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Comportamento Sexual e Feromônios 1 • Entender como acontece o comportamento durante a cópula em diferentes espécies animais. • Conhecer como é o comportamento sexual da fêmea • Conhecer como é o comportamento sexual do macho 0bjetivos • Conhecer como é o comportamento sexual do macho • Conhecer as diferenças entre espécies quanto ao comportamento sexual • Entender como os feromônios atuam no controle do comportamento sexual • Importante para o processo reprodutivo • Papel da cópula – Fertilização - macho e fêmea – Gestação - fêmea • Embriogênese + desenvolvimento fetal – Parto - fêmea • Eventos comportamentais associados à cópula ou (acasalamento, cobertura, monta, serviço) Comportamento Sexual 3 (acasalamento, cobertura, monta, serviço) • Comportamento sexual do macho – Antes da cópula – Durante a cópula – Após a cópula • Comportamento sexual da fêmea – Estro – aceitação da monta – Sinais clínicos associados ao estro • Diferenças entre espécies Comportamento Sexual do Macho (pré cópula) 1. Identificação da fêmea 2. Cortejo a) Fungar na vulva da fêmea (que responde urinando) b) Flehmen - órgão vomeronasal 1 2 3 4 5 b) Flehmen - órgão vomeronasal (responde ao feromônios) 3. Excitação 4. Ereção 5. Protrusão do Pênis 5 Flehman Comportamento Sexual do Macho (cópula) 1. Monta a) Lordose da fêmea desencadeia excitação por parte do macho b) Lordose é uma resposta motora da fêmea à “disposição” do macho” 2. Intromissão (penetração) 3. Ejaculação – controle neural simples (visto na aula anterior) 7 1 2 3 Comportamento Sexual do Macho (pós-cópula) 1. Desmonta 2. Período refratário – período em que uma segunda monta não acontece a) Esse período não deve ser longo quando há colheita sêmen longo quando há colheita sêmen para IA. b) IA: necessidade de realizar várias colheitas em um curto período de tempo 3. Memória a) Positiva – estimula o comportamento reprodutivo b) Negativa – inibe o comportamento negativo 8 1 2 3 Comportamento Sexual do Macho 9 Comportamento Sexual (Bode) • Fases: – libido: excitação – preparação e ereção – monta e ejaculação • Duração: 29 a 60 segundos 10 segundos • Frequência de cópulas: – Alta: 4 ou mais serviços durante período de 20 minutos – Média: 2 a 3 serviços – Baixa: 0 a 1 serviço Libido (bovinocultura de corte) • Libido – desejo sexual • O exame andrológico identifica touro sub- férteis e inférteis, mas não identifica touros com pouco desejo sexual • 20% dos touros com baixo desempenho 11 • 20% dos touros com baixo desempenho reprodutivo em estação de monta tem pouco desejo sexual • Prática: observação das fêmeas em estro (papel dos campeiros) • Experimental: exposição às fêmeas (10 a 40 minutos) e avaliação do interesse Teste da Libido na Bovinocultura de Corte • Etapas: 1. Despertar sexual 2.Cortejo 3.Ereção 4.Protrusão do Pênis 5.Monta • Etapas: 6. Introdução 7. Ejaculação 8. Desmonta PPoonnttuuaaççããoo AAttiittuuddee((ss)) 0 Sem interesse sexual; 12 0 Sem interesse sexual; 1 Identificação da fêmea em cio (olfação com reflexo de Flehmen); 2 Olfação e perseguição insistente; 3 Tentativa de monta sem salto, com mugido, deslocamento e masturbação; 4 Tentativa de monta, sem salto, com pênis exposto; 5 Tentativa de monta, com salto, com pênis exposto; 6 Duas ou mais tentativas de monta, com salto, sem pênis exposto; 7 Tentativas de montas com salto, pênis exposto sem introdução; 8 Duas ou mais tentativas de monta com salto e pênis exposto sem introdução; 9 Monta com serviço completo; 10 Duas ou mais montas com serviços completos; Teste da Libido • Pontuação: �0 - 3 ⇒ Questionável �4 - 6 ⇒ Bom �7 - 8 ⇒ Muito Bom �9 - 10 ⇒ Excelente 13 14 http://animalsciences.missouri.edu/reprod/ 15 A duração da cópula varia com a espécie • Tempo da ejaculação em relação à penetração – duração da cópula • Existe uma relação entre duração da cópula, volume do ejaculado e local de deposição do ejaculado 16 A duração da cópula nos