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GESTAO DE ROTINAS ADMINISTRATIVAS 3SEMANA

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO DE ROTINAS ADMINISTRATIVAS 
3ª SEMANA 
DÉBORA ROSA STEIN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
APRESENTAÇÃO 
A SECTI - Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação 
Profissional vem com o projeto OportunidadES ofertar diversos 
cursos de formação, oferecendo novas oportunidades e formando o 
cidadão que procura aperfeiçoar seu conhecimento melhorando sua 
vida. 
O curso Gestão de Rotinas Administrativas torna-se importante, 
porque vai preparar você cursista para atender as exigências 
profissionais que todo escritório, comércio ou empresa exige em 
diversas rotinas administrativas. Neste curso, você irá conhecer 
técnicas simples e eficientes para melhor trabalhar com a gestão de 
rotinas administrativas. 
Por isso, ler o material, compartilhar experiências no chat, interagir 
com o tutor online no chat, trazer exemplos, fazer os exercícios, é de 
fundamental importância para o desenvolvimento do seu 
aprendizado. 
O objetivo do curso Gestão de Rotinas Administrativas é que ao 
término dessas quatro semanas, você cursista saiba como planejar, 
 
 
 
3 
organizar, controlar e dirigir não apenas a organização, seja você 
como colaborador ou como empregador, mas também a importância 
de saber lidar com os recursos – humanos, técnicos, financeiros, 
operacionais. 
Para isso, o curso está dividido da seguinte forma: Primeiro você irá 
entender a introdução da administração e o perfil do profissional de 
rotinas administrativas, a partir daí,você definirá suas rotinas 
administrativas, integrando a equipes multifuncionais e ao controle 
de pessoal. 
A todos um bom estudo, com novas OportunidadES sempre! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO 06 
1. GRUPOS OU EQUIPES? 08 
1.1 Fatores Básicos para a Existência de uma Equipe 09 
1.2 Formação de Grupos 10 
2. FORMAÇÃO DOS GRUPOS NAS ORGANIZAÇÕES 13 
3. TIPOS DE EQUIPES DE TRABALHOS 14 
3.2 Estágios de Desenvolvimento da Equipe 18 
3.3 Papel Emocional da Equipe 22 
4. CONDIÇÕES EXTERNAS IMPOSTAS AOS GRUPOS 24 
NAS ORGANIZAÇÕES 
5. VANTAGEM DO TRABALHADOR EM EQUIPE 26 
6. POSSÍVEIS ASPECTOS NEGATIVOS DO 27 
TRABALHADOR EM EQUIPE 
6.1 Causas do mau Funcionamento da Equipe 28 
6.2 Fatores que interferem no funcionamento 28 
da Equipe 
 
 
 
5 
7. A LIDERANÇA E O TRABALHO EM EQUIPE 29 
 
 
 
 
 
6 
3ª SEMANA- INTEGRAÇÃO DE EQUIPES MULTIFUNCIONAIS 
 
INTRODUÇÃO 
 
Ninguém vive isolado e não se pode compreender o comportamento 
do indivíduo sem considerar a influência de outro. Estabelecemos 
relações onde há, naturalmente, uma intenção particular de cada 
uma das pessoas envolvidas, isso significa entrar em entendimento 
para que algum objetivo seja alcançado. A chegada ao objetivo 
depende então, necessariamente, desse relacionamento. 
Todos nós vivemos e pertencemos a diferentes grupos: grupos de 
família, de trabalho, de clube, de futebol, entre outros. 
Numa época de mudanças organizacionais onde se verifica uma 
intensa busca por produtividade, rapidez,flexibilidade e 
comprometimento com os resultados, faz-se necessária cada vez 
mais, a potencialização do trabalho em equipe. 
A compreensão do funcionamento e das manifestações dos 
grupos/equipes dentro das organizaçõespassa a ser uma tarefa 
 
 
 
