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Resumo Economia

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21	Economia	�
21.1	Conceitos Básicos	�
31.2	Custo de Oportunidade	�
31.3	Possibilidades de Produção	�
62	Mercado	�
62.1	Conceitos	�
82.2	Deslocamento da curva de Oferta em função de:	�
82.3	Deslocamento da curva de Demanda em função de:	�
92.4	Equilíbrio	�
102.5	Excesso de Oferta	�
112.6	Excesso de Demanda	�
122.7	Decisões de Produção	�
122.8	Conceitos	�
132.9	Elasticidade-preço da demanda	�
142.10	Efeito da elasticidade no faturamento das empresas	�
142.11	Elasticidade-Renda	�
142.12	Elasticidade-Oferta	�
142.13	Estruturas de Mercado	�
153	Teoria da Determinação da Renda e do Produto	�
153.1	Fluxo circular da renda	�
153.2	Identidade produto = renda = despesa	�
163.3	Contas Nacionais	�
163.4	Produto Interno (PIB) x Produto Nacional (PNB)	�
163.5	Preço de Mercado x Custo de Fatores	�
163.6	Oferta e demanda agregada	�
174	O Setor Externo da Economia	�
174.1	Balanço de Pagamentos	�
174.2	Conta de Capital	�
174.3	Conta Financeira	�
174.4	Erros e Omissões	�
174.5	Resultado do Balanço de Pagamentos = Haveres da autoridade monetária	�
184.6	Taxa de Câmbio	�
185	Teoria Monetária	�
185.1	Moeda	�
185.2	Agregados Monetários	�
195.3	Banco Central	�
195.4	Multiplicador dos Meios de Pagamento	�
196	Inflação	�
196.1	Conceito	�
196.2	Tipos de Inflação	�
206.3	Principais índices	�
206.4	Distorções	�
207	Políticas Econômicas	�
207.1	Política Monetária	�
227.2	Política Fiscal	�
227.3	Política Externa	�
227.4	Câmbio	�
238	Economia Regional e Urbana	�
238.1	Espaços em economia	�
238.2	Espaço geográfico	�
238.3	Regionalismo	�
238.4	Espaço mundial	�
238.5	Tendências	�
248.6	Divisão internacional do trabalho	�
248.7	Cidades globais	�
248.8	Nova geografia econômica	�
248.9	Pólo econômico	�
248.10	Desenvolvimento sustentável	�
249	Sistema Financeiro Nacional	�
249.1	Estrutura – Órgãos Normativos e Entidades Supervisoras	�
259.2	Atribuições principais – Órgãos Normativos	�
259.3	Atribuições principais – Entidades Supervisoras	�
2510	Conceitos básicos de Finanças	�
2510.1	Juros	�
2610.2	Capitalização	�
2710.3	Fluxo de caixa	�
2710.4	Fluxo de pagamentos	�
2810.5	Sistemas de amortização	�
2910.6	TIR e VPL	�
2910.7	Contabilidade de custos	�
2910.8	Custo-volume-lucro	�
3110.9	Spread	�
3111	Investimento no Mercado Financeiro	�
3111.1	Renda fixa	�
3111.2	Renda variável	�
3111.3	Derivativos	�
3211.4	Bolsa e Balcão	�
3211.5	Hedge, arbitragem e especulação	�
3311.6	Fundos e Clubes de Investimento	�
3311.7	Financiamento via mercado de capitais	�
3412	Project Finance	�
3412.1	Conceito	�
3413	Teoria de Carteiras e Avaliação de Risco	�
3413.1	Tipos de Risco	�
3413.2	Risco de Ativos	�
�Economia
Conceitos Básicos
Ciência que se dedica ao estudo das relações entre indivíduos que se agrupam em sociedades e que mantêm entre si relações econômicas: temos os bens humanos (pessoas enquanto entes físicos e providos de inteligência) que produzem bens traduzidos em forma de dinheiro (que permite a relação de troca entre os indivíduos, também chamada de “capital”) e os bens naturais como terra, água, ar, etc.
Custo de Oportunidade
Na medida em que as pessoas se agrupam em sociedade, há a necessidade de produção de alimentos ou produção de máquinas. Como as pessoas não conseguem fazer as duas coisas ao mesmo tempo, temos que o custo de oportunidade é a obtenção de um deles em detrimento da produção do outro.
Possibilidades de Produção
Quadro 1
Possibilidades de Produção
Alternativas de Produção
Máquinas (milhares)
Alimentos (toneladas)
A
25
0
B
20
30
C
15
47,5
D
10
60
E
0
70
Importante é de se observar que apenas os pontos que estão sobre a curva, que representam as combinações ideais de utilização plena dos recursos alocados (sem desperdícios), é que demonstram o melhor resultado de combinação entre os fatores.
Outro ponto importante é que em acréscimos iguais de produção de alimentos temos quedas cada vez maiores na produção de máquinas.
Conceito “Ceteris Paribus”: em Economia, para analisarmos os efeitos de uma determinada variável, consideramos que todos os outros fatores externos permanecem constantes durante o tempo e que não exercem influência sobre o tema em análise, pois o objeto em análise é a interferência “isolada” da variável em estudo.
Quando incrementamos o fator “Tecnologia”, observamos o comportamento da curva conforme abaixo:
Mercado
Conceitos
Mercado: é onde se realizam negócios, ou seja, onde estão presentes vendedores e compradores e que por meio dele expressam “suas vontades”.
