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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER MARIA CRISTINA DA SILVA, RU 338956 PORTFÓLIO UTA - FUNDAMENTAÇÃO LINGUÍSTICA MÓDULO A – FASE I PERUÍBE 2018 EDUCAÇÃO INCLUSIVA Observando uma aluna diagnosticada com microcefalia nesse começo de ano letivo, presenciei uma inclusão mal planejada não por parte da escola, mas sim dos órgãos responsáveis de inclusão. A professora da sala e a família da criança, de início não tiveram apoio nenhum. Sendo necessário que a mãe da criança permanecesse com ela na sala de aula, devido à falta de uma pessoa para dar o apoio necessário (estagiária), pois ou a professora atende a criança ou as outras catorze. A criança devido ao problema é super agitada e requer muita atenção e estímulo. Segundo a Organização Mundial da Saúde refere que a “Microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada”. Neste sentido, os bebês nascem com perímetro cefálico, menor que o normal, que é igual ou superior a trinta e dois centímetros. Sendo confirmada a partir de eventuais exames, pode ser diagnosticado por uma série de fatores de diferentes origens, como substâncias químicas e agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, Zica vírus e radiação. Na gravides a microcefalia pode ser detectada por ultrassom do sexto ao sétimo mês gestacional. Em muitos casos de inclusão concluo que o despreparo do profissional e verídico, porque recebemos a criança sem o apoio necessário de especialistas, sem materiais pedagógicos específicos e direcionados para a dificuldade da criança. Segundo Vygotsky (1997), “na década de 1920, critica uma nova pedagogia dita especial, mas sim que era arcaica e caduca, era fraca e destinada aos fracos, assim defende uma nova escola especial que deveria oferecer uma escola auxiliar forte para os considerados fracos”. Sabemos que incluir uma criança não é simplesmente colocá-la dentro de uma escola e deixá-la num canto da sala, mas deve ser feito todo um trabalho com a mesma, inserindo-a no contexto escolar, proporcionando a ela todas as oportunidades cabíveis para que tenha um desenvolvimento satisfatório, não deve lhe ser negado nem uma oportunidade de desenvolvimento e aprendizagens. Segundo o MEC – Ministério da Educação (BRASIL, 2000, Lei Nº 10.098) “Escola Inclusiva é aquela ligada a mobilização da estrutura, do funcionamento e da resposta educativa que se da a todas as diferenças, individualidades, inclusive as associadas a alguma deficiência”. Como proferiu Vygotsky: Se ignorarmos as necessidades das crianças, aquilo que efetivamente as incentivam a agir, nunca seremos capazes de entender seus avanços evolutivos para outro, porque cada avanço está ligado a uma mudança de motivos, inclinações e incentivos. (VYGOTSKY, 1988). E focando nessa observação e em tantos casos presenciados nas escolas de minha cidade e creio que em outras cidades, ainda não consegui visualizar uma inclusão de qualidade visando o pleno desenvolvimento da criança enquanto cidadão. Os professores recebem as crianças e fazem o seu melhor, mas não basta, uma escola precisa está preparada para receber as crianças com essas necessidades, com acessibilidade, profissionais que ofereçam tratamento especializado voltado as suas reais limitações, profissional de apoio que fique na sala com o professor para auxiliá-lo com o (a) aluno (a) e enfim, a lei é cumprida pela metade infelizmente. E essa é a visão de uma inclusão mascarada e que precisa ser repensada. Comment by Kelen Conrado: Consulte as normas da ABNT para aprender a estruturar as citações e as referências. Referências Bibliográficas Recortes do texto disponível no site: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/desafio-escolar-microcefalia Acesso em 10 de Abril de 2018
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