7 
decisiva pois, através do grupos/equipes é possível atender à 
satisfação de necessidades sociais, permitir que cada um estabeleça 
seu autoconceito, conseguir apoio para à consecução dos objetivos e 
reconhecer a capacidade de modificar comportamentos 
Assim sendo, nesta terceira semana, cursista, você irá estudar a 
conceituação de grupo e equipe, os fatores básicos para a existência 
de uma equipe, a formação dos grupos, tipos de equipes de trabalho, 
critérios para uma definição de uma equipe, bem como os estágios 
de seu desenvolvimento. Trataremos ainda do papel emocional, 
vantagens do trabalho em equipe, condições externas que afetam o 
seu funcionamento, os possíveis aspectos negativos do trabalho em 
equipe, causas do mau funcionamento da equipe e a liderança, para 
que o curso gestão de rotinas administrativas contemple também a 
importância da integração de equipes e assim as torne 
multifuncionais. 
 
 
 
 
 
 
8 
1. GRUPO OU EQUIPE? 
Segundo Spector (2002) um grupo de trabalho é a união de duas ou 
mais pessoas que interagem umas com as outras e dividem algumas 
tarefas, visando objetivos interrelacionados. 
Sherif apud Aguiar (1997) propõe algumas características que 
distinguem um grupo de uma coleção de pessoas: interação entre os 
membros, objetivo e conjunto de normas comuns, conjunto de 
papéis e uma rede de atração interpessoal. 
Fiorelli (2000, p.143 ) sugere um conceito de equipe que procura 
integrar o funcionamento com o vínculo emocional, no qual uma 
equipe é um conjunto de pessoas: 
1. com um senso de identidade, manifesto em comportamentos 
desenvolvidos e mantidos para o bem comum; 
2. em busca de resultados de interesse comum a todos os seus 
integrantes, decorrentes da necessidade mútua de atingir 
objetivos e metas específicas. 
 
 
 
 
 
9 
Para Fiorelli (2000) quando o vínculo emocional ou a 
interdependência deixam de existir, a equipe transforma-se em 
grupo, ou um grupo pode se tornar uma equipe com o surgimento 
desses dois aspectos. 
 
1.1 fatores Básicos para a Existência de uma Equipe 
 .A existência de objetivos comuns e interdependência para 
atingi-los (conteúdo) 
 Certa divisão de papéis ou tarefas (estrutura) 
 O sentimento de pertencer e a existência de vínculo emocional. 
(processo) 
Segundo Wagner e Hollenbeck (1999), em geral as pessoas enquanto 
membros do grupo: 
 Definem a si mesmas como membros; 
 São definidas pelas outras como membros; 
 Identificam-se umas com as outras; 
 Envolvem-se em interação frequente; 
 Participam de um sistema de papéis interdependentes; 
 Compartilham normas comuns; 
 
 
 
10 
 Buscam metas comuns, interdependentes; 
 Sentem que sua filiação ao grupo é compensadora; 
 Possuem uma percepção coletiva da unidade; 
 Unem-se em todo com outros grupos ou indivíduos. 
Tudo isso faz com que o grupo estabeleça suas fronteiras e sua 
permanência e é o que dará identidade ao grupo e o diferenciará de 
outros grupos. 
1.2Formação de Grupos 
Maslow em sua teoria motivacional estabelece uma hierarquia de 
necessidades humanas, onde não é possível atender uma 
necessidade mais elevada se as necessidades primárias não 
estiverem satisfeitas. 
As principais razões para a formação de grupos são em primeiro lugar 
a necessidade, logo depois o desejo de proximidade e, finalmente, os 
desafios. Grupos se constituem a partir da existência de interesses 
comuns que vão desde a necessidade de sobrevivência até os anseios 
de segurança, estima ou status. 
 