Oferta: desejo demonstrado pelos vendedores – Não confundir com “VENDAS”.
Demanda: desejo demonstrado pelos compradores – Não confundir com “COMPRAS”.
Curvas: as curvas demonstram as intenções de cada um dos agentes do mercado em realizar negócios. Quando há o encontro das duas curvas, temos o que chamamos de ponto de equilíbrio, ou seja, quando de fato se realiza o negócio satisfazendo ambas as partes.
Pontos de vista: para quem está produzindo, quanto maior o preço, maior será a vontade de produzir, já que isso significa obter mais lucro. Por outro lado, quem está comprando, quanto menor o preço, mais interesse há em comprar, pois isto significa obter mais quantidades.
Deslocamento da curva de Oferta em função de:
Mudanças nos preços de insumos: salários, matéria-prima, impostos, etc;
Mudanças tecnológicas: máquinas e/ou processos mais eficazes e eficientes;
Mudança de expectativas: avaliação subjetiva em razão de qualquer variável futura (preços de produtos importados diante de mudanças de cargos governamentais).
Deslocamento da curva de Demanda em função de:
Mudanças no nível de renda: se os consumidores recebem menos, terão de consumir menos; se aumenta o nível de renda, há maior interesse em consumir mais;
Substituição: quando o aumento de preço de um determinado produto, principalmente se é um bem de necessidade básica, como a cerne bovina (por exemplo) há uma tendência a consumir mais de outro item substituto direto (carne de frango ou peixe).
Equilíbrio
Analisando apenas a ótica de preços e quantidades (em um mercado competitivo), temos que o ponto de equilíbrio resulta de uma coincidência de desejos. Em algum momento as expectativas de ambas as partes “se cruzam” em algum ponto neste mercado onde temos a possibilidade no negócio “realizar-se”. Isto ocorre porque todos os vendedores apresentam o mesmo preço de venda e todos os compradores pagam o preço conforme a quantidade demonstrada na curva de demanda.
Excesso de Oferta
Qualquer ponto acima do ponto de equilibro na curva de oferta: os vendedores não conseguem vender tudo que dispõem nesses níveis e aí aumentam os estoques.
Excesso de Demanda
Qualquer ponto abaixo do ponto de equilibro na curva de demanda: os consumidores estão dispostos a pagar mais pela compra do produto (percebem que há pouca oferta no mercado daquele item) e do mesmo modo os vendedores percebem que podem aumentar preços sem queda no faturamento.
Decisões de Produção
Quando uma empresa decide continuar se negócio e a que preço? Resposta: quando o lucro marginal supera o lucro médio.
Conceitos
CF = Custos Fixos: gasto que independe da quantidade produzida (aluguéis, salários administrativos, etc.);
CV = Custos Variáveis: variam diretamente conforme a quantidade produzida (consumo de botões em uma fábrica de camisas ou de pneus em uma fábrica de automóveis);
CT = Custos Totais = CF + CV;
Rmg = Receita Marginal – receita obtida por uma unidade adicional;
Cmg = Custo Marginal – custo por uma unidade adicional;
Lmg = Lucro Marginal – lucro obtido por uma unidade adicional;
Quadro 2
Custos da fábrica
Custos
Item
R$
Fixos (CF)
Aluguel máquina
20
Variáveis (CV)
40 calças x 1 hora/peça x 1 slário/hora
40
Total (CT)
CF + CV
60
Médio (CM)
CT / qtde
1,5
Variável Médio (CVM)
CV / qtde
1
Supondo que um cliente fala um pedido de 41 calçasao preço de $ 1,80 cada. Para cumprir a meta, será necessária uma hora extra adicional ao custo de $ 2,00/hora. Daí temos que:
Quadro 3
Lucro Marginal
Receita Total - Custo Total
Lucro
Produção de 40 calças
( 40 x $ 1,80 = $ 72,00) - $ 60,00 =
$ 12,00
Produção de 41 calças
( 41 x $ 1,80 = $ 73,80) - $ 62,00 =
$ 11,80
Conclusão: o aumento de uma unidade de produção para atender ao pedido deste cliente traz “prejuízo” à empresa, pois o lucro marginal caiu (por unidade) de $ 12,00 para $ 11,80. Portanto, este pedido merece renegociação!
Elasticidade-preço da demanda
Conceito: medida absoluta que demonstra como a variação nos preços resulta na variação de quantidades: como na curva de demanda um aumento de quantidade reflete uma queda nos preços, a elasticidade-demanda é sempre negativa (sendo mais usual mostrarmos em valor absoluto).
Elasticidade preço da demanda = ed
ed =
variação % qtde demanda
variação % preço
variação % qtde demanda =
qtde demanda final - qtde demanda inicial
x 100
qtde demanda inicial
variação % preço demanda =
preço demanda final - preço demanda inicial
x 100
preço demanda inicial
Quadro 4
Demanda de um produto
Pontos na curva
qtde
preço
ed
A
10
0
 
