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A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO EM SAUDE DENTRO DA ATENÇÃO BASICA DE SAUDE.

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Faculdade anhanguera de anapolis
a iMportancia da educação em saude dentro da Atenção basica de saude. 
Anápolis
2017
a iMportancia da educação em saude dentro da Atenção basica de saude.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera de Anápolis como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem
Orientadora: Vanessa Acioli
Anápolis
2017
a iMportancia da educação em saude dentro da Atenção basica de saude.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Anhanguera de Anápolis como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem
BANCA EXAMINADORA
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)
Dedico este trabalho...
Á Deus em primeiro lugar e a minha família e ao meu bebê do qual ainda nem sei o nome. 
AGRADECIMENTOS 
Quero agradecer à Deus ao me permitir a conclusão de mais uma meta, a minha mãe e meu irmão que me apoiaram durante a trajetória para essa conquista! 
RESUMO
Educação em saúde é um processo de ensino, com o intuito de transmitir informações sobre hábitos saudáveis, padrões de saúde. Onde durante nossa pesquisa foi notável problemas quanto a adesão da população está que é muita das vezes oriunda da cultura da mesma. Para a realização do presente trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica de natureza descritiva, onde tem como objetivo geral realizar um levantamento bibliográfico onde visa investigar e discutir a influência da cultura como feedback negativo através de uma revisão bibliográfica onde foi efetuado buscas nas referidas bases de dados, Scientific Eletronic Library online (scielo), biblioteca virtual da saúde (BVS), além de buscas em livros. A pesquisa foi realizada no período de janeiro a outubro de 2017. Como critério de inclusão forma escolhidas as pesquisas com resultados somente em português, com suas referentes publicações nos últimos 10 anos. Onde foi encontrado uma alta falta da adesão da população estando interligada com fatores como cultura da população e déficit da equipe da unidade básica em conhecer a realidade da população para inserção de uma educação com os valores socioculturais.
14
Palavras-chave: Educação em saúde; educação em saúde dentro da unidade básica; Enfermeiro frente à ação de educar.
14
ABSTRACT
Health education is a teaching process, with the purpose of transmitting information about healthy habits, health standards. Where during our research was notable problems as the population's adherence is that is often derived from the same culture. For the accomplishment of the present work a bibliographical review of descriptive nature was carried out, where it has as general objective to carry out a bibliographical survey where it aims to investigate and to discuss the influence of the culture as negative feedback through a bibliographical revision where searches were made in said databases , Scientific Eletronic Library online (scielo), virtual health library (VHL), and book searches. The research was carried out from January to October 2017. As inclusion criterion was chosen the researches with results only in Portuguese, with their referring publications in the last 10 years. Where it was found a high lack of population adherence being interlinked with factors such as population culture and deficits of the basic unit team in knowing the reality of the population for insertion of an education with socio-cultural values.
Key-words:. 
Health education; health education within the basic unit; Nurse facing the act of educating.
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO
Educação em saúde como o próprio nome já diz trata se de um processo de ensino, onde visam identificar o déficit de uma determinada comunidade sobre as ações em saúde, com o intuito de ensinar e explicar os padrões corretos, porem este processo vem enfrentando muitos obstáculos por ser um trabalho realizado juntamente com a comunidade.
Onde há influência da cultura, da religião e até mesmo do grau de conhecimento e socioeconômico de cada indivíduo. Por isso há necessidade de conhecer bem a sua comunidade para que venha a trabalhar e obter resultados satisfatórios e consequentemente atingindo uma melhora na qualidade de vida 
Sendo possível notar um grande problema quanto à adesão da comunidade para a realização da promoção da saúde em unidades básicas que tem como finalidade a transformação do homem, através da transmissão de conhecimentos, garantindo uma maior dignidade à vida. Essa barreira que é oriunda, pela falta de adesão da comunidade a eventos realizados com o intuito de promover saúde através de ações que englobam varia atividades de acordo com o perfil da comunidade em questão.
Frente as afirmações realizadas acima definiu-se como problema de pesquisa a seguinte indagação: como reflete os valores culturais da sociedade brasileira durante o processo de educação em saúde?
