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ARTIGO DUREINO 3

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MELHORANDO A RENTABILIDADE COM A DESCARGA DE SOJA
1. INTRODUÇÃO
Segundo Corrêa e Ramos (2010) o agronegócio “é responsável por cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB), por 35% da mão-de-obra empregada e por 40% das exportações, sendo a soja essencial para esse desempenho. No estado do Piauí, por exemplo, a soja se tornou a principal cultura produzida. Ocupando a terceira posição entre os maiores produtores de grãos do Nordeste. A soja no estado atingiu crescimento de 61,64% em relação à safra anterior. Assim, a sua produção alcançou 1.488.648t e a área colhida de 626.799 ha. O incremento da produção deve-se à abertura de novas áreas plantadas e a produtividade em 2014 foi superior a 2013, apesar das intempéries climáticas (CEPRO, 2014). Sua participação no cenário nacional corresponde a aproximadamente 2% da produção (CONAB, 2014).
No contexto econômico do estado, o PIB (Produto Interno Bruto) obteve um aumento significativo nos últimos anos, tendo como maior PIB per capita o município de Uruçuí (CEPRO, 2012), que é o maior produtor de soja do Piauí, seguido por, Santa Filomena, Bom Jesus, Currais, Baixa Grande do Ribeiro e Ribeiro Gonçalves, que representam aproximadamente 84% de toda a produção de soja do estado. Outras cidades que também produzem o grão são: Gilbués, Sebastião Leal, Palmeira do Piauí, Monte Alegre, Antônio Almeida, Alvorada do Gurgueia, Santa Luz, Piracuruca, Brasileira, Manoel Emídio e Corrente. (IBGE, 2006).
Encontramos assim uma indústria genuinamente piauiense beneficiadora de soja no Piauí, as indústrias Dureino que tem como atuação desde a aquisição do grão de soja até a produção de farelo, óleo bruto e refinado de soja, para atendimento de todos os estados do Nordeste, com atuação mais forte nos estados do Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Escolhemos a Dureino por ser genuinamente piauiense e por perceber quem em sua entrada se encontra caminhões parados por várias horas.
Esse é um estudo de caso referente a logística em relação a descarga de soja e o tempo total gasto, propondo melhorias no processo de descarregamento da soja e a redução desse tempo, gerando lucros para a empresa.
2. LOGÍSTICA
O Oxford English Dictionary defini logística como: “O ramo da ciência militar responsável por obter, dar manutenção e transporte material, pessoas e equipamentos”.
“A logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.” (BALLOU, 2010, p.24)
Para as empresas que buscam agilidade em seus processos, em um mercado que está cada vez mais competitivo, é de extrema importância que as empresas estejam antenadas para atender as expectativas de seus clientes conquistando assim seu espaço no mercado, oferecendo produtos e serviços de qualidades, cumprindo com seus prazos e aumentando sua margem de lucro.
 [...] a logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos. (BALLOU, 2009, p.17).
Para alcançar tais objetivos vários fatores são importantes, e a logística é uma delas, pois a logística bem planejada envolve os departamentos de uma empresa. Como prover, de forma eficiente, a lucratividade nos serviços de distribuição ao cliente, no fluxo de materiais dentro da empresa, no planejamento de compra, no controle e organização de estoques de matérias-primas e produtos acabados, no planejamento de controle da produção.
A logística hoje é essencial para as empresas à medida que otimiza recursos e aumenta a qualidade, o que significa, gastar menos com melhores resultados.
2.1 ADMINISTRAÇÃO DOS MATERIAIS E A LOGÍSTICA
A cadeia logística depende de uma boa administração de matérias, um excelente controle de fluxo, um fator crítico para a logística, ou seja, fator que determina o sucesso ou o fracasso, gerando assim uma atenção diferenciada com o objetivo de ser eficiente, e evitar o desperdício de dinheiro.
Na visão de Ronald Ballou (2010), a boa administração de materiais significa coordenar a movimentação de suprimentos com as exigências de operação. Isto significa aplicar o conceito de custo total às atividades de suprimento de modo a tirar vantagens dos custos operacionais.