B
9
0,5
-0,11111
C
8
1
-0,25
D
7
1,5
-0,42857
E
6
2
-0,66667
F
5
2,5
-1
G
4
3
-1,5
H
3
3,5
-2,33333
I
2
4
-4
J
1
4,5
-9
K
0
5
 
Elasticidade Demanda preço-elástica: variação de 1% nos preços causa variação > 1% na quantidade;
Elasticidade Demanda preço-inelástica: variação de 1% nos preços causa variação < 1% na quantidade;
Importante: a elasticidade é um ponto da curva. A cada ponto da curva a elasticidade apresenta um valor diferente, em uns são maiores que em outros.
Efeito da elasticidade no faturamento das empresas
Necessidades x supérfluos: os bens necessários tendem a ser menos elásticos ao preço;
Substitutos próximos: tendem a uma demanda mais elástica aos preços;
Comportamento a longo prazo: quanto maior o horizonte mais elástica se apresenta, pois os avanços tecnológicos, produtos alternativos e até mesmo mudanças comportamentais irão interferir.
Elasticidade-Renda
Conceito: variação % na renda e conseqüente variação % na quantidade demandada;
ER > 1 = demanda-elástica: artigos de luxo
ER < 1 = demanda inelástica: produtos básicos.
Elasticidade-Oferta
Conceito: variação % no preço que resulta em variação % na quantidade ofertada:
Importante: a elasticidade-preço da oferta é sempre positiva, pois preços e quantidades variam no mesmo sentido.
Fatores que interferem: disponibilidade de insumos (custos mais baixos) e avanços tecnológicos tendem a ofertar mais produtos por preços mais baixos e aumentando a receita dos produtores.
Estruturas de Mercado
Concorrência perfeita: muitos vendedores e muitos compradores; a dispersão entre os agentes impede que alguns, isoladamente, tenha poder de alterar preços significativamente;
Monopólio: poucos vendedores (falta concorrentes), economia de escala (exige grande estrutura) – serviços públicos;
Monopsônio: poucos compradores – fábrica de cigarros na compra de fumo;
Oligopólio: Poucos vendedores dominam o mercado e atuam de forma corporativista – indústria de veículos;
Oligopsônio: Poucos compradores e ausência de concorrentes – indústria automobilística e agroindústria.
Teoria da Determinação da Renda e do Produto
Fluxo circular da renda
Fluxo de bens e serviços e da renda de uma economia em um período:
Famílias entram com trabalho+capital e recebem remuneração de salários+lucros;
Empresas produzem bens+serviços que são consumidos pela renda recebida pelas famílias.
Identidade produto = renda = despesa
Valor Adicionado: como no exemplo de produção de pães, é o valor que cada setor agrega ao produto final, pois o “produto” final de um setor é “insumo” para o outro seguinte (e não a soma de do valor produzido de cada setor, causando duplicidade):
Quadro 6
Produto de uma economia pelo valor adicionado ( $ )
Setor
Valor Bruto Produção
Insumos
Valor Adicionado
1
700,00 
 
 
 
