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aula 1 E 2 introdução e ensaios clínicos

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Faculdade Maurício de Nassau
Disciplina: Farmacologia
AULAS PLANEJADAS
AVALIAÇÕES
2 AVALIAÇÕES TEÓRICAS
1ª AVALIAÇÃO: 05 a 11 DE OUTUBRO - 1ª Avaliação do Semestre
VALOR DA PROVA: 7,00 (SETE PONTOS)
1,0 (um)- GRUPOS DIRIGIDOS
1,0 (um)- SÍNTESE DE ARTIGOS CIENTÍFICOS
1,0 (um)- SEMINÁRIOS
2ª AVALIAÇÃO: 01 a 07 DE DEZEMBRO - 2ª Avaliação do semestre
1 (um ponto)- entrega dos resumos de capítulos de farmacologia (15 dias para entregar).
SEMINÁRIO- FORMAÇÃO DAS EQUIPES (5-7 p)
GRUPO DIRIGIDO
DISCUSSÃO DE CASOS CLÍNICOS
*
LIVROS
- RANG, H. B.; DALE, M. M. Farmacologia. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
- KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2003.
- GILMAN, A. G.; GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. As bases farmacológicas da terapêutica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
O QUE É FARMACOLOGIA???
*
IMPORTÂNCIA PARA FARMÁCIA
PRINCÍPIOS GERAIS
		pharmacon (droga) + logos (ciência) 
“É o estudo dos efeitos das substâncias químicas sobre a função dos sistemas biológicos.” (RANG, 2012) 
“É a ciência que estuda as interações entre os compostos químicos com o organismo vivo ou sistema biológico, resultando em um efeito maléfico (tóxico) ou benéfico medicamento.” (KATZUNG, 2014)
Histórico
Farmacologia  ciência jovem que passou a ser reconhecida no final do século XIX 
Aspirina® (1899)
	
Farmacodinâmica: mecanismo de ação.
Farmacocinética: movimento do fármaco através do organismo
Farmacologia pré-clínica: eficácia e RAM do fármaco nos animais(mamíferos).
Farmacologia clínica: eficácia e RAM do fármaco no homem (voluntário sadio; voluntário doente).
Farmacognosia (gnósis = conhecimento): estudo das substâncias ativas animais, vegetais e minerais no estado natural e sua fontes.
Farmacoterapia (assistência farmacêutica): orientação do uso racional de medicamentos.
Fitoterapia: uso de fármacos vegetais (plantas medicinais).
Farmacotécnica: arte do preparo e conservação do medicamento em formas farmacêuticas
Farmacoepidemiologia: estudo das RAM, do risco/benefício e custo dos medicamentos numa população.
 Qual a diferença entre remédio, medicamento, droga e fármaco? 
REMÉDIO: É todo e qualquer tipo de cuidado utilizado para curar ou aliviar doenças, sintomas, desconforto e mal-estar
CONCEITOS EM FARMACOLOGIA
MEDICAMENTOS: Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com a finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnósticos. Devem seguir determinações legais de segurança, eficácia e qualidade. 
TODO MEDICAMENTO É UM REMÉDIO, MAS NEM TODO REMÉDIO É UM MEDICAMENTO. 
Fármaco ou Princípio Ativo: 
Substância que produz os efeitos terapêuticos
Toda substância química, pura de estrutura química definida que quando introduzida no organismo produza efeito biológicos.
*
Droga: Toda substância com propriedade de realizar modificações nos sistemas orgânicos ou nos processos patológicos, o que não implica necessariamente em benefícios; pode produzir efeitos deletérios no sujeito.
Qualquer substância que modifica a função fisiológica com ou sem intenção benéfica.
*
COMPOSIÇÃO  NOVALGINA 500 mg:  Cada comprimido contém
500 mg de DIPIRONA MONOHIDRATADA.  Excipientes: estearato de magnésio, macrogol 4000. 
CONCEITOS
DOSE É a quantidade de fármaco, ou de medicamentos que, quando introduzido em um organismo, é capaz de produzir um efeito benéfico, ou maléfico; 
POSOLOGIA Descreve a dose de um medicamentos, os intervalos entre as administrações, e a duração do tratamento. 
Dose letal: leva o organismo a falência (morte) generalizada
Dose máxima: maior quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos terapêuticos
Dose mínima: menor quantidade de uma droga capaz de produzir efeitos terapêuticos (eficácia)
Dose tóxica (SUPERDOSAGEM): maior quantidade de uma droga que causa efeitos adversos
*
Reações Adversas 
Qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou modificação de funções fisiológicas
Ex.: Hipersensibilidade a medicamentos (ATB); rabdomiólise; aplasia medular.