Para Lambert (1998), a logística pode ser definida como o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semiacabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. Já para Slack et al. (2002), a logística é a ciência que descreve a gestão da distribuição física além do consumidor imediato ao longo da cadeia até o cliente final. De acordo com Uelze (1974), o objetivo da logística é a maximização do valor econômico dos produtos ou materiais, por meio da aplicabilidade de poderosas ferramentas e filosofias gerencias.
As organizações que fazem da logística sua fonte de vantagem competitiva, se baseia em um gerenciamento integrado, trabalhando de forma sistêmica, visando atingir um objetivo comum por meio de um conjunto de atividades interligadas que trabalham de forma coordenada.
Daugherty et al. (1996), a logística integrada, segundo o autor inclui o planejamento, alocação e controle dos recursos financeiros e humanos comprometidos no suporte das operações de fabricação, suprimento e distribuição física. 
Figura 1 - Atuação da administração de materiais
 
Fonte: http://tijolossa.blogpost.com 
A logística de hoje agrega todas as atividades estudadas pela administração de materiais. Portanto, a logística hoje depende, de forma direta, dos conceitos de administração de materiais até porque é o fluxo dos materiais que ela gerencia. Atualmente a administração dos materiais se tornou algo essencial para a logística.	Comment by jessica sales: ATUALMENTE A LOGISTICA DEPENDE
3. CUSTO DE UM CAMINHÃO	Comment by jessica sales: QUAL É O CUSRO?
Saber o custo para se manter um caminhão é importante para se ter uma base de quanto se gasta com um caminhão parado ou em trajeto, e se existem maneiras de diminuir esse custo. 
3.1 CUSTOS MÉDIO
Segundo o manual da NTC (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), os custos podem ser variáveis e giram em torno do combustível, que representa 65% dos custos, depois temos os pneus, as câmeras, as recapagens, as peças, o material de oficina, o óleo do cárter, o óleo do câmbio e do diferencial, a lavagem e engraxamento, e assim vai. O que é considerado como custo fixo é a depreciação do valor do caminhão e do implemento, assim como a remuneração do capital, o emplacamento e o IPVA. No rol dos impostos também entra o seguro obrigatório (DPVAT), o seguro de “casco” e o seguro contra terceiros. Sem contar os salários e encargos de motorista e ajudantes, mais os salários e encargos de oficina.	Comment by jessica sales: POR DIANTE
3.2 LICENCIAMENTOS, IPVA E SEGURO OBRIGATÓRIO
Essas obrigações legais não têm como fugir, se quiser estar dentro da lei é claro.
São valores que são gastos uma vez por ano e não se alteram se o seu veículo rodar ou não.
Além do licenciamento, IPVA e seguro obrigatório, no caso do transporte rodoviário de cargas você também tem gastos com a taxa de vistoria do tacógrafo, além do despachante se você terceiriza estes serviços.
3.4 MANUTENÇÃO DE CAMINHÕES
Fazer a manutenção preventiva do seu caminhão sempre sairá mais barato que um conserto eventual. Um conserto não planejado de um caminhão custade cinco a dez vezes mais que uma manutenção planejada. A manutenção de reparo é muito mais cara que a manutenção preventiva.	Comment by jessica sales: O QUE É?
3.5 DEPRECIAÇÕES DO VEICULO 
Todo veículo, após anos de uso, perde valor, é algo natural e saber que precisará trocá-lo por um mais novo em algum momento.
O cálculo tradicional é de que o caminhão perde 20% do seu valor original por ano. É dessa forma que as empresas declaram o imposto de renda a cada ano. Ou seja, deve-se contar com uma diminuição de 20% do valor declarado na compra. 
3.6 COMO CALCULAR O CUSTO
Os custos fixos são medidos por mês, dia e hora. Ter os valores de cada veículo, especialmente por dia e hora, são muito importantes na hora de calcular o frete, pois significa o uso de tempo deste caminhão.