700,00 
 
2
1.800,00 
 
700,00 
 
1.100,00 
 
3
2.500,00 
 
1.800,00 
 
700,00 
 
4
2.900,00 
 
2.500,00 
 
400,00 
 
Total
7.900,00 
 
5.000,00 
 
2.900,00 
 
 Contas Nacionais
( S – I ) + ( T – G ) = ( X – M ) representa que a soma do setor privado + governo = produto da economia;
Superávit Setor Privado = S – I (Poupança – Investimento);
Superávit Setor Governo = T – G (Tributos – Gastos Governo);
Superávit Transações Correntes = X – M (Exportações – Importações);
Produto Interno (PIB) x Produto Nacional (PNB)
PIB: considera a região (país) onde os bens foram produzidos independentemente da nacionalidade de origem do capital do agente produtor: a produção das montadoras de veículos estrangeira entra no PIB brasileiro;
PNB: considera a produção dos agentes econômicos oriundos do país independentemente de qual território estejam localizados: a produção da Fiat entra no PNB italiano, do mesmo modo que a produção de uma obra de engenharia na Arábia Saudita entra no PNB brasileiro;
PIB > PNB = países em desenvolvimento (exportadores de insumos);
PNB > PIB = países desenvolvidos (exportadores de capital);
Preço de Mercado x Custo de Fatores
Preços de Mercado = preço final com impostos e subsídios, ou seja, com a interferência de governo;
Custo de fatores = preço dos insumos sem a interferência do agente “governo” com os impostos e subsídios;
Oferta e demanda agregada
Trabalho + Bens = Moeda + Títulos + Divisas
Efeito riqueza: o consumo cai quando o nível de preços sobe;
Efeito juros: o aumento de juros inibe investimentos e desestimula o consumo das famílias.
O Setor Externo da Economia
Balanço de Pagamentos
Demonstra a quantidade de divisas que o país tem para honrar seus compromissos com o “mundo”, ou seja, a quantidade de moeda estrangeira em seus negócios com exportações menos importações realizadas em um determinado período. É composto pelo somatório de:
Balança comercial = movimentação de mercadorias (produtos materiais);
Balança de Serviços = movimento de serviços (transportes, viagens, seguros, etc);
Rendas = salários + juros + lucros;
Transferências unilaterais = doações e contribuições
Conta de Capital
Fluxo de capital: ingresso e remessas de patrimônio estrangeiro em nossa economia;
Conta Financeira
Fluxo de investimentos estrangeiros;
Erros e Omissões
Decorre da diferença de tempo das informações obtidas;
Resultado do Balanço de Pagamentos = Haveres da autoridade monetária
Somatório dos itens acima, ou seja:
Balanço de pagamentos em transações correntes+
Conta de Capital+
Conta Financeira+
Erros e Omissões.
Taxa de Câmbio
Modo pelo qual os agentes do mercado internacional equilibram seus interesses e realizam negócios, ou seja, a moeda que realiza troca entre os interessados:
Importadores – compram US$ para pagarem seus fornecedores em US$;
Exportadores – vendem US$ para pagarem seus fornecedores em R$;
Turistas – vendem a moeda do país de origem para consumo no país local.
Taxa de câmbio nominal: expressamos a taxa de câmbio assim: 2,50 R$ / 1,00 US$, ou seja, dois reais e cinqüenta centavos compram um dólar;
Para a taxa de câmbio real temos de considerar a inflação interna de cada país, ou seja, descontar o efeito de preços de cada agente envolvido;
Desvalorização cambial: incentivo a exportadores e efeito contrário aos importadores, que terão de adquirir mais US$ frente ao nosso R$;
Valorização: efeito contrário ao descrito no item anterior;
Teoria Monetária
Moeda
Ativo de aceitação geral para aquisição de bens e serviços à vista ou futuros, com as seguintes características:Meio de troca – aceitação geral;
Unidade de conta – medida de valor das coisas;
Reserva de valor – poder de compra ao longo do tempo;
Fácil divisibilidade e transporte, além de dificuldade de falsificação;
Agregados Monetários
Meios de pagamento (M1) = papel moeda em poder do público (PMPP) + depósitos à vista dos bancos comerciais (DV);
M2 = M1 + Depósitos remunerados (poupança, investimentos, títulos de instituições depositárias);
M3 = M2 + Fundos de Investimento + Títulos Federais;
M4 = M3 + Títulos Públicos de alta liquidez;
Banco Central
Banco dos Bancos: compensação de cheques entre os bancos e banqueiro do governo federal;
Regulador do Sistema Monetário e Financeiro: supervisiona e regulariza os negócios bancários;
Reservas Internacionais: regula a quantidade de divisas internacionais para honrar compromissos;
Multiplicador dos Meios de Pagamento
Como os bancos comerciais recebem depósitos à vista e o público não realiza saque de todo o montante imediatamente, eis que a sobra desse valor é devolvido em forma de empréstimos aos agentes deficitários, daí o efeito multiplicador da moeda;
Outro fator que interfere nesse mecanismo são os depósitos compulsórios, exigidos pelo Banco Central de modo a regular a oferta de moeda e crédito na economia, onde uma parte dos depósitos à vista é recolhida compulsoriamente ao Banco Central;
Inflação
Conceito
Aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.
Tipos de Inflação
Qualquer que seja o nome dado (custos, inercial ou de demanda) temos em todas elas o aumento de preços que pressionam custos, seja por força dos insumos presentes ou por expectativa futura. Entende-se por insumos todos os gastos que fazem parte do processo produtivo, aí se incluem também o aumento na carga tributária, já que o preço é determinado de baixo para cima;
Principais índices
INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor – IBGE – calculado em 9 regiões metropolitanas e renda entre 1 e 8 salários mínimos;
IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IBGE – calculado em 9 regiões metropolitanas e renda entre 1 e 40 salários mínimos;
IGP – Índice Geral de Preços – FGV – composição de 3 índices:
60% IPA (Índice de Preços no Atacado);
30% IPC (Índice de Preços ao Consumidor);
10% INCC (Índice Nacional da Construção Civil);
Variantes do IGP (período de cálculo)
IGP-DI = de 1 a 30 do mês referência;
IGP-M = de 21 do mês anterior a 20 do mês de referência;
IGP-10 = de 11 do mês anterior a 10 do mês de referência;
