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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I INTERVENÇÃO DE TERCEIROS Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 1 CONCEITO DE INTERVENÇÃO DE TERCEIRO • A INTERVENÇÃO DE TERCEIRO É FATO JURÍDICO PROCESSUAL QUE IMPLICA MODIFICAÇÃO DE PROCESSO JÁ EXISTENTE. TRATA-SE DE ATO JURÍDICO PROCESSUAL PELO QUAL UM TERCEIRO, AUTORIZADO POR LEI, INGRESSA EM PROCESSO PENDENTE, TRANSFORMANDO-SE EM PARTE QUANDO HOUVER INTERESSE JURÍDICO. • A INTERVENÇÃO PODERÁ SER ESPONTÂNEA, ONDE O TERCEIRO PEDE PARA INTERVIR NO PROCESSO, ASSIM COMO HÁ INTERVENÇÃO PROVOCADA, OU SEJA, QUANDO O TERCEIRO É TRAZIDO À JUÍZO. Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 2 CABIMENTO • REGRA: PROCESSO DE CONHECIMENTO DE RITO COMUM; • EXCEÇÃO: ASSISTÊNCIA, AMICUS E DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA: PROCESSO DE EXECUÇÃO • JUIZADOS ESPECIAIS: ART. 1.062, CPC – APENAS A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 3 ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 4 ESPÉCIES DE INTERVENÇÃO DE TERCEIROS ASSISTÊNCIA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA AMICUS CURIAE DENUNCIAÇÃO DA LIDE CHAMAMENTO AO PROCESSO ASSISTÊNCIA ASSISTÊNCIA SIMPLES LITISCONSORCIAL Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 5 ASSISTÊNCIA X AUTOR (ASSISTIDO) RÉU (ASSISTIDO) ASSISTENTE ASSISTENTE Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 6 •CONCEITO: A assistência é a intervenção de terceiro voluntária que ocorre quando este ingressa no processo para auxiliar o autor ou o réu, procurando com a sua atuação possibilitar que o assistido tenha êxito processual. •Requisito da assistência: interesse jurídico Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 7 • Interesse Jurídico: aquele que não é parte na relação jurídica processual, mas o ordenamento jurídico permite que em determinadas hipóteses, o terceiro que tenha interesse jurídico, ingresse no processo. ????? Cuidado: Não confundir com interesse moral ou econômico Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 8 • PROCEDIMENTO DA ASSISTÊNCIA: 1. É CABÍVEL EM QUALQUER PROCEDIMENTO E EM TODOS OS GRAUS DE JURISDIÇÃO; 2. FEITO O PEDIDO DE ASSISTÊNCIA, O JUIZ DETERMINARÁ A INTIMAÇÃO DAS PARTES PARA QUE SE MANIFESTEM EM 15 DIAS. O JUIZ PODERÁ INDEFERIR DE PLANO CASO VERIFIQUE QUE O ASSISTENTE NÃO POSSUI INTERESSE JURÍDICO NA CAUSA; 3. AS PARTES PODERÃO CONCORDAR OU NÃO COM A INTERVENÇÃO DESSE TERCEIRO, NÃO FICANDO O JUIZ VINCULADO ÀS ALEGAÇÕES DAS PARTES; 4. CASO INDEFERIDO, O JUIZ DETERMINARÁ O DESENTRANHAMENTO DA PETIÇÃO E DAS RESPOSTAS, SEM SUSPENDER O PROCESSO; Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 9 FORMAS DE ASSISTÊNCIA ASSISTÊNCIA SIMPLES ART. 121 e s.s. LITISCONSORCIAL ART. 124 Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 10 Seção III Da Assistência Litisconsorcial Art. 124. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido. • ENQUANTO QUE NA ASSISTÊNCIA SIMPLES O ASSISTENTE NUNCA SERÁ PARTE NO PROCESSO, O ASSISTENTE LITISCONSORCIAL É ATINGIDO DIRETAMENTE PELA SENTENÇA, OU SEJA, SE TRANSFORMA EM PARTE Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 11 • PECULIARIADES DO INSTITUTO: • NÃO SE TRATA A INTERVENÇÃO DE UM TERCEIRO, MAS SIM DE UM LITISCONSORTE, OU SEJA, DE UMA PARTE PRINCIPAL. O ART. 1.314, CC OFERECE O SEGUINTE EXEMPLO: O condômino pode reivindicar sozinho, de terceiro, a coisa comum. Entra em juízo contra este terceiro e outro condômino adere ao processo tardiamente; • TRATA-SE DE LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO ULTERIOR; • É ATINGIDO DIRETAMENTE PELOS EFEITOS DA COISA JULGADA; • O PROCEDIMENTO PARA O SEU INGRESSO É EXATAMENTE O MESMO DO ASSISTENTE SIMPLES (120). Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 12 DO CHAMAMENTO AO PROCESSO Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 13 DO CHAMAMENTO AO PROCESSO Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu; II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum. Art. 131. A citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento. Parágrafo único. Se o chamado residir em outra comarca, seção ou subseção judiciárias, ou em lugar incerto, o prazo será de 2 (dois) meses. Art. 132. A sentença de procedência valerá como título executivo em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou, de cada um dos codevedores, a sua quota, na proporção que lhes tocar. Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 14 • CONCEITO: espécie de intervenção provocada, feita exclusivamente pelo réu no prazo da contestação, para que a sentença declare as responsabilidades de eventuais coobrigados (chamados), que não componham originariamente o polo passivo da ação, em relação ao direito material em lide. XAUTOR RÉU COOBRIGADOS (DEVEDOR PRINCIPAL, FIADOR, OUTROS FIADORES) Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 15 PECULIARIDADES DO INSTITUTO • TRATA-SE DE MODALIDADE DE INTERVENÇÃO PROVOCADA; •É DE INICIATIVA DO PRÓPRIO RÉU NO PRAZO DA CONTESTAÇÃO; •O CHAMAMENTO LEVA À FORMAÇÃO DE LITISCONSÓRCIO PASSIVO, ULTERIOR, FACULTATIVO E SIMPLES; •FORMA DE INTERVENÇÃO CABÍVEL APENAS NOS PROCESSO DE CONHECIMENTO; Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 16 DENUNCIAÇÃO DA LIDE ARTS. 125/129 Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 17 • CONCEITO: • A intervenção pode ser provocada tanto pelo autor como pelo réu, porém, mais comumente será por este último para assegurar o direito de regresso que o denunciante assiste em relação ao denunciado. Haverá, portanto, duas lides e um só processo. A lide principal entre autor e réu e a lide secundária entre litisdenunciante e litisdenunciado. A lide secundária mantém uma relação de prejudicialidade com a lide principal, ou seja, a secundária só será analisada se a principal for julgada procedente. Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 18 • CABIMENTO: DIREITO DE REGRESSO AUTOR OBRIGADO, POR LEI OU CONTRATO, A INDENIZAR, EM AÇÃO REGRESSIVA X X Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 19 RÉU • MOMENTO PARA INTERVENÇÃO NO PROCESSO E FORMA DE APRESENTAÇÃO: 1. PELO AUTOR: PEDIDO DE CITAÇÃO DO LITISDENUNCIADO NA PEÇA INICIAL, SOB PENA DE PRECLUSÃO; 2. PELO RÉU: PEDIDO DE CITAÇÃO DO LITISDENUNCIADO NA PEÇA DE CONTESTAÇÃO, SOB PENA DE PRECLUSÃO; Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 20 • Athos Gusmão Carneiro ensina que consiste a denunciação da lide em “uma ação regressiva, in simultaneus processus, proponível tanto pelo autor como pelo réu, sendo citada como denunciada aquela pessoa contra quem o denunciante terá uma pretensão indenizatória, pretensão de reembolso, caso ele, denunciante, vier a sucumbir na ação principal. • Já José Carlos Barbosa Moreira, ensina que a finalidade do instituto é a economia processual. A denunciação da lide constitui verdadeira propositura de uma ação de regresso antecipada, para a eventualidade da sucumbência do denunciante. Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 21 • Exemplos:• Construtora acionada para reparar defeitos em prédio por ela construído denuncia a lide ao engenheiro responsável (denunciação pelo réu); • Comprador promove ação reivindicatória contra o possuidor do bem e, ao mesmo tempo, denuncia a lide ao vendedor, para que este lhe responda pela evicção (denunciação pelo autor) Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 22 DO INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA ARTS. 133/137 Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 23 • O PEDIDO DE DESCONSIDERAÇÃO DEVERÁ SER FORMULADO PELA PARTE OU PELO MINISTÉRIO PÚBLICO (CUSTOS LEGIS); • NÃO PODERÁ O JUIZ ATUAR DE OFÍCIO; • POSSIBILIDADE DE DESCONSIDERAÇÃO INVERSA. Ex.: DIVÓRCIO. PATRIMÔNIO EM NOME DA EMPRESA DO MARIDO, SENDO ESSE SÓCIO MAJORITÁRIO (Resp. 1236916/RS) Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 24 Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo. § 1o O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei. § 2o Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica. • PROCEDIMENTO DA DESCONSIDERAÇÃO • CABIMENTO: QUALQUER FASE DO PROCESSO E QUALQUER PROCESSO; • OBJETIVO DA COMUNICAÇÃO AO DISTRIBUIDOR: QUE TERCEIROS TENHAM CIÊNCIA QUE A ONERAÇÃO E ALIENAÇÕES DE BENS DOS SÓCIOS OU DA SOCIEDADE PODERÃO SER TIDAS COMO FRAUDULENTAS. Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 25 Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. § 1o A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas. § 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. § 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o. § 4o O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica. DO AMICUS CURIAE ART. 138 Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 26 Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 27 CAPÍTULO V DO AMICUS CURIAE Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação. § 1o A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3o. § 2o Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae. § 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas. • O AMICUS CURIAE É O TERCEIRO QUE INTERVÉM NO PROCESSO PARA FORNECER SUBSÍDIOS QUE POSSAM APRIMORAR A QUALIDADE DA PRESTAÇÃO DA TUTELA JURISDICIONAL. • HÁ LEIS ESPASAS QUE DETERMINAM EXPRESSAMENTE A PARTICIPAÇÃO DO AMICUS CURIAE. VEJAMOS: Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 28 “O art. 31 da Lei n. 6.385/1976 impôs a intervenção da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), como amicus curiae, nos processos que discutiam matéria objeto da competência dessa autarquia. O art. 118 da Lei n. 12.529/2011 (Lei Antitruste) impõe a intimação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) nos processos em que se discutiam questões relacionadas ao direito da concorrência. Nesses dois casos, o legislador, reconhecendo as dificuldades técnicas dessas causas, determinou a intimação do amicus curiae e ainda indicou quem exerceria esse papel.” (Fredie Didier Jr.) • PECULIARIDADES DO INSTITUTO • TRATA-SE DE INTERESSE INSTITUCIONAL • O CPC PELA PRIMEIRA VEZ REGULOU A INTERVENÇÃO DO AMICUS CURIAE; • POSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO EM QUALQUER PROCESSO, DESDE QUE APRESENTEM OS SEGUITES PRESSUPOSTOS ALTERNATIVOS: Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 29 1. CAUSA RELEVANTE 2. TEMA MUITO ESPECÍFICO 3. REPERCUSSÃO GERAL • PECULIARIDADES DO INSTITUTO • QUEM PODE INTERVIR NO PROCESSO COMO AMICUS CURIAE? EXIGE A LEI, PARA QUE SE POSSA INTERVIR COMO AMICUS CURIAE, QUE ESTEJA PRESENTE A REPRESENTATIVIDADE ADEQUADA, ISTO É, DEVE O AMICUS CURIAE SER ALGUÉM CAPAZ DE REPRESENTAR, DE FORMA ADEQUADA, O INTERESSE QUE BUSCA VER PROTEGIDO NO PROCESSO. Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 30 1. PESSOA NATURAL 2. PESSOA JURÍDICA 3. ÓRGÃO OU ENTIDADE ESPECIALIZADO • EXEMPLOS DE PARTICIPAÇÃO DO AMICUS CURIAE: • O que legitima a intervenção do amicus curiae é um interesse que se pode qualificar como institucional. • OUTROS EXEMPLOS: há pessoas e entidades que defendem institucionalmente certos interesses. É o caso, por exemplo: da Ordem dos Advogados do Brasil (que defende os interesses institucionais da Advocacia), da Associação dos Magistrados Brasileiros (que defende os interesses institucionais da Magistratura), das Igrejas, de entidades científicas (como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC, que defende os avanço científico e tecnológico e o desenvolvimento social e cultural, ou o Instituto Brasileiro de Direito Processual, IBDP, que tem entre suas finalidades promover o aprimoramento do direito processual em todo o país). Pode-se pensar ainda em cientistas, professores, pesquisadores, sacerdotes, entre outras pessoas naturais que se dedicam à defesa de certos interesses institucionais. Pois pessoas assim – que não estariam legitimadas a intervir como assistentes – têm muito a contribuir para o debate que se trava no processo. Devem, então, ser admitidos como amici curiae. Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 31 • PROCEDIMENTO DA INTERVENÇÃO DO AMICUS CURIAE: • SUA INTERVENÇÃO NÃO GERA ALTERAÇÃO DE COMPETÊNCIA; • O AMICUS CURIAE TERÁ O PRAZO DE 15 DIAS PARA MANIFESTAR-SE, CONTADOS DA DATA DA INTIMAÇÃO QUE O ADMITIU; • E ELE NÃO SE APLICAM AS REGRAS DE SUSPEIÇÃO OU IMPEDIMENTO, APLICÁVEIS AOS AUXILIARES DA JUSTIÇA; Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 32 QUESTÕES: Maria comprou uma máquina de lavar roupas no valor de R$ 3.500,00 na loja Ponto Quente próxima a sua residência. Ocorre que a máquina que foi entregue foi diversa da adquirida na loja, razão pela qual Maria solicitou diversas vezes a empresa a troca do bem, sendo todas infrutíferas. Diante deste fato, Maria ajuizou ação em face da loja Ponto Quente. Em sentença o magistrado do Juizado Especial Cível determinou que a loja devolvesse a Maria o valor pago pela lava roupas com juros e correção monetária. Na fase executória, Maria solicitou a desconsideração da personalidade jurídica. Indaga-se: É cabível o incidente de desconsideração da personalidade jurídica no Juizado Especial Cível? Fundamente e explique a resposta. Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 33 QUESTÕES: Proposta ação de dissolução de sociedade anônima, deliberada em AGE, o acionista João pretende ingressar no processo visando defender os interesses da manutenção e continuidade dos negócios da sociedade, ré na ação. O pedido foi formulado sem que houvesse, após manifestação, discordância das partes. Indaga- se:a) Que modalidade de intervenção de terceiro fez João? b) Ela é voluntária ou provocada? c) Qual o interesse de que é titular João? Explique. Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 34 2ª Questão. A ação regressiva exercida como modalidade de intervenção de terceiro configura o(a): a) Chamamento ao processo. b) Assistência simples. c) Denunciação da lide. d) Amicus Curiae. e) Assistência litisconsorcial. Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 35 5ª Questão. Sobre o incidente de desconsideração da personalidade jurídica é correto afirmar: a) somente é cabível na fase de cumprimento de sentença. b) é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial. c) somente é cabível nas fases do processo de conhecimento. d) tem aplicação imediata nas execuções fundadas em título executivo extrajudicial. Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 36 3ª Questão. Sobre o Amicus Curiae, assinale a alternativa correta: a) A possibilidade de intervenção como amicus curiae é incabível a pessoa natural. b) A intervenção do amicus curiae não implica alteração da competência. c) A possibilidade de intervenção como amicus curiae é incabível a pessoa jurídica. d) A intervenção do amicus curiae implica alteração da competência Prof. ANA PAULA L. SAKAUIE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL I 37
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