 
 
 
11 
O desejo da proximidade física está ligado à atração que as pessoas 
exercem umas sobre as outras e a possibilidade que elas têm de 
confirmar suas crenças e valores. A interação social atende à 
necessidade de reconhecimento, estruturação do tempo e outras 
carências humanas. 
Desafios fazem com que pessoas se reúnam para tentar superar 
coletivamente as dificuldades e é uma poderosa razão para a 
formação de equipes de trabalho. Nos campeonatos esportivos, 
podemos observar inúmeros exemplos de grupos de alta 
competência movidos quase que exclusivamente pelos desafios. E 
não só os atletas estão em busca da superação deseus recordes 
desportivos como os organizadores e patrocinadores atrás de seus 
recordes econômicos. O público em geral assiste, torce e participa 
movido pelo desejo de proximidade (os que vão aos estádios) e o de 
“pertencer” e expressar-se emocionalmente, mesmo assistindo pela 
TV. 
São diversas as razões pelas quais os indivíduos passam a pertencer a 
vários grupos, tais como COMPANHEIRISMO - Uma das necessidades 
 
 
 
12 
básicas do homem é a necessidade social. O homem necessita 
estabelecer relações interpessoais. Todos sentimos necessidade de 
um companheiro. 
IDENTIFICAÇÃO - Identificar significa ser semelhante, parecer. 
Buscamos no grupo o processo de identificação 
COMPREENSÃO - Nossas relações causam tensões, frustrações. Às 
vezes buscamos o grupo para sermos compreendidos. 
ORIENTAÇÃO - O grupo coeso funciona como um guia para o 
comportamento mais adequado. A palavra orientação, de oriente, 
rumo, norte, significa, dá origem. 
APOIO -O grupo oferece apoio ao indivíduo em suas atividades. 
PROTEÇÃO -Se as pressões externas são muito fortes o grupo protege 
o individuo. 
Portanto, as pessoas precisam do companheirismo dos elementos do 
grupo, identificando-se com eles, para que sejam compreendidos 
dando-lhes orientação, apoio e proteção. 
 
 
 
 
13 
2. FORMAÇÃO DOS GRUPOS NAS ORGANIZAÇÕES 
Na maioria das organizações os grupos são formados de acordo com 
similaridades naquilo que as pessoas fazem ou produzem. Podem ser 
agrupadas de acordo com as tarefas que executam –agrupamento 
por função, ou de acordo com o fluxo de trabalho desde o início até a 
conclusão – agrupamento por fluxo de trabalho. 
Os grupos podem ser formais ou informais. 
Formais -designados pela organização. Criados para executar tarefas 
consideradas essenciais à realização dos objetivos organizacionais. 
Informais- não são criados oficialmente para atender aos objetivos 
organizacionais. Emergem a partir das relações “naturais” entre as 
pessoas. Podem ser: 
Grupos de interesse – as pessoas se juntam em torno de uma 
causa comum. 
Grupos de amizade – desenvolve por razões pessoais, 
interessescomuns e assuntos alheios ao trabalho. 
Grupos de apoio – os membros se ajudam mutuamente. 
 
 
 
14 
Grupos informais podem ter um impacto positivo no desempenho do 
trabalho, podem ajudar a satisfazer as necessidades pessoais de seus 
membros. 
3.TIPOS DE EQUIPES DE TRABALHO 
Dubrin (2003) relaciona cinco tipos representativos de equipes: 
autogeridas, multifuncionais, de alta gerência, grupos de afinidades e 
equipes virtuais. 
Equipes Auto Geridas 
São grupos de trabalho cujos membros têm poder para desempenhar 
muitos deveres atribuídos anteriormente ao supervisor. As 
responsabilidades da “auto-gestão” incluem: planejamento e 
cronograma de trabalho; treinamento dos membros; compartilhar 
tarefas; cumprimento de metas de desempenho; garantia de alta 
qualidade e resolução de problemas no dia a dia. 
Normalmente é eleito um líder de equipe, desempenhando um papel 
de ligação entre a equipe e o nível mais alto da gerência. 
 Entre os atributos para equipes auto geridas encontramos: 
 
 
 
