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SENTIMENTOS SOBRE AS PRIMEIRAS PRÁTICAS DO ESTAGIÁRIO NA CLÍNICA

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SENTIMENTOS SOBRE AS PRIMEIRAS PRÁTICAS DO ESTAGIÁRIO NA CLÍNICA
1 RELATO E DISCUSSÃO TEÓRICA SOBRE AS PRÁTICAS INICIAIS DO ESTÁGIO CLÍNICO
(Historicamente, a supervisão em psicanálise e em psicoterapia psicanalítica compreende análise didática daquele em formação, presença em seminários teóricos e o atendimento de paciente, três atividades, conhecidas como pilares fundamentais do aprendizado e denominadas tripé da formação de um psicanalista ou de um psicoterapeuta de orientação psicanalítica (Zaslavsky; Nunes; Eizirik, 2003).
A supervisão e importante para esclarecer o que duvidamos e falar sobre as nossas experiências que vivemos os pacientes em atendimento, esclarecermos aquilo que achamos se e o certo ou errado antes de fazer na pratica, para que não corremos o risco de prejudicar o paciente naquilo que podemos atuar sem saber o que não sabemos como seria antes de tirarmos a duvida.
(Poder contar com supervisor e colegas podem ocasionar vivência reconfortante e gratificante para o estagiário, tornando-se fundamental a construção de um espaço onde haja tolerância, parceria e o apoio entre todos, uma vez que a profundidade da ansiedade vai se ajustando na medida em que os aspectos que despertam maior tensão vão sendo compreendidos e esclarecidos pelos estagiários (AGUIRRE, 2000).
Devemos respeitar o espaço da supervisão, e onde tiramos nossas duvidas com colegas que relatam aquilo que foi vivenciado com eles como fatos em atendimento ou ate mesmo em pratica na clinica, dialogamos fatos com supervisores, para que podemos entender melhor como agirmos como profissionais em atendimento. Cada supervisão e uma nova descoberta fazendo com que aprendemos coisas que não conseguiríamos lidar sem o apoio que precisamos.
 (De acordo com a literatura revisada, percebe-se que as primeiras práticas na clínica podem trazer à tona sentimentos e sensações experimentadas pelos estagiários, frente ao início da necessidade de concretizar o embasamento teórico na prática, que se contextualizará mediante o estar frente a frente com o paciente, na condição de psicólogo em formação. As primeiras práticas, de certa forma, convidam o estagiário então a um desacomodar-se frente ao novo e, a partir desse momento, este atuará tentando percorrer o campo da subjetividade de seu paciente como forma de construção da prática de seu saber.)
Aos primeiros atendimento realmente vai ser bem difícil lidar com a ansiedade pois podemos não saber lidar com algo que nos feriu muito, que só virar átona quando fazemos atendimento com o paciente que relata a mesma experiência que vivenciamos, sendo assim devemos ter o maior cuidado em atender esse paciente e relatar isso ao supervisor para saber se continuamos com o paciente ou passamos para outro colega. 
(Gabriades (2008) mostra que docentes orientadores ou supervisores da prática clínica observam que ocorrem “crises de identidade” neste momento de passagem para a vivência profissional, precisando remeter o estudante para a dinâmica de suas elaborações, referente às experiências estagiários/terapeutas, de seus sentimentos, e expectativas em relação a essa nova etapa. E, conforme Ribeiro (2008), o que impera no estagiário são produções imaginárias que se referem de forma significativa e profunda ao encontrar-se com o outro, uma vez que, anteriormente, o estagiário estava em um lugar prioritariamente seu para voltarse para um lugar onde o outro atuará em primeiro plano.)
No primeiro atendimento vai haver insegurança mais devemos saber lidar com esse sentimento, não deixando que o paciente sinta isso em você, devemos tirar todas as nossas duvidas na supervisão antes mesmo de começar o atendimento para que não aja mal entendido na pratica. Vai haver medo de fazer algo que não seja nos padrões, mas devemos tentar ser firme fazendo com que sejamos o mais ético possível em todos os aspectos no nosso atendimento mesmo que estejamos nervosos ou com medo de não da certo.