Efeito Colateral
Efeito diferente daquele considerado como principal por um fármaco. Esse termo deve ser distinguido de efeito adverso, pois um fármaco pode causar outros efeitos benéficos além do principal
Ex: Eritromicina- pró-cinético.
MEDICAMENTO REFERÊNCIA 
É o produto inovador, cuja eficácia, segurança e qualidade foram cientificamente comprovadas por ocasião do registro. É geralmente o primeiro remédio que surgiu para curar determinada doença e o laboratório que detém a patente do produto tem exclusividade para produzi-lo durante um tempo determinado. Ex.: Viagra
MEDICAMENTO GENÉRICO 
É um medicamento idêntico ao produto de marca (Princípio ativo, dose, forma farmacêutica, etc). 
É uma alternativa ao medicamento de referência e pois tem rigorosamente as mesmas características e efeitos sobre o organismo do paciente.
A garantia é dada pelo Ministério da Saúde que exige testes de bioequivalência farmacêutica.
Não apresenta nome comercial
Geralmente produzido após a expiração ou renúncia de proteção patentária
Produto farmacêutico intercambiável
MEDICAMENTO SIMILAR 
Aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica dos medicamentos de referência;
Não é intercambiável
Possui nome comercial
Não tem sua bioequivalência comprovada com o medicamento de referência.
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 PLACEBO: É toda e qualquer substância sem propriedades farmacológicas (não contêm fármaco), administrada a pessoas ou grupo de pessoas como se tivesse propriedades terapêuticas
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PRECISAMOS DE NOVOS FÁRMACOS????
ENSAIOS CLÍNICOS
POR QUE???
PARA QUE FINALIDADE???
Faculdade Maurício de Nassau
Disciplina: Farmacologia
FASES DE DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOS
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 Produtos Naturais (plantas, animais e/ou produtos de origem marinha);
 Compostos Sintéticos;
 Química Combinatória;
Morfina
	(Papaver somniferum)
Penicilina (1929) - Antibióticos ß-lactâmicos
DESCOBERTAS AO ACASO
Sildenafil – Viagra® (Disfunção erétil)
		Pfizer (Campbell et al. 1996);
MODIFICAÇÃO MOLECULAR
Maior probabilidade de se obter derivados com propriedades superiores ao composto protótipo;
Menor custo e tempo de produção;
Estudar as relações estrutura e atividade (REA);
Elucidar o grupo farmacofórico; 
 Maior potência;
 Menos efeitos colaterais;
 Ação mais ou menos prolongada;
 Maior estabilidade física e química;
 Síntese simplificada, 
FASE PRÉ-CLÍNICA
Teste das substâncias em laboratórios e animais de experimentação
Precede os testes em seres humanos
Verifica como a substância se comporta no organismo
Segue normas de proteção aos animais
Eliminação de > 90% dos compostos estudados nesta fase
*
FASE CLÍNICA
É a fase de testes em seres humanos.
Descobrir ou verificar:
Efeitos clínicos e farmacológicos (farmacocinéticos ou farmacodinâmicos) 
Efeitos indesejáveis 
É composta por quatro etapas sucessivas
Fase Clínica I 
Fase Clínica II 
Fase Clínica III 
Fase Clínica IV
*
Fase Clínica do desenvolvimento de um medicamento 
Características da fase clínica: 
São conduzidos de forma sequencial e de acordo com objetivos bem definidos.
Cada fase tem por base os resultados da fase anterior
A segurança dos doentes não deve ser colocada em risco
*
*
Testes Clínicos
Testa o medicamento pela primeira vez em humanos;
Avalia a segurança do produto investigado;
Pequenos grupos (20 – 80 pessoas), geralmente, de voluntários sadios.
	Exceções - câncer ou HIV-aids
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*
Testes Clínicos
Número de pacientesmaior (faixa de 100);
Avaliar a eficácia da medicação;
Obter informações mais detalhadas sobre a segurança do medicamento;
	Toxicidade
*
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Testes Clínicos
 Comparação;
Aumenta o número de pacientes milhares;
Estudos randomizados;
 Monitorar efeitos colaterais;
Compará-los com os tratamentos já utilizados; 	Segurança e Eficácia
Fase IV (Farmacovigilância)
São pesquisas realizadas depois da sua comercialização
Objetivos
Restabelecer o valor terapêutico
Identificar o surgimento de novas reações adversas
Confirmação da frequência de surgimento das reações já conhecidas
Avaliar as estratégias de tratamento
Aspectos mercadológicos
Estudos de suporte ao marketing
Novas formulações (palatabilidade, facilidade de ingestão) 
Testes Clínicos
*
https://www.youtube.com/watch?v=lCUCvIg3OCY
ENSAIOS CLÍNICOS
Ensaio clínico é um teste de comparação de uma medicação ou outro tratamento médico versus um placebo, outras medicações, ou tratamento médico padrão para a condição do paciente.