15 
 ênfase na participação; 
 líder e membros trabalham juntos; 
 tomada de decisão em grupo; 
 tarefas compartilhadas; 
 responsabilidade coletiva. 
Equipes Multifuncionais 
Equipe formada por trabalhadores de diferentes especialidades, mas 
com aproximadamente o mesmo nível organizacional, que se reúnem 
para realizar uma tarefa. O propósito dessas equipes é juntar o 
talento de trabalhadores para desempenhar uma tarefa que 
necessite dessa combinação. Normalmente estas equipes são 
formadas para desenvolvimento de novos produtos, melhoria da 
qualidade eredução de custos. 
Existem ainda três tipos de equipes semelhantes às equipes 
multifuncionais e importantes na organização. Equipes de projetos, 
comitês e força-tarefa – agregam pessoas fora de suas atribuições 
diárias, possuem fins específicos e são liderados por alguém 
designado. 
 
 
 
 
16 
Equipes de Alta Gerência 
Formada pelo grupo de executivos das organizações. São 
consideradas equipes tendo em vista que as principais decisões são 
tomadas em colaboração, incluindo todos os membros da alta 
gerência. 
Grupos de Afinidade 
São diferentes tipos de equipes, um grupo de envolvimento de 
empregados composto de trabalhadores que se reúnem 
regularmente fora de seus grupos funcionais, com o objetivo de 
aplicar seus conhecimentos e sua atenção a importantes questões do 
local de trabalho(círculos de qualidade, grupos de solução de 
problemas etc.,) 
Equipes virtuais 
Pessoas que trabalham juntas e resolvem problemas por intermédio 
de computadores e não com a interação cara a cara. Fazem reuniões 
eletrônicas guiadas por um software especial e, usando às vezes 
facilitadores de grupos. 
 
 
 
17 
3.1 Critérios para Definição de uma Equipe 
Estrutura da equipe de trabalho 
Para estruturar uma equipe devemos considerar: 
 Tamanho da equipe 
 Composição da equipe: 
Homogêneos; 
Heterogêneos; 
 Organização da equipe de trabalho: 
Estrutura de poder; 
Estrutura de trabalho; 
Definição das tarefas; 
Distribuição das tarefas. 
Interação 
Outro critério que distingue uma equipe de uma coleção de pessoas 
é que os membros interajam uns com os outros de tal forma que o 
comportamento de um membro influencie o comportamento dos 
outros. Isso quer dizer que os membros são de alguma forma 
comportamentalmente interdependentes. 
 
 
 
18 
A interação refere-se às modificações de comportamento. As pessoas 
irão influenciar as outras através de: linguagem, símbolos, gestos e 
postura. 
Estruturação 
Na estruturação da equipe estabelecem-se: 
 normas da equipe; 
 relações entre os membros e destes com a liderança; 
 padrões aprovados de conduta; 
 sistema de recompensas e punições; 
 sistema de comunicação. 
 
3.2 Estágios de Desenvolvimento da Equipe 
Uma equipe passa por estágios razoavelmente previsíveis: 
Estágio 1 – Formação ou iniciação 
Fase em que se inicia a formação da equipe em que seus membros 
pesquisam as fronteiras do comportamento adequado ao grupo. 
Estágio da transição da condição de indivíduo para membro. 
A formação compreende os sentimentos: 
 
 
 
19 
 Entusiasmo, expectativa e otimismo; 
 Orgulho em ter sido escolhido; 
 Desconfiança, medo e ansiedade eos comportamentos. 
 Tentativas de definir a tarefa e decidir como será realizada; 
 Tentativas de definir o comportamento do grupo; 
 Decisões sobre quais informações precisam ser coletadas; 
 Altas e abstratas discussões sobre conceitos e questões, ou, para 
alguns membros impaciência com essas discussões. 
Estágio 2- Turbulência ou diferenciação 
Fase em que os membros da equipe começam a perceber a 
quantidade de trabalho que têm a frente, é comum entrarem em 
estado de pânico. É o estágio mais difícil para a equipe. 
A turbulência compreende os sentimentos: 
 Resistência à tarefa e àsabordagens diferentes daquelas que cada 
membro está acostumado a usar individualmente; 
 Variações de comportamento em relação ao grupo e às 
expectativas de êxito do projeto; 
 Discussão entre membros, mesmo quando concordam com a 
questão básica; 
 