E possível afirmar ser de grande relevância para a comunidade cientifica assim como para a sociedade relatar a importância do enfermeiro frente à educação em saúde, juntamente com os benefícios da mesma para a sociedade, e quais os fatores que podem vir a influenciar nessa ação de maneira negativa. 
O presente trabalho tem como objetivo geral realizar um levantamento bibliográfico onde visa investigar e discutir a influência da cultura como feedback negativo. Como objetivos específicos foram propostos os seguintes: pesquisar sobre a importância da educação em saúde dentro da atenção básica, levantar dados sobre os motivos da falta de adesão da população e relatar a importância do enfermeiro frente essa ação.
Para a realização do presente trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica onde foi efetuado buscas nas referidas bases de dados, Scientific Eletronic Library online (scielo), biblioteca virtual da saúde (BVS), além de buscas em livros. 	A pesquisa foi realizada no período de janeiro a outubro de 2017. Como critério de inclusão forma escolhidas as pesquisas com resultados somente em português, com suas referentes publicações nos últimos 10 anos. Com intuito de trazer informações sobre os seguintes descritores educação em saúde, fatores que dificulta a ação da educação em saúde, educação em saúde dentro da unidade básica, a importância do enfermeiro frente à ação de educar. Foram encontrados 20 artigos onde foi utilizado como critério de exclusão os que não se adequaram a proposta. Sendo, portanto a amostra do referido estudo de 15 artigos. 
Sendo apresentado em três capítulos: capitulo 1 ‘’ Educação em saúde como fator positivo para a atenção básica’’; capitulo 2 ‘’ Falta de adesão da população há ações de educação’’; capitulo 3 ‘’ Importância do profissional enfermeiro frente a ação de educar’’.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO FATOR POSITIVO PARA A ATENÇÃO BÁSICA
A Constituição de 1988, traz a saúde como um direito da sociedade devendo ser dever do Estado, de forma universal e gratuita, proporcionar conforme no artigo 196. (BRASIL, 1988)
 “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. 
A própria constituição federal traz expressa então atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais. Priorizando a assistência básica no âmbito de prevenção e promoção da saúde (BRASIL, 1988) 
Onde logo após cria se a Lei orgânica Nº 8080/90, que traz uma nova visão sobre o processo saúde como descrito em seu artigo terceiro. (BRASIL, 1990)
 “A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes,entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País”
Portanto ficando caracterizado e enfatizado a necessidade da promoção e prevenção da saúde, de forma que consiga seguir a legislação. Sendo uma das formas de promoção da saúde, através da educação popular.
A educação em saúde no Brasil, por muito tempo foi denominada educação sanitária onde era centrada entre a relação do homem com o meio ambiente, visando a profilaxia das doenças infecciosas e parasitarias, iniciando se o modelo '' sanitarismos'' de estilo repressivo e centralizado (GAZINELLI et al. 2005). 
A educação sanitária trouxe para a atualidade a pratica da educação em saúde em atenção básica considerado um dos elementos essenciais (GAZINELLI et al. 2005) 
O modelo de assistência à saúde da família surgiu então em 1994(Backes, et al. 2012). 
Onde vem com intuito de uma assistência centrada para a promoção, prevenção e reabilitação com participação social de modo a construir juntos ações de enfermagem através de trabalho em equipe. Havendo então a necessidade de profissionais com uma visão de integralidade.
 O que veio a proporcionar uma inserção de novas práticas no âmbito da saúde, onde valoriza o saber de cada indivíduo, e visa o entendimento como um projeto coletivo (GOMES; MERHY, 2011).
Segundo o Ministério da Saúde a atenção básica é o local onde prioritariamente devem ser desenvolvidas ações de educação em saúde, sendo o Programa de Saúde da Família (PSF), hoje conhecido como estratégia saúde da família o principal campo para a “reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica” (Brasil, 1997). 
Onde entao e possível notar que a educação em saúde vai bem além de apenas uma assistência curativa trata se de um conjunto de ações preventivas e promocionais, proporcionando um ensino de qualidade com uma linguagem mais clara, onde então o produto final é a estimulação e adesão a uma melhor qualidade de vida (ANDRADE et.al, 2013). 
