desinfetantes
Estruturas externas à parede celular
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2) FLAGELOS
 Longos apêndices filamentosos 
 Número e distribuição – Variação de acordo com a espécie
 Localização - A partir da membrana plasmática atravessando a parede celular 
 Função
 Órgão de locomoção – Movimentação para um ambiente favorável
 
Estruturas externas à parede celular
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2) FLAGELOS
 Número e distribuição - 4 tipos
 MONOTRÍQUIO
 LOFOTRÍQUIO 
 ANFITRÍQUIO
 PERITRÍQUIO 
Estruturas externas à parede celular
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3) FILAMENTOS AXIAIS (Endoflagelos)
 Semelhante a um flagelo
 Localizados no espaço periplasmático - Entre a parede celular e membrana plasmática das bactérias
 Exclusivos das espiroquetas (Leptospira spp./ Brachyspira spp.)
 Função
 Locomoção -> Movimentos de contração e distensão 
Estruturas externas à parede celular
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4) FÍMBRIAS OU PILI
 Apêndices filamentosos protéicos, numerosos e curtos 
 Presentes nos pólos ou distribuídas na superfície bacteriana
 Função 
 Auxilia na fixação
 Porta de entrada de material genético (pili sexual)
 Aquisição de fímbrias (Mutação genética) – Colonização
Estruturas externas à parede celular
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Figura 7: Fímbrias da célula bacteriana Escherichia coli 
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Estrutura complexa e semi-rígida
Funções
 Dar forma a célula 
 
 Protege a membrana plasmática e o interior da célula contra alterações adversas no ambiente 
 
 Evita a ruptura da célula
 Contribui para a patogenicidade 
 
Parede celular
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 Composição química
 Peptideoglicano : Rede de dissacarídeos unidos por polipeptídeos
 Dissacarídeo: - N-acetilglucosamina (NAG) 
 - Ácido N- acetilmurâmico (NAM)
Parede celular
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 Responsável pelo mecanismo de coloração
 Hans Christian Gram (1884)
 
COLORAÇÃO DE GRAM
 
 1. Bactérias Gram – positivas
 2. Bactérias Gram – negativas
Parede celular
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Composição química
 Muitas camadas de peptideoglicano – Espessa e Rígida
 Ácidos teicóicos - Álcool (glicerol) e fosfato
 Ácidos lipoteicóicos
Parede celular – Bactérias Gram- positivas
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Parede celular – Bactérias Gram- positivas
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Uma camada de peptideoglicano
 +
 Membrana externa
Membrana externa: Lipoproteínas + Lipopolissacarídeos + Fosfolipídeos + Porinas
 Polissacarídeo O -> Antígeno O
 Lipopolissacarídeos
 Lipídio A: Endotoxina 
 
Parede celular – Bactérias Gram- negativas
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Parede celular – Bactérias Gram- negativas
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1. Esfregaço da bactéria 
2. Cora-se a lâmina com violeta de genciana (púrpura) – 1min.
3. Lava-se a lâmina com água corrente
4. Aplicação de iodo – 1 min. 
5. Lava-se a lâmina com água corrente
6. Lava-se a lâmina com álcool-acetona (agente descorante)
7. Lava-se a lâmina com água corrente
8. Cora-se a lâmina com safranina (rosa) – 30 seg.
9. Lava-se a lâmina com água corrente
10. Secagem com papel
11. Examina no microscópio com óleo de imersão
Técnica de Coloração de Gram
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Baseia-se na diferença de permeabilidade da parede celular
 Primeiro corante (Cristal Violeta - ROXO): Coram ambas as bactérias
 Iodo: Complexo violeta-iodo – Retido na camada de Peptideoglicano 
 Lavagem com Álcool-acetona (descorante) – Dissolve os lipídeos da membrana externa das bactérias Gram-negativas
 Contra-corante (Fucsina ou safranina - ROSA): Cora as bactérias Gram-negativas
Mecanismo da Coloração de Gram
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RESULTADO
BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS 
 
 Retém o corante violeta: ROXO 
BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS 
 
 Ficam incolores
 São contra-coradas com a safranina: ROSA
Coloração de Gram
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1) MEMBRANA PLASMÁTICA (CITOPLASMÁTICA)
 Reveste o citoplasma da célula
 Composição química
 Dupla camada de fosfolipídios 
 
 Proteínas periféricas e integrais 
 MODELO DO MOSAICO FLUIDO
Estruturas internas à parede celular
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Estruturas internas à parede celular
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1) MEMBRANA PLASMÁTICA (CITOPLASMÁTICA)
 Funções
 Transporte e seleção de nutrientes que entram e saem da célula
PERMEABILIDADE SELETIVA
Estruturas internas à parede celular
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1) MEMBRANA PLASMÁTICA (CITOPLASMÁTICA) 
 Transporte de nutrientes – Processos PASSIVOS e ATIVOS
Processos Passivos
 A favor do gradiente de concentração (sem gasto de energia)
 
 Processos Ativos
 Contra o gradiente de concentração (gasto de energia)
Estruturas internas à parede celular
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2) CITOPLASMA
 Espesso, aquoso, semitransparente e elástico (limitado pela membrana plasmática)
 Composição
 80% água
 Proteínas (enzimas), carboidratos, lipídeos, íons inorgânicos
 Estruturas 
 Material genético – DNA
 Ribossomos 
 Grânulos de inclusão (endosporos/esporos)
 Plasmídeos 
Estruturas internas à parede celular
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2.1) Ribossomos
 Proteína + RNA ribossômico
 Função
 Síntese de proteínas
Estruturas internas à parede celular
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2.2) Área nuclear (Nucleóide)Genoma 
Molécula circular longa de DNA dupla fita (cromossomo bacteriano)
 Não está delimitado por membrana nuclear
 Estrutura que carrega a informação genética de uma célula para outra 
 Contém todas as informações necessárias para sobrevivência e autoduplicação
Estruturas internas à parede celular
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2.2) Área nuclear (Nucleóide)
b) Plasmídeos
 São moléculas de DNA de dupla fita circular (menores que o cromossomo)
 Não são essenciais para sobrevivência da bactéria
 Função – Contém genes traduzem características maior patogenicidade 
 1. Resistência aos antibióticos
 2. Produção de toxinas
 3. Síntese de enzimas
Estruturas internas à parede celular
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 2.2) Área nuclear (Nucleóide)
c) Endosporos (esporos/ grânulos de inclusão)
 São estruturas especializadas formadas por certas bactérias Gram-positivas (“células de repouso”)
 Formado dentro da célula bacteriana 
 Privação de uma condição favorável – ESPORULAÇÃO
Estruturas internas à parede celular
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Esporos bacterianos
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 2.2) Área nuclear (Nucleóide)
c) Endosporos (esporos/ gránulos de inclusão)
 Resistência à fatores físicos
 Temperaturas até 100oC
 Radiação
 Dessecação
 Resistência à agentes químicos
 Desinfetantes e antissépticos
 Antibióticos
 Permanecem dormentes por anos
Estruturas internas à parede celular
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OBRIGADA
PELA ATENÇÃO!!!
Dúvidas?
dayane.veterinaria@gmail.com
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