Pode aplicado a qualquer forma de experimento planejado que envolva pacientes e que seja desenhado para elucidar o tratamento mais apropriado para futuros pacientes com uma dada condição médica. 
*
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CARACTERÍSTICAS
são estudos onde as condições são especificadas pelo investigador com o propósito fazer comparações não- enviesadas
	Grupos com características semelhantes
	Controle: grupo para comparação entre tratamento experimental e convencional
	Randomização: processo de decisão que permite que os grupos de tratamento e controle sejam alocados de forma aleatória, melhor técnica para evitar viés (impossível saber ao certo para que tratamento vai o próximo indivíduo)
*
Amostra: testes estatísticos
Estudos devem ser comparativos:
Entre tratamentos e ausência de tratamentos (usar placebo)
Entre novos tratamentos e tto tradicional
Entre tto alternativos
Ensaios cego: confiabilidade
Cego / com ocultação(single-blind) Se cada indivíduo a tratar não sabe que tratamento recebeu 
Duplamente cego / dupla ocultação(double-blind) Se o médico, investigador ou quem está a mediros resultados do tratamento também não sabe quem recebeu tratamento e/ou que tratamento. 
Limitações:
Longa duração e alto custos.
Idade
Sexo
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CARACTERÍSTICAS
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EXEMPLOS...
Quem são os envolvidos na pesquisa clínica? 
1. Pesquisador ou Investigador Principal e equipe
2. Paciente 
princípios éticos expressos na Declaração de Helsinque
3. Patrocinador
4. Autoridades Regulatórias. No Brasil, temos:
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP): aprova a realização do estudo em um determinado Centro de Pesquisa 
Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP): aprova a realização do estudo no Brasil
*
Que proteção tem o participante de pesquisa? 
Segunda Guerra Mundial
o Código de Nüremberg (1947)
participação em estudos clínicos DEVE ser voluntária e que o paciente pode deixar o estudo clínico a qualquer momento.
NORMA INTERNACIONAL: ICH (International Conference on Harmonization) gerou um documento, o GCP (Good Clinical Practice ou Boas Práticas Clínicas). 
BR (1996) o Conselho Nacional de Saúde - Resolução 196/96 CNS/MS:
Criação dos CEPs e CONEP: avaliar, aprovar e acompanhar os estudos. Este processo visa principalmente a proteção dos participantes de pesquisa.
Pesquisa é cadastrada na plataforma Brasil
CEP
Formação
sete (7) pessoas de diferentes formações 
Um (1) representante de usuários. 
Resolução 196/96 diz: “... deve garantir e resguardar a integridade e os direitos dos voluntários participantes nas referidas pesquisas”.
CONEP
É uma Comissão do Conselho Nacional de Saúde - Ministério da Saúde que regulamenta a Pesquisa com Seres Humanos no Brasil.
Formação
treze (13) membros titulares e treze (13) suplentes. 
Resolução 196/96 diz: “Compete à CONEP o exame dos aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos, bem como a adequação e atualização das normas pertinentes”.
Protocolo de pesquisa
Critérios de inclusão e exclusão para a seleção dos participantes.
Número de consultas que serão realizadas
Os exames que serão realizados e com que frequência
A medicação que será estudada, a dose, forma de administrar. 
Os possíveis efeitos colaterais do medicamento e o que o investigador deve fazer para contornar (tratar) estes efeitos e até mesmo quando ele deve interromper o tratamento com o medicamento do estudo;
A duração do estudo, ou seja, por quanto tempo o projeto acontecerá.
Direitos do Participante de Pesquisa
1) PRIVACIDADE (anonimato)
2) ESCLARECIMENTO
3) INFORMAÇÃO
4) AUTONOMIA: decidir se quer participar
5) RECUSA INÓCUA
6) DESISTÊNCIA
7) INDENIZAÇÃO: dano por causa do estudo
8) RESSARCIMENTO: Não pode haver despesas pessoais para o participante de pesquisa em qualquer fase do estudo.
9) ACESSO AO INVESTIGADOR E AO CEP (Comitê de Ética em Pesquisa)
10) SALVAGUARDA DE INTEGRIDADE: Nenhum estudo clínico deverá ser realizado caso possa prejudicar o participante de pesquisa, mesmo que seja altamente vantajoso para a ciência. O investigador deve interromper qualquer estudo clínico onde os riscos estejam sendo superiores aos benefícios. 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
Contém todas as informações sobre o participante e deve estar escrito em uma linguagem clara e compreensível
Tem que constar informações:
Importância da pesquisa
Como será realizado o estudo (metodologia)
Benefícios esperados
Responsabilidades
Confidencialidade das informações
RISCOS
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