Distorções
É evidente que inflação traz conseqüências desastrosas para qualquer economia, uma vez que o aumento de preços internos enfraquece o mercado exportador do país, pois fica menos competitivo se a taxa de câmbio permanecer no mesmo patamar. Já a desvalorização, buscando o equilíbrio no mercado internacional, cria o ciclo de pressão nos custos (os importadores terão mais custo com o aumento na taxa de câmbio, conforme mencionado anteriormente);
Políticas Econômicas
Política Monetária
Conceito: controle do Banco Central sobre a oferta de moeda para combate à inflação, incentivo de emprego e equilíbrio internacional;
Depósitos compulsórios (depósitos obrigatórios sobre depósitos à vista dos bancos comerciais) – maior alíquota, menos dinheiro nos bancos, portanto, empréstimos a custos mais caros;
Operações no mercado aberto (negociação de títulos federais) – vendendo títulos do governo, retira-se dinheiro em circulação, portanto, pressão na taxa de juros. Geralmente essas operações são feitas com base no PU (Preço Unitário) que é o valor de face do título negociado com deságio (desconto), de modo que o valor do PU aumenta a cada dia que se aproxima a data de resgate do título;
Taxas de redesconto (financiamento de encaixes dos bancos) – cobrar mais dos bancos para suprirem suas necessidades de encaixe significa maior pressão nas taxas de juros em repasse aos seus clientes. Isso decorre do fato dos bancos receberem depósitos e saques realizados por seus correntistas e a devida cobertura dessas operações. Outra forma de se obter esses recursos é recorrendo aos bancos superavitários, operação mais conhecida no mercado como CDI – Certificado de Depósito Interbancário;
Mercado Primário – onde os títulos (e ações de S/A) são negociados, em primeira mão, com os “dealers” (grandes instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central a atuar neste mercado);
Mercado Secundário – onde os “dealers” negociam esses títulos com o mercado aberto, ou seja, em oferta ao público em geral;
Importante: desde 2000, por resolução do CMN (Conselho Monetário Nacional) o Banco Central não pode mais emitir títulos da dívida pública (Lei de Responsabilidade Fiscal);
Metas de Inflação: Banco Central fixa uma meta da inflação a ser observada na economia em um determinado espaço de tempo. Este patamar é que baliza todos os outros indicadores da economia e cabe ao Banco Central monitorar e tomar medidas de controle ao cumprimento da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional – órgão supremo do Sistema Financeiro Nacional);
Política Fiscal
Controle de gastos e receitas do governo. Visando aumentar o nível de emprego, temos um aumento do déficit público, que nada mais é que gastar mais do que arrecada, provando sua ineficiência. Por outro lado, um aumento no nível de consumo da economia força, naturalmente, os preços para cima, pois há mais dinheiro em circulação e os agentes pressionam por mais consumo. Então a solução desta “gangorra” encontra-se fora desse ciclo vicioso, ou seja, no avanço tecnológico obtido com investimentos com retorno sadio e não gastos a fundos perdidos como temos visto;
Política Externa
Tem por finalidade o equilíbrio da economia interna com o resto do mundo;
Política Cambial: visa controlar a taxa de câmbio e o fluxo de moeda internacional. Atualmente nosso regime é de câmbio flutuante, ou seja, o mercado, regido pela lei da oferta e da procura é quem determina o patamar de negócio a ser realizado. Claro é que o Banco Central, monopolista de câmbio em nosso país, monitora (e por vezes, quando há uma pressão forte, intervém no mercado);
Política Comercial: incentiva ou desestimula determinados setores ou até mesmo determinados produtos a fim de preservar setores econômicos internos – subsídio ao setor calçadista que é grande exportador no mercado norte-americano ou aumento de alíquota de importação de bens supérfluos (bebidas, cigarros, etc);
Câmbio
Fixo: determinado pelo Banco Central – quando se tem uma taxa de inflação interna próxima a zero, não implica em conseqüências desastrosas;
Flutuante: o mercado (lei da oferta e da procura) é quem determina seu valor (pelos negócios que são realizados) sem a interferência do Banco Central (flutuação limpa, ou, quando este intervém: flutuação suja);
Currency Board: é o efeito de monetização de uma moeda internacional dentro de um país estrangeiro, como no caso da Argentina que tinha sua economia toda atrelada ao Dólar. Conseqüência: importação de inflação internacional e desequilíbrio no ponto de referência de preços interno, já que a economia Norte-Americana é totalmente diferente da economia Argentina;
Economia Regional e Urbana
Espaços em economia
É o lugar aonde os valores econômicos são gerados, independe de localização geográfica. 
Espaço geográfico
Espaço geográfico vem do conceito de Região = espaço contínuo (Nordeste). Já o espaço econômico engloba os agentes sem necessariamente estarem “vizinhos” e ligados um ao outro, lado a lado (Cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, etc);
Regionalismo
Pela própria característica da natureza, temos algumas regiões mais dotadas de alguns recursos e que os mesmos são carentes em outras. O regionalismo resulta de características semelhantes em um determinado espaço geográfico
Espaço mundial
Aqui verificamos que determinados países possuem características dominantes conformeseu desenvolvimento. Neste sentido temos que os países europeus são exportadores de tecnologia e os países sul-americanos são exportadores de insumos (matérias-primas e mão-de-obra barata, além de produzirem bens de baixo valor agregado);
Tendências
Já verificamos várias situações de projetos fracassados de política governamental a fim de promover o crescimento sustentável em nosso país. A grande dificuldade é a grandiosidade territorial e diversidade regional que temos em nosso país. Como a economia tende a incentivar a solidez de suas instituições, vemos que o rico fica cada vez mais rico e o pobre cada\ vez mais pobre, ou seja, há uma tendência a acirrar as diferenças regionais que temos em nossa economia concentrada na região sul, grande responsável pelo nosso PIB;