A regra é simples, se observar cada custo fixo, vai perceber que todos eles são anuais, ou seja, todos podem ser divididos por 12 meses.
Agora, quando o valor diário é por hora é que se precisa ter atenção.
Não adianta dividir cada custo fixo por 30 dias, se o seu caminhão não roda 30 dias do mês.
No caso das horas é a mesma coisa, seu veículo não roda 24 horas por dia, por isso deve-se considerar quantas horas em média este veículo realmente roda todos os dias. A sugestão é que você considere 12 horas em média, de uso diário do caminhão.
4. RESULTADO
4.1 INDUSTRIAS DUREINO
Industrias Dureino S.A., localizada na cidade de Teresina, capital do Piauí, fundada pelo João Costa de Almeida Freitas.
Figura 2 – Mapa Nacional destacando o estado Piaui
Fonte: http://www.dicionariotupiguarani.com.br/dicionario/piaui/ 
Sua origem foi o comércio na empresa familiar Almendra Irmãos Ltda. Entretanto, sua vocação industrial já era percebida nas iniciativas de industrialização da cera de carnaúba, a atividade maior da família até o início dos anos 60.
Em setembro de 1963, surgiu então a oportunidade de adquirir uma empresa que operava na atividade de descaroçamento e extração de óleo de sementes de algodão. Dessa aquisição, surgiu uma nova sociedade denominada FREITAS LEAL S/A. Os novos empreendedores sentiram a oportunidade de redirecionar o negócio para a nova atividade, então em crescimento, que era o esmagamento de sementes de babaçu, palmácea nativa da região.
Possibilitando, a implantação da primeira refinaria de óleos da região com foco no mercado interno, antes consumidor exclusivo de gorduras animais e óleos de algodão. Surgia, então, o óleo da marca DUREINO para babaçu e ALMENDRA para algodão. O novo negócio manteve-se até 1974, com a saída do sócio Ditoso Leal.
O desempenho positivo da nova empresa possibilitou a expansão nas áreas de cerâmica, agricultura, avicultura, construção civil, distribuição de combustíveis, de forma a facilitar futuras divisões societárias decorrentes dos naturais processos sucessórios.
Nos anos 80, o ingresso da soja, gerou uma competitividade entre o extrativismo do babaçu e a agroindústria. A oferta para consumo em grande escala desta oleaginosa, redirecionou o óleo de babaçu para consumo industrial e institucional. Surgiu a necessidade de adequar-se à nova onda desta oleaginosa que, saindo do Sul e passando pelo centro-oeste, adentrava no Nordeste. Assim, surge nos anos 90, as INDÚSTRIAS DUREINO S.A., com apoio do FINOR/SUDENE(Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste).
4.2 A SOJA NO BRASIL
A soja foi introduzida no Brasil em 1882, sendo inicialmente cultivada principalmente em institutos de pesquisa e algumas colônias japonesas. O cultivo começou primeiramente em São Paulo, na primeira década do século 20, e logo aportou no Rio Grande do Sul (1914). Com a expansão do cultivo, a soja chegou ao Paraná em 1954.
Nos anos 40, a soja começou a ganhar relevância quando teve seus primeiros registros de produção no Anuário Agrícola do Rio Grande do Sul. Foram 640 hectares, produzindo 450 toneladas (produtividade de 700 kg/ha). 
As primeiras exportações de soja ocorreram em 1949 pelo Rio Grande do Sul, quando o país já produzia 25.000 toneladas da oleaginosa. No entanto, a expansão começou mesmo a partir da década de 60, quando foi estabelecido o programa oficial de incentivo à triticultura nacional. A soja ganhou destaque como elemento na rotação de cultura com a gramínea e também por otimizar recursos das fazendas. 
