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DIREITO DO TRABALHO UNIDADE 2 – RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO.EMPREGO. NOME DA DISCIPLINA Conteúdo Programático desta aula. 2.1 Conceito e distinção; 2.2 Requisitos da relação de emprego; 2.3 Espécies de trabalhadores sem vínculo de emprego: autônomo, NOME DA AULA – AULA1 eventual, avulso, doméstico, estagiário, empreiteiro, voluntário, representante comercial autônomo; temporário e terceirização. NOME DA DISCIPLINA RELAÇÃO DE TRABALHO X RELAÇÃO DE EMPREGO NOME DA AULA – AULA1 RELAÇÃO DE TRABALHO RELAÇÃO DE EMPREGO NOME DA DISCIPLINA 1. Relação de Trabalho: relação jurídica de natureza contratual entre trabalhador (sempre pessoa física) e aquele para quem presta serviço (empregador ou tomador de serviços, pessoas físicas ou jurídicas), que tem como objeto o trabalho remunerado alcançando todas as formas de trabalho. NOME DA AULA – AULA1 alcançando todas as formas de trabalho. 2. Relação de Emprego: principal espécie do gênero relação de trabalho, caracterizada pela conjugação de quatro elementos básicos, inserto no artigo 3º, da Consolidação das Leis do Trabalho. Relação de Emprego Pessoalidade quer dizer que quando um empregador contrata determinada pessoa, apenas aquela pessoa física pode trabalhar para ele, não podendo ser substituída por outra. Não eventualidade (ou habitualidade) o contrato de trabalho é um pacto de trato sucessivo, devendo haver uma continuidade na relação jurídica existente entre empregado e empregador. Onerosidade significa a retribuição pelo serviço prestado. Emprego (Requisitos) 05/27 e empregador. Subordinação é aquela que torna o prestador de serviço hierarquicamente dependente de quem o contrata – gerando o poder de mando sobre o empregado. EMPREGADO Requisitos da relação de emprego (art. 3º da CLT) S ubordinação Jurídica (sob a dependência) H O P abitualidade (não eventual) nerosidade (salário) essoalidade / Pessoa Física “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário.” 06/27 Tipos de Trabalhadores • Relação de emprego (art. 3º, CLT) • Trab. Autônomo. • Trab. Eventual. • Avulso. • Trab. Doméstico – LC 150/2015. • Aprendiz – art. 402 / 403 CLT Trabalhadores • Aprendiz – art. 402 / 403 CLT • Trabalho Temporário (Lei 6.019/74 alterado pela Lei 13.429/2017). • Trabalho Terceirizado(Lei 13.429/2017). •Trab. em Domicílio – art.6º.CLT • Estagiário – Lei 11.788/08 09/27 FORMAS DE RELAÇÃO DE TRABALHO: ● Relação de Trabalho Autônomo (art. 12, V, alínea h da Lei n. 8.212/91): “é a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não”. Art. 442-B – CLT. A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, como ou sem exclusividade, de forma contínua ouformalidades legais, como ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º desta Consolidação. NOME DA DISCIPLINA Trabalhador Eventual: Também chamado de ocasional, ou temporário, é aquele que é exigido em caráter absolutamente temporário, ou transitório, cujo exercício não se integra na finalidade da empresa. Eventual é a forma típica do trabalhador que não recebe serviços habitualmente, com alguma constância. Desfigura-se o eventual quando ele passa a ter serviço repetidamente, de tal maneira que se NOME DA AULA – AULA1 quando ele passa a ter serviço repetidamente, de tal maneira que se forme o hábito de vir procurar trabalho na empresa, com a vinda da pessoa para atribuir-lhe tarefas; quando isso acontece, surge a figura do empregado. ● Trabalho Avulso Portuário(Lei n. 12.815, de 05.06.2013): “Art. 32. Dispõe que os operadores portuários devem constituir em cada porto organizado um órgão gestor de mão-de-obra do trabalho portuário, destinado a: I - administrar o fornecimento da mão de obra do trabalhador portuário e do trabalhador portuário avulso; II - manter, com exclusividade, o cadastro do trabalhador portuário e o II - manter, com exclusividade, o cadastro do trabalhador portuário e o registro do trabalhador portuário avulso; III - treinar e habilitar profissionalmente o trabalhador portuário, inscrevendo-o no cadastro; IV - selecionar e registrar o trabalhador portuário avulso; V - estabelecer o número de vagas, a forma e a periodicidade para acesso ao registro do trabalhador portuário avulso; VI - expedir os documentos de identificação do trabalhador portuário; e ● Trabalho Avulso Portuário(Lei n. 12.815, de 05.06.2013): “Art. 32. Dispõe que os operadores portuários devem constituir em cada porto organizado um órgão gestor de mão-de-obra do trabalho portuário, destinado a: VII - arrecadar e repassar aos beneficiários os valores devidos pelos operadores portuários relativos à remuneração do trabalhador portuário avulso e aos correspondentes encargos