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FACULDADE DE SERGIPE DIRETORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE ENGENHARIA DE CIVIL THIAGO DE CASTRO CERQUEIRA marina menezes wenceslau PRIMEIRA LEI DE OHM Aracaju, SE 2017 THIAGO DE CASTRO CERQUEIRA marina menezes wenceslau PRIMEIRA LEI DE OHM Relatório de aula prática da disciplina FISICA III, turma 3001, Curso de Engenharia Civil, Faculdade Estácio de Sá. Professor: Cochiran Pereira. Aracaju, SE 2017 SUMÁRIO 1. Introdução 04 2. Objetivos .................................................................................................................05 3. Material ....................................................................................................................05 4. Procedimento experimental e Resultados 05 5. Conclusão 07 6. Referências Bibliográficas 07 INTRODUÇÃO As Lei de Ohm, postuladas pelo físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854) em 1827, determinam a resistência elétrica dos condutores. A resistência elétrica, medida sob a grandeza Ω (Ohm), designa a capacidade que um condutor tem de se opor à passagem de corrente elétrica, ou seja, a função da resistência elétrica é de dificultar a passagem de corrente elétrica, observe que a resistência de 1 Ω (ohm) equivale a 1V/A (Volts/Ampére). Os resistores são dispositivos eletrônicos cuja função é a de transformar energia elétrica em energia térmica (calor), por meio do efeito joule, dessa maneira, os resistores ôhmicos ou lineares são aqueles que obedecem a primeira lei de ohm (R=U/I). A intensidade (i) da corrente elétrica é diretamente proporcional a sua diferença de potencial (ddp), chamada também de voltagem. Por outro lado, os resistores não ôhmicos, não obedecem a lei de ohm. A Primeira lei de Ohm trata da relação de proporcionalidade entre a corrente elétrica que atravessa um dispositivo e a ddp à qual ele está submetido. A primeira Lei de Ohm afirma que a corrente elétrica que atravessa um dispositivo qualquer é sempre diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada a esse dispositivo. Caso o gráfico da ddp e da corrente seja retilíneo, a resistência do dispositivo independerá da variação da ddp, e esse equipamento será reconhecido como ôhmico. Gráfico da corrente versus a ddp A razão entre a corrente elétrica e a ddp no gráfico acima fornece a inclinação da reta, que é a mesma para qualquer valor de ddp. Logo, podemos dizer que o material que foi submetido à voltagem obedece à lei de Ohm, pois a corrente elétrica que o atravessa é proporcional à ddp e a sua resistência é constante. Dispositivos que não apresentam um valor de corrente elétrica proporcional à ddp são denominados de não ôhmicos. OBJETIVOS Determinar a relação funcional entre V e I para um resistor e uma lâmpada incandescente. Diferenciar um condutor ôhmico de um condutor não-ôhmico. MATERIAL - Fonte de tensão contínua - Multímetro - Resistor - Lâmpada incandescente - Cabos PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Através do experimento proposto no laboratório, com os matérias a nós concedido, pudemos coletar dados para determinar se um resistor é ôhmico ou não-ôhmico, conforme tabela: VALORES DE TENSÃO E CORRENTE EM UM CIRCUITO COM UM RESISTOR TENSÃO (V) 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 CORRENTE (Ma) 0,0 10,1 20,0 30,3 41,1 51,2 60,7 71,3 81,1 91,4 100,9 111,2 121,9 Percebemos que ao aumentarmos a tensão a corrente elétrica também aumenta, sendo assim uma é proporcional a outra, fazendo com que a resistência se torne constante, nos mostrando que temos um resistor ôhmico. Ao plotarmos um gráfico com os dados coletados obtivemos um gráfico linear, e calculando sua resistência através de seu coeficiente angular achamos o valor da R = 98,7Ω, que ao compararmos com o valor teórico impresso no resistor R = 100Ω, concluímos que estamos dentro da faixa aceitável que varia de (± 5%)Ω, tendo um erro de 1,30Ω de seu valor teórico. Agora com um 2 experimento utilizamos uma lâmpada e coletamos dados para determinar se a mesma é ôhmico ou não-ôhmico, conforme tabela: VALORES DE TENSÃO E CORRENTE EM UM CIRCUITO COM UMA LÂMPADA TENSÃO (V) 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 CORRENTE (mA) 0,0 22,1 33,6 42,5 50,5 57,5 64,1 70,5 76,2 81,7 86,9 91,5 96,2 RESISTÊNCIA (Ω) 10,7 45,25 59,52 70,59 79,21 86,96 93,60 99,29 104,99 110,16 115,07 120,22 124,74 Percebemos que ao aumentarmos a tensão partindo de uma temperatura de 22ºC a lâmpada começa a aquecer fazendo com que sua resistência elétrica aumente, não sendo constante, nos mostrando que temos uma lâmpada não-ôhmica. Ao plotarmos um gráfico com os dados coletados obtivemos um gráfico não-linear, observamos que a medida que a tensão e a corrente aumenta a resistência também aumenta partindo inicialmente de R = 10,7Ω até R = 124,74Ω, isso se dá ao fato de que quando a lâmpada aquece sua temperatura aumenta fazendo com que a resistência também aumente. CONCLUSÃO Contudo, os experimentos foram bastante importantes para intendermos as aplicações da 1ª Lei de Ohm. Usando os gráficos podemos analisar resistores ôhmicos, quando sua tensão é diretamente proporcional a sua corrente elétrica, onde comprovamos a primeira lei de ohm. E também podemos observar o comportamento de resistores não ôhmicos, onde sua tensão altera a sua intensidade de corrente mas não de forma proporcional; com isso podemos comprovar que no segundo gráfico não foi obedecida a lei. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Pesquisa online: Primeira lei de ohm. Disponível em:<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/lei-ohm.htm>. Acesso em 14/08/2017, Publicado por: Joab Silas da Silva Júnior em Eletricidade. Pesquisa online: Primeira lei de ohm. Disponível em:<http://www.infoescola.com/fisica/primeira-lei-de-ohm/>. Acesso em 14/08/2017, Publicado por: Leopoldo Toffoli. Pesquisa online: Primeira lei de ohm. Disponível em:<https://www.todamateria.com.br/leis-de-ohm/>. Acesso em 14/08/2017.
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