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Pneumonia SAE

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FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS
CURSO DE ENFERMAGEM
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 
PNEUMONIA 
ANÁPOLIS 
2017
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
PNEUMONIA
	
Trabalho apresentado como exigência parcial para obtenção de aprovação no Estágio Curricular I do Curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera de Anápolis sob orientação do Professor Diego.
ANÁPOLIS
2017
1.INTRODUÇÃO
Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, que acomete a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, ás vezes, os interstícios. Na pneumonia, os alvéolos ficam cheios de secreções purulentas, impedindo a entrada e saída dos gases. Nestes alvéolos acometidos pela infecção não há troca de oxigênio por gás carbônico. Quantos mais alvéolos acometidos pela pneumonia, mais grave é o quadro.
As pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante como (bactérias, vírus, fungos e) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. A maioria das pneumonias são de origem bacteriana como Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moracella catarrhalis e Staphylococcus aureu.
2. METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa de caráter descritivo e explicativo. A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento. O significado que as pessoas dão às coisas e à sua vida são focos de atenção especial do pesquisador, pois, nestes estudos, há sempre uma tentativa de capturar a perspectiva dos participantes, isto é, a maneira como os informantes encaram as questões que estão sendo focalizadas (LÜDKE; ANDRÉ, 1986).
Este trabalho foi realizado durante o primeiro semestre do ano de 2017, durante o Estágio Curricular do 9° período do Curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera de Anápolis. Este projeto foi realizado na Santa Casa de Misericórdia de Anápolis.
3. SINAIS E SINTOMAS
Tosse seca ou com expectoração
Febre
Calafrios
Falta de ar
Dores no peito
Vômitos
Lombalgia
Dificuldade em respirar
Alterações na pressão arterial
Fraqueza
Presença de sangue misturado ao escarro
4. TRATAMENTO
O tratamento da pneumonia requer uso de antibióticos, a internação hospitalar para pneumonia pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas de correntes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função renal e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue. 
Os antibióticos geralmente mais utilizados incluem: Levofloxacino, Ceftriaxona, Azitromicina, Claritromicina, cada caso é avaliado individualmente e se definirá, além do tipo de antibiótico, se há ou não necessidade de internação.
5. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
5.1. ANAMNESE
Paciente M.C.P 74 anos, DN: 1942, sexo feminino, com quadro clinico de suspeita de pneumonia.
M.C.P hipertensa, IRC há 10 anos faz hemodiálise, episódio de AVCE em dezembro de 2016, nega uso de álcool e tabaco, casada, 5 filhas, natural de Minas Gerais, residente em Ouro Verde de Goiás, relata insônia e fazer uso de Lorazepan diariamente, possui dieta hipossódica e hipolipídica, seu lazer é estar junto á família, sem antecedentes familiares, expressão facial tranquila. Deu entrada no PS Clínico trazida por sua filha relatando dispneia e tosse seca com leve secreção.
5.2. EXAME FISICO
Glasgow 14 com períodos de confusão, emagrecida, normotérmica, disfônica, bradilalica, pele seca, fria, tugor diminuído ++/4+; crânio normocefálico, cabelos esbranquiçados, limpos e secos, sobrancelhas simétricas com presença de pelos, cílios preservados; olhos simétricos, PIFR, esclera sem anormalidade, conjuntiva hipocorada ++/4+, acuidade, movimentos, e visão periférica de olho D e E preservado; Nariz sem alteração com presença de pelos; Ouvidos simétricos sem presença de pelos e sem cerúmen, com déficit auditivo bilateral; Lábios secos, mucosa e gengivas hipocoradas ++/4+, presença de próteses superior e inferior, língua lisa sem sujidades; Gânglios e glândulas sem alteração; Movimentos do pescoço preservados;na mobilidade da traquéiae tiroide preservada; AR: Eupneica, mantendo O² sob cateter nasal tipo óculos a 2lt/min, toráx simétrico, expansibilidade e frêmitos tátil preservados, som claro pulmonar, MMVV + diminuídos em base esquerda, sem ruídos adventícios; ACV: Ictus cordis não visível e não palpável, FAV em MSE não funcionante e MSD funcionante, perfusão periférica < 2”, BNF 2T S/S ritmo irregular; AGI: aceitando dieta proposta; ABD: plano, flácido, ruídos hidroaéreos +,na percussão presença de som timpânico em QQSS e maciço em QQII, rígido a palpação, eliminações intestinais presentes; AGU: relata anúria; ALM: hemiparesia a direita, mobilidade prejudicada, deambula com auxílio, diminuição de força muscular dos membros MS e I D e MS e I E preservados.
Foram realizados Raios-X de crânio sem alterações e de tórax apontando infiltrações, ao hemograma completo verificamos as seguintes alterações: Hemácias 2,7 tera/L, Hemoglobina 8,5g/dl, Hematocrito 26%, VCM 100u³, RDW 17,0, e Bastonetes 2%.
Prescrição médica ceftriaxona 1g + SF 0,9% 100 ml EV 12/12hrs, tramal 100mg + SF 0,9% 100ml EV 8/8hrs SOS, bromoprida 10mg + AD 8/8hrs SOS, dipirona 1amp + AD EV 6/6 hrs SOS, captopril 25mg 1comp VO se PA >160X110 8/8hs, furosemida 1amp + AD EV 12/12 hrs, NBZ: SF 0,9% 5ml + atrovent 35 gts + berotec 3 gts 6/6, O2 sob máscara 5 lt/min se spO2 ≤ 92%, sinais vitais, CGE (Cuidados gerais da enfermagem).