Nos últimos 30 anos houve grande avanço da produção da soja no Brasil, principalmente em função da forte atratividade econômica e das crescentes demandas mundiais pela oleaginosa. Além dos fatores mercadológicos, é importante destacar o empreendedorismo do agricultor brasileiro aliado à disponibilidade e aptidão dos solos para produção deste cultivo. O Brasil segue como o grande celeiro para a expansão da produção de soja no planeta. Considerando as áreas de pastagens degradadas e outras áreas disponíveis, o país deve seguir crescendo com o plantio desta oleaginosa nos próximos anos.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, atrás apenas dos EUA. Na safra 2015/2016, a cultura ocupou uma área de 33,17 milhões de hectares, o que totalizou uma produção de 95,63 milhões de toneladas. A produtividade média da soja brasileira foi de 2.882 kg por hectare.
4.3 A SOJA NO PÍAUI
No estado do Piauí a produção da oleaginosa teve um aumento de cerca de 170 vezes desde que houve a criação do estado. Desde o início na safra de 1993-1994, o aumento da produção evoluiu de 0,2 mil toneladas para um volume estimado de 2 milhões de toneladas na safra de 2015-2016. 
Dos principais fatores que permitiram esta evolução para a produção desse patamar: o primeiro se aplica em toda a expansão da área de produção, que aumentou 3.500 vezes, sendo o princípio de 0,2 mil hectares, na safra 1987-1988, para a estimativa de 714 mil hectares na safra 2015-2016; e o segundo, porém mais importante se refere aos ganhos significativos de produtividade das lavouras no estado do Piauí, que na safra 1987-1988 rendiam poucos 1.000 quilos de soja por hectare e na safra 2015-2016 com a probabilidade de ganho de 2.886 kg/há, segundo dados do Conab (2015). 
Outro fator de importância para que produtores e empresas adquirissem terras no estado do Piauí foi o seu baixo valor e atrativa forma de financiamento disponibilizado pelo governo federal com recursos da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), como, por exemplo, o FINOR (Fundo de Investimento do Nordeste), e do FISET (Fundo de Desenvolvimentos Setoriais (LEAL, 2010)).
Comparando os valores, em todo território nacional, a produtividade oleaginosa teve aumento de 1.000% desde a safra 1977-1978, com princípio de 9,7 milhões de toneladas, em 1977-1978, para uma estimativa de 100 milhões de toneladas para a próxima colheita 2015-2016. Em relação à área de cultivo de soja no território nacional, o aumento verificado desde 1977, tendo o princípio de 7,7 milhões de hectares cultivados naquele ano para 32,0 hectares no cultivados em 2014-2015. A média de produtividade nas lavouras brasileiras de soja teve crescimento de 140% nas três últimas décadas, partindo de 1.250 quilos por hectare, no ano de início da série, para uma prospecção de 3.000kg/ha na safra 2014-2015 (CONAB, 2015).
A soja segue como o principal produto entre os grãos colhidos no Piauí. A previsão da Conab é de 2.081.400 toneladas colhidas nesta safra, um aumento de 222,3% em relação ao período anterior (654 mil toneladas). A produtividade chega a 3 mil quilos por hectare. Houve aumento de 22,8% da área plantada, com 693,8 mil hectares cultivados em solo piauiense. Com perspectiva para saltar de R$ 783,6 milhões no último ano, para R$ 2,4 bilhões em 2017.
Esses números fazem do Piauí o terceiro maior produtor do Nordeste, atrás apenas da Bahia e do Maranhão.
Fluxograma 
CL
IENT
ES
FORNECEDOR
Farelo
SOJA
Óleo
D
Fonte : Próprio Autor
4.4 PROCESSO DE DESCARREGAMENTO DE SOJA
Quando o caminhão chega na indústria, o motorista se identifica e nesse processo ele gasta em média de 10min, no entanto para melhorar mais esse tempo poderíamosreformar a entrada da indústria, construir uma sala que fique na altura da janela do caminhão, conformes as figuras 3 e 4, assim o motorista não precisara descer do caminhão, apenas entregar o documento, podendo então realizar sua entrada.