 
 
20 
 Atitude defensiva e competitiva; facções e “escolha de lados”; 
 Contestação do bom senso daqueles que escolheram o projeto e 
designaram os outros membros da equipe; 
 Estabelecimento de metas irreais, preocupação com o excesso de 
trabalho; 
 Evidente aplicaçãoda “lei do mais forte”, desunião, tensão 
crescente e ciúmes; 
Estágio 3 -Normas ou integração 
Fase do restabelecimento do propósito central da equipe. A medida 
que os membros da equipe acostumam-se a trabalhar em conjunto, 
sua resistência inicial vai desaparecendo. 
O estabelecimento de normas compreende os sentimentos: 
 Uma nova capacidade de criticar construtivamente; 
 Integração na equipe; 
 Alívio, porque parece que tudo vai funcionar; 
 Evitando conflitos na tentativa de alcançar a harmonia; 
 Mais amistosos, mutuamente confiantes e partilhando os 
problemas pessoais; 
 
 
 
21 
 Um senso de coesão da equipe, em espírito e metas comuns; 
 Estabelecimento e manutenção de regras básicas e fronteiras da 
equipe (normas); 
Estágio 4 -Atuação ou maturidade 
Neste estágio a equipe já definiu seu relacionamento e expectativas 
Atuação compreende os sentimentos: 
 Melhor compreensão dos pontos fortes e fracos de cada um; 
 Satisfação pelo progresso da equipe; 
 Auto mudança construtiva; 
 Capacidade em lidar com os problemas da equipe; 
 Fonte de apego à equipe. 
 
3.3. Papel Emocional da Equipe 
Equipes constituem um espaço psicológico para compartilhar 
emoções. Este papel emocional compreende vários aspectos e 
manifesta-se de várias maneiras. 
Racionalização. 
A equipe adota determinado comportamento porque “todo mundo 
 
 
 
22 
faz assim”. Este mecanismo tem eficácia na redução da ansiedade 
que acompanha a decisão, tanto para correr maiores riscos, como 
para furtar-se a eles. 
Modelação 
Os integrantes chegam a imitar o eventual líder em notável processo 
de identificação. O comportamento não chega a ser só copiado, mas 
reproduzido na qualidade de modelo. 
Negação da Realidade 
 
Este mecanismo pode emergir da necessidade inconsciente da 
manutenção da equipe. A relutância dos integrantes em utilizar 
novas tecnologias pode ser a negação da realidade de que 
aespecialização que os unia está ultrapassada. 
Derivativo para carências afetivas 
Transferência para a equipe da demanda por afeto que supervisores 
(e familiares) não conseguem suprir. 
 
 
 
23 
Preservação da coesão 
A manifestação de sentimentos de coesão significa que as pessoas 
têm condições de encontrar e liberar energia para superar as 
dificuldades. 
Espaço para representar 
Equipes constituem o palco em que o indivíduo possui importante 
espaço para representar, onde tem oportunidade de dar vazão a suas 
fantasias, a seu lado lúdico. 
Espaço para catarse 
Em situação de crise equipes se tornam verdadeiros muros de 
lamentação, um espaço para manifestações emocionais, em 
autêntica catarse coletiva ou individual. 
 
Útero protetor 
O trabalho em equipe proporciona a oportunidade de isolamento, 
representada por espaço e tempo exclusivos. Um abrigo contra 
tempestades, gerando conforto emocional. 
 
