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Um líquido ao escoar dissipa parte de sua energia em calor. Essa energia não é mais recuperada na forma de energia cinética e/ou potencial e, por isso, denomina-se perda de carga. Trata-se de perda de energia devido ao atrito contra as paredes e à dissipação devido à viscosidade do líquido em escoamento. Dentre as suas principais consequência pode-se citar: uma queda de pressão global; um gasto de energia suplementar com bombeamento, no recalque. Um dos métodos frequentemente utilizados para estimar as perdas de cargas distribuídas é através da Equação de Hazen-Williams (figura1). Uma das principais vantagens deste método é a sua simplicidade, quando comparado a outros métodos presentes na literatura. Por outro lado, ele não considera os efeitos da variação da temperatura e viscosidade do fluido. Figura 1. Equação de Hazen-Williams. Onde: Q = vazão, D = diâmetro, C = coeficiente de rugosidade. Sendo assim, a equação que é mais aceita para a perda de carga ao longo de um conduto é a de Darcy-Weisbach, também conhecida como Equação Universal, que é uma das equações mais antigas usadas na mecânica dos fluidos. Ela tem por finalidade calcular a perda de carga em tubos transportando fluidos, podendo estes ser líquido ou gás. Conforme o fluido escoa ao longo do tubo a pressão diminui devido a fricção do fluido com a parede do tubo. A equação de Darcy pode ser usada para calcular essa diminuição da pressão, através da formula a seguir. Sendo: h a perda de carga (pressão) por fricção, f o fator de atrito de Darcy, L o comprimento do tubo, D o diâmetro interno do tubo, V a velocidade média do escoamento, g a aceleração da gravidade. Uma das formas mais tradicionais de se obter o fator de atrito de Darcy é através do diagrama de Moody. Para isto é necessário que se conheça o numero de Reynolds (Re) e a rugosidade relativa do tubo (e/D) que será utilizado. Re é calculado da seguinte forma: Sendo: ρ a densidade do fluido, μ a viscosidade dinâmica do fluido. Para a utilização da Equação de Hazen-Willians é necessário que se calcule a Vazão Real, através da equação do Tubo Diafragma, representada a seguir. Q = CQ S m {2 g (dhg-1) x Δh}1/2 (equação 3) Onde: Q - vazão (m3/s) CQ - Coeficiente de vazão do medidor: Determinar a viscosidade cinemática da água na temperatura obtida; Determinar o número de Reynolds e determinar o CQ na tabela fornecida Ad – área do orifício dado por: Ad = S m S – área do tubo ϒ- peso específico da água Referencias: Christensen, B. A. (2000). “Discussion on ‘Limitation and proper use of the Hazen-Williams equation,’ by C. P. Liou.” J. Hydraul. Eng., 126(2), 167-168. Diskin, M. H. (1960). “The limits of applicability of the Hazen-Williams formula.” Houille Blanche, 6, 720-723. Bombardelli, F. A., García, M. H. (2003). “Hydraulic Design of Large-Diameter Pipes.” J. Hydraul. Eng., 129(11), 839-846.
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