fiscais, sociais e previdenciários.avulso e aos correspondentes encargos fiscais, sociais e previdenciários. Parágrafo único. Caso celebrado contrato, acordo ou convenção coletiva de trabalho entre trabalhadores e tomadores de serviços, o disposto no instrumento precederá o órgão gestor e dispensará sua intervenção nas relações entre capital e trabalho no porto. Art. 33. Compete ao órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário avulso: I - aplicar, quando couber, normas disciplinares previstas em lei, contrato, convenção ou acordo coletivo de trabalho, no caso de transgressão disciplinar, as seguintes penalidades: a) repreensão verbal ou por escrito; b) suspensão do registro pelo período de 10 (dez) a 30 (trinta) dias; ou c) cancelamento do registro; II - promover:II - promover: a) a formação profissional do trabalhador portuário e do trabalhador portuário avulso, adequando-a aos modernos processos de movimentação de carga e de operação de aparelhos e equipamentos portuários; b) o treinamento multifuncional do trabalhador portuário e do trabalhador portuário avulso; e c) a criação de programas de realocação e de cancelamento do registro, sem ônus para o trabalhador; Art. 33. Compete ao órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário avulso: III - arrecadar e repassar aos beneficiários contribuições destinadas a incentivar o cancelamento do registro e a aposentadoria voluntária; IV - arrecadar as contribuições destinadas ao custeio do órgão; V - zelar pelas normas de saúde, higiene e segurança no trabalho portuário avulso; e VI - submeter à administração do porto propostas para aprimoramento daVI - submeter à administração do porto propostas para aprimoramento da operação portuária e valorização econômica do porto. O OGMO: Não responde por prejuízos causados pelos trabalhadores portuários avulsos aos tomadores de serviços ou a terceiros; Responde, solidariamente com os operadores portuários, pela remuneração devida ao trabalhador portuário avulso e pelas indenizações decorrentes de acidentes de trabalho. Art. 34 da Lei 12.815/2013. O exercício das atribuições previstas nos arts. 32 e 33 pelo órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário avulso não implica vínculo empregatício com trabalhador portuário avulso”. A Constituição Federal estabeleceu igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso (art. 7º, XXXIV). Trabalhador Avulso Sindicato ou O.G.M.O Tomador de Serviços. Art. 1º. Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou família no âmbito Empregado doméstico (LC 150/2015) pessoa ou família, no âmbito residencial destas, pormais de 2(dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta lei. Parágrafo único. É vedada a contratação de menor de 18(dezoito) anos para desempenho do trabalho doméstico, de acordo com a Convenção n. 182, de 1999, da OIT e com Decreto n. 6.481, de 12 de junho de 2008. 12/27 NOME DA DISCIPLINA PECULIARIDADES DA LC 150/2015 a)Pode ser tácito ou expresso; b)Por prazo determinado ou indeterminado; c)Obrigatoriedade de anotação na CTPS; d)Contrato de experiência por escrito de máximo 90 dias; e)Duração do trabalho não superior a 8hs e 44hs semanais; f)Acordo escrito de regime de compensação de horas (art. 2º, § 4º); g)Banco de horas (art. 2º, § 4º e 6º); h)Intervalo intrajornada de no mínimo 1 hora e no máximo 2 hs, admitindo- PECULIARIDADES DA LC 150/2015 NOME DA AULA – AULA1 h)Intervalo intrajornada de no mínimo 1 hora e no máximo 2 hs, admitindo- se, mediante prévio acordo escrito, sua redução de 30 minutos (art. 13); i)Intervalo interjornada de 11 horas consecutivas de descanso(art. 15); j)Trabalho noturno (art.14): acrescido de 20%, sobre o valor da hora noturna das 22hs até às 05:00hs; duração de 52min e 30segundos; k)DSR – 24 horas consecutivas, preferencialmente aos domingos, além dos feriados(art. 16). l)Poderão se descontadas despesas com moradia, desde que o trabalhador não resida na residência do empregador; (art. 18). NOME DA DISCIPLINA PECULIARIDADES DA LC 150/2015 1. Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado(CF, art. 7º, IV); 2. Irredutibilidade de salário(CF, art. 7º, VI); 3. 13º salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria (CF, art. 7º, VIII); 4. Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos(CF, art. 7º, XV); 5. Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal (CF, art. 7º, XVII); 6. Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração DIREITOS DOS TRABALHADORES DOMÉSTICOS ART. 7º DA CF. NOME DA AULA – AULA1 6. Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de 120 dias (CF, art. 7º, XVIII); 7. Licença-paternidade, nos termos da lei (CF, art. 7º, XIX); 8. Aviso-prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de 30 dias, nos termos da lei (CF, art. 7º, XXI); 9. Aposentadoria (CF, art. 7º, XXIV); 10. Integração à Previdência Social (CF, art. 7º, § único); 11. FGTS (art. 3º-A, da Lei n. 5.859/72 – Lei n. 10.208/2001); 12. Estabilidade à gestante desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto(art. 4º-A, da Lei n. 5.859/72 – Lei n. 11.324/2006); 13. Seguro-desemprego (art. 6º-A, da Lei n. 5.859/72 – Lei n. 10.208/2001); 14. Pagamento dos feriados laborados (Lei n. 11.324/2006); OUTROS DIREITOS GARANTIDOS AOS DOMÉSTICOS: Vale- transporte Art. 1º, II do Dec. 95.247/87 Estabilidade gestante Repouso nos feriados (art. 9º, Lei nº 95.247/87 Regulamento da Lei nº 7.418/85. Desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto art. 4º - A da Lei nº 5.859/72. Lei nº 605/49 14/27 REGRAS ESPECIAIS DOS DOMÉSTICOS: Art. 21, da LC – 150/2015. DEPÓSITOS: 8% e 3,2% – art. 22 FGTS obrigatório 15/27 3,2% - destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, não se aplicando ao empregado doméstico o disposto nos §§ 1o a 3o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990. SEGURO-DESEMPREGO (art. 26 da LC150/2015) – (três meses). Art. 28, inciso I – deverá comprar vínculo de emprego como empregado domésticos, durante pelo menos 15 meses nos últimos 24 meses. Direito a 1(um) salário mínimo. Art. 29. O seguro-desemprego deverá ser requerido de 7 (sete) a 90 (noventa) dias contados da data de dispensa. ENCARGOS: Simples Doméstico todos os tributos e o FGTS serão recolhidos em uma única guia e os valores serão calculados conforme abaixo: uma única guia e os valores serão calculados conforme abaixo: 8 a 11% de contribuição previdenciária, a cargo do trabalhador doméstico, conforme art. 20 da Lei nº 8.212/1991; 8% de contribuição patronal previdenciária, a cargo do empregador doméstico, conforme art. 24 da Lei 8.212/1991; 0,8% de SAT - Seguro Contra Acidente de Trabalho, a cargo do empregador doméstico; 8% de FGTS, depósito em conta vinculada do trabalhador, a cargo do empregador doméstico; 3,2% de indenização compensatória, para casos de demissão sem justa causa ou por culpa recíproca. Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em APRENDIZ Arts. 428 ao 441 da CLT 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. (Redação dada pela Lei nº 11.180, de 2005). 12/27 NOME DA DISCIPLINA PECULIARIDADES DA LC 150/2015 a)Ter idade entre 14 a 24 anos, exceto portador de deficiência; b)Contrato obrigatoriamente por escrito; c)Por prazo determinado não superior a 2 anos, exceto para os portadores de deficiência ; d)Obrigatoriedade de anotação na CTPS; e)Matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio; f)Inscrição em programa de aprendizagem, qualificada em técnico- profissional metódica; g)Garantia do salário mínimo hora; h)Pode contratar os estabelecimentos de qualquer natureza em 5% a 15% do quantitativo dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento; PECULIARIDADES DO CONTRATO DE APRENZAGEM. NOME DA AULA – AULA1 trabalhadores existentes em cada estabelecimento; i)Direito ao depósito de 2% de FGTS; j)Jornada de 6hs diárias para o aprendiz não concluinte do ensino fundamental e 8hs diárias para os que concluíram o ensino fundamental; k)Jornada noturna para o trabalhador maior de 18 anos; l)Direito ao vale-transporte; férias; m)Término do contrato pelo prazo expirado ou quando o trabalhador completar 24 anos; desempenho insuficiente ou inaptidão; falta disciplinar grave; ausência injustificada na escola, gerando reprovação; a pedido do aprendiz; n)Não há direito á estabilidade; o)Saldo de salário, 13º salário; férias + 1/3, saque do FGTS; Art. 2o Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa tomadora de serviços, para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal permanente ou à demanda complementar de serviços.(Redação dada pela Lei nº 13.429, de TRABALHO TEMPORÁRIO Lei 6.019/74 alterado pela Lei 13.429/2017 serviços.(Redação dada pela Lei nº 13.429, de 2017). § 1o É proibida a contratação de trabalho temporário para a substituição de trabalhadores em greve, salvo nos casos previstos em lei. (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017). § 2o Considera-se complementar a demanda de serviços que seja oriunda de fatores imprevisíveis ou, quando decorrente de fatores previsíveis, tenha natureza intermitente, periódica ou sazonal.(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017). 