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Tuberculose Saúde do Adulto - Completo

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TUBERCULOSE
• Doença infecto- contagiosa;
• Existem vários tipos de tuberculose; Bacilo de
Koch
• É uma doença contagiosa, que se transmite de
pessoa para pessoa e que atinge sobretudo os
pulmões.
• Pode também atingir outros órgãos e outras
partes do nosso corpo, como os gânglios, os rins,
os ossos, os intestinos e Cérebro.
Portal da Saúde, 2012
TRANSMISSÃO
• A transmissão do micróbio da tuberculose
processa-se pelo ar, através da respiração, que o
faz penetrar no nosso organismo.
• Quando um doente com tuberculose tosse, fala
ou espirra, espalha no ar pequenas gotas que
contêm o bacilo de Koch.
• Uma pessoa saudável que respire o ar de
determinado ambiente onde permaneceu um
tuberculoso pode infetar-se.
• Note-se que um espirro de um doente com
tuberculose projeta no ar cerca de dois milhões
de bacilos.
• Através da tosse, cerca de 3,5mil partículas são
igualmente projetadas para a atmosfera.
• Todos os pacientes com tuberculose podem
transmitir a doença?
• Não, apenas os doentes com o bacilo de Koch no
pulmão e que sejam bacilíferos, isto é, que eliminem
o bacilo no ar, através da tosse, espirro ou fala.
• Quem tem tuberculose em outras partes do corpo
não transmite a doença a ninguém porque não
elimina o bacilo de Koch através da tosse.
• Os doentes com tuberculose que já estão a ser
tratados não oferecem perigo de contágio porque a
partir do início do tratamento este risco vai
diminuindo dia após dia.
• Quinze dias depois de iniciado o tratamento, é
provável que o paciente já não elimine os bacilos de
Koch.
• Todas as pessoas que entram em contato com
doentes tuberculosos podem ser contagiadas?
• Não. A maior parte das vezes o organismo resiste e a
pessoa não adoece.
• Contudo, por vezes, o organismo resiste no
momento, mas continua a albergar o micróbio,
motivo pelo qual quando fragilizado por alguma
outra doença, como a sida, o cancro, a diabetes ou o
alcoolismo, acaba por não resistir.
• Os idosos têm também mais possibilidades de
adoecer logo após estarem em contato com um
tuberculoso, ou seja, com o ar que este respira.
• Entre as pessoas que mais probabilidades têm de
contrair esta infeção, contam-se os idosos, as
crianças e as pessoas muito debilitadas por outras
doenças.
• Que fatores facilitam o contágio?
• Estar na presença de um doente bacilíferos
(aquele que elimina muitos bacilos através da
tosse, dos espirros, da fala);
• Respirar em ambientes pouco arejados e nos
quais há predominância de pessoas fragilizadas
pela doença;
• Permanecer vários dias
em contato com doentes
tuberculosos.
OUTROS TIPOS DE TUBERCULOSE
Tuberculose Pleural
• A tuberculose extrapulmonar mais comum é
tuberculose pleural, que acomete a pleura,
membrana que recobre os pulmões.
• Os sintomas mais comuns são:
 Dor torácica unilateral
 Falta de ar, causado
pelo aparecimento de derrame
pleural, mais conhecido com
água na pleura.
Tuberculose Óssea
• Costuma envolver a coluna vertebral, causando
destruição das vértebras.
• A tuberculose da coluna também é chamada de
"Mal de Pott".
• Apresenta sintomas de dor leve/moderada nas
costas, que piora progressivamente.
• Conforme a vértebra vai sendo destruída, a
medula pode ser acometida causando intensa dor
e alterações neurológicas, incluindo até paralisia
dos membros.
Tuberculose Ganglionar
• É uma manifestação comum nos pacientes soro
positivos infetados pelo bacilo de Koch.
• O quadro típico é de aumento dos linfonodos na
região do pescoço.
• No início, os gânglios têm crescimento lento e
são indolores; posteriormente, aumentam de
volume e tendem a se agrupar, podendo criar
fístulas na pele.
• As secreções de um gânglio fistulado são
contagiosas e podem transmitir a tuberculose
para outros, sendo esta a única situação de
contágio.
Tuberculose Urinária
• A tuberculose urinária tem sintomas semelhantes
à infeção urinária, porém sem resposta aos
antibióticos e com urocultura negativa (sem
bactérias) .
• Se não tratada a tempo, pode levar a
deformidades do sistema urinário e insuficiência
renal terminal.
Tuberculose Cerebral
• É a forma mais grave de tuberculose, podendo
evoluir como uma meningite tuberculosa ou com
a formação de tuberculomas cerebrais, espécies
de tumores no sistema nervoso central.
FATORES DE RISCO
• Renda familiar baixa;
• Educação precária;
• Habitação ruim/inexistente;
• Famílias numerosas;
• Adensamentos comunitários;
• Desnutrição alimentar;
• Alcoolismo;
• Doenças infecciosas associadas;
• Dificuldade de acesso aos Serviços de Saúde;
• Fragilidade da Assistência Social.
Grupos com maior risco de desenvolver tuberculose
após contato com alguém contaminado:
• Idosos;
• Diabéticos;
• População de rua;
• Alcoólicos;
• Insuficientes renais crônicos;
• Doentes com neoplasias
• Sob quimioterapia;
• Transplantados;
• Portadores do vírus HIV;
• A população prisional também é uma das mais
suscetíveis a infeção, devido à contínua exposição à
bactéria em ambientes fechados.
