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A teoria da perda de uma chance baseada nos conceitos da responsabilidade civil de acordo com a doutrina pátria 
RESUMO
A teoria da perda de uma chance é uma vertente de origem européia fundida na França e depois aceita pela Itália como principal intuito de indenizar um indivíduo da perda da possibilidade de uma vantagem. O objetivo deste estudo é analisar as origens deste instituto e suas aplicações no direito brasileiro e como a jurisprudência reage diante os fatos relacionados ao assunto.
INTRODUÇÃO 
O seguinte artigo irá abordar a teoria da perda de uma chance sob a ótica do direito civil brasileiro embasado nos princípios da responsabilidade civil do mesmo código. O tema relatado ainda é relativamente novo na doutrina brasileira e ainda muito discutido por muitos doutrinadores por haver muitos a favor e outros contra, mesmo assim o instituto da perda vem ganhado aplicabilidade nos tribunais do país.
RESPONSABILIDADE CIVIL 
Para compreender melhor sobre o assunto abordado de acordo com o código brasileiro, primeiro deve-se entender sobre a responsabilidade civil nacional que tem como ideia central a obrigação legal que cada cidadão brasileiro tem de reparar os prejuízos decorrentes de seus atos em face de terceiros.
Segundo os autores Pablo Stolze Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho conceituam responsabilidade como:
“A responsabilidade, para o direito, nada mais é, portanto, que uma obrigação derivada -um dever jurídico- de assumir as consequências jurídicas de um fato, conseqüências estas que podem variar (reparação dos danos e/ou punição pessoal do agente lesionante) de acordo com os interesses lesionados.”
“Continuam os autores, que trazendo esse conceito para o ambiente do Direito Privado pode-se afirmar que a responsabilidade civil deriva da agressão a um interesse eminentemente particular, sujeitando, assim o infrator, ao pagamento de uma compensação pecuniária a vitima, caso não possa repor in natura o estado anterior de coisas”.
A responsabilidade civil perante seu fundamento pode ser dividia em subjetiva e objetiva que diz o seguinte:
Diz-se subjetiva quando se baseia na culpa ou no dolo do causador, que serão comprovados para gerar a indenização obrigatória. Refere-se da teoria clássica, também denominada teoria da culpa.
Diz-se objetiva quando se prescinde a comprovação da culpa para a ocorrência do dano indenizável, a lei sanciona, entretanto, em determinadas situações, a obrigação de reparar o dano independentemente de culpa. É a teoria dita objetiva ou do risco. Sendo assim na responsabilidade objetiva imprópria a culpa é presumida.
Alem desses dois pontos a doutrina ainda divide a responsabilidade civil em A)responsabilidade extracontratual ou aquiliana B)responsabilidade contratual
A) Ocorre quando há violação direta da norma legal, dessa forma a responsabilidade se baseará nos artigos 186 e 927 do CC/02.
B)Quando ocorre violação da norma contratual anteriormente fixada pelas partes.
Grande parte da doutrina traz como pressupostos para a responsabilidade civil, os seguinte: conduta, dano ou prejuízo e nexo de causalidade. Diante esses pressupostos o que mais está relacionado com a teoria da perda de uma chance é o dano, pois sem o dano não há o que indenizar.
 TEORIA DA PERDA DE UMA CHANCE 
Pode se chegar à conclusão que define o instituto como: (1) não se indeniza a vantagem perdida, mas sim a possibilidade de se conseguir tal vantagem; (2) o termo chance refere-se à possibilidade ou probabilidade de resultado satisfatório; e (3) a indenização da chance perdida não afasta a incerteza do dano, tendo em vista que a possibilidade perdida era existente; perdida a chance o dano é certo (SAVI,2006)
Vale ressaltar que a perda de uma chance se difere do dano moral, pois a mesma tem caráter material, onde não se está avaliando a dor emocional da vitima em decorrência de um evento danoso, mas sim o que esta deixou de ganhar em virtude da perda da possibilidade.
Para o âmbito jurídico brasileiro o instituto não é uma questão pacifica nem na doutrina nem na jurisprudência, pois a doutrina tradicional não a reconhece pelo fato da inexistência da possibilidade de se determinar qual seria o resultado final, ao se cogita em dano pela perda da chance, pois essa recai na sentença do dano hipotético, eventual.
Porem para aqueles que concordam estes alegam que a perda de uma chance é a probabilidade real de alguém obter um lucro ou evitar um prejuízo.
CONCLUSAO
Em suma a teoria da chance perdida por si só ainda tem muito a ser desenvolvida no país, pois seus fundamentos ainda são insuficientes para se determinar certas decisões em certos fatos. Com isso deve ser aplicada em conjunto de outros institutos jurídicos como a responsabilidade civil entre outros, para que se possa ser aplicada corretamente e quando esta for aplicada de modo devido torna-se instrumento eficaz para atingir os objetivos almejados trazendo a satisfação do requente/lesionado.
REFERENCIAS 
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8762&revista_caderno=7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm
Gagliano,Pablo Stolze;Pamplona Filho,Rodolfo.Novo Curso de Direito:Responsabilidade Civil -Vol.3- . 12ª Ed. São Paulo:Saraiva,2014.
FACULDADE DE MINAS - FAMINAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
RAFAELA SEVERINO DA SILVA
MATHEUS COSTA
GESSIANA AP SILVA 
DIREITO DA PERDA DE UMA CHANCE DIANTE A RESPONSABILIDADE CILVIL
MURIAÉ
SETEMBRO/2014
RAFAELA SEVERINO DA SILVA
DIREITO DA PERDA DE UMA CHANCE DIANTE A RESPONSABILIDADE CILVIL
Trabalho apresentado com exigência parcial da disciplina: Direito II
Professor: MARGARIDA
Período: 2º
 CATAGUASES
 SEMTEMBRO/2014

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