Divisão internacional do trabalho
Aqui verificamos o que já fora dito anteriormente, ou seja, há uma tendência internacional em que as atividades que requerem mão-de-obra barata, de pouco valor agregado, que são insalubres e poluidoras do ambiente, sejam destinadas aos países subdesenvolvidos, pois os países ricos baniram este perfil de suas economias;
Cidades globais
São as grandes capitais: Londres, Nova York, etc.
Nova geografia econômica
Localização da produção no espaço – interferência das atividades econômicas dentro de uma determinada região ou mesmo país;
Pólo econômico
Grupo de agentes concentrados em um espaço que é capaz de mover a economia, seja na produção (pólo petroquímico de Camaçari – BA) ou de consumo (grande São Paulo), promover seu crescimento e expandir os meios de produção e/ou consumo;
Desenvolvimento sustentável
Moda no momento que se refere à interferência dos meios produtivos no meio sócio-ambiental, ou seja, crescer a que custo? Fábricas poluidoras ou mesmo atividades anti-sociais, como exploração de menores, são algumas das modalidades que não fazem mais parte do “crescer a qualquer custo”. Há uma tendência de moralização social. Os impactos sobre o meio ambiente já é tema internacional e até mesmo países que desrespeitam a natureza estão fora dos mecanismos de ajuda do tipo FMI – Fundo Monetário Internacional;
Sistema Financeiro Nacional
Estrutura – Órgãos Normativos e Entidades Supervisoras
CMN – Conselho Monetário Nacional;
Bacen – Banco Central do Brasil;
CVM – Comissão de Valores Mobiliários;
CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados;
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados;
CGPC – Conselho de Gestão da Previdência Complementar;
Secretaria de Previdência Complementar;
Atribuições principais – Órgãos Normativos
CMN – órgão máximo do sistema financeiro nacional, é o responsável por determinar a política monetária (valor da moeda interno e externo); política de crédito, fiscal, cambial e orçamentária; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
CNSP – normas relacionadas a seguros privados, capitalização e previdência complementar de entidades abertas;
GCPC – normas de previdência complementar entidades fechadas (fundos de pensão);
Atribuições principais – Entidades Supervisoras
Bacen – responsável pela política monetária (tema abordado no item 7 acima);
CVM – regula o mercado de valores mobiliários (Bolsas e Balcão);
SUSEP – regula sobre seguros, previdência aberta, capitalização e planos privados de assistência à saúde;
SPC – regula sobre planos de benefícios e previdência privada fechada (mantida por grupos de trabalhadores mediante contribuições periódicas);
Conceitos básicos de Finanças
Juros
Juros é um valor a ser pago sobre um capital emprestado e que é devido por um determinado período de utilização: J = PV * i
J = Juros;
PV = Present Value (valor presente);
i = taxa de juros;
FV (Valor Futuro) = PV (Valor Presente) + J (Juros);
Capitalização
Simples: FV = PV ( 1 + i * n )
Os juros não entram párea efeito de cálculo em cada período, ou seja, o valor dos juros em cada período seguinte é o mesmo de cada período anterior;
Composta: FV = PV ( 1 + i ) ^ n
Os juros de cada período integram a base de cálculo dos juros para o período seguinte, ou seja, temos “juros sobre juros”;
Importante: os juros apurados pelo sistema simples serão sempre maiores que os juros apurados no sistema composto no período inferior à taxa de referência; serão sempre iguais os dois métodos quando o período é igual à taxa de referência; e o sistema simples será sempre menor que o sistema composto quando o período for maior que a taxa de referência:
Exemplo de uma taxa de x% ao mês:
De 0 a 29 dias: simples > composto;
Aos 30 dias: simples = composto;
De 31 dias em diante: simples < composto
Taxas proporcionais: relação entre taxa e período são iguais para taxas de períodos diferentes:
2% ao mês = 12% ao semestre, pois 2/1 = 12/6;
Taxas equivalentes: produzem o mesmo resultado FV, sobre o mesmo PV no mesmo período:
2% ao mês em 12 meses produzem o mesmo resultado de 12,616% ao semestre em 2 semestres = 26,824% no período;
Taxa nominal: expressa em período diferente ao de capitalização (poupança = 6% ao ano, mas a capitalização é mensal);
Taxa efetiva: expressa no mesmo período de capitalização (poupança = 0,5% ao mês, valor que é creditado a cada mês);
Desconto: é o contrário da capitalização, ou seja, do valor futuro chega-se ao valor presente tirando os juros do período: D = FV – PV;
Desconto simples comercial (por fora): D = FV * i * n
Desconto simples racional: D = FV * ( i * n ) / ( 1 + i * n )
Desconto composto comercial: D = FV * ( 1 – ( 1 – i ) ^ n );
Desconto composto racional: D = FV * (( 1 + i ) ^ n – 1 ) / (( 1 + i ) ^ n );
Fluxo de caixa
Conjunto de entradas e saídas de dinheiro durante determinado período. Consideramos, por convenção, setas para cima = entradas e setas para baixo = saídas;
Fluxo de pagamentos
Tem por finalidade demonstrar como os cálculos serão feitos, ou seja, quais valores (PMT = pagamentos), em que períodos, a que taxa para chegar-se ao VPL – Valor Presente Líquido – medida de valor que atualiza os dados numa mesma data-base e com os mesmos critérios entre fluxos diferentes;
O somatório, desses valores, trazidos à mesma data (data zero), portanto VPL = PMT * (( 1 + i ) ^ n – 1 ) / (( i * ( 1 + i ) ^ n ));
Do mesmo modo, se queremos o Valor Futuro de uma seqüência de pagamentos, temos VF = PMT * (( 1 + i) ^ n – 1 ) / i ;
Sistemas de amortização
Amortização é o pagamento parcial de um compromisso, e é composto por duas parcelas: capital e juros;
SAF – Sistema de Amortização Francês (também conhecido por Tabela Price): pagamentos com parcelas iguais, sucessivas e periódicas: PMT = PV / (( 1 – ( 1 + i ) ^ -n ) / i ;
Quadro 14
20%
SAF - Sistema de anortização Francês
N
Prestação
Juros
Amortização
Saldo Devedor
0
 
