Hérnia Toracolombar em Cães

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HERNIA TORACO-LOMBAR
uma das principais alterações neurológicas no cão, rara em gato, cerca de 70% das hérnias ocorrem na região toracolombar
HANSAN TIPO I
extrusão, concussão, hemorragia, compressão aguda
HANSEN TIPO II
protrusão, compressão crônica, desmielinização
AS MAIS ACOMETIDAS:
T12-T13; T13-L1; T11-T12 e L1-L2
GRAU 1:
hiperestesia
GRAU 2:
paresia com locomoção
GRAU 3:
paresia sem locomoção
GRAU 4:
paralisia com controle da micção e defecação
GRAU 5:
paralisia sem controle da micção e/ou ausência de dor profunda
DISCOPATIA TORACOLOMBAR
Diagnóstico por exame neurológico, postura e marcha, reações posturais, hiperestesia à palpação, radiografia simples, mielografia, tomografia, ressonância magnética, Prognóstico: dor profunda; TRATAMENTO conservativo: repouso / restrição de exercícios, prednisona (0,5 – 1 mg /kg/sid, 7 dias), em caso de dor: dipirona (25 mg/kg/tid) associado ou não ao cloridrato de tramadol (2 mg/kg/bid), manejo (micção / defecação), vitaminas do complexo B?, As estatística demonstram que Tratamento conservativo melhora de 54% dos animais com hiperestesian e/ou discreta ataxia ou paresia; recidiva em 30,9% má resposta em 14,4%, melhora de 43 a 51% dos animais paraplégicos; tempo de recuperação de 3 a 12 semanas, recidiva em 34 a 40% dos casos num período de médio de 1,6 anos
TRATAMENTO CONVERSATIVO:
animais grau 1 e 2, animais grau 3 (?), animais grau 5 há mais de 48 horas (?)
TRATAMENTO CIRURGICO:
animais grau 1 e 2 crônicos, animais grau 3 e 4, animais grau 5 há menos de 48 horas
HERNIA TRATAMENTO:
Cirúrgico: laminectomia, coluna cervical, coluna lombo-sacra; Hemilaminectomia: coluna toracolombar, coluna lombar; Frenestração; Estatistica: recuperação em quase 100% dos casos nos casos grau 1 e 2, recuperação da atividade motora parcial ou total em pelo menos 75% dos casos grau 3 e 4
DISCOPATIA CERVICAL
Dor em pelo menos 70% dos casos, na forma de crises ou constante, quando vai pegá-lo apatia intensa, muitas vezes intermitente, hiperestesia ou rigidez cervical, ataxia e tetraparesia ou claudicação de MT, dificuldade para descer de obstáculos, apnéia em 5% dos casos; Tratamento: conservativo X cirúrgico, depende do déficit neurológico, dor crônica ou não responsiva à analgésicos, dipirona 25 mg/kg, q8-12h associado com cloridrato de tramadol 2-5 mg/kg, q8-12h