12/27 NOME DA DISCIPLINA NOME DA AULA – AULA1 NOME DA DISCIPLINA PECULIARIDADES DO CONTRATO TEMPORÁRIO. a) Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente; b) A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e dirige o trabalho realizado por seus trabalhadores, ou subcontrata outras empresas para realização desses serviços; c) Não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sóciosdas empresas prestadoras de serviços, qualquer que seja o seu ramo, e a empresa contratante. d)Empresa tomadora de serviços é a pessoa jurídica ou entidade a ela equiparada que celebra contrato de prestação de trabalho temporário com a empresa definida no art. 4o desta NOME DA AULA – AULA1 celebra contrato de prestação de trabalho temporário com a empresa definida no art. 4o desta Lei; e) A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias. Responsabilidade solidária na falência. f) O contrato celebrado pela empresa de trabalho temporário e a tomadora de serviços será por escrito; g)Poderá ser contratado para atividade-meio e fim; h) O contrato temporário, com relação ao mesmo empregador, não poderá exceder ao prazo de 180 dias, consecutivos ou não. (art. 10 § 1º); i) O contrato poderá ser prorrogado por até 90 dias, consecutivos ou não, além do prazo de 180 dias, quando comprava a manutenção das condições que o ensejaram. (art. 10 § 2º); NOME DA DISCIPLINA PECULIARIDADES DA LC 150/2015 j) O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 1o e 2o deste artigo somente poderá ser colocado à disposição da mesma tomadora de serviços em novo contrato temporário, após noventa dias do término do contrato anterior; l) A não observância do prazo para o novo contrato caracteriza vínculo empregatício com a tomadora; m) O contrato de trabalho celebrado entre empresa de trabalho temporário e cada um dos assalariados colocados à disposição de uma empresa tomadora ou cliente será, obrigatoriamente, escrito e dele deverão constar, expressamente, os direitos conferidos aos trabalhadores pela lei; n) Não se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela tomadora de serviços, o PECULIARIDADES DO CONTRATO TEMPORÁRIO. NOME DA AULA – AULA1 n) Não se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela tomadora de serviços, o contrato de experiência previsto no parágrafo único do art. 445 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); o) Será nula de pleno direito qualquer cláusula de reserva, proibindo a contratação do trabalhador pela empresa tomadora ou cliente ao fim do prazo em que tenha sido colocado à sua disposição pela empresa de trabalho temporário; p) Direitos (art. 12): remuneração equivalente à percebida pelos empregados de mesma categoria da empresa tomadora ou cliente calculados à base horária, garantida, em qualquer hipótese, a percepção do salário mínimo regional; jornada de oito horas, remuneradas as horas extraordinárias não excedentes de duas, com acréscimo de 50%; férias proporcionais + 1/3; DSR; adicional noturno; indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato; FGTS; seguro contra acidente do trabalho; proteção previdenciária. TRABALHO TERCEIRIZADO – TERCEIRIZAÇÃO GERAL. Lei 13.429/2017. Arts. 4ºA e 5º-A 12/27 1. CONCEITO: “é um procedimento adotado por uma empresa que, no intuito de reduzir os seus custos, aumentar a sua lucratividade e, em conseqüência, sua competitividade no mercado, contrata outra empresa que, possuindo pessoal próprio, passará a prestar aqueles serviços que seriam realizados normalmente pelos os seus empregados”. Carlos Henrique Bezerra Leite. 2. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela PECULIARIDADES DA TERCEIRIZAÇÃO 2. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, á pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução. Art. 4º-A; § 1o. A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e dirige o trabalho realizado por seus trabalhadores, ou subcontrata outras empresas para realização desses serviços. § 2o Não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios das empresas prestadoras de serviços, qualquer que seja o seu ramo, e a empresa contratante.” NOME DA DISCIPLINA PECULIARIDADES DA LC 150/2015 3. Art. 4º-C. São asseguradas aos empregados da empresa prestadora de serviços a que se refere o art. 4o-A desta Lei, quando e enquanto os serviços, que podem ser de qualquer uma das atividades da contratante, forem executados nas dependências da tomadora, as mesmas condições: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) I - relativas a: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) a) alimentação garantida aos empregados da contratante, quando oferecida em refeitórios; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) b) direito de utilizar os serviços de transporte; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) c) atendimento médico ou ambulatorial existente nas dependências da contratante ou local por ela designado; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) PECULIARIDADES DA TERCEIRIZAÇÃO NOME DA AULA – AULA1 ela designado; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) d) treinamento adequado, fornecido pela contratada, quando a atividade o exigir. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) II - sanitárias, de medidas de proteção à saúde e de segurança no trabalho e de instalações adequadas à prestação do serviço. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) § 1o Contratante e contratada poderão estabelecer, se assim entenderem, que os empregados da contratada farão jus a salário equivalente ao pago aos empregados da contratante, além de outros direitos não previstos neste artigo. (Iído pela Lei nº 13.467, de 201 § 2o Nos contratos que impliquem mobilização de empregados da contratada em número igual ou superior a 20% (vinte por cento) dos empregados da contratante, esta poderá disponibilizar aos empregados da contratada os serviços de alimentação e atendimento ambulatorial em outros locais apropriados e com igual padrão de atendimento, com vistas a manter o pleno funcionamento dos serviços existentes. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) NOME DA DISCIPLINA PECULIARIDADES DA LC 150/2015 4. Art. 5o-A. Contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços relacionados a quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) § 1o É vedada à contratante a utilização dos trabalhadores em atividades distintas daquelas que foram objeto do contrato com a empresa prestadora de serviços. (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) § 2o Os serviços contratados poderão ser executados nas instalações físicas da empresa contratante ou em outro local, de comum acordo entre as PECULIARIDADES DA TERCEIRIZAÇÃO NOME DA AULA – AULA1 empresa contratante ou em outro local, de comum acordo entre as partes. (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) § 3o É responsabilidade da contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato. (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) § 4o A contratante poderá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços o mesmo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, existente nas dependências da contratante, ou local por ela designado. (Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) § 5o A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei NOME DA DISCIPLINA PECULIARIDADES DA LC 150/2015 5. Art. 5o-C. Não pode figurar como contratada, nos termos do art. 4o-A desta Lei, a pessoa jurídica cujos titulares ou sócios tenham, nos últimos dezoito meses, prestado serviços à contratante na qualidade de empregado ou trabalhador sem vínculo empregatício, exceto seos referidos titulares ou sócios forem aposentados; 6. Art. 5o-D. O empregado que for demitido não poderá prestar serviços para esta mesma empresa na qualidade de empregado de empresa PECULIARIDADES DA TERCEIRIZAÇÃO NOME DA AULA – AULA1 para esta mesma empresa na qualidade de empregado de empresa prestadora de serviços antes do decurso de prazo de dezoito meses, contados a partir da demissão do empregado. OBS: Ambos os artigos criam uma quarentena para o ex-empregado da contratante, para evitar a substituição de empregados por terceirizados. NOME DA DISCIPLINA RURAL – Aquele que presta serviços de natureza não eventual em propriedade rural ou prédio rústico a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário (Lei 5889/73). COOPERADO – Aquele que, integrando uma cooperativa de trabalho legalmente constituída, coloca sua força de trabalho através de ente cooperado, com remuneração recebida a forma de rateio procedido pela cooperativa (Lei 5764/71); ESTAGIÁRIO – (Lei 11.788/2008). NOME DA AULA – AULA1 ESTAGIÁRIO – (Lei 11.788/2008). Art. 1º. Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. NOME DA DISCIPLINA Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções: I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário; II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários; III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) NOME DA AULA – AULA1 estagiários; IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários. § 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional. § 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio. NOME DA DISCIPLINA CARACTERÍSTICAS BÁSICAS: 1. uma modalidade especial de contrato de qualificação profissional com objetivos pedagógicos e de formação de profissional nas diferentes áreas de conhecimento. 2. Relação jurídica triangular que tem como centros de imputação da norma jurídica o estagiário, a instituição escolar , a empresa concedente - assim denominada aquela em que o estágio é feito e , quando participa da aproximação entre o estagiário e a empresa NOME DA AULA – AULA1 quando participa da aproximação entre o estagiário e a empresa concedente, o agente de integração (CIEE). 