 
 
 
 
 
600.000,00 
 
1
180.423,45 
 
120.000,00 
 
60.423,45 
 
539.576,55 
 
2
180.423,45 
 
107.915,31 
 
72.508,14 
 
467.068,41 
 
3
180.423,45 
 
93.413,68 
 
87.009,76 
 
380.058,65 
 
4
180.423,45 
 
76.011,73 
 
104.411,72 
 
275.646,93 
 
5
180.423,45 
 
55.129,40 
 
125.294,06 
 
150.352,87 
 
6
180.423,45 
 
30.070,57 
 
150.352,87 
 
0,00 
 
Total
1.082.540,70 
 
482.540,69 
 
600.000,00 
 
0,00 
 
SAC – Sistema de Amortização Constante: a parcela de amortização do capital é constante, mas o valor da parcela de pagamento decresce com o tempo, pois a amortização do capital incide juros menores conforme os períodos se seguem;
Quadro 15
20%
SAC - Sistema de anortização Constante
N
Prestação
Juros
Amortização
Saldo Devedor
0
 
 
 
 
 
 
600.000,00 
 
1
220.000,00 
 
120.000,00 
 
100.000,00 
 
500.000,00 
 
2
200.000,00 
 
100.000,00 
 
100.000,00 
 
400.000,00 
 
3
180.000,00 
 
80.000,00 
 
100.000,00300.000,00 
 
4
160.000,00 
 
60.000,00 
 
100.000,00 
 
200.000,00 
 
5
140.000,00 
 
40.000,00 
 
100.000,00 
 
100.000,00 
 
6
120.000,00 
 
20.000,00 
 
100.000,00 
 
0,00 
 
Total
1.020.000,00 
 
420.000,00 
 
600.000,00 
 
0,00 
 
 Importante: Não se deve comparar o simples somatório de juros nos dois sistemas, pois incorremos em um erro básico: a soma algébrica mistura valores no fluxo do tempo, ou seja, não são comparáveis entre si, uma vez que nos dois sistemas o VPL (Valor Presente Líquido) é zero = absolutamente iguais na data zero! O que há de se observar é quando da tomada de decisão verificar qual a disponibilidade de recursos que mais se compatibiliza a um sistema ou outro.
TIR e VPL
TIR – Taxa Interna de Retorno: mede a rentabilidade obtida em um fluxo de caixa e que serve como parâmetro de mensuração do VPL (Valor Presente Líquido);
VPL > 0 = projeto lucrativo;
VPL < 0 = projeto inviável (prejuízo);
Contabilidade de custos
Tudo que é gasto em um ativo para obtenção de outro ativo é custo;
CF = Custos Fixos: não variam com a produção (aluguéis, salários, etc.);
CV = Custos Variáveis: variam diretamente com a quantidade produzida (matéria-prima);
CT = Custo Total = CF + CV;
Custo-volume-lucro
Margem de contribuição: lucro variável, ou seja, quanto que um item representa na geração de lucro de uma empresa;
Quadro 17
Margem de Contibuição
( $ )
Produto
Custo Variável
Preço Venda
Margem
A
5,00 
 
8,00 
 
3,00 
 
B
6,00 
 
7,50 
 
1,50 
 
C
7,00 
 
9,00 
 
2,00 
 
D
8,00 
 
10,25 
 
2,25 
 
Ponto de Equilíbrio Contábil: Receitas = CT (Custo Total);
Ponto de Equilíbrio Econômico: Receitas = CT + Cop (Custo de Oportunidade);
Ponto de Equilíbrio Financeiro: CT – Depreciações (considera-se que a depreciação não envolve desembolso imediato)
Quadro 19
Análise Contábil
( $ )
Receita Total ( 1.000 unidades x $ 1,00 )
1.000,00 
 
 
Custos Fixos
 
Aluguel da sala
150,00 
 
(300,00)
 
 
Pagamento financiamento máquinas
100,00 
 
 
 
Depreciação máquinas
50,00 
 
 
Custos Variáveis
 
Ingredientes
200,00 
 
(300,00)
 
 
Embalagens
100,00 
 
 
Resultado Contábil
400,00 
 
 
Quadro 20
Análise Econômica
( $ )
Receita Total ( 1.000 unidades x $ 1,00 )
1.000,00 
 
 
Custos Fixos
 
Aluguel da sala
150,00 
 
(300,00)
 
 
Pagamento financiamento máquinas
100,00 
 
 
 
Depreciação máquinas
50,00 
 
 
Custos Variáveis
 
Ingredientes
200,00 
 
(300,00)
 
 
Embalagens
100,00 
 
 
Resultado Contábil
400,00 
 
 
Custos Oportunidade
 
Alternativo emprego mão-de-obra
800,00 
 
(811,00)
 
 
Alternativo emprego capital (550*2%)
11,00 
 
 
Resultado Econômico
(411,00)
 
 
Quadro 21
Análise Financeira
( $ )
Receita Total ( 1.000 unidades x $ 1,00 )
1.000,00 
 
 
Custos Fixos
 
Aluguel da sala
150,00 
 
(250,00)
 
 
Pagamento financiamento máquinas
100,00 
 
 
 
 
 
 
 
Custos Variáveis
 
Ingredientes
200,00 
 
(300,00)
 