(Na medida em que os atendimentos começaram, ocorreu também a percepção de que seria maravilhoso ser a estagiária perfeita, ter a palavra certa na hora certa, o silêncio inteligente e adequado, o respeito à ética, o direito do paciente sorrir, principalmente, se fosse criança, e nada respondesse à estagiária, como se nada tivesse escutado; ou quem sabe, não gostaria de ter escutado, ou ainda não pode responder porque também procura a mesma resposta que a estagiária não tem, e se tem também ainda não sabe se pode lhe dar, e talvez nem a tenhamos, porque é provável que nosso trabalho consista em facilitar e fortalecer seus recursos, para que ele mesmo ache suas respostas.)
Temos que entender que vai haver dificuldade não será tudo perfeito, no atendimento ou que o paciente vai ser aquele que mostrara tudo aquilo que precisa ser descoberto, e nem que ele vai ser perfeito, sem falta as sessões que vai chegar sempre no horário. Devemos esta preparado para tudo que pode surgir, mesmo no inicio ou com muita experiência na clinica, sempre vai haver um novo caso, que você nunca viu que aparecera para ser resolvido, tendo novos conhecimentos a cada dia, temos que ter firmeza nas nossas atitudes e opinião para que nada nos interfere de falhar como profissional.
(De acordo com Aguirre (2000), é fundamental atitude ativa no processo e não absorção passiva dos processos aprendidos; é necessário que exista o sentido, sendo importante para o estagiário a constante reflexão sobre as suas dificuldades. Para a autora, é comum nesse início de vida profissional o medo de que o paciente abandone o tratamento, o que poderia aumentar seus sentimentos de insegurança. A autora ressalta ainda que o aluno tem fantasias e expectativas, manifestas ou latentes, quanto ao paciente, ao seu papel, bem como de seu grupo e de seu supervisor. Estas expectativas irão, a partir da prática supervisionada, tornando-se menos idealizada, e possibilitando a internalização do papel do psicólogo, e a aquisição de uma identidade profissional.)
Devemos esta ciente que vai ter pacientes que não virar mais a terapia e simplesmente não da explicação ou noticia só desaparecera do mapa, ser ter responsabilidade ou importa com o terapeuta ou com ele mesmo, por isso não temos que ficar nos culpando por isso ter acontecido, como se não fosse um profissional bom, ou que fez algo que ele não gosto, que seja por isso que ele não apareceu mais nas sessões, foi apenas por ele mesmo esse tipo de atitude que a fez agir desse modo, por tanto não devemos perder a cabeça, e ficar nos lamentando a isso.
(A supervisão dos atendimentos clínicos visa, segundo Aguirre (2000), buscar a promoção do reconhecimento e, simultaneamente, a continência das ansiedades do estagiário relacionadas à condição de atendimento. A supervisão, para o autor, é acolher e orientar, favorecendo o aprendizado através da compreensão de aspectos latentes e manifestos presentes. Mesmo que o supervisor possa, em alguns momentos, representar um modelo idealizado com o qual o estudante rivaliza, ou do qual tem muito receio, este pode ser percebido como um profissional cuja experiência o estagiário poderia contar para lhe dar crédito no atendimento e continência de suas incertezas. Ainda para a autora, o desenvolvimento de uma atitude clínica se reflete em uma experiência subjetiva que é priorizada na relação com o paciente.)
A muitas variáveis que devem ser analisadas, aos conhecimentos teóricos, a supervisão e um lugar onde temos que levar aquilo que não sabemos como lidar ou que esteja nos incomodando de alguma forma no paciente, que nos fez pensar ou refletir que nos atingiu fortemente, que este mal resolvido em nosso eu, para que tentamos entender mas sobre o que esta nos incomodando com aquilo pode ser algo que esta sendo transmitido para o paciente que nem mesmo a gente sabemos identificar, o supervisor ajudara a tirar isso a limpo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
(Entretanto, nada poderá inibir o sofrer psicológico dos estagiários e, nessa adaptação no início do estágio, a inevitabilidade do sofrer torna-seimpossível de ser totalmente contida, e marca o início de uma nova fase. Evitar os sentimentos contraditórios que muitas vezes invade os estagiários, como estar apenas anestesiados sem nunca estar realmente preparados para a tarefa clínica.)
Nos como estagiários temos que esta emocionalmente bem para saber como lidar com aquilo que incomoda o paciente para que não sofremos juntos com eles aquilo que esta o ferindo, para que isso não nos afete temos sempre que esta cuidado da nossa mente, tentando nos conhecer, estando sempre em terapia para que não ficamos adoecidos .

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