Quando falamos em prevenção e promoção dentro de uma unidade básica de saúde nada mais é do que você conseguir através de um método seja ele pela educação, troca de saberes, proporcionar uma segurança para a população diminuindo a chance de obter alguma doença que de grosso modo poderia ter sido prevenida, provendo assim a saúde. Ou seja prevenção, promoção e educação são três fatores que se trabalhado junto a obtenção de resultados será unanime. 
Dentro desses métodos abrange a necessidade da presença de uma educação permanente em saúde (EPS), onde a necessidade de obter um aprendizado significativo, assim atuando na estruturação do conhecimento de acordo com realidade do ambiente de trabalho. (SANTOS; COUTINHO, 2015)
E para obter um nível adequado de saúde, as pessoas necessitam saber identificar e também satisfazer suas necessidades básicas. Sendo capazes de se adequar a mudanças de comportamentos, práticas e atitudes. Conseguindo assim adquirirem autonomia para saber identificar o que lhe convém ou não para obtenção de saúde.
Pois educar vai além de simplesmente transmitir e adquirir conhecimentos. Com a educação há formação de novas gerações com novos valores culturais o que favorece a saúde da sociedade (PEREIRA, 2003).
Onde a reorientação as práticas dos profissionais de saúde, se faz necessário para que assim venha a superar os obstáculos existentes em tal comunidade, visando a melhoria no processo do trabalho e obtendo melhores resultados frente a ação de educar. (SANTOS; COUTINHO, 2015)
As Diretrizes do Ministério da Saúde, define a Educação em saúde como sendo uma atividade planejada que objetiva criar condições para produzir as mudanças de comportamento desejadas em relação à saúde (Brasil, 1980).
Para que se obtenha êxodo está mais do que claro da necessidade de uma educação popular em saúde, cujo foco e a compreensão do ciclo saúde-doença, o que leva então a sua importância unanime para a atenção básica de saúde (GOMES; MERHY, 2011). Porem nem sempre e possível obter esse êxodo já que se tem fatores sócias que acabam influenciando e gerando uma enorme dificuldade para a realização da educação em saúde.
Tornando assim a adesão da educação em saúde na unidade básica algo de inerente valor pois consegue promover a saúde através de um amplo campo social seja através da comunidade ou escolas por exemplo, podendo então discutir vários assuntos de caráter coletivo ou individual entre esses, cuidados com o corpo ou até mesmo hábitos saudáveis no dia-dia e a importância do cuidado com ambos. Além de prevenções de doenças sexualmente transmissíveis, entre outros. (MOROSINI; FONSECA; PEREIRA, 2009).
SAVIANI et al. Afirma-se que e devido o conteúdo educacional em que uma pessoa e submetida acaba transformando o mesmo, fazendo com ele saia da sua visão natural.
Diminuindo as diferenças através da constatação de diferentes valores este que varia de pessoa para pessoa em uma determinada comunidade, contribuindo para a melhor escolha de desenvolvimento da ação de acordo com os meios daquele indivíduo, ou seja traçando o perfil da comunidade em ação facilita e enriquece a troca de saberes, o que leva a uma educação em saúde mais eficiente e humanizada ao mesmo tempo. (OLIVEIRA; SANTOS, 2011).
Acioli (2008), diz que a abordagem da educação em saúde deve seguir dois campos compreendendo as experiências juntamente com os saberes individual.
Usa como estratégia para a ação fazer o regulamento de modo que obtenha controle dos gestos de suas atitudes, comportamentos, hábitos obtendo assim discurso das classes populares. Deixando claro que a educação participativa não e nada fácil, pois trata se de um processo cotidiano e possivelmente inacabada, já que a própria população vive em constante mudança, o que leva uma resistência da população. (SOUZA, 2013)
E notável que a população que mais necessita de educação em saúde é a população mais precária socioeconomicamente, que vem de famílias pobres, onde há influência da cultura acaba gerando uma barreira para transmissão do conhecimento além da deficiência durante a aceitação de novos hábitos. Sendo visível a cultura como feedback negativo.