 
Embalagens
100,00 
 
 
Resultado Financeiro
450,00 
 
 
Spread
Diferença entre a taxa de captação e aplicação que fica em poder da instituição financeira, ou seja, é a taxa de juros capaz de remunerar despesas administrativas + inadimplência + impostos + lucro do banco;
Investimento no Mercado Financeiro
Renda fixa
Sabe-se exatamente a remuneração no momento da contratação do negócio: pode ser pré-fixada ou pós-fixada. A diferença é que na pós-fixada, há geralmente um determinado índice de referência (embora sua variação seja indeterminada a priori, o pactuado é sua parcela na composição do resultado);
Renda variável
Aqui estamos falando em ações, bolsas de mercadorias e outros ativos semelhantes. Não há como pré-definir um parâmetro de remuneração de qualquer desses ativos, pois os mesmos variam conforme as forças de mercado, conjunturas, etc.
Derivativos
Como o próprio nome sugere: dependem de outro ativo “real” ao qual se refere;
Futuro: as partes se obrigam a comprar e vender determinado ativo a preço combinado em uma data futura. Variações nos preços são pagas/recebidas diariamente nas bolsas para garantia da execução do compromisso assumido pelas partes;
Opções: aquisição de direito de compra ou venda, em uma data futura a um preço determinado. Caso o mercado seja favorável - esteja com preço abaixo do combinado e a opção é de venda, o detentor deste direito realizará sua vontade, ou seja, venderá a preço mais caro (exercendo a opção de venda) e ganhando com a compra no mercado à vista por um preço mais barato, obtendo lucro com essa operação;
A termo: aqui o compromisso de compra e venda, também em data futura e a preço determinado, porém exige a entrega física do bem;
Swap: troca de índices sobre obrigações já compromissadas – troca de um fluxo de divida pós-fixada por uma pré-fixada;
Bolsa e Balcão
Bolsas – Sistema de informações transparente ao público em geral; há margens de garantias diárias; há interferência e vigilância das autoridades com relação aos negócios realizados; as cotação são divulgadas amplamente e a todos na Bolsa; Todos os contratos são negociados em lotes-padrão
Balcão – não exige garantias de respaldo ao cumprimento das obrigações; tem custo mais baixo que as bolsas; as informações de uma negociação não interferem nas outras seguintes; apenas as partes interessadas detêm conhecimento da operação realizada entre eles; não há interferência das autoridades quando de oscilações bruscas de preços;
Hedge, arbitragem e especulação
Hedge: operação de proteção contra variações bruscas de um ativo com preço no futuro (variação cambial em um empréstimo em dólar) – realiza-se operação inversa, ou seja, vende-se dólares no mesmo montante dos pagamentos do empréstimo e nas mesmas datas;
Arbitragem: operação de rapidez de informações com lucro garantido e sem riscos – compra de dólares no mercado de Londres e venda imediata do mesmo montante de dólares no mercado asiático, ganhando-se com a diferença cambial entre as moedas de cada mercado;
Especulação: agilidade de negociação aproveitando-se de oportunismos de mercado. Ganha-se com a instabilidade emocional decorrente de boatos e outros mecanismos de informações que interferem na cotação de preços, de modo que se obtenha lucro com essa situação; 
Fundos e Clubes de Investimento
Os fundos de investimento caracterizam-se pela transparência exigida pela CVM sobre ativos e riscos das carteiras; também por facilitar acesso ao pequeno investidos, com valores mais acessíveis, permite o pequeno investidor, através dos fundos, a participar em mercados reservados aos “grandes investidores”;
Os clubes de investimento são grupos de até 150 cotistas, onde os próprios cotistas, que são sócios, aplicam no mercado de ações sem obrigatoriedade de patrimônio mínimo e nem de auditoria;
Financiamento via mercado de capitais
Marcado mobiliário que emite ações, debêntures, commercial papers com a finalidade financiar projetos de investimento, ou seja, injetar capital em projetos mais produtivos, acelerando o crescimento econômico e geração de empregos;
Ações: títulos de renda variável emitido por Sociedades Anônimas, que representam parte de seu capital. Podem ser ordinárias (com direito a voto mas sem garantia de desempenho) ou preferenciais (não têm direito a voto mas têm preferência na distribuição dos resultados da empresa em forma de dividendos, lucros, etc; Além disso, podem ser nominativas (emissão de certificado ou cautela em nome do acionista) ou escriturais (registro em conta corrente e não há movimentação físicade documentos);
Bônus de subscrição: títulos emitidos que dão ao titular o direito de subscrever novas ações;
Notas Promissórias (commercial papers) título de crédito emitido pelo devedor a ser pago em data determinada;
Debêntures: títulos de longo prazo emitidos por empresas que podem, ou não, ser conversíveis em ações no futuro. A finalidade destes títulos é o financiamento de capital de giro e investimentos de longo prazo de maturação;
Fundos de Investimentos: formado por grupos de investidores com objetivo de aplicar recursos no desenvolvimento de empreendimentos de médio e longo prazos;
Project Finance
Conceito
Baseado no fluxo de caixa do projeto, é uma forma de empréstimo onde são avaliados os riscos envolvidos limitando a responsabilidade dos patrocinadores, geralmente em empreendimentos de grande porte, tais como usinas, estradas, etc; Os financiadores decidem entre a maior taxa de retorno e o menor prazo de pagamento do capital;
Teoria de Carteiras e Avaliação de Risco
Tipos de Risco
Risco de Mercado: resulta do próprio mercado em suas oscilações de preços;
Risco de liquidez: falta de recursos para liquidação das obrigações ou falta de contrapartes para negociar os ativos financeiros envolvidos;
Risco de crédito: falta de cumprimento de obrigações conforme pactuado, seja pelo valor ou pelo atraso nos pagamentos;
Risco operacional: decorre de falhas operacionais que impedem a realização do retorno de investimentos conforme acordado;
Risco legal: é a falta de cumprimento das leis ou violação da legislação vigente;
Risco de imagem: refere-se à reputação junto ao mercado, sendo abalado por boatos no mercado, concorrentes, etc;
Risco-país: mede a capacidade de um país “quebrar” ou, em outras palavras, a possibilidade de um país dar “calote” em seus compromissos internacionais;
Risco de Ativos
Livres de risco: ao pé da letra não existem, porém admite-se no mercado que os títulos emitidos pelo governo são classificados como de risco “zero”;

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