 
 
24 
4.CONDIÇÕES EXTERNAS IMPOSTAS AOS GRUPOS NAS 
ORGANIZAÇÕES 
Os grupos são um subconjunto de um sistema maior da organização. 
O comportamento do grupo pode ser explicado a partir da 
organização em que estão inseridos. 
Estratégia da Organização – define as metas e os meios para atingir 
essas metas. A estratégia influenciará o poder de vários grupos de 
trabalho. 
Estruturas de Autoridade – As organizações têm estruturas que 
definem quem se reporta a quem, quem toma decisões e que 
decisões os indivíduos ou grupos tem o poder de tomar. Esta 
estrutura determina onde o grupo está posicionado dentro da 
hierarquia da organização, o líder formal e os 
relacionamentosformais entre grupos. 
Regulamentos formais- São as regras, procedimentos, políticas , 
descrições de cargos e outras formas de regulamentos. 
Recursos Organizacionais – A presença ou ausência de recursos como 
dinheiro, tempo, equipamento que são colocados pela organização 
 
 
 
25 
para o grupo tem grande significado no comportamento do grupo. 
Seleção de Recursos Humanos – Os critérios adotados pela 
organização em seu processo de seleção determinarão as pessoas 
que estarão nos grupos de trabalho. 
Avaliação de Desempenho e Sistema de Recompensa – O grupo será 
influenciado pela forma como a organização avalia o desempenho e 
por quais comportamentos será recompensado 
Cultura Organizacional -Os membros devem aceitar os padrões 
implícitos da cultura dominante na organização. 
Instalações físicas de trabalho –O tamanho e planta do espaço de 
trabalho de um empregado, a disposição dos equipamentos, 
iluminação e outros fatores de ambiente físico, criam tanto barreiras 
quanto oportunidades para interação de grupos de trabalho. 
5. VANTAGENS DO TRABALHO EM EQUIPE 
 Melhor tratamento das informações- as equipes favorecem a 
franqueza, a confiança e o respeito reduzindo assim 
 
 
 
26 
interpretações subjetivas. Possibilita ainda o debate de pontos de 
vistas diferentes, muitas vezes complementares ou opostos; 
 Redução da ansiedade nas situações de incerteza – Favorecem o 
apoio mútuo, certificam-se de que outras pessoas possuem as 
mesmas ansiedades e experimentam novos comportamentos; 
 Maior geração de ideias; 
 Interpretação menos rígida dos fatos e situações; 
 Maior probabilidade de evitar erros de julgamento; 
 Simplificação da supervisão; 
 Simplificação das comunicações interpessoais; 
 Fidelidade às decisões tomadas; 
 Maior aceitação das diferenças individuais; 
 Melhor aproveitamento das potencialidades individuais – A 
integração aumenta o conhecimento mútuo, propiciando 
ummelhor aproveitamento das habilidades de cada um e 
neutralizando os pontos fracos; 
 Maior chance de sucesso para ações complexas. 
 
 
 
27 
6.POSSÍVEIS ASPECTOS NEGATIVOS DO TRABALHO EM EQUIPE 
 Criação da cultura do “consenso obrigatório”; 
 Redução excessiva da supervisão -Supervisores que adquirem 
demasiada confiança em suas equipes acabam por se distanciar 
dos acontecimentos comprometendo suas percepções e 
conhecimento do cotidiano organizacional; 
 Radicalização em torno das decisões tomadas; 
 Sentimento de identidade excessivo – Esse sentimento pode 
dificultar a aceitação de novos integrantes, percebidos como 
perigo a estabilidade do grupo; 
 Redução da ousadia em tomadas de decisão- Schein apud Fiorelli 
(2000) alerta para duas linhas de pensamento quando se trata de 
decisões que envolvem riscos. Grupos tenderiama ser mais 
conservadores do que indivíduos isolados, perde-se a 
responsabilidade sobre a decisão; 
 
6.1 Causas do mau funcionamento da equipe 
1. Liderança despreparada ou sem perfil para a tarefa; 
 
 
 
28 
2. Escolha dos participantes sem preocupação com o perfil, com a 
tarefa e com a disponibilidade de tempo; 
3. Falta de preocupação em fixar missão a perseguir e objetivos a 
alcançar; 
4. Supervisão inadequada ou inexistente. 
6.2 Fatores que Interferem no Funcionamento das Equipes 
 Formalismo; 
 Quantidade de pessoas; 
 Qualificação das pessoas; 
 Técnicas de funcionamento de equipe – conhecimento por parte 
do coordenador de técnicas de funcionamento de equipe; 
 Tipo de trabalho executado; 
 Experiências anteriores dos participantes; 
 Cultura organizacional para o trabalho em equipe; 
 Características comportamentais das pessoas; 
 Fluxo das atividades. 
 