Portanto cabe a equipe da unidade básica atuar para agregar a realidade das famílias, encontrando as necessidades os riscos de cada comunidade com vista na elaboração de um planejamento de assistência com essa junção de valores socioculturais para o desenvolvimento de ações educativas (ALENCAR, 2006).
FALTA DE ADESÃO DA POPULAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM SAUDE. 
A educação é um do pressuposto necessário para se obter saúde. Onde a promoção da saúde vem com o objetivo do desenvolvimento pessoal e social através da educação. 
Educação em saúde é dar prioridade as intervenções preventivas e promocionais, através do desenvolvimento de ações educativas seja elas em PSF, Escolas, hospitais etc. (FIGUEIREDO; NETO; LEITE, 2009)
Para o desenvolvimento da promoção da saúde deve se considerar que esta tem influência ativa dos valores sociais, culturais e históricos.
Para as ações de promoção é necessária uma reorientação dos serviços de saúde com uma atenção voltada a suas necessidades, de modo que venha lutando contra as desigualdades e contribuindo para uma melhor cidadania. (GAZINELLI et al. 2005)
Hoje se sabe que há que há necessidade da realização de um trabalho educativo onde não busca somente informações orais, que integra uma visão mais além considerando um conjunto de fatores seja eles: valores, costumes, modelos e símbolos sociais que que interferem nas condutas e práticas cotidianas de um indivíduo. Onde os profissionais partem de outro pressuposto para se adaptar e conseguir realizar uma educação em saúde com eficiência, qualidade e eficácia. (SOUZA, 2013)
É notável que o trabalho educativo não é uma tarefa fácil, sendo um trabalho complexo que exige bastante paciência e direcionamentoda realização de ações de acordo com a realidade cultural ali inserida.
De acordo com um estudo feito por ANDRADE et.al. Onde relata os principais fatores que acaba interferindo no processo da educação em saúde, cem por cento dos entrevistados relataram como um fator positivo, facilitador é conhecer a realidade da população e o dificultado destacou se os valores culturais da população junto com a falta de adesão da mesma.
No estudo feito por Silva, Dias e Rodrigues (2009), afirma os mesmos fatores dificultadores ‘’ Cultural e falta de adesão da população’’, onde então diz ser necessário que o profissional agrupa a ação de educação com os valores socioculturais daquela determinada população, para isso a uma necessidade de conhecimento da mesma (OLIVEIRA; SANTOS, 2011). 
De Acordo com uma pesquisa realizada por FIGUEIREDO et al, há relatos dos participantes de que os encontros favorecidos a ação de educar aconteciam uma vez ao mês sem data e sem horário fixo. Onde então foi possível concluir que devido à falta de padronização da equipe responsável, essa que sempre escolhia o melhor dia e horário de acordo com suas disponibilidades, sem ao menos pensar na comodidade e facilidade para os usuários, o que veio a gerar uma dificuldade para a participação do usuário.
Onde outro estudo feito por (Lacerda, Santiago, 2007) ressaltando a participação popular em ações educativas foi notável que o horário e a periodicidade dos grupos educativos são fatores que inibem ou dificultam a participação dos usuários nas atividades educativas.
A postura do profissional o acolhimento feito por eles, junto com humanização, interfere significativamente para a volta desse usuário em outras ações. Pois voltamos a lugares onde fomos bem atendidos e acolhidos, e para tal procedimento a necessidade de profissionalismo, ética e amor ao que faz.
Gazzinelli et. Al. Defende que a intervenção educacional vai estar relacionada com a precariedade daquela população carecendo assim de medidas corretivas esta que vai ser proporcionada pela educação. Elaborando projetos voltados para aquela população carente de modo que venha a prevenir e promover e restabelecer a saúde coletiva.
Outro fator interessante de ressaltar é que há uma necessidade de chamar a atenção da população para uma ação, observando em alguns estudos realizados, há boa forma de conseguir essa adesão da população foi através de mutirões, onde procuravam a unidade de saúde, com segundos interesses que seria a intenção de conseguir uma receita, uma consulta medica ou até mesmo verificar seus sinais vitais. 
