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Vacinas - aula 01

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PROGRAMA NACIONAL DE 
IMUNIZAÇÃO (PNI)
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É o conjunto de métodos terapêuticos destinados a conferir ao organismo um estado de resistência, ou seja, de imunidade, contra determinadas enfermidades infecciosas. Que tem por finalidade principal a redução da morbidade e da mortalidade infantil por doenças imunopreviníveis. (FUNASA, 2001, p.49)
IMUNIZAÇÃO
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IMUNIZAÇÃO
É a capacidade do organismo reconhecer o agente causador da doença e produzir anticorpos a partir da doença adquirida ou por meio da vacinação, ficando protegido temporária e permanentemente.
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MECANISMO 
DA
 RESPOSTA IMUNE
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IMUNIZAÇÃO ATIVA
	Proteção produzida pelo sistema imune da própria pessoa geralmente é permanente. O próprio organismo reage e produz o anticorpo, isso significa que o organismo está funcionando perfeitamente. Na imunização ativa é produzida por um componente exógeno.
	
	Produz uma imunidade e memória imunológica semelhante à infecção natural, mas sem os riscos da doença.
	
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IMUNIZAÇÃO PASSIVA
Proteção transferida de uma pessoa (ou animal) para outras, ou seja, de outro organismo para outro.
	A proteção é temporária por um tempo indeterminado.
	Ex.: Mãe – filho (8° mês de gestação quando a mãe toma vacina Dupla adulto)
	A vacina DT passa para o bebê e evita que ele tenha o tétano umbilical e na mãe o tétano puerperal ou neonatal.
	Ação - pela via placentária
	Hemoderivados e imunoglobulinas
	Proteção temporária – Ex.: Leite materno como anticorpo natural até o 6º mês de vida.
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ANTÍGENO
	É uma substância viva ou inativada capaz de produzir uma resposta imune. 
	Ex.: proteína, polissacáride (bactéria ou vírus)
ANTICORPO
	É uma molécula proteica – imunoglobina produzida pelos linfócitos B para ajudar a eliminar um antígeno.
	Linfócito B – é produtor de Anticorpos.
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PRINCÍPIOS DA VACINAÇÃO
	É a capacidade de tolerar o que é do corpo e de estar reconhecendo o que não é do corpo e manter o equilíbrio.
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PORTARIA N°1602 DE 17 DE JULHO DE 2006
Institui em todo o território nacional, os calendários de Vacinação da Criança, do Adolescente, do Adulto e do Idoso.
Art. 4° - O cumprimento das vacinações será comprovado por meio de atestado de vacinação emitido pelos serviços públicos de saúde ou por médicos em exercício de atividades privadas, devidamente credenciados para tal fim pela autoridade de saúde competente, conforme o disposto no artigo 5° da Lei n° 6529/75.
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PORTARIA N°1602 DE 17 DE JULHO DE 2006
§ 1º - O comprovante de vacinação deverá ser fornecido pelos médicos e/ou enfermeiros responsáveis pelas unidades de saúde.
§ 2º - As vacinas que compõem os calendários de vacinação da criança, do adolescente, do adulto e do idoso serão fornecidos gratuitamente pelas unidades de saúde integrantes do SUS.
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PORTARIA N°1602 DE 17 DE JULHO DE 2006
Art. 5º - Determinar que a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) adote as medidas necessárias à implantação e ao cumprimento do disposto desta Portaria.
			José Agenor Álvares da Silva
			Ministro de Estado da Saúde Interino
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Cobertura em âmbito nacional ou macrorregional
Contra poliomielite, contra a hepatite B, contra o sarampo, contra a febre amarela, contra o Haemophilus influenzae tipo b, a tríplice bacteriana (DTP) e a BCG-ID todas as crianças menores de um ano. 
Essas mesmas vacinas nas crianças com menos de cinco anos de idade, que não foram vacinadas ou que não completaram o esquema básico no primeiro ano de vida. 
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A vacina dupla adulto (dT) nas mulheres grávidas, principalmente aquelas que residem nos municípios considerados de risco e alto risco para o tétano neonatal. 
Administrar a vacina tríplice viral nas crianças até 11 anos de idade, não vacinadas anteriormente.
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Contra a meningite, contra a hepatite B e contra a febre amarela em grupos específicos. 
Dupla tipo adulto (dT) nas mulheres de 12 a 49 anos, nos escolares, nos trabalhadores da construção civil, nos idosos, etc. 
Contra a rubéola nas mulheres, por ocasião do pós-parto ou do pós-aborto imediato;
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Administrar imunobiológicos especiais, prioritariamente nos imunodeprimidos
Soros antitetânico, antidiftérico e anti-rábico nas situações indicadas. 
Os soros específicos nos acidentes provocados por animais peçonhentos.
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Imunobiológico a ser administrado, conforme indicado no Cartão da Criança. 
Lavar as mãos com água e sabão;
Examinar o produto, observando a aparência da solução, estado da embalagem, prazo de validade, via de administração, número do lote, dosagem
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Preparar e administrar o imunobiológico segundo a técnica específica. 
