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Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Rheidae: a ema é a única representante desta família no Brasil, dorme durante o dia e sai à noite para alimentar-se de insetos, roedores, répteis, capim e sementes. Bebe pouca água. Espécie(s): Ema: maior espécie de ave nativa do Brasil, menor do que o avestruz (Africano), não voa, os machos incubam o ninho, formam haréns, se alimentam de tudo. Aves campestres formando bandos de diferentes faixas etárias e são beneficiadas pelo desflorestamento. Família Tinamidae: dedos livres, desprovidas de cauda, a maioria das espécies tem hábitos florestais, com exceção das codornas e perdizes. Habilidades de voo limitadas. Possuem proporcionalmente o menor coração entre as aves. Alimentam-se de frutos, sementes e insetos. Não remexem o solo com os pés, apenas com o bico. São os machos os responsáveis por chocar os ovos e cuidar do filhotes (nidífugos), se um dos filhotes não conseguir romper a casca do ovo a tempo, ficará abandonado no ninho e consequentemente morrerá. São aves cinegéticas. Espécie(s): Jaó-do-sul: habita a mata atântica, alimenta-se de frutos, sementes, moluscos, gramíneas, grãos de areia, sua postura é de 2 a 3 ovos de coloração verde ou azul-clara. Macuco: É o maior representante dos tinamídeos na Mata Atlântica. Alimenta-se de sementes, bagas, frutas, insetos e vermes. Os ovos são de coloração verde-azulada. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Inhambuguaçu: habita a floresta atlântica no Brasil, postura consiste em 2 a 3 ovos de coloração rosa-púrpura, ninho no solo é muito pouco elaborado, entre os inhambus, esses são os maiores. Inhambu-chintã: Postura de 3 a 5 ovos de tonalidade rosada, habita capoeirões, espigões de mata secundária, plantações degradadas em áreas de mata nativa primitiva, plantações. Inhambu-chororó: é o menor do gênero, O ovo é de cor chocolate-claro rosáceo, colocando de 4 a 5 ovos por ninhada. Codorna-amarela ou Perdiz (RS): Põe de 7 a 8 ovos, que são cor chocolate-escuro, arroxeados e brilhantes. Vive em campos rupestres de altitude. Perdiz ou Perdigão (RS): Alimenta-se principalmente de cupins, gafanhotos e outros insetos, Vive nos campos sujos, cerrados, buritizais e caatingas. o macho também que choca as ninhadas de 3 a 9 ovos de coloração cinzento-escura ao chocolate. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Anhimidae: apesar de viverem próximos d'água, não nadam em águas livres como seus parentes, e frequentemente empoleiram em árvores. Vivem na beira de rios e áreas pantanosas adjacentes e sua dieta é essencialmente vegetariana. Seus ninhos consistem numa plataforma de plantas paludícolas sobre o solo encharcado ou em áreas pantanosas, os cuidados de incubação e da alimentação dos nidífugos são divididos pelo casal. Costumam voar em correntes térmicas a grande altitude. Espécie(s): Tachã: Alimenta-se, principalmente, de folhas de plantas aquáticas, apanhadas enquanto caminha pelo brejo ou nas margens, assim como insetos e moluscos. É monogâmica e territorialista. Forma grandes bandos para pernoitar nos banhados, ficando em pé na água rasa. Família Anatidae: Possuem dieta onívora, apresentam bicos com lamelas filtradoras, são aves muito perseguidas por caçadores. Muitas espécies de marrecas apresentam uma muda em bloco, ou seja, perdem as penas primárias e secundárias das asas a um só tempo, perdendo assim a capacidade de voar até que a regeneração das penas perdidas se complete. Usualmente constroem ninhos em forma de plataforma no solo, ficando ocultos pela vegetação dos arredores. Apresentam muitos filhos. Espécie(s): Irerê ou Marreca-piadeira: alimenta-se basicamente de plantas submergidas e gramíneas nas margens dos lagos, mas também come invertebrados aquáticos, pequenos peixes e girinos. O ninho é construído no chão. Marreca-caneleira: as marrecas não mergulham bem devido a oleosidade das penas, odem construir seus ninhos tanto em ocos de árvores quanto sobre a vegeta- ção palustre. Banhados e regiões alagadas. Membranas interdigitais. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Marreca-cabocla ou Asa-branca: Come pequenas sementes e folhas, gosta de arroz, apanha vermes, larvas de insetos e pequenos crustáceos. Costuma nidificar em ocos de pau, penachos de palmeia ou no solo. Empoleira-se regularmente para descansar. Cisne-de-pescoço-preto: É o único cisne sul-americano. Vive em bandos e nidifica dentro das lagoas, longe das margens. Alimenta-se de vegetais e invertebrados aquáticos. Habita lagos, lagunas e pântanos. É onívoro. Capororoca: Apresenta dimorfismo sexual quanto ao tamanho. Onívoro. Habita lagos e pântanos e banhados próximos ao mar, com pouca profundidade e sem muita correnteza. Pato-do-mato: Comem raízes, sementes e folhas de plantas aquáticas, apanhadas flutuando ou através de filtragem da lama do fundo. Os ninhos são feitos em ocos de árvores, Seus voos matinais ou vespertinos. Domesticado. Pato-de-crista: É uma ave extremamente arisca e desconfiada, Alimenta-se de pequenas sementes, principalmente de plantas aquáticas, folhas, vermes, larvas de inseto e outros bichinhos. Vive sempre perto de açudes, rios, lagoas e pântanos. Marreca-pardinha: Faz seu ninho, sobre o ninho das caturritas, nas pontas mais altas dos pés de eucaliptos, Vivem aos pares ou em pequenos grupos em lagos grandes de águas abertas, estuários de rios e em lagoas interioranas. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Marreca-pé-vermelho ou Pé-vermelho ou Picassinha: vive em banhados onde retiram seu alimento e criam seus filhotes e próximo a eles fazem os seus ninhos. Passam grande tempo dentro da água e nas margens procurando alimento, voam apenas quando estão em perigo, são de hábito diurno mas costumam passear também a noite Pato-mergulhão: gosta de rios e águas claras, grupos pequenos, típico de regiões altas, criticamente ameaçado, não é encontrado no RS. São monogâmicos. Nidifica nos ocos das árvores. Família Cracidae: Aves cinegéticas, ou seja, são muito caçados, da ordem galiformes, preferem hábitos florestais ou campestres, grandes dispersores de sementes. Espécie(s): Jacu ou Jacuaçu: Embora habitem matas, descem em campo aberto para se alimentarem. São predominantemente frugívoros, São monogâmicos, os machos dão comida à sua fêmea, Habita as matas secundárias, capoeiras, plantações e matas de galeria (matas altas). Jacutinga: ameaçada de extinção, Alimenta-se principalmente da polpa de frutos carnosos. fazendo seu ninho nas forquilhas dos galhos mais altos e protegidos. Habita florestas primárias úmidas densas, à altura da copa e do estrato médio, Prefere as áreas montanhosas até 900m. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Aracuã: alimenta-se de frutas, folhas, brotos, grãos e insetos. Vivem em matas fechadas, Voam apenas quando necessário, sempre o casal, emitindo um barulho com as asas, grande dispersora de sementes. Mutum-de-bico-vermelho: também ameaçada de extinção, assam boa parte do tempo no solo à procura de alimento tais como sementes e frutos caídos, pequenos animais (insetos, aranhas, centopéias e caracóis) e folhas. Espécie endêmica do bioma Mata Atlântica. Família Odontophoridae: é uma família de aves pertencente à ordem Galliformes, que inclui os urus. Espécie(s): Uru: ave cinegética, galiforme, sendo que é muito difícil de vê-la. Alimenta-se de sementes, O ninho consiste num amontoado de folhas secas na serrapilheira, Habita em clareiras, matas de araucária e matas subtropicais, na MataAtlântica de encosta em matas secundárias altas. Família Podicipedidae: Os mergulhões são aves de médio porte, sobretudo aquáticas que habitam zonas de água doce como estuários, lagos e rios. Os mergulhões alimentam-se de peixes, insetos, moluscos e crustáceos, que caçam durante os mergulhos. São sobretudo aves solitárias mas formam casais durante a época de reprodução ou grandes grupos nas alturas de migração. Espécie(s): Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Mergulhão-grande: é a maior espécie de mergulhão, alimenta-se principalmente de peixes, faz grandes ninhos flutuantes. Vive em lagos grandes de áreas abertas, estuários de rios e orla marítima. Não tem a membrana interdigital completa. Mergulhão-pequeno: menor mergulhão do continente, Alimenta-se de peixes pequenos, alevinos, girinos e invertebrados diversos. faz um volumoso ninho flutuante, Vive em qualquer massa d’água. Mergulhão-de-orelha-branca: Alimenta-se de plantas aquáticas, pequenos peixes e invertebrados. Mergulhão meridional, vive em lagos, lagoas justamarítimas e estuários, às vezes nadando na orla marítima. Mergulhão-caçador: Alimenta-se de peixes pequenos, cobras aquáticas, crustáceos e anfíbios. Seu ninho, flutuante, é feito de capim e juncos e fica ancorado na vegetação aquática. Vive em lagos e lagoas interioranas de águas abertas, mas com vegetação aquática flutuante próxima às margens. Família Ciconiidae: Família dos tuiuiús, cabeça-seca e maguaris. Espécie(s): Cabeça-seca: Alimenta-se com vários indivíduos na água rasa, movimentando o fundo lodoso com um dos pés para deslocar as presas. Constrói ninhais em capões de mata alagada. Habita manguezais, pantanais e alagados permeados de florestas. João-grande ou Maguari: Captura essencialmente invertebrados aquáticos. Nidifica sobre plantas aquáticas, em ilhas flutuantes e na parte mais densa de grandes brejos, habita os brejos e alagadiços de vegetação densa. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Tuiuiú: Sua alimentação é basicamente composta por peixes, moluscos, répteis, insetos e até pequenos mamíferos. Os ninhos são as maiores estruturas construídas por aves no Pantanal. Vive em margens de grandes rios e lagos com árvores esparsas e em outras áreas úmidas. Família Phalacrocoracidae: família do biguá. Espécie(s): Biguá: não produz muita oleosidade nas penas, grande mergulhador, beneficiado com a construção de hidrelétricas. Humanos utilizam esta ave para pescar. Bico com a ponta curva, pouco branco nas pernas. Vive em lagos, grandes rios e estuários. Família Anhingidae: Elas são, geralmente, de grande porte e possuem dimorfismo sexual. As aves possuem os pés com membranas entre os dedos e pernas curtas. Sua plumagem é permeável, como a dos cormorões, e eles abrem asas para secá-las, após mergulhar. Espécie(s): Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Biguatinga: dimorfismo sexual, bico reto, penas brancas na cauda. Plumagem que encharca quando mergulha. Faz ninho em pequenas colônias sobre as árvores. Habita alagados e beiras de rios e lagos com margens florestadas. Família Ardeidae: inclui os socós e as garças. Espécie(s): Garça-branca-grande: come peixes, vive em ambientes aquáticos, muito bem distribuída no Brasil. Vive em grupos de vários animais à beira de rios, lagos e banhados. Garça-branca-pequena: Associam-se em colônias formando ninhais com outras espécies, o casal constrói uma plataforma de galhos secos sobre uma árvore, geralmente próxima a água. Habita bordas de lagos, rios, banhados e à beira - mar. Garça-vaqueira: Ave exótica. Procura alimento, de um modo geral, em espaços secos, campos de cultivo. Em 1965 foi registrada pela primeira vez no Brasil, na Ilha de Marajó. Chegou no RS em 1973 (Viamão). Garça-moura: a maior das garças do Brasil, Costuma ficar pousada nas margens dos rios e riachos, em meio à vegetação, pescando peixes, sapos, rãs, pererecas, caranguejos, moluscos e pequenos répteis. Vive solitária. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Savacu ou Socó-da-noite: Alimenta-se de peixes, anfíbios, crustáceos, insetos e pequenos répteis. Vive em bordas de lagos, lagoas e rios. Ave de hábito noturno e crepuscular. Maria-faceira: No final da tarde, desloca-se para dormir pousada em árvores altas, geralmente em terreno seco. É a única garça originalmente brasileira que vive tanto em locais alagados quanto em locais secos. Não encontrada em grandes bandos. Socó-boi: prefere viver próximo de fragmentos florestais, come peixes grandes. Onívoro. Nidifica no alto das árvores. Vive em áreas úmidas, como brejos, pântanos e veredas e também regiões florestais. Socozinho: Vive solitário o ano inteiro, se alimenta de peixes, insetos, crustáceos, anfíbios e répteis. Vive em qualquer lugar que tenha água. Família Threskiornithidae: são aves paludícolas que lembram as garças. Com exceção dos colhereiros possuem os bicos curvados para baixo. Voam com o pescoço esticado. Espécie(s): Colhereiro: tem um bico em forma de colher, é um filtrador para encontrar pequenos animais (peneira a água). Habita ambientes aquáticos, como praias lamacentas e manguezais, e realiza migrações sazonais. Curicaca: Alimenta-se durante o dia e também ao pôr-do- sol. Tem alimentação variada. Vive geralmente em bandos pequenos ou solitária. Gosta de planar a grandes alturas. Ave de porte grande, durante o dia passa forageando. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Caraúna-de-cara-branca: Alimenta-se no raso de lagos, lagoas, rios, e terras inundadas. Também em campos de arroz e alfafa quando inundados. Habita terras úmidas e todos os tipos de terra agrícola. Forma bandos grandes, voa em cunhas. Ave onívora. Coró-coró: Alimenta-se de invertebrados (minhocas e insetos) e também de plantas aquáticas. Nidifica na mata alta e alagada, construindo seu ninho em plataformas sobre os galhos.Ave freqüente nas matas úmidas e escuras. Maçarico-real: forrageiam na vegetação aquática e ribeirinha, principalmente pela manhã e ao final da tarde. Razoavelmente comum em brejos e na margem de lagoas e baías. Não é de matas, e sim pampeano e pantaneiro. Maçarico-de-cara-pelada ou Tapicuru-de-cara-pelada: Alimenta-se de crustáceos, moluscos, caranguejos e inclusive matéria vegetal. Vivem em brejos, margens de rios, banhados e campos recentemente arados. Família Phoenicopteridae: família dos flamingos. Espécie(s): Flamingo-chileno: Se alimenta de invertebrados aquáticos, sementes e algas em água rasa e lama. Põe um único ovo em ninho de lama perto ou sobre água rasa. Vive em lagos e lagoas salinos e alcalinos rasos. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Cathartidae: praticam a urohidrose e possuem a cabeça e pescoço nus, que facilita a higiene após a alimentação. Espécie(s): Urubu-rei: Sua dieta é estritamente carnívora, mas nunca se alimenta de animais vivos. Ave diurna, pousa nas árvores mais altas da mata, onde costuma dormir. Urubu-de-cabeça-vermelha: Localiza as carcaças pelo olfato, uma das poucas aves onde esse sentido é apurado. É mais campestre, nidifica em solo ou em ocos de árvores. Habita campos, bosques e matas. Urubu-de-cabeça-amarela: Alimenta-se principalmente de pequenas presas ou de carniça. Faz ninho em grandes cavidades de árvores. Habita beiradas de rios e lagoas florestadas, áreas pantanosas e campos. Urubu-de-cabeça-preta: Dentre os urubus, é o de menor envergadura. Alimenta-se de carcaças de animais mortos e outros materiais orgânicos em decomposição,filhotes. Família Pandionidae: a águia-pescadora é a única representante desta família. Espécie(s): Águia-pescadora: alimenta-se basicamente de peixes. É comum em lagos, grandes rios, estuários e no mar próximo da costa. Vive normalmente solitária. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Accipitridae: Família do ponto de conservação muito importante, são espécies florestais. São perseguidos devido causar danos aos humanos (alimentação) e também devido a redução de seu habitat. Grande família cosmopolita de aves de rapina. A maioria das espécies vive solitária ou aos casais e poucas desenvolvem hábitos gregários. Espécie(s): Caracoleiro: Vive na floresta se alimentando de insetos, e caracóis. Faz um ninho fino construído com frágeis gravetos. Gosta de ficar pousado a média altura na mata para capturar suas presas. Pode ser observado circulando em voo. Gavião-caramujeiro: Alimenta-se quase exclusivamente de grandes caramujos aquáticos. Vive em grupos em brejos, lagoas e pastos alagados. Gavião-tesoura: cauda em forma de tesoura, migratório, chamado também de tesourão. Alimenta-se de aves, pequenos lagartos, cobras arborícolas e lagartas. Vive nas bordas de florestas e campos. Gavião-peneira: conseguem parar no ar e bate as asas parado. Caça pairando no ar por longos períodos, de onde examina o chão pequenos ratos, aves, insetos. Comum em campos com árvores ou áreas florestadas, permeadas de vegetação aberta. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Gavião-do-banhado: gosta de voar baixo nos campos, bastante planador. Caça anfíbios,mamíferos, pássaros chocando no ninho com seus ovos. Nidifica no solo, entre a vegetação de áreas alagadas. Habita pântanos, marismas, juncais, culturas de arroz e pastos. Gavião-miúdo: Vivem em florestas e matas. Apesar de viver oculto nas matas e bosques, ele voa abertamente de uma mata a outra. Gavião-carijó: consome desde insetos até aves e lagartos. Vivem em casais. Gavião-real: Ave rara. Alimenta-se de animais grandes, como a preguiça-real, mutuns, coatás. Faz ninho no alto das árvores maiores, habita florestas primárias densas e florestas de galeria. Águia-cinzenta: Sua alimentação é constituída de mamíferos, aves e répteis, mas consome também animais mortos. Vive solitariamente ou em casais, habitando os Campos Naturais, o Cerrado e a Caatinga. É uma das maiores aves desta família. Águia-chilena: Plana muito próximo a áreas montanhosas onde fica por muito tempo planando a procura de comida. Se alimenta de animais e de carniças. Habita montanhas e campos. Constrói seus ninhos em escarpas rochosas com galhos secos. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Gavião-pega-macaco: é uma espécie florestal, alimenta-se de macacos, outros mamíferos e aves. Faz o ninho no alto das árvores. Apresenta tarsos com penas. Gavião-de-penacho: Ave de grande porte, alimentando-se de várias espécies de aves, mamíferos, e por fim répteis. Encontrado em florestas de boa conservação. Família Falconidae: matam a presa com o bico e não com as garras, para isso, possuem a ponta da parte superior do bico curvada. Espécie(s): Falcão-peregrino: é um caçador solitário que ataca outras aves, em geral pombos ou pássaros, que derruba com as garras em voo picado e mata com o bico. É o animal mais rápido do mundo, com velocidade de mergulho que chega a atingir 320 km/h. A espécie prefere habitats em zonas montanhosas ou costeiras, mas pode também ser encontrado em grandes cidades. Ave cosmopolita. Cauré ou Falcão-morcegueiro: Captura suas presas com habilidade, tanto em vôo - morcegos, insetos e aves - quanto no chão - ratos e pequenos lagartos. Nidifica em ocos de árvores. Quiriquiri: Caça a partir de poleiros fixos. Alimenta-se de lagartos e grandes insetos. Costuma peneirar o ar (voa no mesmo lugar). Nidifica em ocos das árvores. Ocupa áreas semi-urbanizadas, margens de estradas e ambientes abertos. Grande dimorfismo sexual. Caracará: Caça pequenos animais, e também animais mortos. Vive solitário, aos pares ou em grupos, beneficiando-se da conversão da floresta em áreas de pastagem. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Chimango: É capaz de adaptar-se à alimentação variada, também come animais mortos em estradas, come insetos. Partes brancas nas asas. Não constrói ninhos, ocupa os já feitos por outras aves. Vive em regiões campestres. Carrapaterio: Alimenta-se principalmente dos parasitas de bovinos e equinos tais como carrapatos. Também come animais mortos. Constroem grandes ninhos, de ramos secos. Falcão-relógio: Ave florestal, difícil de vê-lo. Exímio caçador de outras aves. Família Aramidae: família do carão. Espécie(s): Carão: ambientes aquáticos, gosta de comer moluscos, costuma quebrar a concha de moluscos. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Rallidae: têm em geral pés longos terminando em dedos muito compridos que facilitam a locomoção em terrenos semi-submersos ou sobre vegetação flutuante. São aves de índole inquieta, refletido no quase constante movimento de suas caudas, que é levantada verticalmente. São onívoros. Espécie(s): Saracuruçu: Encontrada em matas de galeria, matas ciliares, pantanais e áreas adjacentes. Geralmente com a cauda levantada, íris vermelha. Saracura-do-mato: um pouco menor do que a saracuruçu. É encontrado em florestas e matas, preferindo as áreas pantanosas e alagadiças e geralmente é difícil de ver. Saracura-três-potes: São onívoras. Podem ser observada nas margens dos corixos, nas praias e nas beiras das estradas. Saracura-sanã: Faz ninho de gramíneas trançadas no chão. Comum em alagados, pântanos, lagos com gramíneas e campos de arroz. Saracura-do-banhado: Alimenta-se de insetos e outros invertebrados, mas também vegetais. Nidifica sobre o capim, taboas ou sobre a vegetação à beira d'água. Habita brejos e banhados extensos. Frango-d’água-comum: alimentação principal é de origem vegetal. É comum em lagos com vegetação aquática e margens pantanosas. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Frango-d’água-azul: migratória (presente no RS no período do verão). Grande parte de sua alimentação provém de vegetais. Faz ninho espaçoso em terrenos pantanosos, construído com ramos de gramíneas. Faz ninho espaçoso em terrenos pantanosos, construído com ramos de gramíneas. Carqueja-de-bico-amarelo: a pata lembra a planta carqueja. Alimenta-se de plantas aquáticas. Ocorre em lagoas com vegetação flutuante, tanto em águas interiores como em águas salobras. Família Cariamidae: As seriemas são aves pernaltas campestres sul-americanas que possuem aspecto severo. Espécie(s): Seriema: ave de ambiente aberto, grande corredora (uma das aves mais rápida correndo (70Km/). Alimentação variada, vive em pequenos bandos. Voa poucas distâncias. Família Charadriidae: Representados pelo quero-quero e pelas batuíras, são aves pernaltas de bicos curtos. Várias espécies são migratórias. Espécie(s): Quero-quero: alimenta de invertebrados aquáticos e peixinhos que encontra na lama. Finge estar ferido para afastar as pessoas de perto do ninho. Filhotes nidífugos. Ave símbolo do RS. Ave campestre. Batuíra-de-coleira: Essa ave não constrói ninhos, põe seus ovos direto na areia. São mais de praias de água doce. Alimenta-se de insetos, pequenos crustáceos e vermes marinhos. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Recurvirostridae: Representados pelos pernilongos, são aves elegantes einconfundíveis, de colorido preto e branco e pernas extremamente longas. Espécie(s): Pernilongo-de-costas-brancas: Dimorfismo sexual. Bica insetos e pequenas presas com seu bico afilado. Frequentemente em bandos, nidifica em colônias. Encontrado em lagoas, estuários,praias fluviais e marítimas, manguezais. Família Scolopacidae: A maioria vive perto da água, mas algumas frequentam áreas mais secas. Podem ser difíceis de identificar, pois muitas só estão presentes em plumagem não reprodutiva. Realizam grandes migrações. Espécie(s): Narceja: ave de área aberta, precisa se camuflar, se alimenta de animais do lodo. Vive em ambientes úmidos e pantanosos. Narcejão: Ocorre em vegetação alta em pântanos e campos inundados, e ocasionalmente no cerrado seco. Mais raro que a narceja, mas de mesmo habitat. Maçarico-do-campo: Alimenta-se de insetos. Em grupos ou aos pares percorre os campos, pampas, plantações, cerrados, campos de cupim e varjões. Maçarico-de-perna-amarelo: Alimenta-se de minúsculos seres marinhos, expostos na areia pelas ondas retrocedentes. Vive em regiões úmidas. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Jacanidae: aves aquáticas esbeltas de corpo muito leve que ocorrem desde a América até a África e a Ásia.. Espécie(s): Jaçanã: Uma das aves mais comuns nos brejos e margens de rios, possui os pés enormes para seu tamanho. insetos e outros invertebrados de sua alimentação. Come também grãos. Filhotes se camuflam, mergulham na água. Família Rynchopidae: Família do talha-mar. Espécie(s): Talha-mar: Pesca geralmente durante o crepúsculo e à noite, voando rente à água e com a parte inferior do bico mergulhada, como se estivesse arando. Faz ninho em colônias, escavando um buraco na areia em praias de grandes rios. Família Columbidae: família de aves que inclui os pombos, pombas, rolas e rolinhas. Reproduzem- se o ano inteiro, fazem ninhos muito simples, aves cinegéticas. Espécie(s): Rolinha-picui: beneficia-se de plantios de grãos, tem riscos nas asas. No período reprodutivo, constrói a pequena plataforma de galhos mal ajambrados característica da família. Comum em regiões semi abertas, capoeirões. Rolinha-roxa: alimenta-se de grãos. Adapta-se aos ambientes artificiais criados pela ação humana. Vive em áreas abertas. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Pomba-de-bando: muito encontrada em fiação elétrica, geralmente são criados 2 ou 3 filhotes. Pintas preta nas asas, espécie favorecida pela plantação de grãos. Pombão (Carijó): espécie muito arrisca. Uma das maiores espécies da família no Brasil. Alimenta-se de sementes e pequenos frutos geralmente coletados no solo. Vive nos campos com árvores, áreas urbanas, cerrados, caatingas e florestas de galeria. Pomba-galega: É granívora e frugívora. Vive na orla da mata, pousa comumente em embaúbas e sobre árvores isoladas nas margens dos rios. Pombo-doméstico: É granívora e frugívora, descendo ao chão para comer. Apresenta polimorfismo de plumagem, ave exótica, associada a terrenos urbanos. Juriti-pupu ou Pu-pú: É granívora e frugívora, Seu ninho é feito de pequenos gravetos, sem forro. Vive nas matas e ambientes bem arborizados, vindo frequentemente ao chão à cata de grãos, de que se alimenta. Quando perturbada, foge caminhando sem fazer barulho, ou voa, emitindo um som com as asas, até uma árvore próxima. Pomba-amargosa: É granívora e frugívora. Para comer, costuma descer ao solo. Tem o hábito de comer erva-de- passarinho, o que torna sua carne amargosa. Comum na copa de florestas úmidas, bordas de florestas e capoeiras altas. Vive solitária ou aos pares, congregando-se em grupos em árvores frutíferas. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Psittacidae: são algumas das aves mais inteligentes e que possuem o cérebro mais desenvolvido. Tem a capacidade de imitar, com grande fidelidade, todos os tipos de som, inclusive palavras. Os casais formam-se quase sempre para toda a vida e são inseparáveis. Espécie(s): Arara-azul-pequena: no Brasil não tem mais registros, talvez na Argentina, sendo que não existem exemplares em cativeiro. Ararinha-azul: Atualmente, não resta nenhum exemplar na natureza e cerca de 85 em cativeiro. Desde o início da década de 1990 há um projeto para a localização de outros indivíduos e a recuperação da espécie pela reintrodução na natureza daqueles atualmente em cativeiro. Arara-azul-grande: é considerada o maior representante da família em todo o mundo. Alimenta-se principalmente de sementes grandes de palmeiras. Faz ninho em buritizeiros e outras árvores ocas, bem como em escarpas. Arara-azul-de-lear: ameaçada de extinção e é endêmica do Brasil, Alimentam-se principalmente dos coquinhos da palmeira Licuri. Vive na caatinga arbórea do nordeste da Bahia. Arara-canindé: não é considerada como sendo ameaçada, alimenta-se basicamente de sementes, frutas e nozes. É localmente comum na copa de florestas de galeria, várzeas com palmeiras (buritizais, babaçuais, etc.), interior e bordas de florestas altas, a cerca de 500 m de altitude. Vive em pares ou em grupos de 3 indivíduos. Arara-vermelha-grande: não é considerada como sendo ameaçada. Gosta de se alimentar do fruto do buriti e coquinhos. Nidifica em pequenas grutas em penhascos e outras áreas escarpadas e, na falta destes, em ocos de árvores. Costuma andar em bandos ou em pares. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Araracanga: não é considerada como sendo ameaçada, alimenta-se de frutos grandes. Habita a copa de florestas úmidas (não pantanosas), florestas de galeria, margens de rios e clareiras com árvores altas, até 500 m de altitude. Ararajuba: ameaçada de extinção, alimenta-se de sementes, frutos oleosos, frutas e flores. Habita a copa de florestas úmidas altas. Periquitão-maracanã: Alimenta-se de frutos e sementes. Os casais nidificam isoladamente em ocos de pau, palmeiras de Buriti, paredões de pedra. Abita florestas úmidas, semi-úmidas, pântanos, florestas de galeria e palmares de buriti nas planícies, Tiriba-de-testa-vermelha: são aves mais florestais que as caturritas. Caturrita: causam problemas nas lavouras (milho), e já teve caça liberada. Habita principalmente nas florestas secas, de galeria, plantações e áreas urbanas, são aves gregárias. Periquito-de-encontro-amarelo: Alimenta-se de frutos, sementes, flores e néctar. Estas aves podem ser encontradas em campos de vegetação baixa, ilhas de matas intercaladas, matas ciliares, cerrados e cerradões. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Maitaca-verde: Alimenta-se de frutos e sementes. Vive em uma variedade de hábitats que incluem florestas úmidas, de galeria, savanas e áreas cultivadas. Papagaio-charão: não fala tão bem como o verdadeiro. É uma das únicas espécies de papagaios do gênero Amazona que apresenta dimorfismo sexual. Alimenta-se preferencialmente das sementes de Pinheiro- brasileiro. A espécie está intimamente associada às florestas com araucárias. Papagaio-de-peito-roxo: Alimenta-se de frutas. Habita as matas secas, pinheirais e orlas de capões. Papagaio-de-cara-roxa: Alimenta-se de frutos, insetos e larvas, toma água nas bromélias. Ameaçado de extinção. Papagaio-verdadeiro: é o que mais fala. Alimenta-se de sementes e frutos nativos. Costuma reproduzir em buracos de rochas erodidas ou em barrancos. Habita florestas úmidas, savanas, floresta de galeria, áreas cultivadas com árvores e matas com palmeiras. Manejo de FaunaSilvestre, Fernando Werner 2013. Família Cuculidae: Aves cosmopolitas, originárias provavelmente das regiões tropicais do Velho Mundo onde emigrou para a América.. Espécie(s): Anu-preto: São essencialmente carnívoros, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Vive em paisagens abertas com moitas e capões entre pastos e jardins. Anu-branco ou Rabo-de-palha: São essencialmente carnívoros, comendo gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes etc. Até certo ponto são beneficiados pelo desaparecimento da mata alta, pois vivem em campos, lavouras e ambientes mais abertos. Saci: Sua alimentação ao longo da vida será de insetos adultos e lagartas. Vive solitário, ocupando áreas abertas próximas a capões de mata, cordilheiras ou com árvores esparsas. Peixe-frito-verdadeiro: Alimenta-se de largartos e insetos. Sua ninhada é parasitária. Ave tipicamente florestal, reservado e solitário. Alma-de-gato: Vive solitário ou aos casais. Alimenta-se basicamente de insetos, principalmente lagartas, que captura ao examinar as folhas, inclusive em suas partes inferiores. Papa-lagarta-acanelado: Enquadra-se como parasita facultativo. Comem gafanhotos, percevejos, aranhas, miriápodes. Predam também grandes lagartas peludas e urticantes, lagartixas e camundongos. Comum no estrato médio de florestas altas, várzeas, capoeiras e florestas de galeria. Vive normalmente solitário, escondido em seu hábitat. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Tytonidae: Família de Coruja-da-igreja. Espécie(s): Coruja-da-igreja: Aves que controlam os roedores, possuem adição e visão aprimorados. É uma grande caçadora de ratos, sejam silvestres, sejam espécies introduzidas de fora das Américas. Como todas as corujas, ingere o alimento inteiro. No estômago, há a separação dos pêlos, ossos e outras partes não digeríveis, as quais formam pelotas, posteriormente regurgitadas em seu pouso tradicional. De hábitos noturnos. Família Strigidae: As corujas possuem mecanismos que as deixam perfeitamente adaptadas à vida noturna. Voam silenciosamente, sem provocar ruídos que suas presas escutariam e fugiriam. A capacidade do ouvido da coruja em perceber sons extremamente fracos é considerada milagrosa, revelando outro mecanismo de adaptação à vida noturna. oruja é uma ave de rapina, já que se alimenta de animais vivos.O fato de ser ave de hábitos noturnos, a elimina da competição por alimento como os Falconiformes, também rapineiros, que caçam durante o dia. Espécie(s): Corujinha-do-mato: orelhas de penas, olhos grandes. Não é coruja grande. Caça grandes insetos como gafanhotos e mariposas, A corujinha-do-mato é estritamente noturna e fica quase sempre empoleirada em árvores. Corujinha-do-sul: Captura insetos, aranhas e pequenos vertebrados. Possui hábitos estritamente noturnos e ocasionalmente crepusculares. Durante o dia, dorme em meio à densa folhagem nas árvores e até mesmo em eucaliptais. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Caburé: Alimenta-se de outras aves, como pardais, sanhaços e, esporadicamente, de beija-flores, rãs, lagartixas e pequenas cobras. Faz ninho em buracos de árvores e cupinzeiros. Comum em bordas de florestas de terra firme e de várzea, cerrados e campos com árvores. Exímia caçadora. Coruja-buraqueira: ave de pequeno porte. Costuma viver em campos, cerrados, pastos, restingas, planícies, praias, etc. Tarsos com penas. Coruja-orelhuda: Faz ninho no chão e em ocos de árvore. É localmente comum em áreas abertas, campos com árvores e arbustos, cerrados, caatingas. Jacurutu: A maior coruja das Américas. Alimenta-se de mamíferos menores até o tamanho de lebres, ratões e gambás, também de aves. Áreas semi-abertas com árvores, ravinas, cerrado. Família Nyctibiidae: Américano. São aves exclusivamente noturnas, dotadas de cabeça larga e achatada, bico e pernas pequenas e enormes olhos. As asas e cauda são consideravelmente longas e o corpo robusto e musculoso. É uma ave que utiliza muito bem sua plumagem para se camuflar. Normalmente se passa por um pedaço de madeira, um galho de árvore ou mesmo troncos partidos ou em pé. Costuma ficar estático, não se assustando facilmente. Espécie(s): Mãe-da-lua: Comum em bordas de florestas, campos com árvores e cerrados. Ainda que tenha o hábito de pousar em locais abertos, permanece disfarçado, sendo facilmente confundido com um galho. Tem o hábito de cantar a noite. Põe um ovo, em cavidades de tocos ou galhos, a poucos metros acima do solo. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Caprimulgidae: São aves noturnas e insetívoras, de asas longas e pernas curtas de pouca utilidade para caminhadas, que durante o dia dormem no chão ou empoleirados. Possuem a plumagem acinzentada e o canto é um grito penetrante que, com intervalos de tempo, é repetido durante horas pela noite. Espécie(s): Bacurau: Sai para se alimentar à noite. Captura insetos em voo. Os ninhos são colocados diretamente no solo. Comum em bordas de florestas, capoeiras abertas, campos com árvores isoladas, cerrados. João-corta-pau: Alimentam-se de insetos. Pousa em galhos e moirões de cerca, de onde emite seu canto característico e melhor forma de encontrá-lo. Tuju: Alimenta-se de insetos. É uma ave de hábitos noturnos, encontrada tanto em matas quanto em áreas urbanas. Corucão: Insetívoro. O maior dos bacuraus, pode ser várias vezes observado voando à luz do dia quando perturbado em seu ponto de repouso. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Apodidae: Aves em sua morfologia semelhantes às andorinhas por convergência adaptativa, os andorinhões apresentam asas longas em forma de foice. A cauda pode ser curta na maioria das espécies ou longa em umas poucas. Diferente s das andorinnhas, não conseguem pousar em galhos e fios elétricos, dependurando. Espécie(s): Tapeuçu-de-coleira-branca: grande envergadura das asas. Alimenta-se basicamente de insetos, capturados em vôo. O ninho, de fibras vegetais, musgos e pedrinhas aglutinadas com barro e saliva é fixado em paredões e escarpas de pedras ao redor de cascatas, grutas úmidas e escuras. Sempre sobrevoando florestas, campos e cidades. Andorinhão-do-temporal: Alimenta-se de pequenos insetos durante o vôo. eproduz-se durante o verão em ninhos fixados internamente nas chaminés das residências, em outras construções humanas ou em locais abrigados como ocos de árvores e palmeiras. Taperuçu-velho: Vivem às centenas, próximo de quedas d’água, sobre as quais voam. Durante o dia caçam voando alto sobre as matas. Família Trochilidae: São aves de pequeno porte. Os beija-flores atuam como polinizadores de flores das mais diversas famílias botânicas e usam seu longo bico, provido de uma língua bífida enorme, para sugar o néctar das flores, competindo com outras aves e insetos por essa fonte de alimento. Espécie(s): Beija-flor-preto: A base da alimentação é o açúcar, mas também alimenta-se de pequenos invertebrados, principalmente aracnídeos. Encontrado à beira da mata, capoeira, jardins, bananais, freqüentemente em copas de árvores altas. Beija-flor-dourado: Alimenta-se de néctar de várias flores e come pequenos insetos. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e savanas áridas. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Besourinho-de-bico-vermelho: Alimenta-se quase que exclusivamente em vôo e é adaptado para sugar o néctar das flores. Também come insetos e aranhas. Viveem jardins e quintais floridos, capoeiras ralas, áreas abertas e matas de candeias floridas. Beija-flor-de-papo-branco: Alimenta-se do néctar de flores. Habita capoeiras, pomares, borda de matas e jardins. Beija-flor-de-veste-preta: apresentam dimorfismo sexual. Alimenta-se de néctar e de pequenos insetos, os quais captura pairando em áreas abertas. Vive nas bordas da mata e cerradão, ocupando a parte alta das copas. Beija-flor-de-topete: Se alimenta de néctar e pequenos insetos. Habita campos de altitude com clima frio. Também são beija-flores muito florestais. Beija-flor-de-fronte-violeta: alimenta-se de néctar. Ás vezes fura o tufo de flôr do lado de fora, atacando diretamente o seu precioso líquido. Habita florestas altas, capoeiras e jardins. Topetinho-vermelho: Habita capoeiras e áreas abertas floridas, tais como jardins. Espécie ameaçada. Beija-flor-de-bico-curvo: Consome néctar de flores de plantas de jardim. Habita campos de gramíneas alagadas, savana arbustiva, cerrados, pântanos de água-doce. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Trogonidae: Em seu meio natural são relativamente comuns e podem ser observados facilmente, são florestais, certas espécies vivem em matas ralas e secas e também em taquarais; aparecem na beira dos bosques e chegam mesmo a voar para árvores isoladas na vizinhança da mata. Espécie(s): Surucuá-variado: Alimenta-se de insetos, vermes, moluscos e frutas especialmente do palmito-jussara. Habita matas e cerrados. Surucuá-de-barriga-amarelo: Com uma dieta basicamente insetívora. Espécie frequente em muitos locais, nos estratos baixo e médio de matas primárias e secundárias de áreas montanhosas. Família Alcedinidae: Alimenta-se principalmente de peixes, mas comem também insetos e crustáceos. Quando pescam, pousam em um ramo isolado pendente sobre a água, em estacas ou fios de arame, com as penas nucais arrepiadas, as asas descaídas e movendo a cauda ligeiramente para cima e para baixo. Vivem aos casais. Nidificam preferencialmente em barrancos, de rios ou próximos a eles, mas podem utilizar também cupinzeiros e taludes de aterros. Os Martins-pescadores não são bem quistos pelos criadores de alevinos devido as suas preferências alimentares. Espécie(s): Martim-pescador-grande: não mergulha igual biguá, pega na superfície. Costuma nidificar em barrancos. Mede 42 centímetros pesando 305 a 341 gramas. Maior espécie da família no Brasil. Martim-pescador-verde: Frequenta águas interiores, rios e lagos grandes, sendo pouco comum na orla marinha. Voa rente ao espelho d’água. Não apresenta dimorfismo sexual. Martim-pescador-pequeno: Para alimentar pousa na vegetação à beira d'água (entre 1 e 3 metros de altura), de onde observa suas presas antes de mergulhar. Às vezes paira no ar antes de mergulhar. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Momotidae: Pequena família Neotropical, com cauda em forma de espátulas ou raquetes em algumas espécies. São aparentadas aos martim-pescadores. Vivem em florestas e nos cerradões de quase todo o Brasil. Apresentam bicos serrilhados e plumagem colorida brilhante em certas partes do corpo. Os sexos são semelhantes e vivem usualmente em pares. Alimentam-se de invertebrados, pequenos vertebrados e frutas. Espécie(s): Juruvu-verde: mede 42cm, Captura grandes insetos, moluscos, pequenos reptéis e mamíferos, além de uns poucos frutos. Escava seu ninho em formigueiros de saúva no solo ou em barrancas na mata ou ainda em áreas de deslizamentos, de encostas íngremes. Hábitos florestais. Família Bucconidae: Apresentam certas semelhanças superficiais com os martim-pescadores. Muitas espécies apresentam bicos vivamente coloridos, providos com um dente na ponta da maxila e uma cabeça descomunal. Algumas espécies são gregárias, mas a maioria vive solitária ou aos casais, em florestas, cerrados e caatingas de todo o Brasil. Muitas espécies desenvolvem cantos sonoros e harmoniosos. Todas as espécies dessa família escavam túneis em barrancos, no solo ou em cupinzeiros arborícolas, onde chocam de dois a três ovos brancos. Espécie(s): Mucuru-de-pescoço-branco: João-bobo: Mede cerca de 18 centímetros. entam-se de insetos e pequenos vertebrados, como lagartos e pererecas. Apanham suas presas esperando por sua passagem a partir de um poleiro nas galhadas dos cerrados, borda de cerradão e mata. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Ramphastidae: é constituída por 6 gêneros e aproximadamente 33 espécies. Os tucanos, araçaris e saripocas apresentam certas semelhanças morfológicas com os Bucerotidae (calaus) do Velho Mundo, devido a seus enormes bicos, multicoloridos e de áreas nuas em torno dos olhos. O bico apesar de resistente é bem leve devido aos ossos esponjosos de seu interior que são entremeados por cavidades pneumáticas. Apresentam tômias serreadas na ranfosteca. Não apresentam hábitos migratórios, porém, dentro de sua região, estão sempre em deslocamento acompanhando a sazonalidade de frutificação das árvores. Nidifica em ocos de árvores e cavidades naturais diversas. Espécie(s): Tucanuçu: Sua dieta consiste basicamente de frutas, insetos e artrópodes, mas também costuma saquear ninhos de outras aves e devorar ovos e filhotes. Faz seu ninho em árvores ocas, buracos em barrancos ou em cupinzeiros. Vive aos pares ou em bandos de duas dezenas de aves que voam em fila indiana. Tucano-de-bico-verde: Tem cerca de 48 centímetros, boa parte correspondem ao bico. São os mais comuns no Rio Grande do Sul. Fazem ninhos em cavidades. Alimenta-se de frutos de palmitos Euterpes edulis, fruto da embaúba ,pitanga, artrópodes e pequenos vertebrados, sendo que com frequência alimenta-se de filhotes e ovos em ninhos de outras aves. Araçari-poca: Mede cerca de 33cm de comprimento e pesa por volta de 170g. O macho apresenta cabeça, garganta e peito pretos, os quais são marrons na fêmea. Tem de três a cinco riscos tranversais no bico, que variam de formato de indivíduo para indivíduo. Apresenta dimorfismo sexual. Alimenta-se principalmente de frutos, como os da embaúba e coquinhos de palmeiras, entre outros. Cospe os caroços, sendo importante agente na distribuição de sementes pelas florestas, ajudando na recuperação de áreas alteradas. Araçari-banana: Alimenta-se de frutos (sobretudo palmito) e insetos, além de ovos e filhotes de outras aves. Habita a copa de florestas altas em regiões montanhosas. Vive em bandos pequenos, geralmente em torno de seis ou sete indivíduos. Araçari-castanho: Alimentam-se principalmente de frutos, o que os coloca como grandes dispersores de sementes e, algumas vezes, de flores e também de insetos e filhotes de outras aves, além de ovos. Costuma beber e tomar banho nas bromélias no alto das árvores. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Picidae: Os pica-paus são aves relativamente fáceis de que se identificar na natureza pelo observador de aves, pois possuem uma característica muito especial: são hábeis “cavadores de buracos em troncos”, o que fazem com o forte bico, a procura de alimentos. Sua língua é vermiforme e muito longa, sendo um eficiente instrumento para a coleta de insetos que ficam no interior dos “furos que faz na madeira”. Em relação às manifestações sonoras, os pica-paus são conhecidos por produzir sons rítmicos enquanto bicam troncos e galhos de árvores e outros tipos vegetais (tamborilar). Espécie(s): Pica-pau-do-campo: campestre, vive bastante no chão, mais comuns, penas das caudas bastante rígidas. A cauda ajuda a sustentara posição no tronco. Possuindo 32 centímetros. Alimenta-se de insetos, principalmente formigas e cupins. A secreção de sua glândula mandibular é como uma cola que faz com que a língua funcione como uma vara de fisgo para capturar os insetos. Os ninhos são bastante elaborados, e em muitos casos, construídos a cada período reprodutivo. Pica-pau-verde-barrado: Apresenta uma série de adaptações para a alimentação e locomoção. Pica-pau-branco: Alimentam-se de insetos e suas larvas, sementes, frutos e mel. Caçam insetos, especialmente sob a casca. Vive em áreas campestres, pastos, eucaliptais, capoeiras ralas, buritizais, plantações e áreas rurais. Picapauzinho-verde-carijó: Vive nas cidades, zonas rurais, pastos sujos, capoeiras, matas secas, bordas de Mata Atlântica e matas mesófilas. Benedito-de-testa-amarela: Vive na Mata Atlântica montana e na de encosta (entre 0 e 1800 m.), em restinga, plantações, pomares, palmitais, matas secundárias e capoeiras. Bastante barulhento, gosta de exibir suas cores vistosas. Pica-pau-dourado: Vive na mata. Vive solitário. Suja a plumagem, principalmente quando encosta na terra e no capim. Dorme e abriga-se da chuva pesada em ocos de árvores. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Pica-pau-de-cabeça-amarela: Vive na Mata Atlântica, matas mesófilas, matas secas, matas de araucária, matas de galeria, caatinga, cerrados, eucaliptais, parques e zonas rurais arborizadas. Pica-pau-de-banda-branca: Habita o interior e as bordas de florestas altas, capoeiras, cerrados, campos e plantações com árvores esparsas. Vive solitário ou aos pares, arrancando a casca e “martelando” troncos e galhos maiores em busca de insetos, tanto em árvores vivas como mortas. Pica-pau-de-cara-canela: Ameaçada de extinção. Vive em áreas de Mata Atlântica até 800 m., em matas mesófilas ribeirinhas pouco perturbadas e nas matas secundárias adjacentes. Pica-pau-anão-de-coleira: Ocorre em qualquer local onde haja árvores, contanto que a mata não seja muito densa. É curioso notar que ao contrário dos outros pica-paus, esta e outras espécies do gênero Picumnus não costumam usar a cauda como apoio enquanto sobem pelos troncos ou martelam a madeira. Pica-pau-anão-carijó: A espécie mais frequente na região sul do país, frequenta a Mata de Araucária, Mata Atlântica, mata ciliar, capoeiras e bambuzais até 1400 m de altitude. Tamborila em colmos secos de taquara, em sequências rápidas, de 2, 3 ou 4 batidas bem fortes e sonoras. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Ordem Passeriformes Família Thamnophilidae: Evidentemente em virtude do vasto número de espécies que congrega, trata-se de família altamente polimórfica englobando espécies predominantemente silvestres, com hábitos alimentares uniformemente insetívoros. Ocupam praticamente todos os nichos que uma floresta pode oferecer a um pássaro insetívoro, desde o sub-bosque até as copas, havendo espécies sintópicas pertencentes a um mesmo gênero, mas cada qual forrageando em estratos diferentes de vegetação. Espécie(s): Choquinha-lisa: florestal (sub-bosque), mede cerca de 11,5 cm de comprimento e pesa 12,5 g. Vive geralmente aos pares, pulando vagarosamente em busca de pequenos insetos. Apresenta dimorfismo sexual. Choca-da-mata: Tem 15 centímetros e pesa 20 gramas. Há dimorfismo sexual, vive no estrato inferior das florestas. Alimenta-se basicamente de insetos que captura ao inspecionar as folhas e os caules de trepadeiras. Choca-de-chapéu-vermelho: Alimentação baseada em frutos e insetos. Encontrado em matas secundárias ralas, capoeiras em regeneração, campos de altitude e áreas semiabertas, adaptando-se bem em áreas de influência antrópica. Choró-boi: Apresenta dimorfismo sexual, Muito presente nas matas ciliares dos rios, corixos e baías, bem como nos cerradões, cambarazais e matas secas. Pousa no chão ou em galhos caídos. Vive no estrato baixo, caçando invertebrados nos galhos e folhas. Raramente segue bandos mistos ou formigas-de-correição. Borralhara-assobiadora: Ocorre em matas úmidas até 1650m de altitude, em matas secundárias, bambuzais e até sub-bosques sujos de eucaliptais. Não se mostram facilmente. Matracão: Captura pequenos vertebrados, grandes artrópodes e caracóis terrestres. Muito raramente segue bandos mistos. Essa espécie vive à pouca altura nos emaranhados densos das soqueiras de bambu e é encontrada mais frequentemente em encostas íngremes tomadas por samambaias em solos ácidos. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Choquinha-carijó: Vive no estrato inferior das florestas. Pode ser econtrada em bordas de florestas entre 50 e 1300m, raramente chegando até 1900m de altitude. Vive no emaranhado denso de vegetação ou em bambuzais de matas secundárias nos domínios da Mata Atlântica. Família Conopophagidae: Família dos chupa-dente. Espécie(s): Chupa-dente: Solitário ou aos casais, forrageia próximo ao solo, frequentemente sobre poleiros verticais no interior ou nas bordas das matas. Ocorre em matas secas, matas de galeria, matas mesófilas, e certas matas umidas entre 300 e 2400 metros. Família Grallariidae: Pássaros altamente fotófobos, vivem no sub-bosque de florestas densas, à procura de artrópodes entre a serrapilheira. Espécie(s): Tovacuçu: Captura suas presas sobre as folhas secas da mata. Alimenta-se de artrópodes em geral. Habita em florestas úmidas, tanto a amazônica quanto a atlântica. Vive em mata alta e sombria em diversos tipos de clima. Na Mata Atlântica do Sudeste é mais comum em áreas montanhosas. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Formicariidae: Os formicariídeos podem seguir correições de formigas ou associar-se a bandos de insetívoros no sub-bosque. Nidificam em ocos de pau caído ou no estrato baixo em ninho em forma de taça. Espécie(s): Tovaca-campainha: Mede cerca de 20 cm de comprimento e pesa 69 g. Esgravata o solo como Formicarius sp. e raramente segue formigas-de-correição. Habita florestas úmidas ou capoeiras maduras, geralmente em montanhas. Vive solitária ou aos pares, no chão ou próximo a este. Família Scleruridae: A família reúne poucas espécies semiterrícolas ou que percorrem a serrapilheira esgravatando-as com os pés ou revolvendo-a com o bico à procura de presas. Cantam do fundo dos grotões em sequências nítidas e estranhas. Ocasionalmente, seguem bandos mistos pelo sub-bosque, possivelmente apenas dentro dos limites de seus territórios. Espécie(s): Vira-folha: presente no interior da floresta, Tem em média 19,5cm e apresenta sindactilia ( ligação entre o 3º e o 4º dedos), o que pode ser uma adaptação ao ato de pousarem em poleiros verticais. Alimentam-se basicamente de insetos, besouros e larvas caçados junto ao solo no substrato da floresta densa entre as folhas secas ou até mesmo em troncos velhos caídos. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Dendrocolaptidae: A maioria das espécies dessa família vive em florestas tropicais de baixa altitude, embora algumas ocupem habitats de floresta aberta ou tipo savana. As espécies que se adaptaram bem à presença humana podem ser encontradas em áreas urbanas e suburbanas. Espécie(s): Arapaçu-verde: Mede 15cm de comprimento. Apanham insetos sobre a casca e em pequenos buracos no tronco. O menor arapaçu do interior das matas, cerradões e matas secas. Vivem sós ou em casais. Arapaçu-de-bico-torto: Mede 24cm. Nidificam em ocos de árvores não sendo capazes de, por si próprios,escavarem tais abrigos. Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude. Arapaçu-escamado-do-sul: Mede 19cm de comprimento. Alimentam-se de insetos, larvas, aracnídeos e pequenos anfíbios. Substitui o arapaçu-escamado em matas de araucária, matas mesófilas e na Mata Atlântica até 2000m de altitude. Arapaçu-grande: Tem cerca de 26cm de comprimento. É insetívoro. É arborícola, vive na mata, no cerrado e até em buritizais. Arapaçu-de-garganta-branca: Tamanho de 29cm. Preda grandes insetos, pequenos vertebrados, caramujos arborícolas e rouba ovos de aves que nidificam em cavidades nas árvores. Ocorre na Mata Atlântica, mata mesófilas e matas de galeria até 2000m de altitude, na mata ocorre em todos os estratos, amiúde a pouca altura. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Família Furnariidae: Habitam desde ambientes abertos, como campos, cerrados e caatingas, a florestas densas, alcançando sua maior diversidade específica no Sul e Sudeste do Brasil. A nidificação dos Furnariidae permite ampla análise taxonômica dos gêneros e de suas relações filogenéticas, dada a grande variação de formas e estilos adotados na confecção de ninhos. Espécie(s): Bico-virado-carijó: Hábitos florestais, mede 12cm. Alimenta-se de insetos, formigas, aranhas e pequenos bichos. João-de-barro: O pássaro, revirando as folhas, busca cupins, formigas ou içás no solo ou sob troncos caídos. É muito comum em paisagens abertas, como campos, cerrados, pastagens, ao longo de rodovias e em jardins. João-porca: mede cerca de 15cm. Procura presas na vegetação pantanosa, removendo as folhas com o bico. Habita o chão, ou suas proximidades, em florestas úmidas, florestas em montanhas e capoeiras, porém sempre em vegetação densa à beira de água corrente de rios e igarapés, podendo ser raro ou localmente bastante comum. Limpa-folha-ocráceo: mede cerca de 18cm de comprimento. Participando freqüentemente de bandos mistos de aves. Busca insetos principalmente na folhagem morta e em emaranhados de cipós, tornando-se difícil de observar. É comum na copa e no estrato médio de florestas úmidas e capoeiras maduras. Vive solitário ou aos pares. Trepador-quiete: Mede cerca de 18cm de comprimento. Frequentemente em poleiros verticais, bica insetos nas folhagens epífitas e nas reentrâncias das cascas das árvores. É encontrado na Mata Atlântica e em outras florestas úmidas, bambuzais e taquarais até 2000m de altitude. Grimpeiro: Associado as Araucárias. Mede 17 cm de comprimento. Alimenta-se de pequenos artrópodes, como insetos e suas larvas e pequenas aranhas. Manejo de Fauna Silvestre, Fernando Werner 2013. Cochicho: Mede 20cm de comprimento. Espécie de áreas semi-abertas, como matas secas, pastos, campos rupestres da Serra do cipó. Bichoita: Mede de 19 a 22 cm de comprimento. Constrói grandes e vistosos ninhos de gravetos. Razoavelmente comum em áreas abertas com árvores e arbustos, e em mata de galeria. Pichororé: Aprox. 16cm de comprimento. Alimenta-se de insetos e suas larvas, aranhas, opiliões e outros artrópodes, moluscos etc. Vive nas brenhas internas e na orla da mata. Às vezes pula no solo. Pi-puí: Mede 15cm de comprimento. Vive em matas secas e úmidas até 1.700 m de altitude. João-teneném: Mede 16cm de comprimento. Habita campos e áreas arbustivas, bordas de florestas, campos de altitude e áreas próximas a habitações. Costuma pular ou esgueirar-se em meio à vegetação mais densa, empoleirando-se em locais abertos apenas para cantar. Arredio-oliváceo: Mede 15 cm de comprimento. Consiste de insetos e suas larvas, aranhas, opiliões e outros artrópodes. Vivem em matas mesófilas, matas subtropicais e matas de araucária até 1500m de altitude, no estrato inferior.
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