Utilizado assim como estratégia dos profissionais iniciaram com abertura, palestras e brincadeiras, transmitindo seus conhecimentos sob um determinado tema. E foi possível assim ver a aprovação da população, e o aumento gradativo da procura do usuário por tais ações. (FIGUEIREDO; NETO; LEITE, 2012) 
A linguagem estabelecida muita das vezes entre educador e educando dificulta o processo de aprendizagem. Gerando assim a necessidade, do educador se adequar e ser o mais simples possível na transmissão de seu conhecimento, deixando de lado os termos técnicos e partindo para o pressuposto popular.
Portanto a abertura para de diálogo é essencial para que obtenha a compreensão em seu processo de viver, aumento suas expectativas e diminuído suas dúvidas. É visível a necessidade de um local aberto que traga aconchego, transmitindo a realidade concreta social, para "estar junto", isto é, compreender as complexidades, singularidades, e pluralidades em seu cotidiano. (SOUZA, 2013).
É possível então perceber que a falta de adesão da população está intimamente interligada com a cultura da mesma. Porem sendo possível uma adaptação da equipe profissional de modo que consiga mudar essa realidade.
Como exemplo o ‘’ homem’’, é notável que os serviços de saúde em unidade básica, há uma ausência do homem jovem, devido a cultura de gênero do mesmo. Que se dá talvez pela falta de tempo, desvalorização do auto cuidado juntamente com a falta de informações que não atinge a população masculina, já que a maioria das ações tendem mais a saúde da mulher ou até mesmo a percepção de saúde, que o homem carrega consigo, o habito de procurar uma unidade apenas para tratamento e não prevenção. (XAVIER, 2015)
Souza et al. 2013 traz uma observação feita através de sua pesquisa, que é o interesse e necessidade dos jovens ao conhecimento de seu corpo, onde salienta a necessidade de saber abordar essa classe, sendo paciente e proporcionando liberdade para que os mesmos decidem por conta própria expressarem seus sentimentos. Para que isso venha a ocorrer a necessidade de uma presença no dia dia, entender suas expectativas, capturar e compartilhar informações sabendo do seu cotidiano e mantendo um vínculo, porem a necessidade de uma presença profissional para manter esses vinculo é o q acaba na maioria das vezes não sendo possível. O que gera mais um déficit na educação em saúde em UBS. 
Porém DOURADO defende a ideia de que cultura nada mais é do que um fenômeno plural, em múltiplas formas que está em constante mudança e transformação, através de um processo de criar e recriar. Sendo um componente ativo na vida do ser humano.
Senso possível portanto fazer com que a população mude suas ações relacionadas a cultura.
Por esses e outros motivos há uma necessidade de se investigar uma determinada população, investigar fatores que podem despertar seu interesse e atenção por um suposto assunto, trazer aquele assunto em uma linguagem mais clara e dar abertura a interação social. Se for um grupo mais fechado, mais tímido traçar planos seja ele através de brindes ou sorteios de modo que a população entre na brincadeira.
Onde os temas propostos tendem a estar relacionado com os fatores de risco, tratamento e doença da comunidade ali inserida, de modo que traga mais interesse para os ouvintes. 
Cabendo ao enfermeiro da unidade básica juntamente com sua equipe, avaliar e projetar essa ação de maneira eficaz. Cabe a nós profissionais da saúde fazer essa mudança acontecer. 
O sistema da unidade básica de saúde e perfeito o que falta e profissional qualificado para execução de tal serviço, este que depende do desenvolvimento de várias ações iniciando pela criatividade e acolhimento.
O PAPEL DO ENFERMEIRO FRENTE ESTA AÇÃO DE EDUCAR.
No âmbito da saúde, a enfermagem é a ciência do cuidar que se dispõe como sendo um trabalho coletivo e em colaboração com outros profissionais da saúde. Baseia-se em um saber consolidado que deve disponibilizar bases para a prática, além de contribuir para a construção de caminhos para o enfrentamento de novos e velhos problemas do campo da saúde e específicos ao seu campo profissional (PIRES, 2009).
A atenção básica destaca se como o local privilegiado para a ação do desenvolvimento de educação em saúde pois trata se de um local onde proporciona um maior vínculo direto com a população de uma determinada comunidade. Sendo essa uma das funções dos profissionais de enfermagem, com direito a criatividade e inovação (SOUZA, 2013).
