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Tratos culturais do maracujá e da banana

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Tratos culturais importantes para a produção de maracujá
Tutoramento
Depois do plantio, o maracujá passa a emitir várias brotações que, se puderem crescer livremente, formarão uma touceira impossível de ser conduzida. Sendo assim, é necessário fazer um desbaste desses brotos, deixando apenas um, o mais vigoroso, que constituirá a haste principal, que deve ser conduzida até o arame superior por um tutor para ficar ereta.
Esse tutor pode ser de madeira, bambu, cordão ou barbante. Esta operação de conduzir a haste principal é muito importante para evitar que ventos ou mesmo o próprio peso da haste possam quebrá-la. Ainda deve ser observado se a gavinha está causando o estrangulamento da haste, caso isto ocorra poderá causar um atraso no desenvolvimento da planta ou até mesmo a sua morte.
Poda
A poda de formação tem o objetivo de conduzir a planta de acordo com o sistema de sustentação pré-escolhido. Quando a haste principal ultrapassar cerca de 20cm do arame superior, a ponta deve ser cortada para quebrar a dominância apical e forçar a brotação das gemas laterais.
Outra poda importante que deve ser feita é a poda da extremidade dos ramos produtivos a 20cm do chão. Os ramos produtivos tendem a alcançar o solo e os frutos que aí se formarem apodrecerão. A época mais apropriada para se fazer a poda é o início da primavera, quando existe disponibilidade de água no solo e a temperatura do ar já está aumentando. Desta forma, a planta podada entra em brotação.
Capina
O processo de capina é necessário para o controle das plantas daninhas, pois elas concorrem por água, luz e nutrientes com as plantas, prejudicando o crescimento das mesmas. Recomenda-se que o produtor elimine o mato numa faixa de até 80cm, de cada lado da linha de plantas. A capina pode ser feita com o auxílio de enxadas ou quimicamente, com o uso de herbicidas.
Uma dica importante é que na operação de capina, deve-se tomar cuidado para não ferir as raízes, pois no maracujazeiro elas são muito superficiais. Pelo mesmo motivo, não se deve usar a grade ou a enxada rotativa nas entrelinhas.
Irrigação
É necessário haver um teor de água no solo suficiente para atender às necessidades das plantas durante o crescimento da muda e durante os períodos de florescimento e frutificação, pois é neste período que a planta estará em plena produção. Quando a seca é forte, a planta produz raízes, folhas, flores e frutos em pequenas quantidades. É aí que entra a irrigação, sendo que, em termos gerais, a irrigação sistemática implica em melhor florada e pegamento de frutos, o que resulta em aumento de produção da ordem de 35% a 75% e melhor qualidade do fruto, que tem maior tamanho e peso.
Polinização artificial
O maracujá amarelo apresenta auto-incompatibilidade, ou seja, é incapaz de produzir frutos quando as flores de uma planta são polinizadas com o próprio pólen. Além disso, diferentes plantas podem ser ou não compatíveis entre si. Além disso, o grão de pólen é muito pesado e não pode ser carregado pelo vento, necessitando, portanto, de um agente polinizador.
 
Tratos Culturais na banana
 Os tratos culturais no bananal abrangem os seguintes procedimentos: irrigação, capinas, desbaste, desfolha, escoramento, ensacamento do cacho e corte do pseudo- caule (tronco) após a colheita do cacho. 
Na irrigação, os métodos variam de acordo com o tipo de solo e a disponibili- dade de água. A irrigação por sulco ou por bacias em nível é recomendada para solos argilosos. O uso da aspersão convencional deve ser feito com aspersores sob copa de 57. 56 um ângulo menor que 7°.
 O método de irri- gação localizada é o mais usado, principal- mente a microaspersão seguida pelo goteja- mento. A quantidade de água a ser aplicada varia de acordo com o estágio de desenvol- vimento da planta e com as condições meteo- rológicas. As plantas infestantes afetam o desen- volvimento da bananeira, competindo com ela por luz, água, espaço e nutrientes, sendo mais prejudiciais nos 5 primeiros meses, período em que o bananal deve ser mantido limpo.
 A capina pode ser manual (com enxada), mecânica (grade ou enxada rotativa) e química (herbicidas). Deve-se evitar o uso de grade e enxada rotativa a partir dos 3 a 5 meses após a instalação do bananal, respectivamente. Em áreas com declive, não- mecanizáveis, recomenda-se associar a roçagem das ruas com a capina das linhas de plantio. O uso de herbicidas deve ser tecnicamente orientado. O desbaste é a eliminação do excesso de filhos ou rebentos produzidos pela bananeira. Deve-se deixar só um ou dois filhos por touceira, segundo o espaçamento adotado. De modo geral, os desbastes são realizados aos 4, 6 e 10 meses após o plantio, quando os rebentos atingem de 20 cm a 30 cm de altura. A parte aérea do rebento é cortada rente ao solo, com penado, faca ou facão, e, em seguida, extrai-se a gema apical de crescimento com o equipamento conheci- do por “lurdinha” que proporciona 100% de eficiência e rendimento de serviço 75% superior ao dos métodos tradicionais. 
 A desfolha consiste na eliminação de folhas secas, mortas e das que apresentam o pecíolo (cabo) quebrado, mesmo estando ainda verdes. Essas folhas não têm função ativa na planta, mas, em contrapartida, proporcionam a incorporação ao solo de considerável quantidade de matéria orgânica. As folhas são eliminadas de baixo para cima, em geral aos 4, 6 e 10 meses, mediante corte dos pecíolos, bem rente ao pseudo- caule. Nas culturas já formadas, a desfolha deve ser feita sistematicamente, antes do desbaste e depois das adubações. O uso de escoras impede que as plantas tombem pela ação de ventos fortes, pelo peso do cacho, por causa da altura das bananeiras ou por sua má sustentação, e como resultado do ataque de nematóides ou da broca-do- rizoma. Evitando-se o tombamento das plantas, não se perdem os cachos, e, em conseqüência, o produtor tem garantido um aumento de receita.
O ensacamento do cacho é prática utilizada em plantios mais tecnificados. Seu emprego melhora substancialmente a qualidade dos frutos, uma vez que cria um microclima favorável ao desenvolvimento dos frutos e evita o ataque de pragas, como a abelha-arapuá e o tripes. Faz-se o ensacamento logo após a emis- são da última penca (falsa penca), que é eliminada juntamente com a raque masculina (rabo ou extremidade inferior do cacho que sustenta o coração). O corte do pseudocaule deve ser efetua- do imediatamente após a colheita, e se reco- menda fazer o corte de 30 cm a 50 cm do nível do solo, por ser mais prático e econô- mico.

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