Buscar

Pontos resumidos pela turma - livro Dallari

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ponto 39
	O ponto 39 fala sobre o que levou a necessidade de delimitar territórios e a soberania sobre eles.
	Nas cidades-estados não se observava a necessidade de uma delimitação mais imponente dos territórios, pois a ordem se dava a partir de autoridades publicas e particulares.
	Na idade média com a expansão dos impérios, os conflitos entre as autoridades e o desejo de exercer autoridade, surgem às noções de soberania e delimitação de território. Assim é garantida a eficácia do exercício de poder e a estabilidade da ordem nos impérios e seus territórios.
Ponto 40
	A maioria dos autores considera o território como indispensável para a existência do Estado. Para Burdeau, o território é o espaço onde os governantes exercem suas funções. Para Kelsen, o território não é um componente do Estado, mas é o espaço onde vale a ordem jurídica estatal.
Ponto 41
	Entende-se que não existe Estado sem território, apesar da divergência da opinião dos pensadores sobre esse assunto, existem várias variáveis sobre a soberania do Estado sobre um território, pois assim como existe o poder do Estado sobre um território, existe também o direito de uso privado desse território por parte da população.
	O estado tem soberania até onde vai o limite do seu território, mas ele pode usá-la sem qualquer limitação, é impossível ter duas ou mais soberanias no mesmo território.
Se ocorresse uma invasão de indivíduos sem residências a uma área pública, ela estaria de acordo com seu direito de moradia?
Ponto 42
	O texto trata da classificação dos territórios e das fronteiras. A partir de 1945 a carta das Nações Unidas extinguiu oficialmente a diferença entre os territórios da metrópole e os da colônia. Esses territórios coloniais passaram a constituir Estados próprios ou ficaram disfarçadamente como províncias.
	Quanto às fronteiras, antigamente se dava mais importância às fronteiras naturais e artificiais, porém, hoje em dia, as fronteiras são na sua maioria traçadas com mais precisão.
	
Ponto 43
	Os grandes conflitos também são dados a partir dos limites territoriais, já que não há como se medir de fato o limite de extensão territorial pelo meio marítimo, aéreo ou subterrâneo. A partir desses debates foi posto em pauta o problema da extensão marítima que deveria ter uma faixa de mar referente aos Estados marítimos. Antigamente eram apenas motivos de segurança que determinavam à extensão do mar territorial, porém com o aperfeiçoamento de armas, foi feito à fixação em números de milhas, deixando a segurança em segundo plano. O estabelecimento de extensão do mar territorial passou a ser feita por tratados, como finalidade financeira.
	O espaço aéreo é outro grande debate. Como um dos principais meios de transporte, foi feito regras para utilização do espaço aéreo. Considerou-se indispensável assegurar a passagem inocente das aeronaves sobre o território de qualquer Estado. Em 1944, celebrou-se uma convenção sobre a aviação civil internacional, regulamentando o uso da passagem ofensiva.
Ponto 44
Trata da questão de designar o termo povo que ao longo do tempo e de seu uso indiscriminado e excessivo sofreu perda de seu significado e assim, sendo confundido com outros com outros termos como nação e população. A ideia de pessoas é essencial para a construção do estado tendo em vista que sem pessoas não existe o estado, segundo Marcelo Caetano o elemento "pessoas" é designado como população entretanto o fato de alguém estar incluso na população não revela  o vinculo jurídico entre estado e as pessoas, como contraponto é necessária a constituição para uma vinculação jurídica para que a pessoa se inclua em uma população.
Outra expressão usada erroneamente como sinônimo de povo é nação, termo surgido durante a revolução francesa para definir o povo como unidade homogênea. A partir deste termo surgiu outro, a nacionalidade introduzida na terminologia jurídica como o membro de uma nação, no sentido de estado. Tanto Mazzi e Cavour, quanto Bismarck, fizeram uso deste termo para sustentar suas ideias, entretanto, alguns autores não seguem essa linha de pensamento, concluindo, nenhum dos termos utilizados como sinônimo de povo é pertinente ao seu real significado.
Parte 45 
Assunto: A noção jurídica de povo durante a história do homem.
Antes de se sentir necessidade de legalizar a atuação jurídica do povo, historicamente, houve várias noções quanto a tal vocábulo durante os anos : 
a) Grécia Antiga
O cidadão era apenas membro ativo da sociedade política, podendo realizar decisões, fazendo parte da pólis junto com os demais homens sem direitos políticos. Início da noção jurídica por tratar de direitos.
b) Roma Antiga
Como na Grécia, povo igual a conjunto dos cidadãos. + tarde = próprio Estado romano.
c) Idade Média
A maior mobilidade de classes e a extensão de direitos a novas camadas populacionais confundiram o significado de povo. Superou-se a noção aristocrática de tal palavra e na formação dos Estados modernos, a nova concepção democrática de povo já estava concebida.
d) Estado Moderno
Designação do cidadão mais generelizada. Aparição em textos constitucionais do ideal de povo livre da noção de classe, para impedir discriminação. Discriminação não desaparece completamente, mas há esforço para efetivar em termos jurídicos a extensão plena da cidadania. Grande participação dogmática alemã para a noção jurídica de povo e sua atuação no Estado.
 Ponto 46
De acordo com Jellinek, os indivíduos sao observados em dois aspectos pelo Estado: o subjetivo e o objetivo.  No primeiro, o povo é visto como objeto de poder do Estado (sujeitos de deveres). No segundo aspecto, é visto como membro do Estado (sujeitos de direitos).
Apesar de, na visão de Jellinek, todos os participantes da constituição serem considerados cidadãos, a uma categoria especial: A cidadania ativa, na qual se enquadram todos que exercem ações reconhecidas pelo Estado, como por exemplo, eleitores ou jurados.
Parte 47 
 Segundo Jellinek, pode-se definir alguns tópicos relativos a disciplina jurídica em relação dos indivíduos perante o Estado. 
O povo, elemento essencial do Estado é aquele que da legitimidade ao Estado e o possibilita a atingir seus objetivos. Aqueles que atendem os pré-requisitos da constituição são integrados ao Estado e adquirem a condição de cidadãos, sendo este o que estabelece as condições e pressupostos para que o indivíduo possa obter o direito de participar da modelagem do Estado e então possam exercer soberania, classificando-se como cidadãos ativos. 
Ser cidadão, implica direitos e deveres que devem ser seguidos mesmo estando fora do território nacional. O indivíduo pode ser excluído do povo do Estado, caso deixe de atender aos requisitos mínimos para a preservação da cidadania. Esta exclusão é um ato de extrema gravidade, se o excluído não tiver condições para ser cidadão de outro Estado, este fica impossibilitado de viver em associação com outros, o que é uma exigência da própria natureza humana.
Ponto 47. A.
	O ponto 47.a explica a criação de uma “cidadania europeia”, sendo cidadão da união toda pessoa tendo nacionalidade de um Estado membro. Essa cidadania é acrescida à cidadania atual, não a substituindo.
	Os principais direitos dessa cidadania são livre locomoção e o direito de voto para a escolha do parlamento europeu.
	Entretanto, existem ainda muitos problemas em aberto dificultando o exercício pleno dessa cidadania, o que não permite às pessoas a garantia dos direitos que lhe são assegurados pela constituição. Não existindo, ainda, uma cidadania europeia independente cidadania nacional.

Outros materiais