SINAIS E SINTOMAS
• Tosse persistente (crônica);
• Febre baixa (vespertino);
• Suor noturno;
• Falta de apetite;
• Anorexia;
• Apatia completa;
• Perda de peso lenta e progressiva (emagrecimento);
• Cansaço fácil;
• Fraqueza;
• Dor no peito (tórax).
• Síndrome infecciosa
• Curso crônico
• Tosse e expectoração de 3 semanas ou mais
• Pode evoluir para escarros sanguíneos e hemoptise.
• É + comum na faixa de 15 a 50 anos
• Pessoa recém tratada para Tb ou nos últimos anos
• Contato com doentes de Tb
• Idosos
• Diabéticos
• Infectados pelo vírus HIV.
Deve-se fazer busca dos SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIO
(todas as pessoas que apresentam tosse e
expectoração por 3 semanas ou +).
HISTÓRIA
• 3000 a.C.
• Primeiros relatos da tuberculose;
• Identificados no antigo Egito.
• 1824
• Surgimento do diagnóstico da doença, através da invenção
do estetoscópio.
• 1882
• Foi identificada a bactéria causadora da doença, a
Mycobacterium tuberculosis;
• Robert Koch foi o responsável pela identificação.
• 1908
• A vacina BCG foi inventada por Albert Calmette e Camille
Guérin;
• Foi aplicada pela primeira vez em 1921 em crianças.
DIAGNÓSTICO
• Como se diagnostica?
• Se tossir consecutivamente durante cerca de três semanas, é
recomendável que o doente consulte o médico do centro de
saúde da sua área de residência.
• Este médico pode pedir ao mesmo para fazer o exame do
expetoração ou Baciloscopia e também uma radiografia ao
tórax.
• Através dos resultados destes dois exames estará, então, em
condições de avançar com o diagnóstico e encaminhá-lo para os
serviços médicos competentes Baciloscopia;
• Cultura;
• Raio-X;
• Tomografia.
• Tosse;
• Fala;
• Espirro.
EXAMES COMPLEMENTARES
BACTERIOLÓGICO: Baciloscopia ou cultura
• BACILOSCOPIA:
 Prioritário na detecção dos casos bacilíferos
inconvenientes
 Necessita grande quantidade de bacilos
(5000/ml)
 E de identificar apenas como BAAR.
 Coleta de 2 ou 3 amostras em todo sintomático
respiratório
• CULTURA:
 Permite identificar a microbactéria;
 Pode ser positiva em presença de pequeno nº de
bacilos (lesões iniciais e paucibacilares);
 Avalia a sensibilidade da microbactéria aos
quimioterápicos e na identificação de outros
germes álcool-ácidos resistentes.
 Inconveniente
 Resultado só é possível com 2 a 4 semanas.
EXAME RADIOLÓGICO: 
• Tb primária - aspecto bipolar (aumento hilar -
hipertrofia dos linfonodos regionais + foco
parenquimatoso).
• Tb pós primária - imagens cavitárias (segmentos
dorsais dos lobos superiores e pelos segmentos
apicais dos lobos inferiores.
• Imagens pseudotumorais.
• Sequelas - lesões cicatriciais.
• HISTOPATOLÓGICO: para formas
extrapulmonares - granuloma geralmente com
necrose de caseificação e infiltradohistiocitário
de células multinucleadas.
• PROVA TUBERCULÍNICA: método auxiliar (não
identifica infectado do doente);
• PPD - valor maior em pessoas não vacinadas com
BCG ou naquelas vacinadas há longa data, já que
a memória diminui com o tempo.
• Hiporreatividade ao PPD:
 Doenças neoplásicas,
 Tb disseminada,
 Aids...
 Desnutrição proteico-calórica;
 Corticosteroides,
 Citostáticos
 Vacinas virais (sarampo, pólio, febre amarela).
• Quando positiva indica infecção (não é diagnóstico):
a) 0 a 4mm - não reator: não infectado pelo bacilo da Tb ou
analérgico.
b) 5 a 9mm - reator fraco - infectado pelo bacilo da Tb ou por outras
microbactérias.
c) 10mm ou mais - reator forte - infectado pelo bacilo da Tb que pode
estar doente ou não.
OUTROS MÉTODOS: 
• ADA: é uma enzima (linfócito ativado) - aumento
da atividade desta enzima no líquido pleural é
indicativo de pleurite tuberculosa.
• SOROLÓGICOS: Elisa
• DETECÇÃO DE COMPONENTES DO BACILO:
- sondas genéticas;
- reação de polimerase em cadeia (PCR).
TRATAMENTO
• Como se trata a Tuberculose?
• Quando alguém adoece por causa do micróbio da
tuberculose e fica tuberculoso, o tratamento
consiste na combinação de antibióticos.
• Este tratamento dura cerca de seis meses e deve
ser sempre acompanhado pelo médico de
família.
TRATAMENTO
• Rifampicina – R
• Isoniazida – H
• Pirazinamipa – Z
• Etambutol – E
• Estreptomicina – S
• Etionamida – Et.
PREVENÇÃO
• Vacina BCG;
• Evitar aglomerações em locais fechados e sem 
iluminação solar.

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