Figura 3 - Entrada de um aluguel de galpão
 
Fonte: https://www.logcp.com.br/empreendimentos/log-goiania-go
Figura 4 - Entrada da Bimetal Indústria Metalúrgica Ltda
 
Fonte: http://www.bimetal.eng.br/galeria-de-imagens/galeria.asp?id=5
O caminhão então vai para um espaço, onde a soja é coletada para análise, para ter a certeza de que essa soja poderá ser descarregada do caminhão ou não. Essa coleta ocorre da seguinte forma, um funcionário sobe no caminhão e coleta porções de soja de variados cantos, e em seguida leva para o laboratório de análise, que pode demorar horas ou dias para o resultado, atrasando na liberação de descarga ou não, para melhorar esse sistema, seria necessário instalar um calador pneumático, conformes as figuras 5 e 6, um mecanismo que é composto de braço articulado dotado de lança telescópica de acionamento hidráulico. Além de colher amostras em toda a profundidade da carga (sem qualquer esforço físico), o Coletor de Amostras SAUR, amplia o número de pontos de coleta, o que implica numa avaliação qualitativa e quantitativa mais correta da carga. Melhorando assim o tempo de espera de descarga.
Figura 5 - Coletor de amostra
Fonte:http://www.saur.com.br/pt/agricola/coletores-de-amostras/coletor-de-amostras-de-cereais-180
Figura 
4
. Coletor de amostras.
Figura 6 - Calador Pneumatico
Fonte:http://www.saur.com.br/pt/agricola/coletores-de-amostras/coletor-de-amostras-de-cereais-180
Após a aprovação para descarga o caminhão então vai para um espaço onde toda a soja é liberada. O motorista estaciona o caminhão em cima de um sistema de grade e abre tampas que se encontram abaixo do caminhão, deixando a soja sair, conforme a figura 7, esse processo gasta um tempo de 30 minutos.
Figura 7 - Descarga de soja
 Fonte:https://jopioneiro.com.br/
Essa maneira de descarga de soja é meio lenta, e para melhorar esse método, podemos instalar um tombador conhecido também como plataforma de descarga, conforme as figuras 8 e 9. O processo de descarga é efetuado de maneira simples e prática, levando em média 4 minutos, contribuindo com o processo de descarga e reduzindo consideravelmente as filas nas centrais de recebimento. 
Figura 8 - Modelo de tombador Figura 9 - Plataforma de descarga SAUR
Figura 8. 
Plataforma de Descarga Traseira SAUR de 12m
Fonte: http://www.saur.com.br/pt/agricola/plataformas-de-descarga-tombadores/plataforma-de-descarga-traseira-12-metros
Figura 7. Modelo de tombador
Fonte: http://www.joscil.com.br/site/ver.php?codigo=8
Figura 8. Plataforma de Descarga Traseira SAUR de 12m
Depois que toda soja é descarregada, se a soja estiver úmida ela é encaminhada para um secador, desperdiçando mais algumas horas nesse processo de deslocamento da soja até o secador, caso a soja não esteja úmida ela é encaminhada diretamente para o deposito. Para melhorar mais ainda esse tempo, nesse processo, tanto no deslocamento da soja para o secador como para o deposito, seria necessário a instalação de roscas transversais, conforme figura 10, uma ferramenta confeccionada em material que resiste a corrosão, abrasão, desgaste e atuação de ácidos. Isso para que apresente melhor desempenho protegendo os grãos a serem transportados, além de apresentar alta durabilidade, agilizando o sistema de carga e descarga de moinhos, silos, caminhões, ensacadeiras, extrusoras, injetoras, etc. Também no transporte continuo de cereais, rações, grãos resinas plásticas granuladas, produtos químicos, entre outros. Trazendo redução de custo com mão de obra e aumentando a produtividade. Podendo atingir dependendo do tamanho de seu tubo, uma capacidade produtiva de 75ton/h.
Figura 10 - Rosca transportadora
Fonte: http://www.jmsequipamentos.com.br/rosca-transportadora/
Outra opção seria a utilização de sugadores, conforme figura 11, também conhecidos como aspiradores ou soprador de grãos, com alto poder de sucção em produtos secos, úmidos, resíduos, lodo, barro. Possui turbina de vácuo impulsionada por motor elétrico, tomada de força trator, Gasolina e a Diesel. Podendo ser usado em remoção de produtos diversos de um lugar para outro. 
