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Emoções: Cognitivo, Fisiológico e Comportamental

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EMOÇÕES
Resumo da aula de Processos Psicológicos Básicos I
Professora: Albenise de Oliveira Lima
Introdução:
Suponha que seu coração esteja batendo forte, que suas mãos estejam transpirando e que seu rosto esteja vermelho. Que emoções você está sentindo?
Raiva (se você acaba de ser insultado)
Medo (se você está fazendo um exame difícil)
Ansiedade
Amor (se você está diante de uma pessoa excitante)
Motivos distintos, reações diferentes.
Conceito:
Emoções (ou afetos) são estados internos caracterizados por cognições, sensações, reações fisiológicas e comportamentos expressivos específicos.As emoções têm um papel importante em nossas vidas. Elas dão cores aos nossos sonhos, lembranças e percepções.Quando as emoções estão descontroladas, contribuem para a manifestação de desordens psicológicas.No uso corriqueiro, descrevemos emoções em termos de sentimentos:
“Estou sentindo-me triste”;
“Ele está com raiva”.
No entanto, as emoções têm três componentes básicos:
Cognitivo
Fisiológico
Comportamental.
Cognitivo: diz respeito a pensamentos, crenças e expectativas que determinam o tipo e a intensidade da resposta emocional.O que é vivenciado como agradável para um, pode ser monótono para outro.
Fisiológico: relaciona-se a mudanças físicas internas no organismo resultantes de alerta emocional. Por exemplo, quando estamos emocionalmente alertas por causa do medo, o coração acelera, as pupilas se dilatam e a respiração fica ofegante.
Comportamental: são os sinais exteriores das emoções que estão sendo vivenciadas: expressão facial, postura corporal, gestos, tom de voz, variam de acordo com o sentimento vivenciado.
Componente cognitivo e avaliação subjetiva:
Um exame final pode ser apavorante para alguns alunos, causador de ansiedade para outros e desafiador para uns poucos.No entanto, delimitar de forma precisa o componente cognitivo do sentimento é muito difícil.Para estudar o componente cognitivo das emoções, os psicólogos utilizam técnicas de autorrelato. Emoções, porém, não são fáceis de descrever.
Nem sempre a pessoa tem habilidade para identificar e descrever de forma exata, suas emoções.Algumas pessoas podem mentir ou esconder seus sentimentos por causa de expectativas sociais ou na tentativa de agradar o pesquisador.Além disso, as lembranças podem não ser exatas. Ás vezes, só conseguimos lembrar coisas boas de um determinado fato ou acontecimento.
Componente fisiológico:
Os sinais de alerta das emoções são produzidos pelo sistema nervoso autônomo (SNA).O SNA apresenta duas subdivisões:
O Sistema nervoso Simpático
O Sistema Nervoso Parassimpático.
Quando você está emocionalmente alerta, o ramo simpático aumenta a frequência cardíaca, a respiração, etc.Quando você está relaxado e descansado, o ramo parassimpático reverte esses efeitos.A ação combinada dos dois ramos permite que você responda adequadamente ao alerta emocional.
Componente comportamental:
O nosso comportamento revela como as emoções são expressas.O sorriso de uma criança pode provocar uma ligação afetiva imediata.Um grito de “fogo” pode levar uma multidão ao pânico.Um amigo chorando pode nos deixar aflitos.
Na maioria das vezes, as emoções são expressas de forma não verbal, por meio de expressões faciais, gestos, posicionamento do corpo, olhar e tom de voz.
As expressões faciais são universais:
Felicidade
Raiva
Tristeza
Surpresa
Medo e repugnância.
Em outras palavras, nas diferentes culturas franzir o cenho é reconhecido como sinal de desprazer e um sorriso, como sinal de prazer.
Inteligência emocional (QE):
Da mesma forma que nós temos um quociente intelectual (QI), que nos fala da nossa condição intelectual, nós temos um quociente emocional (QE), que fala da nossa maturidade emocional.
De acordo com Daniel Goleman (1995), a inteligência emocional inclui conhecer as próprias emoções e lidar com elas; ser empático com os outros e manter relações satisfatórias. Em outras palavras, uma pessoa emocionalmente inteligente combina de forma bem-sucedida os três componentes das emoções (cognitivo, fisiológico e comportamental).
Goleman explica que pessoas com QE elevado, mesmo que tenha um QI mediano, são pessoas frequentemente bem-sucedidas. Para ele, a chave de se dar bem na vida seria: autoconhecimento, autocontrole, persistência, zelo, empatia e habilidade social.
O termo QE é controverso, uma vez que não temos a chave para as emoções certas a serem ensinadas as crianças.

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