Reações imediatas. 
Rubricar no documento de registrar e conferir o aprazamento, se for o caso. 
Reforçar as orientações, especialmente a data aprazada para o retorno. 
Desprezar o material descartável em recipiente adequado. 
Lavar as mãos. 
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Para todas as vacinas: ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) após o recebimento de qualquer dose
Para as vacinas de bactéria atenuada ou de vírus vivo atenuada
imunodeficiência congênita ou adquirida;
OBS: A criança infectada pelo vírus da imunodeficiência humana HIV pode receber todas as vacinas previstas no esquema básico de vacinação.
Neoplasia maligna;
Uso de corticóides em dose imunossupressora (equivalente à predinisona na dose de 2 mg/kg/dia, para criança, ou de 20 mg/dia, para adulto, por mais de uma semana);
Quimioterapia antineoplásica, radioterapia, etc.
Gravidez, exceto quando a gestante estiver sob alto risco de exposição a algumas doenças virais imunopreveníveis, como, por exemplo, a febre amarela e a poliomielite.
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BCG (bacilo de Calmette e Guerin)
Prevenção: tuberculose (miliar e meníngea), em crianças menores de cinco anos, mais freqüentemente nos menores de um ano.
As crianças portadoras do HIV, positivas assintomáticas, e as crianças cujas mães são HIV-positivas recebem também a vacina BCG-ID, o mais precocemente possível.
Contato intradomiciliares de pacientes de hanseníase, com a finalidade de aumentar a proteção desse grupo. (duas doses) 
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Bacilos vivos, a partir de cepas atenuadas do Mycobacterium bovis com glutamato de sódio.
 Uma dose, a partir do nascimento.
 Via Intradérmica no deltóide na inserção inferior deste músculo, na face externa superior do braço direito.
 Volume: 0,1 ml 
 Validade: 6 horas
Adiada apenas em crianças com menos de 2 Kg – pouco tecido cutâneo 
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Depois da vacina aparece no local:
NÓDULO 
PÚSTULA 
CROSTA 
ÚLCERA 
Esta lesão regride, espontaneamente, em média entre a quinta e a 12ª semana, podendo se prolongar até a 24ª, deixando pequena cicatriz.
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BCG-ID - duas doses, com intervalo entre as
 doses de seis meses, no mínimo, a um ano.
 Volume: 0,1 ml 
Observação: 
Nas gestante, contato de paciente de hanseníase, deve ser transferida para depois do parto. 
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Viral 
Via oral (Duas Gotas) 
Deve ser adiada em casos de diarréia severa e vômitos intensos
 Esquema: 
Três doses ( intervalo de 60 dias - mínimo de 30 dias entre as doses) 2, 4 e 6 meses 
Campanhas de vacinação
Reforço: um ano após a terceira dose. 
Validade: cinco dias úteis
Se vomitar ou cuspir até 01 hora administra-se novamente. 
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Menores de 1 ano – a partir do nascimento (nas primeiras 12 horas após o parto)
3 doses – ao nascer, 2 meses e 6 meses
Volume – 0,5 ml (neonatos, crianças e 				menores de 20 anos)
		1,0 ml (maiores de 20 anos)
 Via Intramuscular (deltóide/ face externa superior do braço e vasto lateral da coxa) 
 Reações comuns – febre, dor local, mal-estar, fadiga, cefaleia, eritema. 
grupos de risco (renais crônicos, politransfundidos, hemofílicos, etc.) dobra-se volume
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No caso de recém-nascido, cuja mãe tem sorologia positiva
para Hepatite B
Administrar a vacina nas primeiras 12 horas é
fundamental para evitar a transmissão vertical; 30 dias depois administrar a segunda dose.
Nesta situação, quando houver disponibilidade, administrar, simultaneamente, a imunoglobulina humana anti-hepatite B.
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 Contra Difteria/ Tétano/ Coqueluche e 	Haemophilus Influenzae tipo B
 3 doses: 2, 4 e 6 meses
Reforços com DTP: 15 meses e aos 4/6anos e a cada 10 anos. 
Via Intramuscular (Vasto Lateral da Coxa) 
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 CONTRA-INDICAÇÕES:
Prévia reação anafilática ou encefalopatia dentro de 7 dias após imunização com esta vacina ou qualquer de seus componentes (DTP ou Hib).
Quadro neurológico em atividade.
Crianças com qualquer das seguintes manifestações após aplicação de dose anterior desta vacina ou da vacina DTP.
Convulsões ou crise de choro intenso e incontrolável (com duração de mais de 3 horas) em até 72 horas.
Choque ou episódio hipotônico-hiporresponsivo até 48 h
Encefalopatia nos primeiros 7 dias. 
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EFEITOS ADVERSOS
Eritema, inflamação, linfangite, abscesso estéril, enduração e calor no local da injeção.
Vômito e diarréia.
