Buscar

fichamento A experiência emocional do estudante de psicologia frente

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

A experiência emocional do estudante de psicologia frente à primeira entrevista clínica
Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro Miriam Tachibana Tânia Maria José Aiello-Vaisberg
(Por meio do contato com os alunos nos momentos de supervisão clínica, chamou-nos a atenção o fato das primeiras experiências clínicas serem marcadas por certa sensação de despreparo, a despeito dos estudantes ter sido apresentados cuidadosamente à realidade da rede de saúde pública)Pg136.
 Pois bem em minha opinião a experiência que eu como aluna foi muito gratificante e ao mesmo tempo empolgante o fato que eu vivo na minha supervisão que e cada dia mais obter conhecimento sobre aquilo que eu gosto e esta sendo muito interessante tudo que eu estou aprendendo cada dia mais . 
(Mediante estas reflexões, interessamo-nos em compreender melhor esta sensação de mal-estar dos estagiários, que talvez exista apenas nas primeiras entrevistas clínicas, ou que talvez consista num estado permanentemente presente toda vez que o que está em jogo é o encontro inter-humano, como observamos em outro estudo junto a psicólogos já formados (Tachibana & Aiello-Vaisberg, 2006). Pg 136
Realmente vai ser empolgante o primeiro contato com o paciente, vai haver uma insegurança no meu atendimento por medo de que não de certo ou não aja vinculo com o paciente mais de toda forma vai ser extraordinária a minha experiência, realmente vai ficar marcado na minha memória para o resto da vida de como foi, e a forma que eu reagirei jamais me esquecerei dessa cena quando acontecer.
(voltado ao imaginário coletivo de psicólogos em relação à mulher que sofre violência doméstica, dentre outros. Desse modo, nosso objetivo de pesquisa foi a investigação do imaginário coletivo do aluno em formação clínica, a respeito de sua primeira entrevista psicodiagnostica, para que este conhecimento pudesse vir a embasar práticas psicológicas individuais e/ou coletivas em situações semelhantes de primeiras entrevistas clínicas, numa perspectiva psicoprofilática ) pg 136,137.
Em relação a violência doméstica entre mulheres vai haver casos que poderá afeta muito o psicólogos que não estão preparado psicologicamente, que podem haver sofrido esse tipo de agressão no passado, é mesmo que submeta tratamentos pode não ter cicatrizado a ferida dentro dele portanto seria bom não se envolver nesses tipos de casos . Muita das mulheres que estão sofrendo violência domestica pode acontecer de que preparar ela psicologicamente para conseguir denunciar o marido para que não aconteça mais esse tipo de violência com a vítima. 
(O Procedimento de Desenhos-Estórias com Tema (Aiello-Vaisberg, 1999) consiste na solicitação de um desenho especificado em termo temático – escolhido conforme o interesse de pesquisa –, além do convite para que a pessoa escreva uma história sobre o desenho que realizou. Assim, os estudantes foram convidados a realizarem, individualmente, um desenho dentro do tema ‘Um aluno de Psicologia em sua primeira entrevista, na clínica psicanalítica com crianças’ e, em seguida, a inventarem uma história sobre a figura desenhada.) Pg138
 Esses tipos de teste e uma forma de expressar o que esta dentro do paciente que muitas das vezes não consegue disser o que estar sentido, ajuda também a compreender.
(Dos dezenove alunos que participaram deste estudo, constatamos que seis deles trouxeram, em suas histórias, queixas a respeito de seus pacientes não terem sido tão ‘participativos’, durante o atendimento, da maneira como imaginaram.) pg 139 
Na minha forma de pensar cada paciente vai agir de uma forma diferente muita das vezes vai acontecer de que não vão dizer nada, devemos respeitar a forma dele ser ou agir deixando agir naturalmente, ou seja aos poucos ele vai desabafando aquilo que desejar. Não podemos forçar ele a falar pode ser que ele não esteja pronto, muitas das vezes vamos ter uma visão de que aquele primeiro paciente vai ser de um jeito, e ele vai ser totalmente diferente daquilo que imaginamos , mas isso vai ser natural pois não devemos idealizar um paciente de uma forma que gostaríamos que ele fosse, ele tem que ser da forma dele ser sendo ele mesmo .
(Entretanto, notamos, ao final de sua história, que seu mal-estar emocional em relação ao seu paciente pôde ser minimizado a partir do momento em que houve a solicitação para que ela fosse a sua terapeuta, após o término do psicodiagnóstico. Desde esta perspectiva, entendemos que a experiência emocional angustiante, em relação à postura do paciente, não se devia exclusivamente ao fato dele ser diferente do ideal, mas, sim, ao imaginário de que tais comportamentos – não olhar no olho, não brincar, não conversar... – seriam indícios de rejeição dele em relação à estudante.) Pg141
Quando não estamos preparados psicologicamente podemos transmitir ao paciente ao que foi vivenciado ou mal resolvido na sua vida particular, não podemos passar os nossos traumas ou problemas do passado para o a psicoterapia com o paciente, devemos tenta cuidar da nossa mente fazendo terapia para que não sobrecarregue os problemas, para que fazemos um bom atendimento e termos que agir profissionalismos na nossa área.
(Poderíamos fazer uma comparação entre a capacidade de preocupar-se com o paciente, na clínica, com a capacidade de cuidar de um bebê, na esfera da maternidade, analogia esta que o próprio Winnicott (1956/1993) realizou em diversos momentos de sua obra, tanto que comumente usava o termo ‘analista suficientemente bom’ em alusão ao seu conceito de “mãe suficientemente boa”.) Pg 142, 143
Considerações finais: a supervisão clínica enquantoholding
(Desde esta perspectiva, observamos que os três primeiros campos apresentados estariam vinculados a um imaginário emocionalmente imaturo, uma vez que as regras lógico-emocionais que vigoram são essencialmente voltadas para si mesmo, isto é, com o fato de não ser um terapeuta experiente, ou de não ter diante de si um paciente “perfeito” ou, ainda, o de poder vir a sofrer uma rejeição por parte do paciente.) Pg 143
De toda forma vai haver sim pacientes que vão preferir outro terapeuta, e isso vai ser normal, não e por isso que devemos nos abater ou sentir rejeitados, temos que saber entender e respeitar a decisão do paciente sem levar para o pessoal, isso e normal vai sim acontecer esse tipo de coisa.
 
 Haynna Pereira Nolasco

Outros materiais