A associação do cuidado com as práticas educativas traz que cabe a educando compartilhar de práticas e saberes em uma relação horizontalizada onde a enfermagem exerce seu papel de cuidadora e educadora, compartilhando o seu saber e fazer de modo que este venha a agregar o saber e o fazer popular, evitando, assim, posturas autoritárias, obtendo o reconhecimento do usuário criando um vínculo que é muito favorável para a continuidade da ação de educar. (SOUZA, 2013).
A Portaria n. 2.488, especifica a prática educativa como atribuições comuns a todos os profissionais e não somente ao enfermeiro, cabendo todos os profissionais fazer uso da ação de educar sempre que possível. (BRASIL,2011)
Porem como a imagem do enfermeiro é sempre vista como o que cuida e educa tendo co-responsabilidade, com o usuário, cabe a ele ter o bom senso e praticar essa educação, mostrando a extrema importância do auto cuidado. Buscando através do diálogo e da interaçãoentre educador e educando a transmissão de conhecimento. Ressaltando a importância do enfermeiro 
Durante o processo de cuidar a necessidade de se manter uma relação solidária com o paciente se importando com o mesmo e deixando visível que o compreende e respeita suas necessidades e limites, porem estimulando o quanto ao seu potencial. E visível que há uma necessidade de se adaptar a população local, através de pesquisa, assistir e ensinar, em conjunto, envolvendo todos os participantes desse processo de modo que o aprendizado seja mutuo, estimulando a reflexão continua, importante também estimular a participação de acadêmicos, professores e técnicos. (SOUZA, 2013).
Foi notável que as práticas educativas são consideradas como instrumentos essencial de inerente valor no processo de prevenção e promoção da saúde. Estando presente a ação de educação em saúde no dia-dia do um trabalho de um enfermeiro. 
Neste contexto é importante ressaltar a influência da ação de um enfermeiro líder, para a facilitação de todo o processo.
Lembrando que a liderança é um fenômeno complexo devendo ser visto sob três ângulos: o comportamento/personalidade do líder, o contexto em que esta competência ocorre e quem são os liderados. Dessa forma, é possível descobrir quais são as variáveis que interferem na liderança e atuar em pontos estratégicos para que o exercício dessa competência aconteça com eficiência e eficácia. 
A atuação do enfermeiro como líder é fundamental devido ao seu contexto multidisciplinar de trabalho. Para aqueles profissionais de enfermagem que tem o intuito de aprimorar a prática profissional, no decorrer do desenvolvimento do cuidado de enfermagem compete ao enfermeiro o gerenciamento da assistência prestada aos usuários, a execução de atividades administrativas, educativas e de pesquisa. Assim, segundo esses mesmo autores, o enfermeiro destaca-se na sua equipe pela multiplicidade de atividades que desenvolve, as quais incluem o trabalho intelectual, a coordenação das ações da equipe de enfermagem, bem como, a organização e implementação da assistência. Diante disso, Silva &Camelo (2013) concluem que é imprescindível destacar a liderança como um instrumento gerencial no processo de trabalho da enfermagem que auxilia o enfermeiro no gerenciamento da equipe, na tomada de decisões e no enfrentamento de conflitos que possam emergir no ambiente de trabalho.
De acordo com o Ministério da Saúde (2016) é função da unidade básica de saúde possibilitar o acesso igualitário, universal e continuo ao SUS com o máximo de resolutividade possível. Além de integrar ações programáticas e articular ações de prevenção de agravos e promoção da saúde. 
Para atingir essas metas, as unidades de atenção básica são compostas por uma equipe multiprofissional composta por no mínimo: médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Uma das atribuições específicas do profissional enfermeiro neste ambiente é supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos agentes de saúde e da equipe de enfermagem, além de desenvolver, apoiar e supervisionar o trabalho dos agentes de saúde, assistir às pessoas que necessitam de cuidados, organizar o cotidiano da unidade, planejar ações e executar atividades juntamente à comunidade (BRASIL, 2006).