3. Faz parte do projeto pedagógico do curso; 4. Pode ser obrigatório ou não; 5. Matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino; 6. celebração de termo de compromisso - concedente do estágio e a instituição de ensino; NOME DA DISCIPLINA DIREITOS DO ESTAGIÁRIO: 1. Contratação máxima – 2 anos Exceção: estagiários portadores de deficiência!!!! 2. Seguro contra acidente pessoais (estágio obrigatório); 3. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno NOME DA AULA – AULA1 acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar: (art. 10) I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos; II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. NOME DA DISCIPLINA Direitos do estagiário: 4. Auxílio transporte 5. Bolsa ou outra contraprestação ajustada com o estagiário. 6. Inscrição facultativa no INSS 7. Seguindo a política de proteção aos portadores de deficiência, a nova lei fixou cotas de 10% das vagas de estagiários para deficientes. NOME DA AULA – AULA1 deficientes. NOME DA DISCIPLINA Representante Comercial Autônomo: A representação comercial é uma importante atividade de apoio às vendas das indústrias e do comércio atacadista, devendo, entretanto ser tratada com alguns cuidados legais. NOME DA AULA – AULA1 Esta atividade é regulamentada pela Lei n.º 4.886/65, alterada pela Lei n.º 8.420/92, que além de definir o que é representação comercial, traz ainda algumas obrigações a serem observadas pelos representantes comerciais e pelas empresas que se utilizem dos seus serviços. NOME DA DISCIPLINA Definição de representação comercial: De acordo com essa legislação, a representação comercial é uma modalidade de intermediação de negócios mercantis, ou seja, os representantes comerciais têm a função de facilitar os negócios envolvendo a venda de produtos ou mercadorias de seus clientes, chamados de empresas representadas. Esta intermediação envolve NOME DA AULA – AULA1 chamados de empresas representadas. Esta intermediação envolve de um lado as empresas representadas, indústrias e/ou empresas dedicadas ao comércio atacadistas, e de outro lado seus clientes, outras empresas atacadistas ou varejistas. Dessa forma cabe ao representante comercial fazer a ponte entre a empresa representada e seus, de modo a aumentar o número de negócios entre elas. NOME DA DISCIPLINA 1) – não deve haver subordinação entre o representante comercial e a empresa representada, devendo o representante comercial possuir autonomia para o exercício de suas atividades. A existência de subordinação ou poder de mando da empresa representada sobre o representante comercial pode criar entre eles vínculo empregatício, transformando o representante comercial em empregado da empresa representada, com todos NOME DA AULA – AULA1 em empregado da empresa representada, com todos direitos e garantias estabelecidos pela legislação trabalhista em vigor; NOME DA DISCIPLINA 2) – as atividades de representação comercial podem ser prestadas tanto por pessoas físicas (autônomos) como por pessoas jurídicas (empresa),; sendo obrigatório seu registro junto ao Conselho Regional de Representação comercial do estado onde elas exerçam suas atividades 3) – deverá existir contrato escrito de representação NOME DA AULA – AULA1 3) – deverá existir contrato escrito de representação comercial entre o representante comercial e suas empresas representadas; NOME DA DISCIPLINA 4) – um ponto importante à ser destacado, que muitas vezes é desconhecido pelas empresas em geral, é que o representante comercial tem direito à indenização especial no caso do rompimento do contrato por parte da empresa representada sem justa causa. Esta indenização não poderá ser inferior a 1/12 (um doze avos) do valor total de comissões recebidas pelo representante comercial durante o tempo em que ele exerceu sua NOME DA AULA – AULA1 comercial durante o tempo em que ele exerceu sua representação; NOME DA DISCIPLINA Empreiteiro – A noção legal de empreitada atende simplesmente ao requisito do resultado e ao critério da autonomia. No contrato de empreitada, o empreiteiro não é um subordinado do dono da obra, mas antes um contraente que atua segundo a sua própria vontade, embora aoresultado ajustado, não existindo, por isso, entre eles o vínculo próprio das relações entre comitente e comissário. NOME DA AULA – AULA1 vínculo próprio das relações entre comitente e comissário. Os sujeitos do contrato de empreitada têm as designações legais de empreiteiro e de dono da obra.
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