5.3. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Observa-se que pacientes que estão passando por vulnerabilidade física, ocasionada por enfermidade que os restringem a uma situação de dependência, necessitam muito do olhar holístico da equipe de enfermagem. É ressaltada a importância de a enfermagem desenvolver habilidades e conhecimentos para avaliar um paciente com risco de desenvolver a pielonefrite aguda.
O diagnóstico de enfermagem serve para proporcionar uma intervenção do cuidado, para prevenção de agravos nos pacientes, quando a mesma já está instalada e o paciente necessita de cuidados.
5.4 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Taxonomia 2: Eliminação e troca
Classe 4: Função respiratória
 Troca de gases prejudicada relacionada ao desequilíbrio entre ventilação e perfusão, caracterizado por confusão.
	INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	Horário
	Administrar oxigênio suplementar na menor concentração indicada pelos resultados dos exames laboratoriais e pelos sintomas ou pela condição do cliente. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
	Elevar a cabeceira do leito e posicionar o cliente adequadamente; utilizar dispositivos auxiliares da respiração e realizar aspiração das vias respiratórias se necessário. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
	Auscultar os sons respiratórios e detectar áreas de redução do murmúrio vesicular ou com ruídos adventícios e frêmitos. Enfermeiro
	Atenção!
	Avaliar o nível de consciência e as alterações do estado mental. Verificar se há sonolência, agitação, ou queixas de cefaleia ao acordar. Enfermeiro
	Atenção!
	Estimular o repouso adequado e limitar as atividades na medica da tolerância do cliente. Proporcionando ambiente calmo e repousante, isso ajuda a reduzir as necessidades e o consumo de O2. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
	Determinar a frequência e a profundidade das respirações; a utilização dos músculos acessórios; e a respiração com lábios apertados; verificar se há áreas de palidez ou cianose. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
Resultado Esperado: Terá melhora da ventilação e oxigenação adequada dentro dos limites normais para o cliente.
Taxonomia 2: Segurança/Proteção
Classe 2: Lesão física
Risco de quedas relacionado ao uso de dispositivos auxiliares, idade acima de 65 anos, déficit auditivo.INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	Horário
	Avaliar o estado de saúde geral do indivíduo, atentando para fatores que possam comprometer a segurança do paciente. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
	Avaliar força muscular, coordenação motora fina e grossa. Rever o histórico de lesões físicas atuais e pregressas. Enfermeiro
	Atenção!
	Avaliar o estado cognitivo do paciente Enfermeiro
	Atenção!
Resultado Esperado: Modificará o ambiente e não sofrerá acidentes.
Taxonomia 2: Atividade/Repouso
Classe 1: Sono/Repouso
Ansiedade relacionada ao risco de alteração da condição de saúde (doença progressiva e debilitante) evidenciado por insônia. 
	INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	Horário
	Determinar os fármacos prescritos atualmente e a história recente dos fármacos prescritos ou utilizados sem prescrição. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
	Identificar a percepção do cliente quanto á ameaça representada pela situação. Enfermeiro
	Atenção!
	Monitorar sinais vitais. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
Resultado Esperado: Utilizará eficazmente os recursos ou sistemas de apoio.
Taxonomia 2: Percepção/Cognição
Classe 5: Comunicação
Comunicação verbal prejudicada relacionado a condições fisiopatológicas evidenciados dificuldade de formar palavras ou frases (afonia).
	INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
	Horário
	Ajudar ao cliente a estabelecer um modo de comunicação para expressar suas necessidades. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
	Estabelecer uma relação com o cliente, ouvir atentamente e ficar atento ás suas expressões verbais ou não verbais. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
	Manter uma atitude tranquila e calma. Dar tempo suficiente para que o cliente responda. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
	Prever as necessidades e permanecer com o cliente até que seja estabelecida uma comunicação eficaz. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
	Planejar outros métodos de comunicação ou solicitar ajuda ao acompanhante quando não compreender o que a cliente expressa. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
	Tornar a comunicação simples e formar sentenças breves utilizando termos apropriados e recorrendo a todos os mecanismos de transmissão de informação. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
	Manter contato visual, de preferência no mesmo nível do cliente. Equipe de Enfermagem
	Atenção!
Resultado Esperado: Estabelecerá um método de comunicação pelo qual possa expressar suas necessidades.
6. BIBLIOGRÁFIA
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e Classificação 2009-2011/ NANDA International; tradução Regina Machado Garcez. - Porto Alegre: Artmed, 2010.
Diagnósticos de Enfermagem: Intervenções, Prioridades, Fundamentos / Marilynn E. Doenges, Mary Frances Moorhouse, Alice C. Murr; Tradução Carlos Henrique Cosendey; revisão técnica Sônia Regina de Souza. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
LUDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

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