 
 
 
 
29 
7. A LIDERANÇA E O TRABALHO EM EQUIPE 
A grande tarefa do líder consiste em ter habilidade em conduzir as 
atividades para que fluam de forma natural e estabelecer um clima 
favorável à participação de cada um. Cabe ao líder perceber e 
diagnosticaras variáveis ambientais, para que possa orientar as ações 
e o futuro da equipe. 
Equipes apresentam características situacionais, dinâmicas e 
evolutivas, modificando suas estratégias e comportamentos para 
ajustá-los às circunstâncias. 
Uma orquestra sinfônica possui certas características no momento de 
desempenho perante a plateia e outras bem diferentes durante os 
ensaios. Mais do que isso, a orquestra muda o comportamento 
dependendo da plateia. 
A liderança, portanto, deve estar atenta ao momento, à forma como 
se apresentam os muitos fatores que afetam o comportamento das 
pessoas, individualmente e em equipe. A liderança deve ter a 
habilidade em compreender o modo de operar do grupo, ajudando-o 
a alcançar altos níveis de desempenho de tarefas e satisfação. 
 
 
 
30 
Não há equipe sem liderança. O líder possui o poder de enfraquecer 
ou fortalecer os vínculos emocionais que dão consistência à equipe, 
portanto, cabe ao líder descobrir as habilidades de cada um, 
respeitar as diferenças e preparar novos líderes. 
Existe umaanalogia realizada sobre gansos e equipes, que nos pode 
fazer pensar para exemplificar melhor a relação existente entre 
liderança e equipe. 
SOBRE GANSOS E EQUIPES 
Quando você vir gansos voando em formação “V”, pode ficar curioso 
quanto às razões pelas quais eles escolhem voar dessa forma. A 
seguir, algumas descobertas feitas pelos cientistas. 
1. Fato: À medida que cada ave bate suas asas, ela cria uma 
sustentação para aave seguinte. Voando em formação “V” , o grupo 
inteiro consegue voar pelo menos 71% a mais do que se cada ave 
voasse isoladamente. 
Verdade: Pessoas que compartilham uma direção comum e um senso 
de equipe chegam ao seu destino mais depressa e facilmente porque 
 
 
 
31 
elas se apoiam na confiança umas das outras. 
2. Fato: Sempre que um ganso sai fora da formação, 
elerepentinamente sente a resistência e o arrasto de tentar voar só 
e, de imediato, retorna à formação para tirar vantagem do poder de 
sustentação da ave à sua frente. 
Verdade: Existe força, poder e segurança em grupo quando se viaja 
na mesma direção com pessoas que compartilham um 
objetivo comum. 
3. Fato: Quando o ganso líder se cansa, ele reveza, indo para a 
traseira do “V”, enquanto um outro assume a ponta. 
 Verdade: É vantajoso o revezamento quando se necessita fazer um 
trabalho árduo. 
4. Fato:Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente a 
manterem o ritmo e a velocidade. 
Verdade: Todos necessitam ser reforçados com apoio ativo e 
encorajamento dos companheiros. 
 
 
 
32 
5. Fato: Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois 
outros gansos saem da formação e o seguem, para ajudar e proteger. 
Eles o acompanham até a solução do problema e, então, reiniciam a 
jornada os três ou juntam-se à outra formação, até encontrar o seu 
grupo original. 
Verdade: A solidariedade nas dificuldades é imprescindível 
emqualquer situação. 
Para o bem do grupo, é fundamental ser um ganso voando em “V”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BASTOS et al. Conceito e perspectivas de estudo das organizações. 
In: Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Zanelliet ali (org.). 
Porto Alegre, Artmed, 2004. 
BRANDÃO, L. C. Trabalho em equipe. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da 
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