varia entre as espécies • Ruminantes • Suínos • Equinos • Caninos – 6 a 47 minutos• Caninos – 6 a 47 minutos 17 Cópula em caninos 18 19 • Reflexo neural simples • Reflexo neuroendócrinoneuroendócrino 20 Ereção do Pênis • Requer uma série de reações neurais e vasomotoras – Aumento do fluxo sanguíneo arterial nos corpos cavernosos do pênis – Dilatação dos corpos cavernosos do pênis – Diminuição do fluxo venoso nessa região – Elevação da pressão intrapeniana – Relaxamento do músculo retrator do pênis • Diferença entre espécies – Ruminantes – além do aumento do fluxo e da pressão arterial, relaxamento do músculo retrator do pênis para eliminação da Flexura Sigmoide. Sem significativa aumento do diâmetro do pênis – Não apresenta flexura sigmoide - Garanhão – Dilatação do diâmetro do pênis – O aporte sanguíneo no pênis é mais importante 21 Garanhão Cão Homem Pressão sanguínea nos corpos cavernosos do pênis 22 ANATOMIA DO APARELHO REPRODUTOR MASCULINO Glândulas Bulbo-uretrais (Cowpers) Músculo Retrator do Pênis 23 Flexura Sigmoide Músculo Retrator do Pênis Cabeça do Epidídimo Cabeça do Epidídimo Testículo EscrotoGlande 24 • Atratividade – postura, vocalização, sinais químicos (feromônios) e comportamentais que atraem o macho estimulando o comportamento pré cópula • Pro receptividade – comportamento direcionado ao macho que estimula o comportamento de cópula Comportamento Sexual do Fêmea 25 macho que estimula o comportamento de cópula pelo mesmo ou reiniciar o comportamento sexual após um cópula: Bater na cabeça do macho com parte frontal da própria cabeça (“head-butt”) e montar no macho ou em outra fêmea. • Receptividade – comportamento que assegura a cópula: paralisada (deixar montar), lordose, etc. Comportamento Sexual da Fêmea 26 Características do Comportamento Sexual da Fêmea • Restrito a um período de receptividade que coincide com a ovulação: • A duração do estro varia conforme a espécie • Período compreendido entre dois estros: ESTRO CICLO ESTRALestros: • Embora o macho seja potencialmente capaz de manifestar comportamento sexual em qualquer tempo após a puberdade, o início do comportamento de cortejo pelo macho é estimulado pelo comportamento da fêmea (atratividade) 27 CICLO ESTRAL Comportamento sexual da fêmea (bovino) 28 Comportamento sexual da fêmea (suíno) 29 Comportamento sexual da fêmea (equino) 30 Feromônios • Definição – substâncias químicas (“sinais”), liberados na urina ou fezes ou secretados por glândulas cutâneas que quando são percebidos pelo sistema olfatório provocam respostas comportamentais e endócrinas no respostas comportamentais e endócrinas no parceiro • Substâncias transportadas pelo ar “air- borne” • A urina de machos roedores e felinos contém um ferormônio primário que pode antecipar a puberdade da fêmea 31 Órgão Vomeronasal • Apresenta receptores para ferormônios contidos na urina e no muco vaginal de vacas em estroem estro • Flehman • Em bovinos a presença do macho antecipa o estro pós-parto 32 Glândulas responsáveis pelo odor característico do bode • Também conhecidas como glândulas de Schietzel (cornuais) • Antes da puberdade, elas são similares às da fêmeas e de machoscastrados Base dos Chifres Cauda Sem chifre Fora da estação machos castrados (papel da testosterona) • Efeito direto no comportamento reprodutivo • Efeito indireto no “status” endócrino mediado por hormônios Com chifre Fora da estação reprodutiva Na estação reprodutiva Referências • SENGER, PL. Pathways to pregnancy and parturition • S. Van Lancker, W. Van Den Broeck, P. Simoens. Morphology of caprine skin glands involved in buck odour production. The Veterinary Journal, Volume 170, Issue 3, involved in buck odour production. The Veterinary Journal, Volume 170, Issue 3, 2005, 351–358. • Rekwot PI, Ogwu D, Oyedipe EO, Sekoni VO. The role of pheromones and biostimulation in animal reproduction. Anim Reprod Sci. 2001 Mar 30;65(3-4):157-70. 34
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