Diante deste contexto é fundamental ao enfermeiro desenvolver seus atributos de liderança ou mesmo estar disposto a assumir as responsabilidades de liderança. Trevizan (2003) propõe que nesse cenário de trabalho cabe ao profissional colocar em prática as habilidades de observação e comunicação, para conhecer cada membro de sua equipe, identificar as suas diferenças e necessidades individuais, para que possa ajudar no alcance das exigências pessoais e fazer concessões diante das diferentes habilidades, atitudes, sentimentos e emoções de cada membro da equipe.
CONCLUSÃO
	De acordo com o Ministério da Saúde (2016) é função da unidade básica de saúde possibilitar o acesso igualitário, universal e continuo ao SUS com o máximo de resolutividade possível. Além de integrar ações programáticas e articular ações de prevenção de agravos e promoção da saúde. 
	Para atingir essas metas, as unidades de atenção básica são compostas por uma equipe multiprofissional composta por no mínimo: médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Uma das atribuições específicas do profissional enfermeiro neste ambiente é supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos agentes de saúde e da equipe de enfermagem, além de desenvolver, apoiar e supervisionar o trabalho dos agentes de saúde, assistir às pessoas que necessitam de cuidados, organizar o cotidiano da unidade, planejar ações e executar atividades juntamente à comunidade (BRASIL, 2006).
Onde encontrou se falta da adesão da população interligada com fatores como cultura da população ou até mesmo facilitador é conhecer a realidade da população e o dificultado destacou se os valores culturais da população junto com a falta de adesão da mesma onde então e necessário uma educação com os valores socioculturais daquela determinada população.
Sendo um dos princípios norteadores das ações do enfermeiro, a educação em saúde esta que e se concretiza nos vários espaços de realização das práticas de enfermagem, contribuindo assim para a saúde individual e coletiva. 
Transformando assim vidas através da educação em saúde, esta que quando bem executada pela equipe e capaz de estimular a busca pelo conhecimento o que leva a uma maior reflexão e conscientização sobre o ato de se cuidar. (OLIVEIRA; SANTOS, 2011).
Diante deste contexto é fundamental ao enfermeiro desenvolver seus atributos de liderança ou mesmo estar disposto a assumir as responsabilidades de liderança. Trevizan (2003) propõe que nesse cenário de trabalho cabe ao profissional colocar em prática as habilidades de observação e comunicação, para conhecer cada membro de sua equipe, identificar as suas diferenças e necessidades individuais, para que possa ajudar no alcance das exigências pessoais e fazer concessões diante das diferentes habilidades, atitudes, sentimentos e emoções de cada membro da equipe.
Portanto os resultados encontrados neste trabalho apontam déficit da equipe da unidade básica quanto a implantação da educação em saúde. 
Diante dos resultados deste estudo observa-se a necessidade de pesquisar os fatores desencadeante de não ocorrer essa educação e trabalhar em cima dele buscando o desenvolvimento naquela determinada comunidade. 
REFERÊNCIAS 
ACIOLI, S. A prática educativa como expressão do cuidado em Saúde Pública. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 61, n. 01, fev. 2008.Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-7167
2008000100019&lng= pt&nrm =iso>. Acesso em 16/03/2017
ALENCAR, R. C. V. de. A Vivência da ação educativa do enfermeiro no Programa Saúde da Família (PSF). Escola de Enfermagem, Belo Horizonte, junho. 2006. Disponível em: < http://www.enf.ufmg.br/pos/defesas/314M.PDF>. Acesso em: 16/03/2017.
ANDRADE BARRETO ICHC, BEZERRA RC. Atenção Primária e Estratégia Saúde da Família. In: Campos GWS. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec; 2007.
BACKES, S. D.; BACKES, S. M.; ERDMANN, L. A.;BÜSCHER, A.O papel profissional do enfermeiro no Sistema Único de Saúde: da saúde comunitária à estratégia de saúde da família. Rio grande do sul. 2012. Disponível em:< http://www.redalyc.org/html/630/63020622023/>. Acesso em: 27/03/2017
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 05 de outubro de 1988. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em 25/04/2017.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Disponivel em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm>. Acesso em 08/10/2017
BRASIL. PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRODE 2011. Brasília:
Ministério da Saúde,2011. Disponível em< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html>. Acesso em 02/10/2017.
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