Cefaléia, mal-estar, sonolência, irritação, anorexia, letargia, neuropatia, convulsões (febris e afebris), encefalite, encefalopatia, febre com temperatura de 40,5°C.
Choque, anafilaxia./Choro persistente por mais de 3 horas.
Episódios hipotônico-hiporresponsivos.
Rash cutâneo.
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Contra a difteria, o tétano e a coqueluche
Idade: 1° reforço – 15 meses/ 2° reforço – 4 a 6 anos, 11meses e 29 dias
Via IM (menores de dois anos vasto lateral da coxa e nos maiores pode ser utilizada na região do deltóide, na face externa superior do braço). 
Volume – 0,5 ml 
Eventos adversos - dor local com vermelhidão, edema e enduração, febrícula e sensação de mal-estar, reação anafilática. Febre a partir de 38,5º, após a administração de dose anterior, é recomendado o uso de antitérmico profilático 
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Contra Indicação: 
Crianças com quadro neurológico em atividade 
E naquelas que tenham apresentado, após dose anterior: 
• convulsões até 72 horas após a administração da vacina;
• colapso circulatório, com estado tipo choque ou com episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após a administração da vacina;
• encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina.
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Observações:
Quando a vacina tríplice bacteriana é contra-indicada, devido à ocorrência de convulsões ou colapso circulatório administrar a vacina tríplice bacteriana acelular (DTP acelular) ou, quando não disponível, a dupla tipo infantil (DT)
Para os casos de encefalopatia está contra-indicada qualquer dose subseqüente, seja com a tríplice bacteriana ou acelular.
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Contra a difteria e o tétano
DT (dupla tipo infantil)/ dT (dupla tipo adulto)
Indicação: crianças até os seis anos e onze meses, que tenham apresentado encefalopatia nos primeiros sete dias após a vacinação com a DTP. A dupla infantil é uma opção, quando após a aplicação da DTP ocorrem convulsões nas primeiras 72 horas ou episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) nas primeiras 48
 horas. 
A tipo adulto (dT) é indicada a partir dos sete anos de idade, para prevenção do tétano acidental e da difteria. E vacinação de mulheres em idade fértil (12 a 49 anos) e gestantes, principalmente para a prevenção do tétano neonatal. 
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 03 doses – intervalo máximo de 60 dias e mínimo de 30 dias 
 Volume – 0,5 ml 
 Via Intramuscular 
 Eventos adversos - dor local, vermelhidão, edema e enduração, febrícula e sensação de mal-estar com intensidade variável e duração passageira.
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Previne meningite causada pelo Meningococo C
 Idade: 3 e 5 meses
Uma dose de 0,5 ml 
Via intramuscular (região do deltóide, face externa superior do braço, ou na face ântero-lateral
	externa do antebraço, ou na região do glúteo ou subcutânea
Validade: 8 horas 
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Previne contra: Sarampo/ Caxumba/ Rubéola
Vírus Vivos Atenuados
Contra indicação temporária: 
Uso de Imunoglobulina, sangue e plasma (vão usar em 15 dias ou fizeram nos últimos 3 meses) 
 Uma dose – a partir dos 12 meses, preferência aos 15 meses de idade
 Volume – 0,5 ml/ Via subcutânea
 Eventos adversos: febre/ exantema/ parotidite. 
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Vírus Vivos 
Idade: 9 meses
Reforço de 10 em 10 anos
Via subcutânea 
Volume: 0,5 ml 
Validade: 4 horas
Reações adversas: dor local/ febre/ cefaléia 
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Via oral. 
Idade: 2 e 4 meses
1° dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade 
			(6 a 14 semanas de vida) 
2° dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade 	
			(14 a 24 semanas de vida).
Por que não deve ser aplicada fora das faixas etárias preconizadas? A vacina contra Rotavírus não deve , de forma alguma, ser aplicada fora das faixas etárias preconizadas, pois nos estudos realizados com a vacina RotaShield suspensa em 1999, foi demonstrado um risco aumentado de invaginação intestinal em relação à idade de aplicação da vacina. Portanto, nos estudos realizados com as novas vacinas, como precaução, foram aplicadas apenas nas faixas etárias estabelecidas. Se a criança apresentar vômitos após a aplicação da vacina contra Rotavírus, não deve ser repetida.
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Contra: Pneumonia, Otite, Meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo
 Via Intramuscular
 Volume – 0,5 ml 
 Reações adversas – sonolência, febre, vermelhidão, dor local, irritabilidade, diarréia, vômito, irritabilidade. 
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Crianças menores de 6 meses : Três doses com intervalo de 2 meses e 1 reforço 6 meses após a primeira dose.
 2, 4 e 12 meses 
Crianças entre 7 e 11 meses: duas doses com intervalo de 2 meses e um reforço após 6 meses da primeira dose.
Crianças de 12 a 23 meses: dose única a partir de 12 meses.
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Manual de Procedimentos para Vacinação. FUNASA. Ministério da saúde. 2001. 
Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 61 de 25 de agosto de 2008 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

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