Figura 11 - Modelo de sugador
Fonte: http://www.agriexpo.online/pt/prod/vigan/product-176805-20758.html
 
REFERENCIAS	
ABAG – Associação brasileira do agronegócio. Disponível em: <http://www.abag.com.br/media/images/0-futuro-da-soja-nacional---ieag---abag.pdf>
AGRONEGOCIOS. Potencia-emergente. Disponível em: < http://www.dinheirorural.com.br/secao/agronegocios/potencia-emergente>. Acesso em: 21 set. 2017
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais, Distribuição Física. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
CEPRO - Fundação Centro de Pesquisas econômicas e Sociais do Piauí, Governo do Estado do Piauí. Conjuntura Econômica: boletim analítico anual 2016. Disponível em: < http://www.cepro.pi.gov.br/download/201707/CEPRO25_2132a5442c.pdf>
CEPRO - Fundação Centro de Pesquisas econômicas e Sociais do Piauí, Governo do Estado do Piauí. Conjuntura Econômica: boletim analítico anual 2014. Disponível em: <http://www.cepro.pi.gov.br/download/201506/CEPRO02_00c9542def.pdf>
CONAB - Séries históricas de produção de grãos. 2014. Disponível em: <http://www.conab.gov.br>. Acesso em: 08 mar. 2018
CORREA - Vivian Helena Capacle; RAMOS, Pedro. A precariedade do transporte rodoviário brasileiro para o escoamento da produção de soja do Centro-Oeste: situação e perspectivas. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 48, n. 2, p. 447-472, 2010.
CUSTO – Como calcular os custos de um caminhão. Disponível em: <http://fretecomlucro.com/custos-fixos-diretos/>
CUSTO. Disponível em: <https://www.sontracargo.com.br/blog/?p=815>
DAUGHERTY, P. J.; ELLINGER, A. E.; GUSTIN, G. M. Integrated logistics: achieving logistics performance improvements. Supply Chain Management, v. 1, n. 3, p. 25-33, 1996.
EMBRAPA – Empresa brasileira de pesquisa agropecuária. Disponível em:< https://www.embrapa.br/soja/cultivos/soja1> 
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sistema IBGE de Recuperação Automática-Sindra. Disponível em http://www.sidra.ibge.gov.br/.
LAMBERT, D. M. - ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DA LOGÍSTICA. São Paulo: Vantine Consultoria, 1998.
LIMA, Fabio. Conab-estima-safra-recorde-de-soja-e-milho-no-piaui-35-milhoes-de-toneladas. Disponível em: <https://cidadeverde.com/noticias/247392/conab-estima-safra-recorde-de-soja-e-milho-no-piaui-35-milhoes-de-toneladas>. Acesso em: 21 set. 2017
NAYGUEL, R. S. L.; JOÃO, G. S. L.. Produção de soja no Piauí: IDENTIFICAÇÃO, MAPEAMENTO E CARACTERÍSTICAS. COPEC - XIV International Conference on Engineering and Technology Education, p. 164-168, 2016.
NTC – Associação Nacional de transporte de carga e logísticas. Disponível em:< http://www.ntctec.org.br/>
PRODUÇÃO AGROPECUARIA. Bilhões no Piaui. Disponível em: <https://asdapi.wordpress.com/2017/02/14/producao-agropecuaria-devera-atingir-r-47-bilhoes-no-piaui/>. Acesso em: 21 set. 2017
PROJETO SOJA BRASIL. Saiba qual é o estado que tem a maior produtividade de soja do país. Disponível em:<http://www.projetosojabrasil.com.br/pela-1a-vez-todos-os-estados-terao-produtividades-acima-de-50-sacas-de-soja/>. Acesso em: 08 mar. 2018
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
UELZE, R. - Logística Empresarial: uma introdução à administração dos transportes. São Paulo, 1974.

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